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1 2 SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES COMECE IMEDIATAMENTE Veja o modelo de paper proposto pela Uniasselvi na sua trilha de aprendizagem e pesquise no Google Acadêmico, Youtube ou biblioteca a definição de Norma Regulamentadora, recomendamos que acesse o site: 1) http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm INICIANDO UM TRABALHO ACADÊMICO Para iniciar um trabalho acadêmico siga a formatação definida pela ABNT. Essas normas e procedimentos estão esclarecidos na maioria dos livros de metodologia do trabalho acadêmico, mas não custa pesquisar e ver outros trabalhos para se ter uma ideia comparativa da metodologia a ser adotada. “Sistema de Medição é o conjunto de operações, procedimentos, dispositivos de medição e outros equipamentos, software e pessoal usado para atribuir um número à característica que está sendo medida” (Manual de MSA da QS-9000:1997). REGISTRO DE DADOS E RELATÓRIO Registrar o presente trabalho em meio fotográfico e/ou filmagem . A coleta de dados é de fundamental importância na elaboração deste paper, pois as imagens e os dados coletados serão utilizados para explicar todo o desenvolvimento teórico e prático. O acadêmico deve buscar embasamento teórico para entender e explicar o princípio de desenvolvimento deste seminário, desta maneira é de fundamental importancia que desenvolva um estudo, amparado por tabelas para facilitar a compreensão, lembrando que estas tabelas devem conter título e legenda conforme formatação definida pela ABNT. DA PESQUISA À PRÁTICA Para iniciar de maneira que o paper tenha coerência, deve-se iniciar a pesquisa antes de realizar o estudo de caso. Para que se saiba o que está sendo procurado, para não esquecer de anotar algum valor ou paramêtro fundamental que possa Importância da análise dos sistemas de medição (MSA) para o setor industrial Em diversos ramos industriais são utilizados sistemas de medição, cuja finalidade é a padronização e avaliação de medidas adotadas por um processo, analisando se a tendência das medidas e a repetibilidade das medições dos instrumentos, de um determinado lote de produtos, encontram-se dentro de um padrão aceito pelo mercado. Atualmente, a demanda por produtos globalizados, exige cada vez mais que as empresas utilizem ferramentas que forneça maior confiança ao seu processo produtivo. Uma das ferramentas que comprovam os resultados positivos gerados apara a melhoria no controle dos processos em geral, é a análise dos sistemas de medição (do inglês Measurement Systems Analysis − MSA), conhecido e aplicado em algumas empresas. Portanto, MSA é uma ferramenta importante que representa grandes resultados em termos de custos, produtividade e qualidade de produtos. Fonte: < https://www.yumpu.com/pt/docume nt/view/55168121/analise-dos- sistemas-de-medicao-msa-e-sua- importancia-para-setor-industrial>. Acesso 13/09/2018 Figura 1: MSA – Análise de sistema de medição Fonte:< http://www.auctus.com.br/produto/msa/ >. Acesso: 13/09/2018 3 prejudicar a prática ou até mesmo forçar o retrabalho de algumas fases do estudo, é recomendável que se leve à campo todo o material necessário para realizar do estudo, bem como as medições e análises. Lembre-se que cópias de trabalhos antigos, assim como textos copiados na íntegra sem a devida referência, caracterizam plágio, o que leva a reprovação automática. MÓDULO - 5 O quinto seminário interdisciplinar refere-se à Metrologia Aplicada à Produção Industrial. Neste tema deverá ser elaborado um paper baseado em uma visita técnica a uma empresa relacionada área de Gestão da Produção Industrial de sua região e, além disso, deverá ser realizado um estudo de caso em um sistema de medição, visando aplicar a metodologia R&R (Repetibilidade e reprodutibilidade) por