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Caderno de Exercícios - ECA

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1 
 
 
 
 
 
CADERNO DE EXERCÍCIOS 
Estatuto da 
Criança e do 
Adolescente 
Período 2014 - 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
2 
 
 
Índice 
Direitos Fundamentais ...................................................................................................................................... 3 
Prevenção .......................................................................................................................................................... 8 
Atendimento a Criança e ao Adolescente ......................................................................................................... 9 
Ato Infracional ................................................................................................................................................. 10 
Conselho Tutelar .............................................................................................................................................. 12 
Acesso à Justiça ............................................................................................................................................... 12 
Crimes e Infrações Administrativas ................................................................................................................. 14 
Gabarito ........................................................................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
3 
 
Direitos Fundamentais 
Questão 1: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVI Exame/2015 
Assunto: Das Disposições Preliminares (ECA - arts. 1º ao 6º) 
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que pessoas com até doze anos de idade 
incompletos são consideradas crianças e aquelas entre doze e dezoito anos incompletos, 
adolescentes. Estabelece, ainda, o Art. 2º, parágrafo único, que “Nos casos expressos em lei, 
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade”. 
 
Partindo da análise do caráter etário descrito no enunciado, assinale a afirmativa correta. 
 a) O texto foi derrogado, não tendo qualquer aplicabilidade no aspecto penal, que considera a 
maioridade penal aos dezoito anos, não podendo, portanto, ser aplicada qualquer medida 
socioeducativa a pessoas entre dezoito e vinte e um anos incompletos, pois o critério utilizado 
para a incidência é a idade na data do julgamento e não a idade na data do fato. 
 b) A proteção integral às crianças e adolescentes, primado do ECA, estendeu a proteção da norma 
especial aos que ainda não tenham completado a maioridade civil, nisso havendo a proteção 
especialmente destinada aos menores de vinte e um anos, nos âmbitos do Direito Civil e do Direito 
Penal. 
 c) O texto destacado no parágrafo único desarmoniza-se da regra do Código Civil de 2002 que 
estabelece que a maioridade civil dá-se aos dezoito anos; por esse motivo, a regra indicada no 
enunciado não tem mais aplicabilidade no âmbito civil. 
 d) Ao menor emancipado não se aplicam os princípios e as normas previstas no ECA; por isso, o 
estabelecido no texto transcrito, desde a entrada em vigor da norma especial em 1990, não era 
aplicada aos menores emancipados, exceto para fins de Direito Penal. 
 
Questão 2: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIV Exame/2014 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
A Declaração Universal dos Direitos da Criança reconhece como necessária ao desenvolvimento 
completo e harmonioso das crianças e dos adolescentes a necessidade de cuidados e um ambiente 
de afeto e de segurança moral e material, o que prioritariamente deve ocorrer na companhia e 
sob a responsabilidade dos pais. Mas, em circunstâncias excepcionais, a criança ou o adolescente 
podem ser confiados às chamadas famílias substitutas. 
 
A respeito da colocação de criança ou adolescente em família substituta, segundo os termos do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a afirmativa correta. 
 a) O ECA disciplina procedimento específico para a colocação em família substituta de criança ou 
adolescente indígena, que requer, obrigatoriamente, a intervenção e oitiva de representantes de 
órgão federal responsável pela política indígena e de antropólogos. 
 b) A criança ou adolescente será prévia e necessariamente ouvida pela equipe interprofissional 
no curso do processo, dispensando-se o consentimento da criança ou adolescente, que será 
substituído pelo parecer da equipe. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
4 
 
 c) A colocação da criança ou adolescente em família substituta, por ser de caráter provisório e 
precário, exime o guardião ou o tutor dos deveres de companhia e guarda, que poderão ser 
transferidos a terceiros. 
 d) A guarda e a tutela são as únicas modalidades de colocação da criança ou adolescente em 
família substituta, que pode ser nacional ou estrangeira, sendo a adoção medida de colocação em 
família definitiva, não em família substituta. 
 
Questão 3: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVI Exame/2015 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
B e P, vizinhos da criança Y, cuidam do menino desde a tenra idade, quando o pai da criança 
faleceu e sua genitora, por motivos profissionais, mudou-se para localidade distante, fazendo 
visitas esporádicas ao infante, mas sempre enviando ajuda de custo para a alimentação do filho. 
Quando a criança completou um ano de idade, a genitora alcançou patamar financeiro estável, 
passando a ter meios para custear os gastos da criança também com educação, lazer, saúde etc. 
Assim, buscou a restituição do convívio diário com a criança Y, levando-a para morar consigo, o 
que gerou discordância dos vizinhos B e P, que ingressaram com Ação de Guarda e Tutela do 
menor, argumentando a construção de laços afetivos intensos e que a criança iria sofrer com a 
distância. 
 
