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Matérias de Estudo Língua Portuguesa Sistema Operacionais Tópicos de Computação e Informática Aplicações para Internet Conhecimento Gerais Aplicações para Internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Conceitos Básicos do HTML • Conceitos Básicos de HTML • Introdução as Tags de HTML • Explicação do Conceito de Cliente/Servidor • Ferramentas disponíveis Conhecer: · Conceitos Básicos de Internet e sua História; · Tecnologias atuais e emergentes para desenvolvimento de aplica- ções para Internet; · Conceitos básicos da arquitetura cliente-servidor. · O que é o HTML? · O W3C e suas especificações · Estruturação e conteúdo · Corpo básico OBJETIVO DE APRENDIZADO Conceitos Básicos do HTML Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Introdução O que preciso saber para desenvolver aplicações para a WEB? • Entender o funcionamento básico da execução dessa aplicação • Conhecer as linguagens que são executadas na máquina cliente (HTML, CSS, JavaScript) • Conhecer alguma linguagem que rode no servidor para aplicações mais robustas (PHP, ASPX, JSP, etc) • Saber trabalhar com banco de dados (MySQL, Oracle, SQLServer, etc) • Ter um pouco de criatividade para se trabalhar com os layouts das suas aplicações Ex pl or A Evolução da WEB: https://goo.gl/F09OS Ex pl or Ambiente Cliente/Servidor Pensando nos elementos básicos para fornecer informação através da Web, temos: Cliente Servidor Conexão Servidor Web Protocolo HTTP Figura 1 Quando falamos em desenvolvimento web podemos ter duas vertentes, podemos programar client side e/ou server side. Client Side ou “Lado Cliente” são programas executados na máquina cliente, ou seja, os browsers são os responsáveis pela execução/interpretação das linguagens. Cliente HTML, CSS, Javascript e XML Figura 2 8 9 Server Side ou “Lado Servidor” são programas e instruções executadas em uma máquina servidor, é necessário um servidor, por exemplo, IIS da Microsoft, GlassFish e Apache que suportem os tipos de linguagens utilizadas, como ASPX, JSP e PHP. Essas linguagens são compiladas e gerados arquivos que somente os computadores podem interpretar. No servidor ainda podemos ter os bancos de dados que são softwares responsáveis por todo armazenamento de informações em estrutura de tabelas e relacionadas entre si. Servidor PHP, JSP, ASPX e Banco de Dados (MySQL, Oracle, SQLServer) Figura 3 Então em resumo, podemos trabalhar tanto com programações cliente e/ou programações no servidor. O que é HTML? O HTML (Hypertext Markup Language) é conhecido como uma Linguagem de Marcação de Hipertexto. O HTML é uma linguagem que se propõe em distribuir informação globalmente e pode ser entendido por diversos meios de acesso, ele foi desenvolvimento por Tim Bernes-Lee . Um documento HTML é um documento texto que pode ser produzido utilizando qualquer editor de texto. O conteúdo HTML de uma página é processado por um Navegador (Internet Explorer, Chrome etc.) O HTML define um conjunto de elementos para a marcação de uma página Web: cabeçalho, parágrafo, lista, tabelas, entre outros. Cada elemento possui sua função específica e são comumente chamados de tag (marca ou marcadores). Ferramentas: Para testar nossos arquivos: - Internet Explorer (última versão) - Mozilla Firefox (última versão) - Google Chrome (última versão) Figura 4 9 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Para criar nossos códigos podemos utilizar qualquer editor de texto puro ou algumas ferramentas próprias para o desenvolvimento Web · Microsoft Expression Web 4 ou · Brackets ou · Bloco de notas ou · NetBeans ou · Notepad++ Brackets Esta ferramenta é gratuita (desenvolvida pela Adobe), para baixar acesse o link http://brackets.io/ (existe uma versão portable) Figura 5 Notepad ++ Esta ferramenta é gratuita, para baixar acesse o link http://notepad-plus-plus. org/ (existe uma versão portable) Figura 6 10 11 Bloco de Notas Ferramenta que já vem com o sistema Windows, muito simples de utilizar mas não ajuda em nada a criação do código. Figura 7 Versões A versão mais significativa para nossa realidade foi o HTML 4.01 que foi publicado como uma recomendação do W3C em 1999. » HTML 5 - sua especificação começou em 2008 e está praticamente finali- zada, porém a W3C ainda está analisando algumas tags. W3C Brasil: https://goo.gl/VHQ5n Ex pl or Sobre a W3C O Consórcio World Wide Web (W3C) é um consórcio internacional no qual organizações filiadas, uma equipe em tempo integral e o público trabalham juntos para desenvolver padrões para a Web. Liderado pelo inventor da web Tim Berners- Lee e o CEO Jeffrey Jaffe, o W3C tem como missão Conduzir a World Wide Web para que atinja todo seu potencial, desenvolvendo protocolos e diretrizes que garantam seu crescimento de longo prazo. Para mais informações, contate: https://goo.gl/5JL1jK Ex pl or 11 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Marcas (tags) Todo documento HTML possui marcadores, conhecidos e chamados como tags , que são palavras inseridas entre os parênteses angulares (< e >), esses marcadores são os comandos de formatação da linguagem. Um elemento é formado por um nome de marcador (tag), atributos, valores e filhos. Exemplo de elemento único: <hr /> Exemplo de elemento composto: <a href=”http://www.cruzeirodosul.edu.br/”>Universidade Cruzeiro do Sul</a> » <a> é o marcador de abertura » </a> é o marcador de fechamento » href é o atributo onde está definido para qual página será direcionado ao receber o evento do clique. Estrutura Básica de um Documento A estrutura básica de um documento HTML possui as seguintes informações: Figura 8 Os marcadores HTML não são case sensitive, o que isso quer dizer? Quer dizer que tanto faz escrevermos em maiúscula ou minúscula que o navegador irá “entender”; <HTML>, <Html>, <html> ou <HtMl>. 12 13 Existem vários marcadores, mas para se construir uma página é essencial e recomendado que as seguintes tags estejam inseridas no documento. Os marcadores básicos são: » <html>:define o início de um documento HTML e indica ao navegador que todo conteúdo posterior deve ser tratado como uma série de códigos HTML. » <head>: define o cabeçalho de um documento HTML, que traz informações sobre o documento que está sendo aberto. » <body>: define o conteúdo principal, o corpo do documento. Esta é a par- te do documento HTML que é exibida no navegador. No corpo podem-se definir atributos comuns a toda a página, como cor de fundo, margens, e outras formatações. Cabeçalho » <title>: define o título da página, que é exibido na barra de título de qual- quer navegador. » <style type=”text/css”>: define formatação, para isso se utilizada marcado- res de estilos chamado de css ou folha de estio » <script type=”text/javascript”>: define programação de certas funções em página com scripts. » <link>: define ligações da página com outros arquivos. » <meta>: define propriedades da página, como codificação de caracteres, descrição da página, autor etc. Corpo Dentro do corpo podemos encontrar outros vários marcadores que irão estruturar o documento, todo elemento que será exibido no browser deve ser inserido na tag <body> por exemplo, vejamos algumas tags. » <br />: quebra de linha. » <table>: cria uma tabela (linhas são criadas com <TR> e novas células com <TD>, já os cabeçalhos das colunas são criados com os marcadores <Thead><TH> e os rodapés com <TFooter><TR><TD>). » <div>: determina uma divisão na página a qual pode possuir variadas for- matações. » <img />: imagem. » <a>: hiper-ligação para um outro local, seja uma página, um e-mail ou outro serviço. » <textarea>: caixa de texto (com mais de uma linha); estas caixas de texto são muito usadas em blogs, elas podem ser auto selecionáveis e conter ou- tros códigos a serem distribuídos. 