meio do método da média e amplitude. O objetivo geral deste trabalho é aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de: Engenharia de Qualidade, Métodos Quantitativos, Tempos e Métodos Aplicados à Produção, Análise dos Sistemas de Medição e Controle Estatístico do Processo. OBJETIVOS DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA Objetivo 1: Realizar uma visita técnica a uma empresa regional, de preferência na área de produção industrial. Objetivo 2: Contextualizar sobre a linha de produção da empresa. Objetivo 3: Realizar um levantamento dos principais métodos e instrumentos de medição (no mínimo 5) que controlam os processos da empresa, bem como verificar quais são os resultados que causaram ou estão proporcionando na qualidade do produto. Objetivo 4: Fazer uma descrição da origem, princípio de funcionamento de cada instrumento (listado anteriormente), principais componentes, características, como faixa de medição, resolução, calibração, incerteza da medição, fatores que contribuem para o erro de medição (ruídos, vibrações, condições ambientais e entre outros), cuidados no manuseio, conservação, infraestrutura apropriada (temperatura, umidade) e aplicação. Figura 2: Alguns equipamentos utilizados em metrologia Fonte: < http://www.jrcuttingtools.com/measuring- instruments-1259796/>. Acesso: 13/09/2018 Figura 3: Componentes de um micrômetro Fonte:< https://www.industriahoje.com.br/o-que-e- um-micrometro>. Acesso: 13/09/2018 4 Objetivo 5: Propor outros métodos e instrumentos de medição para o controle do processo, bem como sugerir melhorias para garantir a qualidade do produto final. Objetivo 6: Realizar um estudo de caso em um sistema de medição e aplicar a metodologia R&R (Repetibilidade e reprodutibilidade), com o intuito de avaliar a qualidade do sistema de medição e verificar se o mesmo é adequado e capaz de controlar determinado produto ou processo. Para este estudo, primeiramente, escolher um sistema de medição, como, por exemplo, um micrômetro. É importante salientar, que este estudo poderá ser realizado, tanto na visita técnica, quanto no Laboratório de Metrologia do polo de apoio presencial. Objetivo 7: Escolher um produdo (peça) de um determinado processo de produção e contextualizar sobre a sua aplicação. Objetivo 8: Realizar um procedimento de coleta de medições a partir de uma característica da peça, como, por exemplo, diâmetro. Deverá ser consultado a tolerância dimensional da característica dessa peça. Nesse sistema de medição, deverá ser utilizado no mínimo 2 avaliadores (A e B), sendo que cada avaliador deverá medir quatro amostras do resultado do processo de fabricação, e além disso, cada peça deverá ser medida no mínimo três vezes. Utilizar a Tabela 1 para o prrenchimento do resultado das medições. Objetivo 9: Com base nessas medições, calcular a média e a amplitude para todas as peças medidas pelos dois avaliadores e preencher na Tabela 1. Objetivo 10: Calcular as demais variáveis para determinar a Repetibilidade e reprodutibilidade (R&R). Preencher os resultados na Tabela 2. Objetivo 11: Com base nos resultados calculados, avaliar se este instrumento é apropriado para monitorar o resultado do processo de fabricação. Comparar com a tolerância dimencional do produto. Objetivo 12: Analisar qual erro é mais significativo, ou seja, repetibilidade ou reprodutibilidade. Objetivo 13: Propor/sugerir melhorias para diminuir a variação de medidas entre os avaliadores. Figura 4: Rugosímetro Eletrônico Fonte: <https://www.shopstarrett.com.br/produtos/rugos imetro-eletronico-portatil-sr200-b-starrett-m.jpg>. Acesso:21/09/2018 Figura 5: Erros e incertezas de medições Fonte: http://www.peb.ufrj.br/cursos/ErrosIncertezas.pdf , Acesso: 11/09/2018 5 INDÍCE DE AVALIAÇÃO Este trabalho tem fins orientativos