Analise a situação e, sob o ponto de vista jurídico, assinale a afirmativa correta. 
 a) O afastamento da genitora do convívio cotidiano com a criança Y impede a reconstrução de 
laços afetivos, devendo ser, de pronto, conferida a guarda provisória aos vizinhos que o criaram 
e, ao final, a tutela do menor aos demandantes B e P. 
 b) A reintegração à família natural, no caso, junto à mãe, deve ser priorizada em relação a outra 
providência, não havendo justo motivo para a que a criança seja posta sob tutela na hipótese 
narrada, uma vez que isso demandaria a perda ou suspensão do poder familiar, o que não encontra 
aplicabilidade nos estritos termos do enunciado. 
 c) Os vizinhos que detinham a guarda de fato da criança Y têm prioridade no exercício do encargo 
de tutores, considerando esse o atendimento ao melhor interesse da criança, podendo eles assumir 
a função mesmo que a mãe mantenha o poder familiar, ante a precariedade e provisoriedade do 
referido encargo jurídico. 
 d) A mãe da criança Y pode anuir com o pedido de colocação da criança sob tutela se considerar 
que atenderá ao melhor interesse do infante, hipótese em que a sentença homologatória poderá 
ser revogada a qualquer tempo, caso mudem as circunstâncias que a justificaram, não fazendo, 
pois, coisa julgada material. 
 
Questão 4: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVIII Exame/2015 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Isabela e Matheus pretendem ingressar com ação judicial própria a fim de adotar a criança P., 
hoje com 4 anos, que está sob guarda de fato do casal desde quando tinha 1 ano de idade. Os pais 
biológicos do infante são conhecidos e não se opõem à referida adoção, até porque as famílias 
mantêm convívio em datas festivas, uma vez que Isabela e Matheus consideram importante que P. 
conheça sua matriz biológica e mantenha convivência com os membros de sua família originária. 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
5 
 
Partindo das diretrizes impostas pelo ECA e sua interpretação à luz da norma civilista aplicáveis à 
situação narrada,assinale a afirmativa correta. 
 a) Durante o processo de adoção, Isabela, que reside fora do país, pode, mediante procuração, 
constituir Matheus como seu mandatário com poderes especiais para representar sua esposa e 
ajuizar a ação como adoção conjunta. 
 b) Dispensável a oitiva dos pais biológicos em audiência, desde que eles manifestem concordância 
com o pedido de adoção por escritura pública ou declaração de anuência com firma reconhecida. 
 c) Concluído o processo de adoção com observância aos critérios de regularidade e legalidade, 
caso ocorra o evento da morte de Isabela e Matheus antes de P. atingir a maioridade civil, ainda 
assim não se reestabelecerá o poder familiar dos pais biológicos. 
 d) A adoção é medida excepcional, que decorre de incompatibilidade de os pais biológicos 
cumprirem os deveres inerentes ao poder familiar, motivo pelo qual, mesmo os pais de P. sendo 
conhecidos, a oitiva deles no curso do processo é mera faculdade e pode ser dispensada. 
 
Questão 5: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XX Exame/2016 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Vanessa e Vitor vivem com o filho Marcelo, criança com 06 anos de idade, na casa dos avós 
paternos. Em um trágico acidente, Vitor veio a falecer. A viúva, logo após o óbito, decide morar 
na casa de seus pais com o filho. Após 10 dias, já residindo com os pais, Vanessa, em depressão e 
fazendo uso de entorpecentes, deixa o filho aos cuidados dos avós maternos, e se submete a 
tratamento de internação em clínica de reabilitação. Decorridos 20 dias e com alta médica, 
Vanessa mantém acompanhamento ambulatorial e aluga apartamento para morar sozinha com o 
filho. 
 
Os avós paternos inconformados ingressaram com Ação de Guarda de Marcelo. Afirmaram que 
sempre prestaram assistência material ao neto, que com eles residia desde o nascimento até o 
falecimento de Vitor. Citada, Vanessa contestou o pedido, alegando estar recuperada de sua 
depressão e da dependência química. Ainda, demonstrou possuir atividade laborativa, e que 
obteve vaga para o filho em escola. Os avós maternos, por sua vez, ingressam com oposição. 
Aduziram que Marcelo ficou muito bem aos seus cuidados e que possuem excelente plano de saúde, 
que possibilitará a inclusão do neto como dependente. 
 
