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TCC Plano de Preceptoria enviado 10 09 2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
ESCOLA DE SAÚDE - ESUFRN
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – SEDIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE PRECEPTORIA EM SAÚDE
LINGUAGEM E ATITUDES DISCORDANTES PARA UM AMBIENTE DE ENSINO
NO PRONTO SOCORRO PEDIÁTRICO/HUSM, FRENTE AOS ACADÊMICOS DE
ENFERMAGEM
NÁDIA ROSANA DE JESUS DOS SANTOS
SANTA MARIA/RS
2020
NÁDIA ROSANA DE JESUS DOS SANTOS
LINGUAGEM E ATITUDES DISCORDANTES PARA UM AMBIENTE DE ENSINO
NO PRONTO SOCORRO PEDIÁTRICO/HUSM, FRENTE AOS ACADÊMICOS DE
ENFERMAGEM
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Especialização de Preceptoria
em Saúde, como requisito final para obtenção
do título de Especialista em Preceptoria em
Saúde.
Orientadora: Profa. Msc. Aldenisia Alves
Albuquerque Barbosa
SANTA MARIA/RS
2020
RESUMO
A linguagem e atitudes discordantes para um ambiente de ensino no pronto socorro
pediátrico/HUSM frente aos acadêmicos de enfermagem, se apresenta como obstáculo ao
aprendizado de qualidade. Fatores internos e externos, positivos e negativos, interferem
diretam do dia a dia. A fim de reverter esta situação, faz-se necessário a implementação de
ações como: conscientização, uso dos POPs, encontros formativos, folders, reuniões de
equipes com estudo dos POPs com os acadêmicos. Desta forma, poderá haver a promoção
da melhora do ensino na prática do ambiente intra-hospitalar.
Palavras-chave: Atitudes; Linguagem; Ambiente.
1 INTRODUÇÃO:
A falta de vocação de alguns profissionais para acompanhar os acadêmicos, a linguagem e
atitudes discordantes para um ambiente de ensino, a falta de rodas de debates
interdisciplinar, são alguns dos problemas encontrados no ambiente de preceptoria em saúde
no pronto socorro pediátrico do hospital universitário de santa maria no rio grande do sul.
Não obstante a importância de promover uma boa formação dos acadêmicos de
enfermagem, nos tempos atuais, encontramos estes obstáculos à implementação de uma
formação de qualidade. E, apesar de ser vasta a literatura que norteia, através de legislações,
orientações, manuais e PoPs, ainda há, nos dias de hoje, a prática de atitudes e linguagens
discordantes no ambiente de ensino intra-hospitalar. Refletindo um instante sobre este
ambiente de ensino (intra-hospitalar), podemos destacar, para tanto, pontos positivos, tais
como: a presença dos alunos, o ambiente estruturado, a rotatividade de pacientes, o sistema
informatizado; profissionais disponíveis para acompanhar os acadêmicos; autonomia
profissional; manuais e pops; disponibilidade de materiais; comunicação interdisciplinar.
Tal realidade posta, deveria, logicamente, ser ponto de apoio, incentivo e convergência, para
que, profissionais enfermeiros e técnicos de enfermagem, realizassem com excelência seu
serviço de saúde, de forma que atitudes e palavras, conduzissem naturalmente, os
acadêmicos a absorverem os conteúdos práticos de forma vivencial. Muitas destas atitudes e
palavras discordantes no ambiente de ensino (intra-hospitalar) pode ser potencializadas,
porém, devido a pontos negativos, que, em parte, da mesma forma que os pontos positivos,
se impõem aos enfermeiros e técnicos de enfermagem, tais como: falta de adesão aos
protocolos; ambiente físico pequeno; falta de um projeto pedagógico do aluno
(universidade/faculdade) para o preceptor; falta de rodas de debates interdisciplinar; falta de
vocação de alguns profissionais para acompanhar os acadêmicos; linguagem e atitudes
discordante para um ambiente de ensino.