13 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Estrutura de um Documento utilizando Tags do HTML5 Figura 9 » <!DOCTYPE html>: Especifica quais são as regras para a linguagem de marcação, para que os navegadores processem o conteúdo corretamente. Nesse caso estamos informando que utilizaremos uma marcação para hmtl5 Observem que dentro das tags <head> temos as tags <title>, <meta>, <link> e <script> Figura 10 » <title>: define o título da página, que é exibido na barra de título de qual- quer navegador. » <meta>: define propriedades da página, como codificação de caracteres, descrição da página, autor etc. O atributo name=”description” e content são utilizados para adicionarmos informações pertinentes a página, essas informações podem ser utilizados pelos mecanismos de busca para então retornar o resultado de pesquisa. O atributo charset é utilizado para a confi- guração de caractere, muitos países não possuem caracteres especiais como acento agudo, circunflexo. O UTF-8 trata justamente esses itens, ou seja, se a sua página for acessada no Japão, os caracteres com acentos não serão trocadas por outra letra qualquer. 14 15 » <link>: define ligações da página com outros arquivos. Nesse caso, a página html está fazendo um ligação com outra página de formatação de estrutura, conhecida com css. » <script>: define programação de certas funções em página com scripts. No caso desse exemplo, estamos fazendo uma chamado para um arquivo somente com programação javascript que será executada na página html do navegador. Figura 11 » <body>: todo elemento que será exibido no browser deve ser inserido nessa tag. » <header>:O elemento <header>representa um contêiner para a introdução de um conteúdo ou para um conjunto de itens de navegação, geralmente são acompanhadas das tags <h1> ... <h6>. » <article>:A tag <article> especifica conteúdo independente e autônomo. Um <article> deve fazer sentido por conta própria e deve ser possível distri- buí-lo de forma independente do resto do site. » <footer>: A marca <footer> define um rodapé para um documento ou seção. 15 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Quando abrimos uma página HTML em um navegador, o navegador irá interpretar as tags, ou seja, irá fazer uma análise sintática, definindo como cada parte do texto será apresentada. Um problema comum no desenvolvimento de páginas HTML desde o seu surgimento e outras tecnologias como CSS, é a compatibilidade entre os navegadores, ou seja, uma página desenvolvida em HTML5 pode rodar somente no Chrome, por exemplo, ou aparecer de um jeito no Internet Explorer e de outro no Firefox, também temos que tomar cuidado quando falamos em dispositivos ou sistemas diferentes, como visualizar nossa página em um celular. Nem todos os aparelhos estão aptos a rodar os códigos atuais. Motores de renderização é o mecanismo utilizado pelos navegadores para processar o código das páginas web, os principais motores dos principais navegadores são: » Webkit (é o mais compatível com HTML 5) – Safari, Chrome » Gecko – Firefox » Trident – Internet Explorer Devemos sempre procurar deixar nossos códigos compatíveis com esses motores para que possamos atingir o maior número possível de usuários. O WebKit é uma ferramenta utilizada nos navegadores Safari e Chrome. O WebKit é um motor de renderização. Gecko é um motor de layout desenvolvido pelo Projeto Mozilla. Trata-se de um motor com código aberto utilizado em aplicações construídas pela Mozilla Foundation e pela Mozilla Corporation, como o navegador mundialmente conhecido Firefox e o SeaMonkey. Ex pl or Vejam um exemplo de utilização de motor de renderização. div{ -webkit-border-radius: 10px; -moz-border-radius: 10px; -ms-border-radius: 10px; -o-border-radius: 10px; border-radius: 10px; height:50px; width: 150px; text-align:center; background-color: green; } Observe que para cada browser devemos utilizar o renderizador para que o efeito final seja o mesmo. Essa codificação deve ser feita utilizando o css, isso não é um tag html. 16 17 Figura 12 Resultado no Internet Explorer Figura 13 Resultado no Google Chrome Figura 14 17 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Resultado no Firefox Figura 15 Todo desenvolvedor web deve se preocupar com essa formatação a fim de garantir que o resultado do site seja igual independente do browser Ex pl or 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites HTML5 - Tutorial https://goo.gl/N0ra HTML5 - Training https://goo.gl/vHV69g Vídeos HTML5 Curso de HTML (aula 1) Iniciantes / básico - Introdução e estrutura do html https://youtu.be/5YdekrQOskM 19 UNIDADE Conceitos Básicos do HTML Referências SILVA, M. S. Construindo sites com CSS e (X)HTML: sites controlados por folhas de estilo em cascata. São Paulo: Novatec, 2008. SILVA, M. S. HTML 5: a linguagem de marcação que revolucionou a web. São Paulo: Novatec, 2011. 20 Aplicações para Internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura • Alguns Conceitos Básicos • Espaços em branco e novas linhas • TAGs especiais de organização de texto Conhecer: · Estruturação e conteúdo · Corpo básico · Formatação de Texto · Codificação de caracteres · Listas · Links · Imagens · Tabelas · Semântica OBJETIVO DE APRENDIZADO Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundaros conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Alguns Conceitos Básicos A linguagem HTML desde a sua primeira especificação teve como objetivo principal estruturar documentos, sua especificação não visa a formatação ou função de apresentação visual como cor de fonte, aspectos de layout etc. Vale ressaltar que algumas tags possuem uma formatação prévia, porém são formatações que ainda estão dentro dos objetivos de estruturar o documento html. A linguagem HTML precisa do CSS (folhas de estilo) para formatar o conteúdo de um documento e do Javascript para dar interatividade. Um exemplo simples, as páginas abaixo possuem o mesmo código html, porém em uma delas aplicamos o CSS. Somente utilizando elementos do HTML 5. Figura 1 – Somente utilizando elementos do HTML 5 Figura 2 – Aplicando CSS aos elementos HTML 5 Tags, alguns detalhes Geralmente uma tag é utilizada delimitando um texto, com sua abertura e fechamento, no HTML existem algumas tags que não possuem fechamento. Exemplo de tag com fechamento <p> Está tag define um parágrafo </p> Exemplo de tag sem fechamento Está tag quebra a linha. <br /> As tags são formadas pelos sinais “<“ e “>”, como no exemplo da estrutura básica. <html> .... </html> Existem algumas tags que não são mais utilizadas devido ao uso do CSS. Relembrando então, a seguir será demonstrado a estrutura básica de um documento html. 8 9 Figura 3 Figura 4 Elementos de uma página HTML O que chamamos de elementos em uma página HTML, são todas as partes que ocupam um espaço na tela quando a página é mostrada. Os elementos sempre ocupam um espaço quadrado na tela, que tem uma largura e uma altura. Quando estudarmos CSS, veremos que eles podem ter seu tamanho alterado assim como ter sua posição natural alterada (podendo, inclusive, se sobreporem.) Elementos podem conter outros elementos (um bloco pode conter dois outros blocos menores dentro dele, por exemplo). O que define um elemento no HTML são as tags. Um elemento que pode ter con- teúdo deve ter uma tag principal e uma tag de fechamento. Elementos que não devem ter conteúdo (como imagem ou linha horizontal) não possuem tag de fechamento. 9 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Padrão na criação do código Para criarmos nossos documentos html, iremos seguir as observações abaixo: · Devemos criar os documentos bem-formados · Todas as tags devem ser escritas com letras minúsculas · Uso de tags de fechamento é obrigatória · Elementos vazios (br, hr, ...) podem ser fechados com “/” · Atributos devem ser escritos também com letras minúsculas · Os valores dos atributos devem ser escritos dentro de aspas (“....”) · Todos os atributos devem ter nome e valor associados Caracteres Especiais Alguns caracteres são reservados em HTML. Por exemplo, não se pode usar os caracteres “<” e “>” em um texto, pois o browser pode confundí-los com as marcações do documento. A maioria dos processadores da linguagem suporta os 5 caracteres a seguir: Tabela 1 Caracter ID Nome Descrição " " " Aspas (quotation mark) ' ' ' Apóstrofe & & & “E” comercial (ampersand) < < < Menor que (less-than) > > > Maior que (greater-than) Nos exemplos abaixo será demonstrado a utilização de cada elemento. Figura 5 – Utilizando aspas 10 11 Figura 6 – Utilizando Apóstrofe Figura 7 – Utilizando “E” comercial Figura 8 – Utilizando menor e maior que 11 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Resultado na página, observem que as três formas utilizadas tem o mesmo resultado. Figura 9 Espaços em branco e novas linhas Espaços em branco Em linguagens de programação, espaços brancos (gerados pela tecla de espaço ou pelo tecla TAB do teclado) servem para separar os termos. Mas invariavelmente, mais de um espaço em sequência tem o mesmo significado que um único espaço. Assim é no HTML Por exemplo, os dois textos a seguir tem o mesmo resultado numa página HTML: Este texto é separado por espaços únicos. Este texto é separado por espaços únicos. Novas Linhas Em algumas linguagens de programação, a separação em linhas (inseridas pela tecla Enter do teclado) servem apenas para organizar o documento. Ou seja, se elas não forem colocadas, dá na mesma! 