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APRESENTAÇÃO PALESTRA 29-05-2021 2

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CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO PLANETÁRIO 
COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DE ASTRONOMIA E 
FÍSICA.
Linha de Pesquisa: Ensino de Física e Astronomia
Banca de defesa: 
Prof. Dr. Nizomar de Sousa Gonçalves (IFCE)
Prof. Dr. Michel Lopes Granjeiro (UNILAB)
José Ademir Damasceno Júnior
Orientador: Prof. Dr. Mairton Cavalcante Romeu
ESTRUTURA DA PESQUISA
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JUSTIFICATIVA
PROBLEMÁTICA/HIPÓTESES
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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2.1 O ensino de Astronomia 
no Brasil
2.2 Ensino de Física e 
Astronomia
2.3 O ensino de Ciências em 
consonância com a BNCC
2.4 Por que ensinar 
Astronomia? 
2.5 Espaços não formais 
para o ensino de 
Astronomia
2.6 Modelo Contextual de 
Aprendizagem 
2.7 Saberes docentes
2.8 Planetário
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3.1 Teoria da Aprendizagem 
Significativa (TAS)
3.2 Epistemologia de 
Gaston Bachelard
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4.1.1 Observação e 
notas de campo
4.1.2 Entrevista 
semiestruturada
4.1.3 Gravações e 
transcrições
4.1.4 Organização dos 
dados constituídos
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REFERÊNCIASANEXOS
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, verificam-se poucos cursos de Licenciatura em Física que possuem
a disciplina de Astronomia na estrutura curricular. Mais da metade dos cursos
são das regiões Sul e Sudeste, onde está também a maioria dos astrônomos.
No entanto, mesmo nessas regiões são poucos os cursos que possuem, ao
mesmo tempo, astrônomos e a disciplina obrigatória de Astronomia
(ROBERTO JUNIOR; REIS; GERMINARO, 2014).
Os conteúdos de Astronomia são pouco trabalhados na formação inicial de
professores em nosso país. São raras as oportunidades oferecidas pelos cursos
superiores para que os professores tenham uma formação que possibilite a
apropriação das competências e habilidades necessárias para lecionar tais
conceitos científicos com esmero, tornando essencial a busca por uma
fundamentação teórica e metodológica (BRETONES, 1999).
1 INTRODUÇÃO
Os planetários são classificados como espaços não formais de ensino. Nesses
ambientes se pode ter uma reprodução da esfera celeste, através de um
equipamento óptico capaz de projetar em um teto abobadado as estrelas
com suas posições aparentes no céu, assim como como os planetas e outros
objetos celestes (ROMANZINI, 2011).
Inúmeros pesquisadores, como exemplo, Romanzini (2011), Thornburgh (2017), Santana
(2017), entre outros, suscitam a discussão da relevância dos espaços não formais como
ferramentas pedagógicas no ensino de Astronomia, concomitantemente buscam compreender
as dificuldades e possibilidades destes espaços, reconhecendo-os como espaços que
promovem o interesse e despertam a motivação dos visitantes. Estes ambientes representam,
assim, recursos facilitadores no processo de ensino e aprendizagem da Astronomia.
QUESTÃO NORTEADORA
Como o ambiente Planetário está sendo utilizado para o ensino de
Astronomia e Física?
OUTROS QUESTIONAMENTOS
Como está sendo utilizado o Planetário para o ensino de
Astronomia e Física e a integração deste com a sala de aula?
O ensino de Astronomia e Física, por meio de um Planetário, está em
consonância com as competências gerais da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e pode contribuir com a formação inicial e continuada
dos professores?
É possível com a inserção do recurso metodológico “Planetário”, para o ensino
de Astronomia e Física, identificarmos indícios de uma aprendizagem
significativa?
OBJETIVOS GERAL
Investigar as concepções dos professores sobre o uso do Planetário como
recurso metodológico para o ensino de Astronomia e Física.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso do
Planetário para o ensino de Astronomia e Física.