Os norteadores para que profissionais enfermeiros e técnicos de enfermagem exerçam com
competência técnica e humana estão disponíveis para todos, e, dentre uma gama de
conteúdos específicos, temos: RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017; Padronização na
Enfermagem: o que é, como se faz e para quê? - ANDRADE, O. B. de – [A Manual of
norms and procedures of Public Health Nursing services]. Rev. Saúde públ., S. Paulo,
9:455-66, 1975; KURCGANT, P. et al. Gerenciamento em ente neste obstáculo. Não
obstante a uma gama de documentos, leis, manuais e POPs, o problema subsiste na
práticaEnfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; SCARTEZINI, Luís
Maurício Bessa. Análise e Melhoria de Processos / Luís Maurício Bessa Scartezini. –
Goiânia, 2009. 54p; (Apostila. Disponível em: http://www.aprendersempre.
org.br/arqs/GE%20B%20-%20An%E1lise-e-Melhoria- -de-Processos.pdf); WERNEK, M.
A. F.; FARIA, H. P.; CAMPOS, K. F. C. Protocolos de cuidado à saúde e de organização do
usuário. Belo Horizonte, Nescon (Núcleo de educação em saúde coletiva) da Faculdade de
medicina da Universidade Federal de Minais Gerais-UFMG, Ed. Coopmed, 2009, 84p;
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANATA MARIA:
VISÃO DE FUTURO: “Ser um referencial público de excelência no ensino, na pesquisa e
na extensão promovendo a saúde das pessoas”; MISSÃO: “Desenvolver ensino, pesquisa e
extensão promovendo assistência à saúde das pessoas contemplando os princípios do SUS
com ética, responsabilidade social e ambiental."; PRINCÍPIOS E VALORES
(http://www2.ebserh.gov.br/web/husm-ufsm/informacoes/institucional/missao-visao-e-valor
es)09/12/2019.
Sendo assim, diante de tanto conteúdo disponível, devemos nos perguntar: por que no
ambiente de ensino em saúde dos hospitais universitários subsistem linguagens e atitudes
discordantes do mesmo?
Sem ter a pretensão de responder por completo a tal questionamento, mas, sim, procurando
ofertar de maneira geral, subsídios para que profissionais envolvidos na educação dentro dos
hospitais universitários possam se respaldar e transformar a sua dificuldade em força para
seu crescimento e adequação ao ambiente de ensino intra-hospitalar, sugerimos:
*realizar conscientização em massa para a missão de ensino dos hospitais universitários;
*reforçar o uso dos pops;
http://www2.ebserh.gov.br/web/husm-ufsm/informacoes/institucional/missao-visao-e-valores)09/12/2019
http://www2.ebserh.gov.br/web/husm-ufsm/informacoes/institucional/missao-visao-e-valores)09/12/2019
*realizar encontros formativos para todos os profissionais da saúde com temas ligados a
acompanhamento dos acadêmicos, despertando, possivelmente, o interesse de mais
profissionais;
*propor junto a coordenação de enfermagem a realização: através de folders: divulgação da
missão de ensino dos hospitais universitários; antes de toda ação formativa: acionar a missão
de hospital escola, chamando a atenção dos profissionais com formadores;
*nas reuniões de equipe:
selecionar itens dos pops a serem estudados junto aos acadêmicos. utilizar os pops como
alicerce das ações técnicas com os acadêmicos;
A implementação destes itens pode ser realizada tanto em nível intra-hospitalar, quanto em
nível setorial. Portanto, é de grande importância a verificação de tal necessidade para que
haja uma melhora no ambiente de ensino intra-hospitalar com o objetivo de tornar a prática
dos profissionais uma real oportunidade de aprendizado prático.