Sobre a guarda de Marcelo, à luz da Proteção Integral da Criança e do Adolescente, assinale a 
afirmativa correta. 
 a) Marcelo deve ficar com os avós maternos, com quem por último residiu, em razão dos 
benefícios da inclusão da criança como dependente do plano de saúde. 
 b) Marcelo deve ficar na companhia dos avós paternos, pois sempre prestaram assistência 
material à criança, que com eles residia antes do falecimento de Vitor. 
 c) Marcelo deve ficar sob a guarda da mãe, já que ela nunca abandonou o filho e sempre cumpriu 
com os deveres inerentes ao exercício do poder familiar, ainda que com o auxílio dos avós. 
 d) Em programa de acolhimento familiar, até que esteja cabalmente demonstrado que a genitora 
não faz mais uso de substâncias entorpecentes. 
 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
6 
 
Questão 6: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XX Exame/2016 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Casal de brasileiros, domiciliado na Itália, passa regularmente férias duas vezes por ano no Brasil. 
Nas férias de dezembro, o casal visitou uma entidade de acolhimento institucional na cidade do 
Rio de Janeiro, encantando-se com Ana, criança de oito anos de idade, já disponível nos cadastros 
de habilitação para adoção nacional e internacional. Almejando adotar Ana, consultam advogado 
especialista em infância e juventude. 
 
Assinale a opção que apresenta a orientação jurídica correta pertinente ao caso. 
 a) Ingressar com pedido de habilitação para adoção junto à Autoridade Central Estadual, pois são 
brasileiros e permanecem, duas vezes por ano, em território nacional. 
 b) Ingressar com pedido de habilitação para adoção no Juízo da Infância e da Juventude e, após 
a habilitação, ajuizar ação de adoção. 
 c) Ajuizar ação de adoção requerendo, liminarmente, a guarda provisória da criança. 
 d) Ingressar com pedido de habilitação junto à Autoridade Central do país de acolhida, para que 
esta, após a habilitação do casal, envie um relatório para a Autoridade Central Estadual e para a 
Autoridade Central Federal Brasileira, a fim de que obtenham o laudo de habilitação à adoção 
internacional. 
 
Questão 7: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XX Exame/2016 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Dona Maria cuida do neto Paulinho, desde o nascimento, em razão do falecimento de sua filha, 
mãe do menino, logo após o parto. João, pai de Paulinho, apenas registrou a criança e 
desapareceu, sem nunca prestar ao filho qualquer tipo de assistência. Paulinho está tão adaptado 
ao convívio com a avó materna, que a chama de mãe. 
 
Passados dez anos, João faz contato com Maria e diz que gostaria de levar o filho para morar com 
ele. Maria, desesperada, procura um advogado para obter orientações sobre o que fazer, já que 
João é foragido da Justiça, com condenação por crime de estupro de vulnerável, além de nunca 
ter procurado o filho Paulinho, que não o reconhece como pai. 
 
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a opção que indica a ação mais 
indicada para regularizar de forma definitiva o direito à convivência familiar da avó com o neto. 
 a) Ação de Destituição do Poder Familiar cumulada com Adoção. 
 b) Ação de Destituição do Poder Familiar cumulada com Tutela. 
 c) Ação de Destituição do Poder Familiar cumulada com Guarda. 
 d) Ação de Suspensão do Poder Familiar cumulada com Guarda. 
 
Questão 8: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXI Exame/2016 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
7 
 
Marcelo e Maria são casados há 10 anos. O casal possui a guarda judicial de Ana, que tem agora 
três anos de idade, desde o seu nascimento. A mãe da infante, irmã de Maria, é usuária de crack 
e soropositiva. Ana reconhece o casal como seus pais. Passados dois anos, Ana fica órfã, o casal se 
divorcia e a criança fica residindo com Maria. 
 
Sobre a possibilidade da adoção de Ana por Marcelo e Maria em conjunto, ainda que divorciados, 
assinale a afirmativa correta. 
 a) Apenas Maria poderá adotá-la, pois é parente de Ana. 
 b) O casal poderá adotá-la, desde que acorde com relação à guarda (unipessoal ou compartilhada) 
e à visitação de Ana. 
 c) O casal somente poderia adotar em conjunto caso ainda estivesse casado. 
 d) O casal deverá se inscrever previamente no cadastro de pessoas interessadas na adoção. 
 
Questão 9: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIV Exame/2017 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Maria, aluna do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola que não adota a obrigatoriedade do 
uso de uniforme, frequenta regularmente culto religioso afro-brasileiro com seus pais. Após 
retornar das férias escolares, a aluna passou a ir às aulas com um lenço branco enrolado na cabeça, 
afirmando que necessitava permanecer coberta por 30 dias. As alunas Fernanda e Patrícia, 
incomodadas com a situação, procuraram a direção da escola para reclamar da vestimenta da 
aluna. O diretor da escola entrou em contato com o advogado do estabelecimento de ensino, a 
fim de obter subsídios para a sua decisão. 
 
A partir do caso narrado, assinale a opção que apresenta a orientação que você, como advogado 
da escola, daria ao diretor. 
 a) Proibir o acesso da aluna à escola. 
 b) Marcar uma reunião com os pais da aluna Maria, a fim de compeli-los a descobrir a cabeça da 
filha. 
 c) Permitir o acesso regular da aluna. 
 d) Proibir o acesso das três alunas. 
 