12 13 Assim é no HTML Por exemplo, os dois textos a seguir tem o mesmo resultado numa página HTML: Este texto é está em uma linha Este texto é está em uma linha Figura 10 Resultado: Figura 11 13 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Quando trabalhamos com html, nem tudo que digitamos no corpo da página ficará igual ao que estamos vendo, diferente do word, por exemplo, que o resultado é exatamente o que vemos! TAGs especiais de organização de texto <p> - utilizada para delimitar um parágrafo <p>Este conteúdo foi definido como um parágrafo</p> <br> - quebra de linha Linha 1 <br/> Linha 2 O que ele tem de especial? Única TAG que não representa um elemento no sentido de que não ocupa espaço específico na tela Elementos de Estilo Apesar de ser uma linguagem de estruturação da página, o HTML apresenta algumas tags exclusivas para formatação “in line”, isto é, formatação rápida feita para um bloco específico, no próprio código. Existem algumas tags que não são mais utilizadas devido ao uso do CSS que será abordado posteriormente. <b> - negrito <b>em negrito</b> <i> - itálico <i>em itálico</i> <u> - sublinhado <u>sublinhado</u> <hr> - quebra temática de linha Linha 1<hr/> Linha 2 14 15 Listas Em HTML, podem ser criadas listas ordenadas (numéricas, alfabéticas etc.) ou não ordenadas (marcadores como imagens) <ol> - lista ordenada <ol> <li> item 1</li> <li> item 2</li> </ol> <ul> - lista não ordenada <ul> <li> item 1</li> <li> item 2</li> </ul> Tabelas Para definir uma tabela, utlize as tags: <table> - define uma tabela – <tr> - define uma linha na tabela – <td> - define uma coluna na tabela <table> <tr> <td>Linha 1 – Coluna 1</td> <td>Linha 1 – Coluna 2 </td> </tr> <tr> <td>Linha 2 – Coluna 1</td> <td>Linha 2 – Coluna 2 </td> </tr> </table> 15 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Referências Absolutas Uma referência absoluta é aquela que inclui todo o camino de um arquivo, incluindo o protocolo de comunicação (http, por exemplo). Essa referência é válida sempre que o arquivo permanecer em um mesmo diretório. Utilizam-se referências absolutas sempre que se deseja referenciar um arquivo que não faz parte da página construída. <img src=”http://www.alexandergobbato.com/img/imagem1.png”/> Referências Relativas Uma referência relativa é aquela que se expressa a partir de um diretório conhecido, dentro da mesma página. <imgsrc=“imagem1.png”/> ou <img src=“img/imagem1.png”/> Caso a pasta “img” esteja um nível acima da pasta que contém a raíz da página, utiliza-se algo como: <img src=“../img/imagem1.png”/> Imagens Imagens suportadas nas páginas Web: · GIF/GIF animado · JPG · PNG Tag para Links Utilizado para ligação das páginas Para acessar um arquivo que está dentro de uma pasta a partir do diretório principal do projeto: <a href=“imagens/pagina1.html”> Para acessar um arquivo em outro nível a partir da pasta do arquivo atual: <a href=“../pagina2.html”> 16 17 Para acessar outros arquivos na web: <a href=“http://www.google.com.br/index.html”> Nunca crie seus links com o caminho físico do arquivo, ou seja, sua localização real na máquina, como C:\projetoweb\index.html, pois caso você disponibilize esse arquivo na Web e em outros sistemas como Linux, irá resultar em “404 - Page not found” (Página não encontrada) Elementos de Semântica São elementos que têm algum significado. Existem dois tipos: · Elementos de Linha – são elementos que não quebram o fluxo do texto e que têm uma correspondência com alguns elementos de estilo e possuem uma apresentação especial. · Elementos de Bloco – são elementos que formam Blocos de Conteúdo, como uma div. Vejam que apesar de terem significados específico, na apresentação não há diferença entre uma div ou qualquer dos elementos deste tipo. Elementos de Semântica – de Linha <strong> - representa um conteúdo importante <strong>aparece em negrito</strong> <em> - representa um conteúdo a que se dá ênfase <em>aparece em itálico</em> Elementos de Semântica – de Bloco Tratam-se de Blocos de Conteúdo, como qualquer <div>, mas eles servem para dizer qual é o sentido de cada Bloco. · <header> · <nav> · <section> · <article> · <aside> · <footer> 17 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Figura 12 Importante! IMPORTANTE: o programador pode colocar tais Blocos onde quiser! Importante! 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites HTML5 Differences from HTML4 https://goo.gl/Bd7rlg HTML https://goo.gl/4LGZl2 HTML 5.2 https://goo.gl/vTTgLp Idiomas na Web https://goo.gl/9eloJ8 Language Codes https://goo.gl/DhXwUk 19 UNIDADE Introdução HTML5 e Principais Tags de Estrutura Referências MAURICIO SAMY Silva. HTML 5 - A Linguagem de Marcação que revolucionou a WEB. São Paulo: Novatec, 2011. ERIC FREEMAN; ELISABETH FREEMAN. Use a Cabeca! HTML COM CSS E XHTML. São Paulo: Alta Books, 2008. 20 Aplicações para Internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Formulários e Vídeos • Formulários • Outros recursos do HTML5 Estudar: · Validação de documentos HTML5 · O trabalho com vídeos no HTML5 · O trabalho com áudio no HTML5 OBJETIVO DE APRENDIZADO Formulários e Vídeos Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Formulários e Vídeos Formulários Todos já devem pelo menos uma vez preenchido um formulário de cadastro na web, certo? A ideia de formulário todos conhecem, resumindo, sua principal utilidade é coletar os dados dos usuários e fazer algum tipo de processamento no servidor, porém também podemos utilizar para processar algo em JavaScript, no cliente. Podemos criar nossos formulários através do HTML, utilizando tags para cada tipo de elemento de entrada de dados. No HTML5, também temos alguns atributos que irão facilitar a validação do formulário sem a necessidade de desenvolver scripts em outras linguagens, ou seja, para validar alguns dados não iremos precisar utilizar o JavaScript. Como a linguagem HTML5 ainda está em desenvolvimento, alguns atributos e comandos de formulários não são compatíveis com todos os navegadores, por isso iremos utilizar somente o que for compatível com pelo menos dois navegadores (Google Chrome e Firefox). Para criarmos um formulário podemos utilizar a tag <form> ou em alguns casos somente o elemento como um botão para disparar uma ação na nossa página. Tag form <form name=”form1” method=”post” action=““> Elementos do formulário </form> Tag para entrada de dados pode ter diversas variações conforme exemplos abaixo: Nome: <input type=”text” name=“nome” /> Senha: <input type=”password” name=“senha” /> E-mail: <input type=”email” name=“usermail” /> (está opção irá validar o campo de e-mail) URL: <input type=”url” name=”homepage” /> (usado para validar urls) <input type=”submit” value=”Enviar” /> (Para enviar o form para o servidor) 8 9 Exemplo1: Figura 1 Resultado: Figura 2 Campo Oculto <input name=”oculto” type=”hidden” value=“algumacoisa”> Checkbox (o usuário pode marcar mais de uma opção) <input type=”checkbox” name=”carros” value=”Camaro” />Camaro <br/> <input type=”checkbox” name=”carros” value=”Ferrari” />Ferrari Button para chamar Funções em Javascript <input name=”botao” type=”button” value=”Clique aqui” onclick=“alert(‘oi’)” /> 9 UNIDADE Formulários e Vídeos Carregar arquivos no formulário Escolha um arquivo <input name=“arquivo” type=”file” /> Image para definir um botão com imagem para enviar o formulário <input name=”imagem” type=”image” src=”images.jpg” /> Radio (neste tipo o usuário poderá marcar somente uma opção) <input type=”radio” name=”sexo” value=”F” />Feminino <br/> <input type=”radio” name=”sexo” value=”M” />Masculino Exemplo2: Figura 3 Resultado: Figura 4 10 11 Sempre que desejamos que o usuário selecione mais de uma opção ao mesmo tempo, devemos utilizar o checkbox, agora se precisamos disponibilizar uma opção e permitir que somente e