2 OBJETIVO
*Realizar conscientização em massa para a missão de ensino dos hospitais universitários;
*Reforçar o uso dos pops
*Realizar encontros formativos para todos os profissionais da saúde com temas ligados a
acompanhamento dos acadêmicos, despertando, possivelmente, o interesse de mais
profissionais.
*Propor junto a coordenação de enfermagem a realização: através de folders: divulgação da
missão de ensino dos hospitais universitários; antes de toda ação formativa: acionar a missão
de hospital escola, chamanda a atenção dos profissionais com formadores. nas reuniões de
equipe:
Selecionar itens dos pops a serem estudados junto aos acadêmicos. utilizar os pops como
alicerce das ações técnicas com os acadêmicos.
3 METODOLOGIA (duas laudas)
A implementação dos itens anteriores pode ser feita tanto em nível de hospital, quanto em
nível setorial. Portanto, é de possível realização no setor específico no qual atuo. É possível
realizar com a concordância da coordenação de enfermagem: confecção de folders
divulgando a missão de ensino do hospital universitário de santa maria no setor de pronto
socorropediátrico; nas reuniões de equipe, realizar no início o estudo de pops.
3.1 TIPO DE ESTUDO
Este trabalho é um projeto de intervenção, do tipo plano de preceptoria.
Um projeto de intervenção é definido como uma proposta de estudo que possibilita
uma releitura do cotidiano profissional de atuação, considerando uma avaliação crítica
desse contexto, a fim de planejar mudanças a serem implementadas (PRADO; et al, 2015).
3.2 LOCAL DO ESTUDO / PÚBLICO-ALVO / EQUIPE EXECUTORA
O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) caracteriza-se como um hospital de
ensino, geral, público, de nível terciário, atendendo 100% pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Tem por finalidade a formação profissional, desenvolvendo o ensino, a pesquisa e a
extensão por meio da assistência à comunidade na área da saúde.
O HUSM é o maior hospital público com o único Pronto-Socorro a atender, exclusivamente,
pelo SUS no interior do Estado e abrange uma população de 1,2 milhões de habitantes. Há
mais de 30 anos, é referência no atendimento de urgência e emergência para a população de
45 municípios da Região Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. Atualmente, oferece 403
leitos de internação.
 
 
 
Diariamente, circulam pelo hospital cerca de 6 mil pessoas entre pacientes, acompanhantes,
alunos, funcionários, residentes e docentes.
O hospital vem passando por mudanças, especialmente após a Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM) ter firmado contrato de gestão com a Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH), em 17 de dezembro de 2013. Paulatinamente, a
estrutura de governança (Superintendente, Gerentes, Chefes de Divisão, Chefes de Setores e
Chefes de Unidades e Assessorias) passou a ser constituída em consonância com a
EBSERH, a qual instituiu, como ferramenta de gestão, o uso do Plano Diretor Estratégico
(PDE), documento que expressa Diretrizes e Linhas Estratégicas da Instituição, tendo o
HUSM adotado seis Linhas para a gestão de 2011-2016:
● Aprimoramento do Ensino, Pesquisa e Extensão;
● Promoção da Assistência;
● Política de Gestão de Pessoas;
● Política de Gestão Financeira;
● Modernização da Infraestrutura e Incremento Tecnológico;
● Aprimoramento dos Processos de Gestão.
A atual área física construída do Hospital é de 30mil m², em uma estrutura vertical, na qual
se encontram em andamento as obras de construção da Central das Unidades de Tratamento
Intensivo (UTIs), que reunirá a UTI Adulto, Pediátrica, Neonatal e Coronariana, ampliando,
então, de 45 para 82 a oferta de leitos de cuidados intensivos. Também está em fase de
conclusão a construção do Serviço de Ressonância Magnética e o prédio da Central de
Laboratórios. 
