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OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL AS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA AMÉRICA A grande extensão territorial dos Estados Unidos, associado à sua estrutura geológica, favoreceu a formação de grandes reservas minerais, que também foram fundamentais para o seu desenvolvimento industrial. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL Os Estados Unidos têm reservas significativas de ferro, além de cobre, urânio, ouro e prata. Também é um grande importador desses minerais devido às grandes dimensões de seu parque industrial. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL As reservas de carvão e petróleo são abundantes, estando o país entre os maiores produtores de carvão do mundo e com 15% das reservas petrolíferas mundiais, além de 50% das reservas de gás natural. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL Também neste setor, há uma dependência bastante importante da importação devido ao alto consumo, principalmente de petróleo. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL A abundância de rios que descem pelas montanhas em direção à planície permite um amplo aproveitamento para a produção de energia elétrica, na região da Costa Oeste, assim como na região dos Grandes Lagos. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL Nas áreas de planície, os rios formam uma rede de integração natural entre o Norte e o Sul com o Rio Mississipi, e entre o Centro e a Costa Leste do país, com o conjunto formado pelos Grandes Lagos e Rio São Lourenço, constituindo grandes hidrovias. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL Detalhe da área de extração de combustíveis de xisto em Wolfcamp, na porção da bacia de Midland, que contém estimados 20 bilhões de barris de petróleo, 16 trilhões de pés cúbicos de gás natural associado e 1,6 bilhão de barris de gás natural líquido, de acordo com uma avaliação do Serviço Geológico dos EUA. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL A revolução do xisto. Bom para a economia, péssimo para o meio ambiente Os EUA possuem enormes reservas de xisto, mas até 2006 os métodos disponíveis para extrair combustível da rocha eram caros e não compensavam o investimento. Naquele ano, porém, empresas de petróleo e gás começaram a usar o fracking nessas áreas. O resultado não tardou: já existem mais de 20 mil poços em operação no país, e o gás natural, que até 2000 representava 1% da produção americana de energia, saltou para 30% em 2010 e poderá chegar a 50% em 2035. Embora alguns especialistas afirmem que o tempo de produção de cada um desses poços não superará 15 ou 20 anos, a dimensão das reservas norte-americanas de xisto garante uma boa longevidade ao setor. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL A extração de combustíveis do xisto gera grande controvérsia ambiental O fraturamento hidráulico, ou fracking, é conhecido desde a década de 1940. Os poços abertos para trazer à superfície os combustíveis contidos no xisto são inicialmente perfurados no sentido vertical, em geral até 2 mil metros de profundidade. Quando se atinge a camada desejada, entra em cena a inovadora perfuração horizontal, numa extensão que costuma variar entre 300 e 2.000 metros. Por esse duto se injeta água, a uma pressão bastante alta, misturada com areia e produtos químicos. A manobra causa fraturas nas rochas, por onde é liberado o combustível. Este sobe com a água para tanques de armazenagem, onde os produtos são separados. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL O fracking está longe de ser unanimidade. Na Europa, ele é permitido no Reino Unido e na Polônia, mas já foi proibido na França e na Bulgária. Nos EUA, os Estados de Nova York, Pensilvânia e Texas aprovaram regulamentações exigentes relativas ao método. Os principais problemas são os seguintes: 1. Vazamento – Muitos depósitos de xisto estão abaixo de aquíferos. Se a vedação do poço tiver falhas, produtos químicos usados no fracking poderão ser liberados na água. 2. Contaminação – A mistura de água, areia e produtos químicos injetada nos poços sobe gradualmente para a superfície, podendo contaminar o solo e a água. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL 3. Consumo de água – Retirar as imensas quantidades de água usadas no processo pode prejudicar os ecossistemas da região. Calcula-se que um poço normal exija em média entre 11 milhões e 30 milhões de litros de água durante sua vida útil. 4. Terremotos – Embora cientistas britânicos afirmem que o fracking não causa abalos sísmicos importantes, não há consenso sobre o tema. 5. Poluição originária do processo – Um estudo da Universidade Cornell divulgado em 2011 na revista Climatic Science estima que a pegada de carbono do processo de extração do gás de xisto seja até 20% maior do que a do carvão, o mais “sujo" dos combustíveis fósseis. (Disponível em: <http://www.brasi l247.com/pt/247/revista_oasis/163900/A-revolu%C3%A7%C3%A3o-do-xisto-Bom-para-a- economiap%C3%A9ssimo-para-o-meio-ambiente.htm>. Acesso em: 25 abr. 2017. Adaptado.) OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL O xisto aparece em outras áreas do território americano, como Argentina, México, Canadá e Brasil. No Brasil a exploração acontece desde 1972 em São Mateus do Sul, no Paraná. OS ESTADOS UNIDOS E A PRODUÇÃO MINERAL HORA DO DESAFIO 1. Quais são os principais problemas em relação as exigências ao método de exploração? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLIGAN,Levon (et). Geografia, Espaço e vivência. Volume 1, 6ª edição, Editora Atual, São Paulo, 2016. MELHEM, Adas (et). Expedições Geográficas, Volume 1, 9ª edição, Editora Moderna, São Paulo, 2013. VESENTINI, José Willian. Projeto Teláris - Geografia. Volume 1, 23ª edição, Editora Ática, São Paulo, 2009. CHIANCA, Rosaly Maria (et). Nos dias de hoje - Geografia. Editora Leya, São Paulo, 2013.
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