Analisar se as lacunas apresentadas nas pesquisas existentes sobre o
Planetário e o ensino de Astronomia estão presentes nas concepções
dos professores entrevistados.
Levantar e analisar a utilização do Planetário para o ensino de Astronomia e Física, e a
integração deste com a sala de aula, através das concepções de um grupo de professores
entrevistados e em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Inferir qual é o papel do professor e os saberes docentes envolvidos ao
planejar uma visita em um Planetário para o ensino de Astronomia e Física.
Obter elementos para potencializar a utilização do Planetário para o ensino de
Astronomia e Física.
HIPÓTESES
Acredita-se na existência de uma concepção de visita escolar ao Planetário
como uma atividade extraescolar limitada e restrita ao dia da visita, além de
colocar em evidência algumas dificuldades para o ensino de conteúdos de
Astronomia e Física.
Espera-se que o ensino de Astronomia e Física com o uso de um Planetário atenda às
recomendações da BNCC, especialmente quanto às competências gerais a serem desenvolvidas
nos alunos, ao mesmo tempo em que pode contribuir para a melhoria da formação inicial dos
professores nessa área da ciência.
Entende-se que o ensino de Astronomia e Física, por meio do recurso
metodológico “Planetário”, possibilitará indícios de uma aprendizagem
significativa.
2 REVISÃO DE LITERATURA
A Astronomia é uma das ciências que mais tem fascinado a humanidade,
desde os primórdios das civilizações.
O interesse em compreender os fenômenos celestes resultou num grande progresso
científico e tecnológico nesta área.
Os Planetários destacam-se por possibilitar a reprodução da esfera celeste, por meio de um
equipamento óptico, que projeta em um teto abobadado as estrelas e sua aparente
disposição no céu, os planetas e outros objetos celestes (ROMANZINI; BATISTA, 2009).
2 REVISÃO DE LITERATURA
Os Planetários surgiram da necessidade e curiosidade humanas de se
compreender a natureza celeste. Um dos mais antigos modelos de Planetário é
representado pela figura de Atlas carregando nas costas um globo celeste com
as constelações gravadas em sua superfície (ROMANZINI, 2011).
Para Romanzini e Batista (2009), os Planetários podem ser considerados
espaços multidisciplinares de aprendizagem.
Visitas aos ENF, por exemplo, aos planetários, são tratadas como meros
passeios (SANTANA, 2017).
Fonte: Ciência em Portugal A Estrela de Cabral. Disponível em: 
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e15.html. Acesso em: 20 
mai. 2018.
Figura 1 - Escultura de Atlas carregando sobre suas costas a esfera celeste.
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e15.html
SABERES DOCENTES
Sabe-se que os saberes docentes influenciam diretamente na prática
pedagógica dos professores (LANGHI, 2009). Diante disso, acredita-se que para
uma análise mais refinada acerca do fazer docente dos professores, quanto aos
saberes pedagógicos mobilizados por esses profissionais, especialmente na
utilização de um Planetário como recurso metodológico para o ensino de
Astronomia e Física, é preciso, inicialmente, realizar um estudo sobre o tema.
Saberes Docentes Tardif (2002) Gauthier et al (1998)
Saberes dos Conteúdos a serem ensinados
Saberes Disciplinares Saberes DisciplinaresSaberes didáticos dos conteúdos a serem 
ensinados
Saberes Curriculares Saberes Curriculares Saberes Curriculares (Programa)
Saberes dos conteúdos pedagógicos
Saberes Experienciais
Saberes das Ciências da Educação. (Disciplinas 
Pedagógicas)
Saberes Pré-Profissionais Saberes da Tradição Pedagógica
Saberes Experienciais da profissão Docente Saberes Experienciais (Jurisprudência individual)
Saberes Profissionais Gerais Saberes da Ação Pedagógica (Jurisprudência 
pública)
Saberes Culturais Saberes Culturais e Pessoais
Saberes Pessoais
Saberes sobre os Alunos
Saberes sobre os Contextos
Quadro 4 - Saberes docentes por Tardif (2002) e Gauthier et al. (1998).