Destaques na Assistência
O HUSM possui ótimos indicadores de cura, especialmente nas leucemias da infância,
comparado aos dos melhores centros internacionais, sendo referência nacional no Serviço de
Oncologia Pediátrica. Também, realiza Transplante de Medula Óssea (TMO) e tratamento
do câncer em geral, sendo referência no atendimento da especialidade e estando habilitado
como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) nos Serviços de Radioterapia,
Hematologia e Oncologia Pediátrica.
O Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO) do hospital, único no interior do Estado,
recebe pacientes de todo o Rio Grande do Sul. O primeiro transplante da Instituição foi
realizado em 1997 e, atualmente, contabiliza 316 transplantes, até outubro de 2016.
O Serviço de Nefrologia possui habilitação como Unidade de Alta Complexidade, sendo que
realiza todos os métodos dialíticos, com foco em transplantes renais, cujo início foi em
dezembro de 1988, totalizando 297 transplantes até o outubro de 2016.
O Serviço de Cardiologia está habilitado como Unidade de Assistência de Alta
Complexidade Cardiovascular, Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos em Cardiologia
Intervencionista, Cirurgia Vascular e Procedimentos Endovasculares Extracardíacos.
O Serviço de Traumatologia possui habilitação como Unidade de Assistência de Alta
Complexidade em Traumato-Ortopedia, assim, o foco está no atendimento de
politraumatizados na emergência e Traumato-Ortopedia.
O serviço de obstetrícia, com foco no atendimento a gestação de alto é o único com porta
aberta para emergência obstétrica na região. Tem uma trajetória de mais de 20 anos, no
entanto não encontra-se habilitado ainda.
O HUSM é também, habilitado como Centro de Referência de Alta Complexidade em
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral para a região centro-oeste do estado.
De acordo com os dados fornecidos pelo Setor de Estatística, no conjunto de atividades
assistenciais, em 2016, foram realizadas: 15.209 internações; 7.053 cirurgias no Bloco
Cirúrgico e 17.158 em pequenas cirurgias ambulatoriais; 2.125 partos; 180.439 consultas
ambulatoriais atendidas e 210.365 consultas ambulatoriais agendadas, demostrando assim
15% de absenteísmo por parte dos pacientes. Também foram realizadas 30.254 consultas no
Pronto Socorro e 1.013.405 exames.
 
A área dos Serviços Ambulatoriais está distribuída em:
● 58 consultórios com Ambulatórios de Especialidades;
● 14 Salas para procedimentos, curativos, vacinas, triagem e acolhimento, farmácia,
avaliação nutricional, atendimento odontológico;
● Laboratórios de Análises Clínicas (LAC);
● Hospital-dia em HIV/AIDS;
● Serviço de Internação Domiciliar.
 
A área dos Serviços de Diagnóstico por Imagem está composta por:
● Traçados Gráficos;
● Endoscopia, Broncoscopia;
● Unidade de Hemodinâmica;
● Serviço de Radiologia.
 
A área dos Serviços de Apoio Terapêutico conta com:
● Unidade de Radioterapia;
● Unidade de Quimioterapia;
● Fisioterapia;
● Reabilitação;
● Fonoaudiologia;
● Salas de Recreação Terapêutica Infantil:
● Brinquedoteca na Pediatria e na Onco-Pediatria;
● Sala de aula para crianças internadas.
Destaques no Ensino
O HUSM já recebeu duas certificações como Hospital de Ensino, atendendo a todos os
requisitos da Portaria Interministerial do Ministério da Saúde e Ministério da Educação nº
285, de 24/03/2015. Vinculado, academicamente, ao Centro de Ciências da Saúde
(CCS-UFSM) e demais Unidades Acadêmicas da UFSM, sedia inúmeras atividades como
campo do ensino, de pesquisa e de extensão, sendo o maior hospital de ensino do interior do
estado.