unicamente 1 opção seja selecionada, então utilizamos a opção rádio. Outra nota que devemos nos atentar é que o campo com o type=”hidden” o campo não será visível no browser, mas ele existe no formulário. Ex pl or Tag Datalist Define uma lista de opções para um elemento input, seria somente sugestões, o usuário poderá digitar valores diferentes. <input list=”frutas” name=”fruta” /> <datalist id=”frutas”> <option value=”Maça”> <option value=”Banana”> <option value=”Morango”> <option value=”Abacaxi”><option value=”Melancia”> <option value=”Pera”> <option value=”Uva”> </datalist> Tag Button Nesta tag, você poderá colocar texto ou imagens como um botão clicável. Este comando pode ser utilizado fora de um formulário. <button type=”button”> <img src=”images.jpg” width=”204” height=”204”> </button> Tag Select Cria uma lista de opções (conhecido como combobox) <form> <select> <option value=”Java”>Java</option> <option value=”PHP”>PHP</option> <option value=”JSP”>JSP</option> <option value=”HTML”>HTML</option> </select> </form> 11 UNIDADE Formulários e Vídeos Exemplo3: Figura 5 Resultado: Figura 6 Dicas: A tag datalist permite que o usuário selecione umas das opções pré-definidas e ainda permite que o usuário possa colocar uma informação adicional. 12 13 Figura 7 Figura 8 Tag textarea Define um campo de texto de várias linhas <form> <textarea rows=”8” cols=”70”></textarea> </form> Atributo required Este atributo pode ser utilizado em campos para obrigar a digitação dos dados. A mensagem será ativada quando o usuário tentar enviar o formulário. Pode ser utilizado em diversas tags de entrada de dados no formulário. <input name=”nome” required=”required” /> <input type=”submit”/> Atributo autofocos Este atributo identifica o elemento que será dado o foco quando a página for carregada. Pode ser utilizado em diversos elementos de um formulário. <form action=“x.php”> Nome:<input type=”text” name=“nome” autofocus=”autofocus” /><br /> Idade: <input type=”text” name=“idade” /><br /> <input type=”submit” /> </form> 13 UNIDADE Formulários e Vídeos Atributo placeholder Atributo exclusivo de elementos input e textarea, ele define uma dica para digitação no campo, assim que o usuário começar a digitar, a dica é automaticamente retirada <form action=”demo_form.asp”> <input type=”text” name=”user” placeholder=”Digite seu Usuário” /><br /> <input type=”text” name=”senha” placeholder=”Digite sua Senha” /><br /> <input type=”submit” value=”Submit” /> </form> Exemplo 4: Figura 9 Resultado: Figura 10 Dicas: Ao abrir a página observem que o campo Usuário já está com o cursor posicionado no campo, isso se deve ao atributo autofocus. 14 15 Figura 11 Outro detalhe é que podemos colocar uma informação no campo texto> Observem os campos usuários e senha, vejam que os campos possuem um pequeno texto, esse texto desaparece quando o usuário começa a digitar alguma informação, isso se deve ao atributo placeholder. Dica: O campo textarea é um campo texto que permite configurarmos a quantidade de linhas e colunas, definindo assim um tamanho diferente do campo type=”text”. Outro detalhe é que o atributo required só permite que as informações sejam enviados ao servidor se somente o campo estiver preenchido, caso contrário o próprio browser informa qual o campo deve ser preenchido. Figura 12 Vamos exemplificar agora como utilizar um formulário, enviar os dados ao servidor e visualizar o retorno do servidor. server client + server side <form action=”processa.php” method=”post”> 15 UNIDADE Formulários e Vídeos Figura 13 </form> Observem que o atributo action está preenchido com a informação “processa.php”. O arquivo “processa.php” é um arquivo que é executado no servidor, ou seja, ele captura as informações que foram preenchidas no formulário do cliente(browser). <?php header(‘Content-Type: text/html; charset=utf-8’); echo “Dados recebidos do formulário!!!<br/><br/>”; echo “Você digitou:<br/>”; echo “Nome: “ .$_POST[“nome”].”<br />”; echo “Sexo: “ .$_POST[“sexo”].”<br />”; echo “E-mail: “ .$_POST[“email”].”<br />”; echo “Assunto: “.$_POST[“assunto”].”<br />”; echo “Curso: “ .$_POST[“curso”].”<br />”; echo “Mensagem: “.$_POST[“mensagem”].”<br />”; ?> O resultado que será enviado ao cliente é o seguinte: Figura 14 16 17 Áudio Antes do surgimento do HTML5, não existia um padrão para reproduzir som no navegador, o que era possível somente através de plug-ins. Na especificação HTML5, existe uma tag que se destina a incorporar um som ou stream (fluxo) de áudio na página sem a necessidade de plug-ins, essa tag seria <audio>...</audio> Como ainda não fecharam o codec que será utilizado, devemos implementar o código para todos os formatos suportados de áudio, o comando ou tag para essa tarefa seria: <source>...</source> utilizado junto com a tag de áudio. Tabela 1 – Compatibilidade entre os formatos e os navegadores Navegador MP3 WAV OGG Internet Explorer SIM SIM NÃO Firefox SIM SIM SIM Google Chrome SIM SIM SIM Apple Safari SIM SIM NÃO Tag simples <audio src=”picapau.mp3” controls=”controls”></audio> Para disponibilizar mais de um formato podemos utilizar a tag source dentro da tag áudio. <audio controls=”controls”> <source src=”som de derrota.ogg” type=”audio/ogg” /> <source src=”som de derrota.mp3” type=”audio/mpeg” /> <source src=”som de derrota.wav” type=”audio/vnd.wave” /> Seu navegador não aceita a tag audio </audio> Figura 15 Controlando o áudio com javascript Esse exemplo é somente uma demonstração, nessa unidade ainda não abordaremos javascript, simplesmente para demonstrar que é possível também utilizar. 17 UNIDADE Formulários e Vídeos <audio id=”som_controle_js”> <source src=”som de derrota.ogg” type=”audio/ogg” /> <source src=”som de derrota.mp3” type=”audio/mpeg” /> <source src=”som de derrota.wav” type=”audio/vnd.wave” /> </audio> <button id=”play”>Play</button> | <button id=”pause”>Pause</button> <script> var som = document.getElementById(‘som_controle_js’); document.getElementById(‘play’).addEventListener(‘click’, function() { som.play(); }, false); document.getElementById(‘pause’).addEventListener(‘click’, function() { som.pause(); }, false); </script> Vídeo Antes do surgimento do HTML5, também não existia um padrão para reproduzir vídeo no navegador, o que era possível somente através de plug-ins. Na especificação HTML5, existe uma tag que se destina a incorporar um vídeo ou stream (fluxo) de video na página sem a necessidade de plug-ins, essa tag seria <video>...</video> Como também não houve um consenso sobre o formato de vídeo a ser adotado no HTML5, devemos implementar o código para todos os formatos suportados de vídeo, o comando ou tag para essa tarefa seria: <source>...</source> utilizado junto com a tag de vídeo. Tabela 2 – Compatibilidade entre os formatos e os navegadores Navegador MP3 WAV OGG Internet Explorer SIM SIM NÃO Firefox SIM SIM SIM Google Chrome SIM SIM SIM Apple Safari SIM SIM NÃO Um arquivo de vídeo utiliza compressão e codecs, por isso as empresas não concordaram em adotar um único formato. MP4 = codec de vídeo MPEG4 (H.264 para MPEG) WebM = codec de vídeo VP8 Ogg = codec de vídeo Theora Tag simples <video src=”chrome.webm” controls=”controls” width=”400px”></video> 18 19 Para disponibilizar mais de um formato podemos utilizar a tag source dentro da tag video <video poster=”chrome.jpg” controls width=”400px” > <source src=”chrome.ogv” type=”video/ogg” /> <source src=”chrome.webm” type=”video/webm” /> <source src=”chrome.mp4” type=”video/mp4” /> Seu navegador não suporta a tag de video. </video> Controlando o vídeo com javascript <video id=”video_js” width=”400px” > <source src=”chrome.ogv” type=”video/ogg”/> <source src=”chrome.webm” type=”video/webm” /> <source src=”chrome.mp4” type=”video/mp4” /> Seu navegador não suporta a tag de video. </video> <button id=”play”>Play</button> | <button id=”pause”>Pause</button> <script> var video = document.getElementById(‘video_js’); document.getElementById(‘play’).addEventListener(‘click’, function() { video.play(); }, false); document.getElementById(‘pause’).addEventListener(‘click’, function() { video.pause(); }, false); </script> Outros recursos do HTML5 O HTML5 possui outros recursos avançados como o canvas, porém exigem programação em JavaScript, neste momento não iremos passar esses recursos, mas seria interessante uma breve explicação: · Geolocalização – APIdestinada a localizar o usuário através de GPS, endereço IP, redes sem fio, sinal de telefone etc. Armazenamento de dados no cliente (Web Storage e WebSQL) · Web Messaging – Permite a comunicação entre aplicações hospedadas em diferentes origens · Web Socket – Permite a comunicação bidirecional entre o cliente e o servidor · Web Workers – Permite a execução de vários scripts (código JavaScript) em uma mesma máquina, rodando em segundo plano ou em paralelo 19 UNIDADE Formulários e Vídeos Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites WebGL - Jellyfish https://goo.gl/ONbTY World Population https://goo.gl/pM5qQ sceneJS - 3D Engine for the Web http://scenejs.org/ BioDigital https://goo.gl/z8G8i 20 21 Referências Mauricio SAMY Silva. HTML 5 - A Linguagem de Marcação que revolucionou a WEB. São Paulo: Novatec, 2011 21 Aplicações para Internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Aplicando Estilo à Estrutura do Documento • O que é Cascading Style Sheet ou Folha de Estilo em Cascata? • Seletores CSS • Classes e estilos individuais • Comentários no código CSS · Demonstrar a utilização e aplicação de estilo a estrutura do docu- mento html. · Exemplificar os elementos id e class. · Utilização e aplicação de css inline, incorporado e externo. OBJETIVO DE APRENDIZADO Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento O que é Cascading Style Sheet ou Folha de Estilo em Cascata? O CSS é uma linguagem que nos permite adicionar estilos as nossas páginas, em outras palavras, seria a formatação visual (aparência, layout) das páginas como tipo de fonte, cores, espaçamentos, entre outros. A W3C (World Wide Web Consortium) ainda não liberou a especificação completa do CSS3, porém existem diversos módulos que os navegadores já aceitam. Em linhas gerais, o nível 2 do CSS contém toda a especificação do CSS 1 e obviamente alguns acréscimos, isso também irá se aplicar ao nível 3 do CSS que irá conter as especificações do CSS 2. Com o uso do CSS diminuímos o trabalho devido a possibilidade de reutilização dos estilos em diferentes tags e principalmente em diferentes páginas. Qual a diferença entre elas? O linguagem HTML foi originalmente criada somente para estruturar uma página, com o crescimento da Web, foi necessário acrescentar novas tags para realizar algumas formatações como por exemplo a tag FONT, porém como isso fugiu da especificação inicial, a W3C desenvolveu a especificação CSS 1 que fornecia meios para os desenvolvedores adicionarem formatação visual as páginas. Resumindo: · O HTML é utilizado para estruturar as páginas, ou seja, definir parágrafos, listas numeradas, tabelas, cabeçalhos, etc. · O CSS é utilizado para formatar o visual da página (layout) estruturada com HTML, ou seja, adicionar a formatação de parágrafos, fontes, tabelas entre outros. · Devemos utilizar as linguagens com seus propósitos iniciais, como por exemplo, o HTML para estruturar o conteúdo e o CSS para formatar esse conteúdo. · Não se usa tabelas para criação do layout das páginas hoje, pois tabelas são para montar dados tabulares, em seu lugar, usamos as folhas de estilo CSS. Como inserir o CSS? Antes de aprendermos os diversos tipos de formatação CSS de um documento HTML, devemos aprender quais as três formas (básicas) possíveis de inserir um estilo CSS em nossas páginas. 8 9 As três formas (básicas) de inserir um CSS em uma página são: · CSS externo · CSS incorporado · CSS inline CSS externo Toda a configuração de formatação fica dentro de um arquivo .css que é chamado no cabeçalho do documento html com a tag link Ex: <link rel=”stylesheet” href=”estilo.css” type=”text/css” /> As configurações definidas no arquivo estilo.css valem para todas as páginas que fazem referência ao arquivo. Exemplo simples: Figura 1 – Arquivo Html Figura 2 – Arquivo css Resultado: Figura 3 9 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento CSS incorporado Todas as configurações ficam dentro do cabeçalho (HEAD) da página e são delimitadas pelas tags <style>...</style> As configurações valem para a página inteira. Este tipo de CSS não permite a reutilização como o CSS externo. Exemplo simples: Figura 4 Resultado: Figura 5 CSS inline As configurações são feitas diretamente na tag, logo, a formatação é específica ao marcador. Para acrescentar esse tipo de CSS utilizamos o atributo style na tag. Use este tipo de estilo com moderação pois ele mistura conteúdo com apresentação e não permite nenhum tipo de reuso. 10 11 Exemplo simples: Figura 6 Resultado: Figura 7 Prioridades Caso você utilize as três formas de inserir CSS em um documento HTML, deve ficar atento a prioridade entre eles, conforme demonstrado abaixo: 1. 2. 3. 4. HTML Menor prioridade CSS externo CSS incorporado CSS inline Maior prioridade Figura 8 Na figura acima, o CSS inline sobrepõe os demais estilos, caso este não exista, o CSS incorporado sobrepõe o externo e assim ocorre com as demais variações. 11 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Seletores CSS Um seletor CSS é um padrão criado para ser aplicado ao elemento(s) desejado(s) no HTML. Existem diversos seletores, aqui iremos abordar alguns deles como exemplos. Iremos utilizar os seguintes seletores: · Para todos os elementos (seletor universal) · Para um elemento específico (seletor tipo) · Para um grupo de elementos (seletores agrupados) · Para um elemento específico dentro de uma sequência de elementos (seletor descendente) · Para uma ou mais classes pertencentes a um elemento (seletor classe) · Para classes genéricas (seletor classe) · Para estilos individuais (seletor id) · Para elemento(s) pertencentes a uma elemento pai específico (seletor filho) Para Todos os Elementos (Seletor Universal) Configura o estilo para todos os elementos. Regra geral para todos os estilos A propriedade e o seu respectivo valor são separados por : (dois pontos). Se ovalor da propriedade tiver mais de uma palavra, devemos utilizar “” (aspas). Quando inserimos mais de uma propriedade, temos que utilizar ; (ponto e vírgula) para separá-las. Sintaxe: * { propriedade: valor} Explicação: propriedade: Atributos que queremos modificar valor: Valor da propriedade Inserindo o * (asterisco) a frente do elemento, significa que todos os elementos na página irão receber essa configuração 12 13 Para configurar o estilo para todos os elementos dentro de outro. Sintaxe: elemento * { propriedade: valor} Explicação: elemento: tag de estrutura do html. propriedade: Atributos que queremos modificar valor: Valor da propriedade Figura 9 Resultado: Figura 10 Observem que todo o conteúdo da página está com o tamanho de 22pt, devido a configuração * { font-size:22pt; }, agora para os elementos que estiverem dentro da tag <p> será configurado com a cor de fonte vermelha, conforme a configuração p * { color:red;}. 13 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Para um Elemento Específico (Seletor Tipo) Podemos definir nossos estilos para qualquer elemento do HTML. Sintaxe: elemento { propriedade: valor} Exemplo: Figura 11 Resultado: Figura 12 Observem agora que cada tag html tem sua própria configuração, fazendo que seja alterado individualmente. Um padrão que é utilizado para a criação dos estilos é inserir uma propriedade em cada linha para facilitar a leitura posteriormente. 14 15 Para um Grupo de Elementos (Seletores Agrupados) Podemos definir configurações para um grupo de tags, para isso, devemos separá-las com , (vírgula), isso facilita a reutilização do estilo. Sintaxe: elemento, elemento, elemento { propriedade: valor} Exemplo: Figura 13 Resultado: Figura 14 Observem que as tags <p>, <h1> e <h2> estão com a mesma configuração. 