Questão 10: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIV Exame/2017 
Assunto: Dos Direitos Fundamentais (ECA - arts. 7º ao 69) 
Os irmãos órfãos João, com 8 anos de idade, e Caio, com 5 anos de idade, crescem juntos em 
entidade de acolhimento institucional, aguardando colocaçãoem família substituta. Não existem 
pretendentes domiciliados no Brasil interessados na adoção dos irmãos de forma conjunta, apenas 
separados. Existem famílias estrangeiras com interesse na adoção de crianças com o perfil dos 
irmãos e uma família de brasileiros domiciliados na Itália, sendo esta a última inscrita no cadastro. 
 
Considerando o direito à convivência familiar e comunitária de toda criança e de todo adolescente, 
assinale a opção que apresenta a solução que atende aos interesses dos irmãos. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
8 
 
 a) Adoção nacional pela família brasileira domiciliada na Itália. 
 b) Adoção internacional pela família estrangeira. 
 c) Adoção nacional por famílias domiciliadas no Brasil, ainda que separados. 
 d) Adoção internacional pela família brasileira domiciliada na Itália 
 
Prevenção 
Questão 11: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIII Exame/2014 
Assunto: Da Prevenção (ECA - arts. 70 ao 85) 
João e Joana são pais de Mila, 9 anos, e de Letícia, 8 anos. João mudou-se para Maringá depois do 
divórcio, e levou sua filha mais nova para morar com ele. Nas férias escolares, Letícia quer ir ao 
Rio de Janeiro visitar sua mãe, enquanto Mila deseja passar seus dias livres com seu pai em 
Maringá. 
 
Avalie as situações apresentadas a seguir e, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
assinale a afirmativa correta. 
 a) Letícia poderá viajar sem autorização judicial se a sua prima, Olívia, que tem 19 anos, aceitar 
acompanhá-la. Mila poderá viajar sem autorização, se a sua avó, Filomena, a acompanhar. 
 b) Se houver prévia e expressa autorização dos pais ou responsáveis, Letícia e Mila ficam 
dispensadas da autorização judicial e poderão viajar desacompanhadas dentro do território 
nacional. 
 c) Letícia poderá viajar desacompanhada dos pais por todo território nacional se houver 
autorização judicial, que poderá ser concedida pelo prazo de dois anos. Mila não precisará de 
autorização judicial para ir a Maringá se seu tio José aceitar acompanhá-la. 
 d) Mila poderia aproveitar a ida de sua vizinha Maria, de 23 anos, para acompanhá-la, desde que 
devidamente autorizada por seus pais, enquanto Letícia não precisaria de autorização judicial se 
seu padrinho, Ricardo, primo do seu pai, a acompanhasse. 
 
Questão 12: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXI Exame/2016 
Assunto: Da Prevenção (ECA - arts. 70 ao 85) 
Maria, mãe de João, criança com nove anos de idade, que está na guarda de fato da avó paterna 
Luisa, almeja viajar com o filho, que já possui passaporte válido, para os Estados Unidos. Para 
tanto, indagou ao pai e à avó se eles concordariam com a viagem do infante, tendo o primeiro 
anuído e a segunda não, pelo fato de o neto não estar com boas notas na escola. Preocupada, 
Maria procura orientação jurídica de como proceder. 
 
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a opção que indica a medida que deverá 
ser adotada pelo(a) advogado(a) de Maria. 
 a) Ingressar com ação de suprimento do consentimento do pai e da avó paterna, para fins de 
obter a autorização judicial de viagem ao exterior. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
9 
 
 b) Solicitar ao pai que faça uma autorização de viagem acompanhada de cópias dos documentos 
dele, pois a criança já possui passaporte válido. 
 c) Ingressar com ação de guarda de João, requerendo sua guarda provisória, para que possa viajar 
ao exterior independente da anuência do pai e da avó paterna. 
 d) Solicitar ao pai que faça uma autorização de viagem com firma reconhecida, pois a criança já 
possui passaporte válido. 
 
Atendimento a Criança e ao Adolescente 
Questão 13: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXII Exame/2017 
Assunto: Da Política de Atendimento (ECA - arts. 86 ao 97) 
João, criança de 07 anos de idade, perambulava pela rua sozinho, sujo e com fome, quando, por 
volta das 23 horas, foi encontrado por um guarda municipal, que resolve encaminhá-lo 
diretamente para uma entidade de acolhimento institucional, que fica a 100 metros do local onde 
ele foi achado. João é imediatamente acolhido pela entidade em questão. 
 