Quinze cursos de graduação da UFSM possuem atividades no HUSM, além dos Programas
de Residência em Saúde (Residência Médica e Residência Multiprofissional). O HUSM
também é campo para os programas de Pós-Graduação strictu sensu do CCS e demais
Centros da UFSM. Toda sua estrutura está à disposição do desenvolvimento de atividades de
ensino para cursos de nível técnico, de graduação e pós-graduação, contribuindo para a
formação e especialização de profissionais altamente qualificados e para o desenvolvimento
do conhecimento e atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O HUSM também é campo para formação profissional de cursos de especialização em
serviço. No Programa de Residência Médica possui 169 vagas preenchidas em 2016,
distribuídas em 44 especialidades, todas credenciadas pela Comissão Nacional de
Residência Médica:
Desde 2009, o HUSM conta também com 2 Programas de Residência
Multiprofissional que contemplam as demais profissões da equipe de saúde (Enfermagem,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional,
Educação Física e Psicologia) e oferecem 42 vagas divididas em: Linha Materno-Infantil;
Linha Crônico-Degenerativa; Linha Onco-Hemotalógica, Vigilância em Saúde e Linha
Saúde Mental.
Também cabe registrar que 16 programas de pós-graduação stricto sensu da UFSM utilizam
o HUSM como campo de desenvolvimento de suas pesquisas, dentre eles o Mestrado
Profissional em Ciências da Saúde.
Destaques na Pesquisa
No que diz respeito à pesquisa, o HUSM desenvolve pesquisas biomédicas, clínicas e
epidemiológicas, em sintonia com diversos programas de pós-graduação, com média de 200
projetos de pesquisa registrados anualmente, além de inúmeros projetos de extensão. 
Possui cerca de 40 grupos de pesquisa, cadastradosno CNPq, que desenvolvem atividades
no HUSM. Em 2011, também foi criado o Programa de Iniciação Científica do HUSM
(PROIC-HUSM), disponibilizando bolsas de iniciação científica e recursos de custeio para
projetos de pesquisa e de grupos de pesquisa atuantes no HUSM, contemplando,
anualmente, 35 projetos com mais de 40 alunos bolsistas.
 
Conta com uma Unidade de Pesquisa Clínica, criada em 2012 com o objetivo de
desenvolver a pesquisa clínica no âmbito do HUSM e favorecer a execução de estudos
clínicos pelos pesquisadores da Instituição.
A origem e breve linha do tempo–
O HUSM nasceu do desejo do fundador da Universidade Federal de Santa Maria, José
Mariano da Rocha Filho, que já previa, em 1960, um hospital-escola na Cidade
Universitária. Mas até alcançar a estrutura atual, o caminho foi longo.
O Hospital-escola começou em 1959, com a criação do Hospital Regional de Tuberculose de
Santa Maria, construído na Rua Floriano Peixoto, no Centro da cidade. Em 1970, esse
hospital se transformou no Hospital Universitário Setor Centro.
Em 1º de julho de 1982, 12 anos depois, o hospital começou a ser transferido para as
instalações que ocupa hoje, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria, no bairro
Camobi. No dia 13 de julho foram transferidos os pacientes, um dia depois o Laboratório de
Análises Clínicas e demais equipamentos e, no dia 18 de julho, iniciaram-se as internações
no Hospital Universitário de Santa Maria.
O Regimento interno do HUSM foi aprovado em 16 de dezembro de 1987 na 405º Sessão do
Conselho Universitário.
Desde 1994, o Conselho Universitário instituiu o HUSM como órgão integrante da
Administração Central.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
VISÃO DE FUTURO
 “Ser reconhecido como hospital de ensino público de excelência na formação profissional,
na produção do conhecimento e na assistência em saúde”.
 MISSÃO
 “Desenvolver Ensino e Pesquisa de excelência, prestando assistência de qualidade em
saúde, com responsabilidade social e ambiental."
 VALORES
 - Transparência;
- Responsabilidade Social e Ambiental;
- Comprometimento;
- Ética;
- Sustentabilidade;
- Segurança e qualidade do trabalho;
- Humanização;
- Compromisso com a atuação integrada e em rede e
- Inovação.