15 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Para um Elemento Específico Dentro de uma Sequência de Elementos (Seletor Descendente) Caso necessário, é possível definir a configuração para um elemento (tag) que está dentro de uma certa sequência de outros elementos (hierarquia). Sintaxe: elemento elemento{ propriedade: valor} div p { color:blue;} Neste exemplo, somente a tag <p> que estiver dentro da tag <div> receberá essa configuração. p b {color: red;} Neste outro, somente a tag <b> que estiver dentro da tag <p> receberá essa configuração. Dica: Observem que separamos a sequência de tags com espaço. Exemplo: Figura 15 16 17 Resultado: Figura 16 Classes e Estilos Individuais Até o momento, definimos configurações de apresentação para elementos do HTML, sempre que usamos o elemento formatado em nosso documento, ele assume a formação definida no CSS, surge então um problema, como formatar um mesmo elemento de diferentes formas em nosso documento? Para resolver esse problema, existem as classes e os estilos individuais. Para uma ou mais Classes Pertencentes e um Elemento Seletor Classe) Uma classe pode ser associada a um elemento (tag), com isso, podemos aplicar diferentes formatos no mesmo elemento, bastando chamar as respectivas classes. Neste modelo, a classe só pode ser chamada no elemento que está associada, logo não funcionará em outro elemento. Para utilizar uma classe em um marcador, acrescentamos o atributo class. Sintaxe: elemento.nome_da_classe { propriedade: valor} elemento: tag html nome_da_classe: nome dado a classe propriedade: atributo que queremos modificar valor: valor da propriedade 17 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Exemplo: Figura 17 Dicas: Podemos criar mais de uma classe para o mesmo elemento, basta criar nomes diferentes para cada classe. Veja que para aplicar o estilo, devemos chamar a classe com o atributo “class”. Na tag <i> não ocorre a configuração porque o css está associado a tag <p>. Resultado: Figura 18 18 19 Para Classes Genéricas (Seletor Classe) Podemos também criar classes genéricas (não estão associadas a nenhum elemento) que podem ser aplicadas a qualquer elemento do HTML, sempre que for necessário, assim, uma classe pode ser usada várias vezes em um mesmo documento. Para utilizar uma classe em um marcador, acrescentamos o atributo class. Sintaxe: .nome_da_classe { propriedade: valor} .(ponto): deve se iniciar com ponto. nome_da_classe: nome dado a classe propriedade: atributo que queremos modificar valor: valor da propriedade Exemplo: Figura 19 Dica: A classe “cor_azul” é genérica, logo, pode ser usada em qualquer tag do HTML. A classe “cor_azul” pode ser aplicada na tag <p> e na tag <i>. Veja que para aplicar o estilo, devemos chamar a classe com o atributo “class”. 19 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Resultado: Figura 20 Para Estilos Individuais (Seletor id) Assim como as classes genéricas, os estilos individuais podem ser aplicados a qualquer elemento do HTML, a diferença é que esses estilos são únicos, logo, só podem ser utilizados uma única vez dentro do mesmo documento. São utilizados também para identificar um elemento HTML para posteriormente ser manipulado através da linguagem JavaScript. Este estilo é a identificação da tag. Para utilizar um estilo individual em um marcador, acrescentamos o atributo id. Sintaxe: #nome_do_id { propriedade: valor} #: deve se iniciar com sustenido (#). nome_do_id: nome dado ao identificador propriedade: atributo que queremos modificar valor: valor da propriedade Exemplo: FIgura 21 20 21 Dica: O identificar “cor_azul” pode ser usado em qualquer tag do HTML, porém somente um vez. Veja que para aplicar o estilo, devemos chamar o identificador com o atributo “id”. Resultado: Figura 22 Para Elemento(s) Pertencentes a um Elemento Pai Específi co (Seletor Filho) É possível definir a configuração para um elemento que possui um determinado elemento como pai. Sintaxe: elemento > elemento { propriedade:valor;} elemento: tag html >: sinal de maior elemento: outra tag html propriedade: atributo que queremos modificar valor: valor da propriedade div>p { color:blue:} Neste exemplo, somente a tag <p> que possuir a tag pai <div> irá receber o estilo. p>b {color: red} Neste outro, somente a tag <b> que possuir a tag <p> como pai irá receber o estilo. 21 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Exemplo: Figura 23 Dica: Separamos a sequência de tags com o sinal de > Resultado: Figura 24 22 23 Comentários no Código CSS Como geralmente os arquivos com CSS possuem muitas configurações, é interessante você inserir comentários descrevendo o que cada bloco de estilo faz. Para isso usamos /*.....*/ <style type=“text/css”> /*Cria um id chamado cor_azul*/ #cor_azul { color:blue;} </style> Tag DIV, Tag SPAN e Tags de Estrutura Semântica Os estilos CSS feitos até o momento, foram aplicados a tags do HTML que já possuem um formato padrão inicial, como por exemplo a tag <b> que deixa o texto em negrito. Porém, existem situações em que precisamos de tags “limpas”, sem formatação padrão, para estes casos, temos a disposição a tag <div> e a tag <span> e as tags de estrutura semântica (article, aside, nav etc.). A tag <div> é muito utilizada na criação de layouts das páginas e áreas para conteúdos, já a tag <span> é utilizada para aplicar configurações dentro do conteúdo, isso devido ao fato de não possuir nenhum formato pré-definido. Já as tags de estrutura devem ser utilizadas no conteúdo para definir um significado para cada área do conteúdo do site. Todas as tags aceitam o uso de classes (class) e estilos individuais (id), também aceitam o uso de ambos os atributos. Cores As cores são exibidas através da combinação RGB (vermelho, verde, azul) Valores hexadecimais Combinação dos valores para RGB no formato hexadecimal, o menor valor seria 00 e o maior seria FF (255). · Exemplo: #ff0000; (cor vermelha) #f00; (também cor vermelha) · Caso a sequência de valores se repita como o exemplo anterior, poderemos utilizarsomente três dígitos, para as demais cores devemos utilizar os 6 dígitos · Exemplo: #6495ED (tom de azul) 23 UNIDADE Aplicando Estilo à Estrutura do Documento Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Curso de CSS3 https://goo.gl/xhGXul CSS3 Selectors Test https://goo.gl/9ITZn CSS3 Generator https://goo.gl/XEY5 24 25 Referências SILVA, M. S. Construindo sites com CSS e (X)HTML: sites controlados por folhas de estilo em cascata. São Paulo: Novatec, 2008. 25 Aplicações para Internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima FUrlan Layouts • Layouts • Construindo Laytout e Mesclando Estilos • Frameworks de Grid • A Regra CSS para Mídia: @media · Web Standards; · Wireframe; · Modelagem de aplicação WEB; · Criação de layouts; · Layouts responsivos e adaptativos. OBJETIVO DE APRENDIZADO Layouts Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Layouts Layouts Layout é um termo da língua inglesa que faz parte dos dicionários de língua portuguesa também utilizada como leiaute. O conceito pode traduzir-se como plano, arranjo, esquema, design, projeto e é bastante usado no âmbito das tecnologias. Layout Líquido Trata-se de uma organização de conteúdo que se adapta ou se molda ao tamanho da janela. Veja as telas abaixo e conforme o dispositivo elas devem se comportar de forma diferente, apresentando o mesmo conteúdo. Figura 1 – Janela cheia Figura 2 – Tela Ipad 8 9 Figura 3 – Tela Iphone Figura 4 – Tela responsiva Layout Congelado Trata-se de uma organização de conteúdo que permanece a mesma, mesmo que o tamanho da janela mude. 9 UNIDADE Layouts Figura 5 Figura 6 Mesmo a janela aumentando o conteúdo permanence ocupando o mesmo espaço. Flutuação – Float A propriedade float foi criada para fazer com que os elementos flutuem à direita ou à esquerda de um conteúdo. 10 11 Figura 7 Construindo Laytout e Mesclando Estilos Layout Líquido com Float • Todos os blocos (divs) tem seu tamanho definidos com porcentagem • Margens e “Paddings” devem ser definidos com porcentagens. • Todos os blocos flutam para a esquerda • O bloco que inicia uma nova linha deve ter a propriedade clear: left; Problema: • não é desejável que as margens, os ‘paddings’ sejam de tamanho variável e as bordas somem. Código: Figura 8 11 UNIDADE Layouts Figura 9 Aplicando css as camadas divs: Figura 10 Explicando: Para cada elemento div na página será aplicada uma borda de espessura 15 pixels, sólida e cinza e as margens estão separadas por 0,5% e espaçamento entre os elementos também estão separadas por 0,5%. Figura 11 – Aplicando estilo Explicando: No html temos vários elementos marcados com o id a,b,c,d e e. Para o identificador a está sendo preenchida a cor de fundo com aquamarine, no identificador b está sendo aplicada a cor de fundo coral, elemento deslocado e móvel a esquerda com do tamanho de 25%. No identificador c está sendo aplicado 12 13 a cor de fundo darkcyan, elemento deslocado e móvel a esquerda com do tamanho de 44%, no identificador d a cor de fundo é darksalmon, elemento deslocado e móvel a esquerda e o tamanho do elemento em 25% e por último o identificador e com cor de fundo darkseagreen, texto centralizado e o utilizando o elemento clear:left, estamos criando uma nova sessão, ou seja, o próximo elemento que será inserido estará abaixo das divs que foram criadas. Resultado: Figura 12 Figura 13 Layout Parcialmente Líquido com Float • Todos os blocos (divs) têm seu tamanho definidos em pixels, menos o blo- co central; • Margens, “Paddings” e bordas devem ser definidos em pixels; • Há blocos que flutuam para a esquerda e outros para direita; • O bloco que inicia uma nova linha deve ter a propriedade clear: both. 13 UNIDADE Layouts Problemas: • Os blocos à direita têm que vir antes do bloco central no HTML; • Definir a margem do bloco central pode ser confuso. Código: Figura 14 Figura 15 Explicando: Observem que nesse documento temos a seguinte disposição a, b, d, c e e. Figura 16 – Aplicando css as camadas divs Explicando: Todo elemento div no documento html será configurado para ter uma borda de 1 pixel, sólida e cinza. A margem de 5 pixel e espaçamento entre os elementos de 5 pixel. 