Sobre o procedimento adotado pela entidade de acolhimento institucional, de acordo com o que 
dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a afirmativa correta. 
 a) A entidade pode regularmente acolher crianças e adolescentes, independentemente de 
determinação da autoridade competente e da expedição de guia de acolhimento. 
 b) A entidade somente pode acolher crianças e adolescentes encaminhados pela autoridade 
competente por meio de guia de acolhimento. 
 c) A entidade pode acolher regularmente crianças e adolescentes sem a expedição da guia de 
acolhimento apenas quando o encaminhamento for feito pelo Conselho Tutelar. 
 d) A entidade pode, em caráter excepcional e de urgência, acolher uma criança sem 
determinação da autoridade competente e guia de acolhimento, desde que faça a comunicação 
do fato à autoridade judicial em até 24 horas. 
 
Questão 14: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIII Exame/2017 
Assunto: Da Política de Atendimento (ECA - arts. 86 ao 97) 
Agente público executor de medida socioeducativa de internação, a pretexto de manter a 
disciplina e a ordem na unidade em que atua, ordena que dois adolescentes se vistam com roupas 
femininas e desfilem para os demais internos, que escolherão a “garota da unidade”. 
 
Em visita à unidade, uma equipe composta pela Comissão de Direitos Humanos da OAB e pelo 
Conselho Tutelar toma ciência do caso. Segundo restou apurado, o agente teria atuado de tal 
forma porque os dois adolescentes eram muito rebeldes e não cumpriam regularmente as 
determinações da unidade. 
 
Com base apenas no Estatuto da Criança e do Adolescente, sem prejuízo de outras sanções, 
assinale a opção que indica a medida que poderá ser adotada imediatamente pela equipe que 
fiscalizava a unidade. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
10 
 
 a) Transferência imediata dos adolescentes para outra unidade socioeducativa. 
 b) Advertência do agente público aplicada pelo Conselho Tutelar. 
 c) Advertência do agente público aplicada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB. 
 d) Transferência imediata do agente público para outra unidade. 
 
Questão 15: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIII Exame/2017 
Assunto: Da Política de Atendimento (ECA - arts. 86 ao 97) 
Os irmãos Fábio (11 anos) e João (9 anos) foram submetidos à medida protetiva de acolhimento 
institucional pelo Juízo da Infância e da Juventude, pois residiam com os pais em área de risco, 
que se recusavam a deixar o local, mesmo com a interdição do imóvel pela Defesa Civil. 
 
Passados uma semana do acolhimento institucional, os pais de Fábio e João vão até a instituição 
para visitá-los, sendo impedidos de ter contato com os filhos pela diretora da entidade de 
acolhimento institucional, ao argumento de que precisariam de autorização judicial para visitar 
as crianças. Os pais dos irmãos decidem então procurar orientação jurídica de um advogado. 
 
Considerando os ditames do Estatuto da Criança e do Adolescente, a direção da entidade de 
acolhimento institucional agiu corretamente? 
 a) Sim, pois o diretor da entidade de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, 
podendo proibir a visitação dos pais. 
 b) Não, porque os pais não precisam de uma autorização judicial, mas apenas de um ofício do 
Conselho Tutelar autorizando a visitação. 
 c) Sim, pois a medida protetiva de acolhimento institucional foi aplicada pelo Juíz da Infância, 
assim somente ele poderá autorizar a visita dos pais. 
 d) Não, diante da ausência de vedação expressa da autoridade judiciária para a visitação, ou 
decisão que os suspenda ou os destitua do exercício do poder familiar. 
 
Ato Infracional 
Questão 16: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVII Exame/2015 
Assunto: Da Prática de Ato Infracional (ECA - arts. 103 ao 128) 
O adolescente N. ficou conhecido no bairro onde mora por praticar roubos e furtos e ter a suposta 
habilidade de nunca ter sido apreendido. Certa noite,N. saiu com o propósito de praticar novos 
atos de subtração de coisa alheia. Diante da reação de uma vítima a quem ameaçava, N. disparou 
sua arma de fogo, levando a vítima a óbito. N. não conseguiu fugir, sendo apreendido por policiais 
que passavam pelo local, no momento em que praticava o ato infracional. 
 
Sobre o caso narrado, assinale a opção correta. 
 a) A medida de internação não terá cabimento contra N., uma vez que somente poderá ser 
aplicada em caso de reincidência no cometimento de infrações graves. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
11 
 
 b) Mesmo estando privado de liberdade, N. poderá entrevistar-se pessoalmente com o 
representante do Ministério Público, mas não terá direito a peticionar diretamente a este ou a 
qualquer autoridade que seja. 
 c) A medida de internação de N. é cabível por se tratar de ato infracional praticado com ameaça 
e violência contra pessoa, mesmo que não seja caso de reincidência. 
 d) Caso N. seja condenado por sentença ao cumprimento de medida de internação, e somente 
nesse caso, tornam-se obrigatórias as intimações do seu defensor e dos pais ou responsáveis, 
mesmo que o adolescente tenha sido intimado pessoalmente. 
 