Fonte: http://www2.ebserh.gov.br/web/husm-ufsm/informacoes/institucional/nossa-historia
Acadêmicos de Enfermagem
Enfermeiros
Coordenação de Enfermagem
3.3 ELEMENTOS DO PP
3.4 FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES
As fragilidades são a linguagem e atitudes discordantes para um ambiente de ensino.
As oportunidades são autonomia profissional, profissionais disponíveis para acompanhar
os acadêmicos, disponibilidade de materiais, manuais e pops.
3.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo se dará através de questionário avaliativo formulado pela instituição
hospitalar (coordenação de Enfermagem e Enfermeiros), contendo as opiniões dos
acadêmicos a respeito de seu período de estágio, de livre redação, porém dentre outras
questões de livre expressão, o questionário terá perguntas a respeito dos pontos fracos e os
pontos fortes de sua experiência enquanto alunos em estágio. Desta forma, será possível
identificar os aspectos mais relevantes e irrelevantes da experiência dos alunos.
Posteriormente, será realizada reunião com todos os preceptores a fim de expor os resultados
do feed beck dos alunos (de forma anônima), para que possam ser discutidos, refletidos e
trabalhados entre os preceptores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS (uma lauda)
Através da realização da conscientização em massa para a missão de ensino dos hospitais
universitários, do reforço do uso dos pops, dos encontros formativos, será possível
minimizar as ocorrências de linguagens e atitudes discordantes neste ambiente,
proporcionando, desta forma, uma experiência acadêmica mais adequada e em conformidade
com os objetivos da instituição quanto à formação de novos profissionais enfermeiros. O
conhecimento dos POPs, normas, legislação etc, são preciosos e ricos elementos formativos
para os profissionais de enfermagem. Embora seja provável que nesse processo de
aprendizagem venham a emergir barreiras como por exemplo a falta de vocação de alguns
profissionais para acompanhar os acadêmicos, a continuidade do processo de
conscientização e o reforço do uso dos POPs, irão, com o tempo, minimizar e até mesmo
reverter a suposta “falta de vocação” para acompanhar os acadêmicos.
REFERÊNCIAS
1 - Padronização na Enfermagem: o que é, como se faz e para quê?
ANDRADE, O. B. de – [A Manual of norms and procedures of Public Health
Nursing services]. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 9:455-66, 1975;
KURCGANT, P. et al. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010;
SCARTEZINI, Luís Maurício Bessa. Análise e Melhoria de Processos / Luís
Maurício Bessa Scartezini. – Goiânia, 2009. 54p; (Apostila. Disponível em:
http://www.aprendersempre.
org.br/arqs/GE%20B%20-%20An%E1lise-e-Melhoria- -de-Processos.pdf);
WERNEK, M. A. F.; FARIA, H. P.; CAMPOS, K. F. C. Protocolos de cuidado à
saúde e de organização do usuário. Belo Horizonte, Nescon (Núcleo de educação
em saúde coletiva) da Faculdade de medicina da Universidade Federal de Minais
Gerais-UFMG, Ed. Coopmed, 2009, 84p;
2 - PRADO, Rosane Aparecida do et al. Manual de elaboração do projeto de
intervenção. 1. ed. Florianópolis: IFSC, 2015, 67p.
3 - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANATA MARIA:
VISÃO DE FUTURO: “Ser um referencial público de excelência no ensino, na
pesquisa e na extensão promovendo a saúde das pessoas”; MISSÃO:
“Desenvolver ensino, pesquisa e extensão promovendo assistência à saúde das
pessoas contemplando os princípios do SUS com ética, responsabilidade social e
ambiental."; PRINCÍPIOS E VALORES(http://www2.ebserh.gov.br/web/husm-
ufsm/informacoes/institucional/missao-visao-e-valores)09/12/2019.
4 - RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017.

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