14 15 Aplicando estilo: Figura 17 Explicando: No html temos vários elementos marcados com o id a,b,c,d e e. Para o identificador a está sendo preenchida a cor de fundo com aquamarine, no identificador b está sendo aplicado a cor de fundo coral, elemento deslocado e móvel a esquerda com do tamanho fixo de 230 pixel e a margem de cima com top 0 (zero) ou seja, o elemento começará bem no topo da tela, No identificador c está sendo aplicada a cor de fundo darkcyan com a margem esquerda definida em 252 pixel e a margem direita em 252 pixel, no identificador d a cor de fundo é darksalmon, elemento deslocado e móvel a direita e o tamanho do elemento em 230 pixel fixo e a margem superior em 0 pixel e por último o identificador e com cor de fundo darkseagreen, texto centralizado e o utilizando o elemento clear:both, estamos criando uma nova sessão, ou seja, o próximo elemento o conteúdo permanece abaixo dos elementos flutuantes independentemente para que lado flutuem. 15 UNIDADE Layouts Resultado: Figura 18 Figura 19 Layout Congelado com Float • Todos os blocos de layout devem estar dentro de um bloco que os contém, comumente chamado “wrapper” ou “container” • Este bloco deve ter uma largura (width) determinada e ser centralizado. Para isso se define uma margem automática, o que faz o sistema colocar a mesma margem do lado direito e esquerdo: margin: 0 auto; 16 17 Problema: • como dentro do “wrapper” se utiliza uma das duas técnicas descritas, os mesmos problemas aparecem aqui. Código: Figura 20 Figura 21 Explicando: Observem que nesse documento temos a seguinte disposição a, b, d, c e e. Figura 22 – Aplicando css as camadas divs 17 UNIDADE Layouts Explicando: Todo elemento div no documento html será configurado para ter uma borda de 1 pixel, sólida e cinza.A margem de 5 pixel e espaçamento entre os elementos de 5 pixel. Aplicando estilo: Figura 23 Explicando: No html temos vários elementos marcados com o id a,b,c,d e e. Para o identificador a está sendo preenchida cor de fundo com aquamarine, no identificador b está sendo aplicada a cor de fundo coral, elemento deslocado e móvel a esquerda com do tamanho fixo de 230 pixel e a margem de cima com top 0 (zero) ou seja, o elemento começará bem no topo da tela, No identificador c está sendo aplicado a cor de fundo darkcyan com a margem esquerda definida em 252 pixel e a margem direita em 252 pixel, no identificador d a cor de fundo é darksalmon, elemento deslocado e móvel a direita e o tamanho do elemento em 230 pixel fixo e a margem superior em 0 pixel e por último o identificador e com cor de fundo darkseagreen, texto centralizado e o utilizando o elemento clear:both, estamos criando uma nova sessão, ou seja, o próximo elemento o conteúdo permanece abaixo dos elementos flutuantes independentemente para que lado flutuem. 18 19 Aplicando estilo: Figura 24 Explicando: O elemento id wrapper terá o tamanho fixo de 960 pixel e margin:auto para centralizar o elemento horizontalmente onde ele está contido. Resultado: Figura 25 Figura 26 Problemas de Layout usando Float • Dependência da ordem dos blocos no HTML (quando se usa float: right; a ordem fica estranha) • Margem e borda de tamanho variável ou de cálculo complicado • Fica no controle do programador manter as larguras das colunas coerentes em linhas diferentes. • A altura dos blocos em uma mesma linha ou devem ter tamanho fixado (o que pode ser ruim se o conteúdo for alterável) ou ficam de tamanhos diferentes. 19 UNIDADE Layouts Frameworks de Grid Framework é um conjunto de códigos (ou biblioteca) que estendem uma linguagem, ou seja, que ‘criam’ novos termos com novas funcionalidades. Os Frameworks de Grid normalmente são criados em um arquivo CSS. Este arquivo deve ser anexado à página onde o Framework deve ser usado. Na sua maioria, eles oferecem classes preparadas para criar o wrapper (que pode ser de tamanho fixo ou não) e blocos cuja largura ocupa uma certa quantidade de ‘colunas’ do grid. Figura 27 – Framework 960.css O usual é que haj am 12 ou 16 colunas Usando o 960.gs • Baixe o framework (http://960.gs/) • Crie a página HTML com divs para layout dentro de uma div wrapper e dispostos na ordem correta, mas sem nenhuma informação de layout no CSS • Coloque o arquivo 960.css na pasta e faça o link para ele no arquivo HTML: <link rel=”stylesheet” href=”960.css” /> • No wrapper, adicione a classe container_12 Em cada div, adicione uma classe de acordo com o espaço que o bloco irá ocupar no layout: Figura 28 Assegure-se de em cada linha ocupar exatamente doze colunas. 20 21 Código: Figura 29 Figura 30 Figura 31 21 UNIDADE Layouts Figura 32 Entendendo o código: Vamos aos pontos principais, aqui não comentaremos os estilos e sim a estrutura do documento para que o framework tenha o melhor proveito. Observem que na linha 6 temos o import do framework: <link rel=”stylesheet” href=”css/960.css” /> Na linha 38 foi criada uma “caixa organizadora” de identificador “wrapper” mas o importante aqui não é o nome e sim a class, observem que a class é a “container_12”, ou seja, estamos estruturando o documento para que recebe 12 colunas. Dentre dessa “caixa organizadora” temos várias outras “caixas”, essas caixas devem contabilizar um total de 12 grids por linha, ou seja, cada caixa receberá uma class chamada de “grid_x”, onde o x será representado pela quantidade de coluna na linha. Com base nessas informações temos o seguinte resultado: Figura 33 22 23 Figura 34 O resultado é o seguinte: Figura 35 – 1 class grid_12 Figura 36 – 2 class grid_6 Figura 37 – 3 class grid_4 Figura 38 – 4 class grid_3 23 UNIDADE Layouts Figura 39 – 1 class grid_12 Layout adaptados para Contextos específicos Figura 40 - Mesmo HTML – Apresentações diferentes • Acessibilidade de sites em vários tipos de telas/dispositivos. • Devemos pensar na mobilidade (celular, tablets), além de outras telas como em geladeiras, máquinas de lavar, TVs etc. • Layout responsivo • Forte uso de CSS3, consulta de mídia, regras @media e uso de porcentagens, sua definição básica é para caber em todo tamanho de tela ou dispositivo. • Layout adaptativo • Usando um conjunto pré-definido de tamanhos de layout com base no tamanho da tela do dispositivo, juntamente com CSS e JavaScript. • Layout responsivo vs adaptativo: • Semelhança: A semelhança entre os dois é que ambos permitem que sites sejam visualizados em dispositivos móveis e diferentes tamanho de tela. • Diferenças: a diferença está na criação da estrutura, o responsivo conta com grades flexíveis e layout fluído, e o adaptativo conta com tamanhos de tela pré-definidos. • O responsivo pode ter mais código, já o adaptativo tem uma abordagem mais simplificada, porém este exige scripts para auxiliar na adaptação. Fonte: https://goo.gl/3nSYpm 24 25 A Regra CSS para Mídia: @media É possível no CSS fazer especificações que só são consideradas em condições determinadas. Isso é feito envolvendo as regras de especificação pela diretiva. @media <condição> { … } Entre as chaves vão as regras CSS, que só serão usadas se a mídia corresponder à <condição> . Exemplos de <condição> são: • only screen and (max-width: 768px) and (min-width: 481px) (tela com largura entre 481px e 768px); • only screen and (max-width: 480px) (tela de largura menor ou igual a que 480px). 