Questão 17: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVIII Exame/2015 
Assunto: Da Prática de Ato Infracional (ECA - arts. 103 ao 128) 
J., com 11 anos, L., com 12 anos, e M., com 13 anos de idade, são alunos do 8º ano do ensino 
fundamental de uma conceituada escola particular. Os três, desde que foram estudar na mesma 
turma, passaram a causar diversos problemas para o transcurso normal das aulas, tais como: 
escutar música; conversar; dormir; colocar os pés nas mesas e não desligar o aparelho celular. 
 
O professor de matemática, inconformado com a conduta desrespeitosa dos alunos, repreende-os, 
avisando que os encaminhará para a direção da escola. Ato contínuo, os alunos reagem da seguinte 
forma: J. chama o professor de “velho idiota”; L. levanta e sai da sala no meio da aula; e M. 
ameaça matá-lo. 
 
Diante dos atos de indisciplina dos três alunos, a direção da escola entra em contato com o seu 
departamento jurídico para, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, receber a 
orientação de como proceder. 
 
Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que apresenta a orientação recebida pela 
direção escolar. 
 a) Os atos de indisciplina praticados por J., L. e M. deverão ser coibidos pela própria direção 
escolar. 
 b) J. e M. praticaram atos infracionais. J. deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar e M. para 
a autoridade policial. A indisciplina de L. deverá ser coibida pela própria direção escolar. 
 c) J., L. e M. praticaram atos infracionais e deverão ser encaminhados para a autoridade policial. 
 d) J. e M. praticaram atos infracionais. Ambos deverão ser encaminhados para a autoridade 
policial. A indisciplina de L. deverá ser coibida pela própria direção escolar. 
 
Questão 18: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XX Exame/2016 
Assunto: Da Prática de Ato Infracional (ECA - arts. 103 ao 128) 
O adolescente X cometeu ato infracional equiparado a crime de roubo, mediante grave ameaça à 
pessoa. Apreendido com a observância dos estreitos e regulares critérios normativos estabelecidos 
pelo sistema jurídico, apurou-se que o jovem havia cometido um ato infracional anterior 
equiparável ao crime de apropriação indébita. 
 
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
12 
 
 a) É incabível a aplicação de medida de internação, o que é autorizado apenas em caso de 
reiteração no cometimento de outras faltas anteriores ou simultâneas, igualmente graves. 
 b) É aplicável apenas a medida de regime de semiliberdade em razão da prática de ato infracional 
mediante grave ameaça à pessoa. 
 c) É aplicável a medida de internação em razão da prática de ato infracional mediante grave 
ameaça à pessoa, mesmo não sendo hipótese de reiteração da conduta idêntica por parte do 
adolescente. 
 d) É incabível a aplicação de medida de internação, haja vista que essa somente poderia se dar 
em caso de descumprimento reiterado de injustificável medida imposta em momento anterior ao 
adolescente. 
 
Conselho Tutelar 
Questão 19: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVII Exame/2015 
Assunto: Do Conselho Tutelar (ECA - arts. 131 ao 140) 
Um conselheiro tutelar, ao passar por um parquinho, observa Ana corrigindo o filho, João, por ele 
não permitir que os amigos brinquem com o seu patinete. Para tanto, a genitora grita, puxa o 
cabelo e dá beliscões no infante, na presença das outras crianças e mães, que assistem a tudo 
assustadas. 
 
Assinale a opção que indica o procedimento correto do Conselheiro Tutelar. 
 a) Requisitar a Polícia Militar para conduzir Ana à Delegacia de Polícia e, após a atuação policial, 
dar o caso por encerrado. 
 b) Não intervir, já que Ana está exercendo o seu poder de correção, decorrência do atributo do 
poder familiar. 
 c) Intervir imediatamente, orientando Ana para que não corrija o filho dessa forma, e analisar se 
não seria recomendável a aplicação de uma das medidas previstas no ECA. 
 d) Apenas colher elementos para ingressar em Juízo com uma representação administrativa por 
descumprimento dos deveres inerentes ao poder familiar. 
 
Acesso à Justiça 
Questão 20: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIII Exame/2014 
Assunto: Do Acesso à Justiça (ECA - arts. 141 ao 224) 
Vilma, avó materna do menor Oscar, de quinze anos de idade, pretende mover ação de suspensão 
do poder familiar em face de Onísio e Paula, pais do menor. Argumenta que Oscar estaria na 
condição de evasão escolar e os pais negligentes, embora incansavelmente questionados por Vilma 
quanto as consequências negativas para a formação de Oscar. 
 