Fonte: Langhi (2009, p. 76, apud SANTANA, 2017, p. 55).
3.1 Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS)
ConformeMoreira e Masini (1982, p. 7), “a ideia central da teoria de
Ausubel é a de que o fator isolado mais importante influenciando a
aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe”.
Para Ausubel (2000), a “aprendizagem significativa é um processo pelo
qual uma nova informação se relaciona com um aspecto relevante da
estrutura de conhecimento do indivíduo” (MOREIRA; MASINI, 1982, p. 7).
Ao comparar-se a aprendizagem significativa, proposta por David Ausubel, com a aprendizagem
mecânica (rote learning), percebe-se que há pouca ou nenhuma associação com os conceitos
relevantes existentes na estrutura cognitiva (MOREIRA; MASINI, 1982).
Moreira e Masini (1982, p. 14) reiteram ainda que a aprendizagem significativa pressupõe que:
a) o material a ser aprendido seja potencialmente significativo para o aprendiz, i.e., relacionável a
sua estrutura de conhecimento de forma não-arbitrária e não-literal (substantiva);
b) o aprendiz manifeste uma disposição de relacionar o novo material de maneira substantiva e
não arbitrária a sua estrutura cognitiva (MOREIRA; MASINI, 1982, p. 14).
3 REFERENCIAL TEÓRICO
PRESSUPOSTOS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA (AUSUBEL, 2000)
Aprendizagem 
Significativa
Associação das 
novas informações 
com os 
conhecimentos 
prévios do indivíduo 
(subsunçores)
O material deve ser 
potencialmente 
significativo para o 
sujeito
A pré-disposição do 
aluno em aprender
Fonte: Elaboração própria (2018).
FORMAS DE APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
RECEPÇÃO DESCOBERTA
MECÂNICA
Fonte: Elaboração própria (2018).
3 REFERENCIAL TEÓRICO
[...] independente do quão potencialmente significativo seja o material a ser
aprendido, se a intenção do aprendiz é, simplesmente, a de memoriza-lo
arbitrária e literalmente, tanto o processo de aprendizagem como seu produto
serão mecânicos ou sem significado (MOREIRA; MASINI, 1982, p. 14).
Ausubel (2000) vê o armazenamento de informações no cérebro humano
como sendo altamente organizado, formando uma hierarquia conceitual
na qual elementos mais específicos de conhecimentos são ligados (e
assimilados) a conceitos mais gerais, mais inclusivos. (MOREIRA; MASINI,
1982, p. 7-8).
Fonte: Elaboração própria (2018).
3.2 A CONTRIBUIÇÃO DA EPISTEMOLOGIA DE GASTON 
BACHELARD PARA O ENSINO DE FÍSICA E ASTRONOMIA
Bachelard (2006) sustenta que a evolução do conhecimento científico
se dar por meio de rupturas, pois a ciência não é estática, não existe
verdade absoluta. Obstáculos epistemológicos são superados através
da racionalidade humana, através de conflitos de ideias, pensamentos,
verdades colocadas à prova.
OBSTÁCULOS EPISTEMOLÓGICOS
CONHECIMENTO 
DE SENSO 
COMUM
CONHECIMENTO 
CIENTÍFICO
Fonte: Elaboração própria (2018).
4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi de natureza qualitativa, uma pesquisa
tipo estudo de caso, contando com um levantamento bibliográfico da área de
ensino de Astronomia e Física com o uso de um Planetário.
Este trabalho analisou as concepções de um grupo de professores da rede
pública do estado do Ceará, que ministraram aulas de Astronomia na educação
básica, no período de 2013 a 2017, sobre a utilização do Planetário como
recurso metodológico para o ensino de Astronomia e Física, baseadas em
entrevistas semiestruturadas.
4 METODOLOGIA
Conforme Yin (2001), estudo de caso é um estudo de eventos dentro de seus
contextos da vida real e, portanto, os dados devem ser coletados de pessoas e
instituições existentes e não dentro dos limites controlados de um laboratório
ou por meio de questionários com uma estrutura rígida.