25 UNIDADE Layouts Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Media Queries https://goo.gl/QVaXya Choco la Design https://goo.gl/0KsqJa Visão geral do Flexible Box Model https://goo.gl/mvSlkC Usando CSS flexible boxes (Caixas Flexíveis) https://goo.gl/Pyl6Xx 26 27 Referências Clark, R.; Murphy, C.; Studholme, O.; Manian, D. Introdução ao HTML5 e ao CSS3. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2014. SILVA, M. S. HTML 5: a linguagem de marcação que revolucionou a web. São Paulo: Novatec, 2011. DEITEL, PAUL J.; DEITEL, HARVEY M. Ajax, Rich Internet Applications e Desenvolvimento Web para Programadores Pearson 776 ISBN: 9788576051619. (e-book). 27 Aplicações para internet Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Introdução CMS • Introdução • Conceitos da arquitetura cliente/servidor • O que é PHP? • Servidor de Banco de Dados • Iniciando com o WordPress · Demonstrar como instalar, configurar um cms. · Explicar o conceito de arquitetura cliente/servidor. OBJETIVO DE APRENDIZADO Introdução CMS Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudosde maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Introdução CMS Introdução Nesta unidade veremos que o CMS (Content Management System) é um termo comum na área de desenvolvimento de páginas web e, atualmente, também podemos ouvir o termo WCMS (Web Content Management System, em português: Sistema Gerenciador de Conteúdo). É uma aplicação web que fornece recursos para vários usuários com diferentes níveis de permissão para gerenciar a página web (conteúdo), sem a necessidade de ter conhecimento de HTML, fornecendo recursos para vários níveis de usuários com diferentes permissões de gerenciamento. Gerenciamento de conteúdo refere-se à criação, edição, arquivamento, publicação, colaboração, dados e informações de um site. Ex pl or Quais as opções do mercado? O Drupal é comumente descrito como um Framework de Geren- ciamento de Conteúdo, pois além de oferecer as funcionalidades bási- cas de um CMS ele também implementa uma série de APIs robustas e apresenta uma estrutura modular que facilita o desenvolvimento de módulos extensivos. Redaxscript é um Gerenciador de Conteúdo de Código Aberto muito poderoso e repleto de recursos que irão ajudá-lo no desenvolvimento de sites pequenos, médios e grandes. O sistema já está pronto para dispositivo móveis e SEO, algo realmente muito importante para o sucesso de qualquer projeto. O CMS foi desenvolvido em PHP e utiliza o MySQL como gerenciador de Banco de Dados, além de trabalhar com tecnologias abertas como HTML5 e CSS3. O Joomla (pronuncia-se djumla) é uma plataforma ou CMS (Content Management System) que permite a criação e gestão de sites web dinâmicos. Criado em 2006, o Joomla! tornou-se o CMS em maior expansão sendo provavelmente o CMS mais procurado, com a maior comunidade e mais recursos disponíveis. Pimcore é uma plataforma completa para criação de portais de conteúdo, lojas virtuais e plataforma de gestão de campanhas de marketing e gestão de engajamento de clientes e funcionários. Basicamente o Pimcore é uma plataforma completa para criação de projetos web que conseguem alcançar qualquer tipo de público e ainda mensurar os resultados alcançados com campanhas de marketing direcionadas a grupos determinados. Fonte: Divulgação Fonte: Divulgação Fonte: Divulgação Fonte: Divulgação 8 9 Criado pela empresa Miro International no início de 2000 (versão 1.0), o Mambo como originalmente era conhecido, sempre foi desenvolvido com o pretensão de ser um dos melhores CMS (Content Management Systems), gerenciadores de conteúdo para web e também desmistificar que grandes produtos não podem ser realizados sob a bandeira do FLOSS (Free/ Livre Open Source Software), inclusive não deixando nada a desejar para aplicações comerciais/proprietárias. Com um corpo técnico para o desenvolvimento de aplicações baseadas no conjunto AMP (Apache, MySQL e PHP). WordPress é um aplicativo de sistema de gerenciamento de conteúdo para web, escrito em PHP com banco de dados MySQL, voltado principalmente para a criação de sites e blogs via web. Essa é uma das ferramentas mais famosas na criação de blogs disputando diretamente com o serviço do Google chamado Blogger. OpenCart é um sistema de E-Commerce Open Source desenvolvido por Daniel Kerr utilizando a linguagem de programação PHP, sendo o sistema licenciado nos termos da GNU General Public License. É um sistema gratuito e de código aberto para criação e gestão de loja virtual, focado na facilidade de instalação e utilização. Fonte: Divulgação Fonte: Divulgação Fonte: Divulgação 9 UNIDADE Introdução CMS Conceitos da arquitetura cliente/servidor Na arquitetura cliente/servidor, o computador cliente envia uma solicitação para o servidor através da conexão de rede, que é então processada pelo servidor que retorna a resposta para o cliente. A Internet também é baseada na arquitetura cliente/servidor em que o servidor Web serve a muitos clientes em simultâneo alguns serviços como acesso a sites. Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images Fazemos a requisição através de um URL (Uniform Resource Locator) ou Localizador-Padrão de Recursos. Request HTTP Network Response HTTP HTML File PHP File Web Server MySQL DataBase PH P Client Side 1 2 3 3 4 Server Side Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images 10 11 O que é PHP? O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. Código: Explicação: Observe no exemplo acima que temos um mix de html com php. O código que está nas linhas 8 a 10, somente pode ser interpretado pelo servidor, que nesse caso é o nosso servidor Apache. O browser iria retornar somente o código html. Servidor Apache O servidor Apache (ou Servidor HTTP Apache, em inglês: Apache HTTP Server, ou simplesmente: Apache) é o servidor web livre mais utilizado do mundo. Foi criado em 1995 por Rob McCool, então funcionário do NCSA (National Center for Supercomputing Applications). Em uma pesquisa realizada em dezembro de 2007, foi constatado que a utilização do Apache representa cerca de 47.20% dos servidores ativos no mundo. Em maio de 2010, o Apache serviu aproximadamente 54,68% de todos os sites e mais de 66% dos milhões de sites mais movimentados. É a principal tecnologia da Apache Software Foundation, responsável por mais de uma dezena de projetos envolvendo tecnologias de transmissão via web, processamento de dados e execução de aplicativos distribuídos. O servidor é compatível com o protocolo HTTP versão 1.1. Suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, permitindo inclusive que o usuário escreva seus próprios módulos — utilizando a API do software. É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2 e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc.). 11 UNIDADE Introdução CMS Servidor de Banco de Dados O MySQL é o banco de dados de código aberto mais conhecido no mundo. Com comprovado desempenho, confiabilidade e facilidade de uso, o MySQL tornou-se a principal opção de banco de dados para aplicativos baseados na Web, usado por propriedades da Web de alto perfil, incluindo Facebook, Twitter, YouTube. Além disso, é uma opção extremamente popular como banco de dados integrado, distribuído por milhares de ISVs e OEMs. Ferramentas necessárias para utilizar um CMS Dependendo do CMS escolhido você irá precisar configurar algumas ferramentas no servidor, no nosso caso iremos trabalhar com o WordPress, neste caso precisamos configurar no servidor as seguintes ferramentas/linguagens/tecnologias: Fonte: Divulgação Para facilitar a instalação e configuração dessas três ferramentas, podemos utilizar um dos pacotes abaixo, que já instalam tudo que precisamos: Wamp ou Xampp ou Easyphp. Fonte: Divulgação Iniciando com o WordPress Para usar o WordPress, siga os passos abaixo: 1. Baixar a última versão do site https://br.wordpress.org/ 2. Criar uma pasta com o nome do projeto que será desenvolvido dentro do servidor WAMP (ou seja, dentro da pasta WWW), para cada projeto teremos uma pasta que poderá ser acessa pelo URL como nos exemplos abaixo: http://localhost:8080/projeto1 http://localhost:8080/projeto2 12 13 3. Certifique-se de iniciar o servidor Web, para isso inicie o WAMP, deverá aparecer
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