Considere a hipótese narrada e assinale a única opção correta aplicável ao caso. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
13 
 
 a) Do ponto de vista processual, Vilma não tem legitimidade para propor a ação que deve ser 
movida exclusivamente pelo Ministério Público, diante da indisponibilidade do direito em questão, 
a quem a interessada deve dirigir a argumentação para a tomada das medidas judiciais cabíveis. 
 b) Do ponto de vista material, os elementos indicados por Vilma são suficientes ao pleito de 
suspensão do poder familiar, do mesmo modo que a falta ou a carência de recursos materiais são, 
ainda que isoladamente, justo motivo para propositura da medida de suspensão do poder familiar. 
 c) Do ponto de vista material, os argumentos indicados por Vilma são irrelevantes a dar ensejo à 
medida de suspensão de poder familiar, medida grave e excepcionalmente aplicada, mas são 
suficientes ao pleito de aplicação de multa e repreensão aos pais negligentes, por se tratar de 
infração administrativa. 
 d) Do ponto de vista processual, Vilma possui legitimidade para propor a ação de suspensão do 
poder familiar e, tramitando o processo perante a Justiça da Infância e da Juventude, é impositiva 
a isenção de custas e emolumentos, independente de concessão da gratuidade de justiça, 
conforme dispõe expressa e literalmente o ECA. 
 
Questão 21: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XV Exame/2014 
Assunto: Do Acesso à Justiça (ECA - arts. 141 ao 224) 
O Ministério Público moveu ação civil pública em face do estado A1 e do município A2, e em favor 
dos interesses da criança B, que precisava realizar um procedimento cirúrgico indispensável à 
manutenção de sua saúde, ao custo de R$ 8.000,00 (oito mil reais), o qual a família não tinha 
como custear. Os réus aduziram em contestação que os recursos públicos não poderiam ser 
destinados individualmente, mas sim, em caráter igualitário e geral a todos os que deles 
necessitassem. 
 
Considere a narrativa e assinale a única opção correta a seguir. 
 a) Não tem cabimento a medida intentada pelo Ministério Público, uma vez que a ação civil 
pública destina-se a interesse difusos ou coletivos, não sendo ferramenta jurídica hábil a tutelar 
os interesses individuais indisponíveis, como os descritos no enunciado,devendo o processo ser 
extinto sem resolução do mérito. 
 b) A causa terá seguimento, visto que cabível ação civil pública na hipótese, mas, no mérito, os 
argumentos dos réus merecem acolhimento, já que conferir tratamento desigual à criança B 
implica violação ao princípio da isonomia, o que não encontra amparo na norma especial do ECA. 
 c) A ação civil pública é perfeitamente cabível no caso e, no mérito, a prioridade legal assiste a 
criança B no atendimento a necessidades como vida e saúde, nisso justificando-se a absoluta 
prioridade na efetivação dos seus direitos, conferindo-lhe primazia de receber socorro e proteção, 
e a precedência no atendimento em serviço público. 
 d) Não é cabível ação civil pública na hipótese, por se tratar de direito meramente individual, 
embora indisponível, e, como no mérito assiste razão aos interesses da criança B, a ação deverá 
ser extinta sem resolução do mérito, a fim de que outra ação judicial, intentada com o jurídica 
adequada, possa ser processada sem incorrer em litispendência. 
 
Questão 22: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIX Exame/2016 
Assunto: Do Acesso à Justiça (ECA - arts. 141 ao 224) 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
14 
 
Marcelo, com 17 anos, e seu irmão Caio, com 20 anos de idade, permanecem sozinhos na casa da 
família, enquanto os pais viajam por 30 dias em férias no exterior. 
 
Durante tal período, Marcelo, que acabou de terminar o ensino médio, recebe uma excelente 
proposta de trabalho. Ao comparecer à empresa para assinar o contrato de trabalho, Marcelo é 
impedido pela falta de um responsável. Marcelo, então, procura orientação de um advogado. 
 
Assinale a opção que apresenta a ação que deverá ser ajuizada, de acordo com o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, para que o adolescente não perca a oportunidade de emprego. 
 a) Marcelo deve ingressar com ação de emancipação, com pedido de antecipação de tutela. 
 b) Caio deve ingressar com ação de guarda de Marcelo, requerendo a sua guarda provisória. 
 c) Caio deve ingressar com ação, objetivando o direito de assistir Marcelo para a prática do ato. 
 d) Caio deve ingressar com ação de tutela de Marcelo, com pedido liminar. 
 
Crimes e Infrações Administrativas 
Questão 23: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIV Exame/2014 
Assunto: Dos Crimes e das Infrações Administrativas (ECA - arts. 225 ao 258) 
O Hotel Botanic recebeu o casal de namorados Júlia e Matheus como hóspedes durante um feriado 
prolongado. Júlia tem 15 anos de idade e Matheus 18 anos, motivo pelo qual a adolescente foi 
admitida no estabelecimento, por estar acompanhada de uma pessoa maior de idade. 
 