O trabalho foi estruturado, inicialmente, pesquisando-se sobre o ensino de
Astronomia e Física, através de autores com diversas publicações na área, a
saber: Negrão (1996), Bretones (2006), Plummer (2006), Langhi (2009), Iachel
(2011), Leão (2012), Thornburgh (2017), entre outros.
4 METODOLOGIA
Em seguida, buscou-se entender o ambiente de ensino de um Planetário, que se
classifica como um ambiente não-formal de ensino. Principalmente, Romanzini e
Batista (2009) esclarecem acerca da distinção entres os ambientes de ensino.
Em seguida, buscou-se entender o ambiente de ensino de um Planetário, que se
classifica como um ambiente não-formal de ensino. Principalmente, Romanzini e
Batista (2009) esclarecem acerca da distinção entres os ambientes de ensino.
O Planetário utilizado como objeto de estudo nesta pesquisa foi o Planetário
Rubens de Azevedo, localizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em
Fortaleza - Ceará. Um complexo cultural de 30 mil metros quadrados que abriga
museus, teatro, cinemas, auditórios, espaços para exposições, anfiteatro,
passarelas, bares e restaurantes.
FIGURA 2 – ESPAÇO INTERNO ATUAL DO PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Fonte: Dragão do Mar de Arte e Cultura. Disponível em: 
http://www.dragaodomar.org.br/planetario. Acesso em: 11 dez. 2018.
http://www.dragaodomar.org.br/planetario
FIGURA 3 – ESPAÇO EXTERNO ATUAL DO PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Fonte: Dragão do Mar de Arte e Cultura. Disponível em: 
http://www.dragaodomar.org.br/planetario. Acesso em: 11 dez. 2018.
http://www.dragaodomar.org.br/planetario
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos dados foi embasada nos procedimentos da Análise de
Conteúdo (BARDIN, 2011), a partir das entrevistas realizadas com os
professores.
Para Bardin (2011), a Análise de Conteúdo (AC) representa um conjunto de
técnicas de análises de comunicações que, por meio de procedimentos
sistemáticos e objetivos, visa buscar indicadores (quantitativos ou
qualitativos) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às
condições de produção e/ou desta comunicação.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram seguidas as três fases de análise de Bardin (2011), descritas a
seguir.
Pré-análise
“A escolha dos documentos a serem submetidos à análise, a formulação
de hipóteses e dos objetivos e a elaboração de indicadores que
fundamentem a interpretação final” (BARDIN, 2011, p. 125).
Exploração do material
A exploração do material visa superar a dimensão descritiva dos dados,
sendo procedida à categorização dos dados. Conforme a realização do
processo de diferenciação e organização dos índices obtidos pelas
Unidades de Registro (sublinhadas nas transcrições), estes serão
agrupados em indicadores e posteriormente resultarão em categorias
(SANTANA, 2017).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tratamento dos resultados, inferências e a interpretação
Tratamento dos resultados, inferências e a 
interpretação
Discordância entre os documentos oficiais e o ensino de Astronomia na
educação básica.
Formação em ensino de Astronomia.
Planejamento para a utilização do Planetário.
Tratamento dos resultados, inferências e a interpretação
Dificuldades na utilização do Planetário.
Relação entre o Planetário e a Escola.
Benefícios do Ensino de Astronomia com o uso do Planetário.
Formação Tempo que 
leciona
Cidades que 
trabalha
Disciplinas 
que ministra
Primeira vez 
no Planetário
Como ficou 
sabendo do 
Planetário
P1 Licenciatura 
em Química
4 anos Fortaleza - CE Química Não Internet
P2
Licenciatura 
em 
Matemática e 
não 
concludente 
da 
Licenciatura 
em Física
16 anos Fortaleza - CE Matemática e 
Ciências
Não SEDUC
P3
Licenciatura 
em Física, 
Especializaçã
o em Ensino 
e Prática de 
Física e 
Mestrado em 
Ensino de 
Ciências e 
Matemática
15 anos Fortaleza - CE Física e 
Ciências
Não Visita, 
internet e 
mídia
Quadro 10 - Perfil dos professores entrevistados.