à prática do seminário, portantoterá como forma de avaliação o conteúdo, o atendimento do objetivos acima propostos e a formatação do paper, que não poderá conter plágio, sob pena de reprovação, bem como a entrega do relatório à empresa. TABELAS COM DADOS ENCONTRADOS Os dados coletados no estudo de caso podem ser adicionados na Tabela 1 e os resultados na Tabela 2. TABELA 1 – COLETA DE DADOS PARA ESTUDO DO R&R Ciclo de medição Avaliador A Avaliador B Peça 1 Peça 2 Peça 3 Peça 4 Peça 1 Peça 2 Peça 3 Peça 4 1 2 3 �̅� (média) R (amplitude) 6 TABELA 2 – RESULTADOS DO ESTUDO R&R Descrição Equação Valor Média da amplitude (�̅�) �̅� = 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 − 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 Número de amostras (𝑛) Quantidade de amostras (peças) medidas Número de repetições de uma medição de uma mesma peça (𝑚) Quantidade de ciclos em cada peça Número de operadores (𝑟) Quantidade de operadores envolvidos no processo Constante 𝑑2 Verificar Tabela 3 Ex: g = n x r = 4 x 2 = 8 Para m = 3 e g = 8 d2 = 1,72 Desvio padrão do erro de repetitividade (𝑆𝑅𝑒) 𝑆𝑅𝑒 = �̅� 𝑑2 Variação do equipamento (𝑅𝑒𝑝𝑒) 𝑅𝑒𝑝𝑒 = 5,15. 𝑆𝑅𝑒 Média global de cada avaliador Somar as médias de cada avaliador e dividir por n Amplitude entre os operadores (𝑅𝑜𝑝) 𝑅𝑜𝑝 = 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑎 − 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑎 Desvio padrão da diferença das medições entre os operadores (Sop) 𝑆𝑜𝑝 = 𝑅𝑜𝑝 𝑑2 Reprodutibilidade contaminada pela repetitividade (𝑆𝑜𝑐) 𝑆𝑜𝑐 = 𝑆𝑜𝑝. 5,15 Variação entre os avaliadores (𝑅𝑒𝑝𝑟𝑜) 𝑅𝑒𝑝𝑟𝑜 = √(𝑆𝑜𝑐) 2 − (𝑅𝑒𝑝𝑒)² 𝑛. 𝑟 Repetibilidade e reprodutibilidade (R&R) R&R = √(𝑅𝑒𝑝𝑟𝑜)2 + (𝑅𝑒𝑝𝑒)² 7 TABELA 3 – COEFICIENTES d2, EM QUE A FAIXA HORIZONTAL É O NÚMERO DE CICLOS (m) E A FAIXA VERTICAL É A MULTIPLICAÇÃO DO NÚMERO DE AMOSTRAS PELO NÚMERO DE OPERADORES (g). d2 m g 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1,41 1,91 2,24 2,48 2,67 2,83 2,96 3,08 3,18 2 1,28 1,81 2,15 2,40 2,60 2,77 2,91 3,02 3,13 3 1,23 1,77 2,12 2,38 2,58 2,75 2,89 3,01 3,11 4 1,21 1,75 2,11 2,37 2,57 2,74 2,88 3,00 3,10 5 1,19 1,74 2,10 2,36 2,56 2,73 2,87 2,99 3,10 6 1,17 1,73 2,09 2,35 2,56 2,73 2,87 2,99 3,10 7 1,17 1,73 2,09 2,35 2,55 2,72 2,87 2,99 3,10 8 1,16 1,72 2,08 2,35 2,55 2,72 2,87 2,98 3,09 9 1,16 1,72 2,08 2,34 2,55 2,72 2,86 2,98 3,09 10 1,16 1,72 2,08 2,34 2,55 2,72 2,86 2,98 3,09 11 1,15 1,71 2,08 2,34 2,55 2,72 2,86 2,98 3,09 12 1,15 1,71 2,07 2,34 2,55 2,72 2,85 2,98 3,09 13 1,15 1,71 2,07 2,34 2,55 2,71 2,85 2,98 3,09 14 1,15 1,71 2,07 2,34 2,54 2,71 2,85 2,98 3,08 15 1,15 1,71 2,07 2,34 2,54 2,71 2,85 2,98 3,08 >15 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078 FONTE: Adaptado de Albertazzi e Sousa (2008) 8 MATERIAIS RECOMENDADOS. Máquina fotográfica (smartphone), caderno para anotação, EPI’s necessários. REFERÊNCIAS Brandt, D. C. Métodos quantitativos. Indaial: UNIASSELVI, 2014. Ministério do Trabalho. Normas Regulamentadoras. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-35.htm>. Acesso em: 13 fev 2015. Minitz, D. Tempos e métodos aplicados à produção. Indaial: UNIASSELVI, 2018. Netto, A.P. Controle Estatístico do Processo. Indaial: UNIASSELVI, 2017. Pedott, A. H.; Fogliatto, F. S. Estudos de repetitividade e reprodutividade para dados funcionais. Production, 23(3), p. 548-560, 2013. Souza, F. P. Engenharia da Qualidade. Indaial: UNIASSELVI, 2010. Sturn, C.H. Análise dos sistemas de medição no setor de usinagem de uma empresa metal mecânica. 2015. Monografia (Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. Haertel, M. E. M. Análise dos Sistemas de Medição. Indaial: UNIASSELVI, 2018. Albertazzi, A.; Sousa, A. R. Fundamentos de metrologia científica e industrial. Barueri: Manole, 2008.
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