Com base no caso apresentado, a partir do que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
assinale a opção correta. 
 a) Trata-se de infração penal, motivo pelo qual, sem prejuízo da pena de multa aplicada ao 
estabelecimento, o funcionário responsável pela admissão da adolescente está sujeito à 
responsabilidade criminal pessoal. 
 b) Trata-se de prática cotidiana sem implicações administrativas ou criminais previstas na norma 
especial, uma vez que a adolescente estava acompanhada de pessoa maior de idade que se torna 
responsável por ela. 
 c) Trata-se de infração administrativa, sujeitando-se à aplicação de pena de multa, a hospedagem 
de adolescente desacompanhado dos pais, responsáveis, ou sem autorização escrita desses ou da 
autoridade judiciária. 
 d) Trata-se de infração administrativa e penal, sujeitando-se o estabelecimento, por 
determinação da autoridade judiciária, a imediato fechamento por até quinze dias. 
 
Questão 24: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XV Exame/2014 
Assunto: Dos Crimes e das Infrações Administrativas (ECA - arts. 225 ao 258) 
José, tutor da criança Z, soube que Juarez vem oferecendo recompensa àqueles que lhe entregam 
crianças ou adolescentes em caráter definitivo. Entusiasmado com a quantia oferecida, José 
promete entregar a criança exatamente dez dias após o início da negociação. José contou aos seus 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
15 
 
vizinhos que não queria mais “ter trabalho com o menino”. Indignada, Marieta, vizinha de José, 
comunicou imediatamente o fato à autoridade policial, que conseguiu impedir a entrega da criança 
Z a Juarez. 
 
Nesse caso, à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a afirmativa correta. 
 a) A promessa de entrega de Z, por si só, já configura infração penal, do mesmo modo que o 
seria em caso de efetiva entrega da criança. 
 b) Somente a efetiva entrega da criança mediante paga ou recompensa configuraria a prática de 
infração penal tanto para quem entrega quanto para quem oferece o valor pecuniário. 
 c) Tratar-se-ia de infração penal somente se a criança Z fosse filho de José, sendo a figura do 
tutor atípica para esse tipo de infração penal, não se podendo aplicar analogia para a configuração 
de crime. 
 d) Somente incorre na pena pela prática de infração penal o sujeito que oferece a paga ou 
recompensa, sendo atípica para o responsável legal a mera promessa de entrega da criança. 
 
Questão 25: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIX Exame/2016 
Assunto: Dos Crimes e das Infrações Administrativas (ECA - arts. 225 ao 258) 
O adolescente F, 16 anos, filho de Pedro, foi surpreendido por seu pai enquanto falava pela 
internet com Fábio, 30 anos, que o induzia à prática de ato tipificado como infração penal. Pedro 
informou imediatamente o ocorrido à autoridade policial, que instaurou a persecução penal 
cabível. 
 
No caso narrado, ao induzir o adolescente F à prática de ato tipificado como infração penal, a 
conduta de Fábio 
 a) configura crime nos termos do ECA, ainda que realizada por meio eletrônico e que não venha 
a ser provada a corrupção do adolescente, por se tratar de delito formal. 
 b) não configura crime nos termos do ECA, pois a mera indução sem a prática do ato pelo 
adolescente configura infração administrativa, já que se trata de delito material. 
 c) configura infração penal, tipificada na Lei de Contravenções Penais, mas a materialidade do 
crime com a prova da corrupção do adolescente é imprescindível à condenação do réu em 
observância ao princípio do favor rei. 
 d) não configura crime nos termos estabelecidos pelo ECA, posto que inexiste tipificação se o ato 
for praticado por meio eletrônico, não havendo de se aplicar analogia em malam partem. 
 
Questão 26: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXII Exame/2017 
Assunto: Dos Crimes e das Infrações Administrativas (ECA - arts. 225 ao 258) 
João, maior, e sua namorada Lara, com 14 anos de idade, são capturados pela polícia logo após 
praticarem crime de roubo, majorado pelo emprego de arma de fogo. 
 
O Juízo da Infância e da Juventude aplicou a medida socioeducativa de internação para Lara, 
ressaltando que a adolescente já sofrera a medida de semiliberdade pela prática de ato infracional 
análogo ao crime de tráfico de drogas. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
16 
 
 
O Juízo Criminal condenou João pelo crime de roubo em concurso com corrupção de menores. 
João apela da condenação pelo crime de corrupção de menores, sob o argumento de Lara não ser 
mais uma criança, bem como alegando que ela já está corrompida. 
 
Com base no caso apresentado, assiste razão à defesa de João? 
 a) Não, pois é irrelevante o fato de Lara já ter sofrido medida socioeducativa. 
 b) Não, pois Lara ainda é uma criança. 
 c) Sim, já que o crime de corrupção de menores exige que o menor não esteja corrompido. 
 d) Sim, visto que no crime de corrupção de menores, a vítima tem que ser uma criança. 
 
Gabarito 
1) C 2) A 3) B 4) C 
 5) C 6) D 7) B 8) B 
 9) C 10) D 11) C 12) D 
 13) D 14) B 15) D 16) C 
 17) B 18) C 19) C 20) D 
 21) C 22) C 23) C 24) A 
 25) A 26) A

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