P4
Comunicação 
Social, 
Especialização 
no Ensino de 
Astronomia e 
cursando 
Licenciatura em 
Matemática
1 ano e meio Fortaleza - CE Astronomia Não
Visitando o 
Centro Cultural 
Dragão do Mar
P5
Licenciado em 
Física e 
Especialista em 
Física
15 anos Fortaleza - CE Física
Não
Visitando o 
Centro Cultural 
Dragão do Mar
P6
Licenciado em 
Física, Mestrado 
em Física 
Aplicada, 
Doutorado em 
Engenharia de 
Teleinformática 
e concluindo o 
Mestrado 
Profissional em 
Ensino de Física.
15anos Fortaleza - CE Física Não Mídia e 
frequentando o 
Dragão do Mar
Fonte: Elaboração própria (2018), adaptado de Santana (2017, p. 70).
Categoria: Discordância entre os documentos oficiais e o ensino de Astronomia na educação básica
Indicador: Conteúdos de Astronomia pouco abordados no currículo escolar
Com o intuito de dimensionar a presença dos conteúdos de
astronomia no currículo escolar, obtivemos as seguintes falas:
P5: Não faz parte da grade curricular comum [...]
P1: Não.
P2: Não. Não faz parte do nosso quadro curricular, mas eu sempre incentivo
inclusive nessas avaliações da OBA, né? Eu sempre estou inscrevendo os
meus alunos e convencendo-os a participar dessa prova da OBA.
Categoria: Discordância entre os documentos oficiais e o ensino de Astronomia na educação básica
Indicador: Distribuição inadequada dos conteúdos de Astronomia
A falta de equidade no ensino de Astronomia, sendo privilegiadas
algumas séries em detrimento de outras, confere-se a seguir:
P2: Porque o 9º ano que nós trabalhamos [...] e o meu interesse
maior é focar no Fundamental, nos 9º anos para eles terem esse
hábito e começarem a conhecer melhor a nossa área científica.
P3: Como eu já falei mais cedo, o Fundamental eu achei, sempre
considerei uma turma interessante de trabalhar [...]
P5: Era uma turma de 3º ano, da nossa escola, né? Uma turma que ia
terminar o Ensino Médio e fez parte de uma série de aulas de campo
que fizemos naquele ano ao final do ano pra, como uma forma de
despedida da turma [...]
Categoria: Formação em ensino de Astronomia
Indicador: Insegurança em ministrar os conteúdos de Astronomia
Objetivando perceber o sentimento dos professores para ministrar as
aulas de Astronomia, indagou-se aos mesmos se: “Você se sente
preparado para ministrar os conteúdos de Astronomia?”, as repostas
dadas por quase todos os professores entrevistados foram bem
preocupantes, segundo o que se percebe nas transcrições a seguir:
P1: Sinceramente, não.
P2: Não, preparado não.
P3: Com plenitude não, mas, assim, a introdução eu me sentiria
confiante.
Categoria: Formação em ensino de Astronomia
Indicador: Ausência da disciplina de Astronomia em cursos de graduação
Apurou-se que cinco, entre os seis professores da amostra
pesquisada, não se sentem totalmente preparados para ministrar
os conteúdos de Astronomia. Essa constatação está diretamente
relacionada à formação inicial deles, em conformidade com as
transcrições abaixo, no que tange à pergunta “Em sua graduação
você teve alguma disciplina de Astronomia?”:
P1: Não.
P2: Nenhuma disciplina, nem noções.
P3: Introdução à Astronomia com um professor na UECE, fugiu o
nome dele agora [...] foi uma disciplina optativa. Eu sempre me
interessei pela temática e aí vi a possibilidade de aprender um
pouquinho mais e fiz matrícula nela.
Categoria: Formação em ensino de Astronomia
Indicador: Formação ausente ou deficiente no ensino de Astronomia
Acredita-se que o fato de quase a totalidade dos professores
entrevistados não sentir segurança em ministrar os conteúdos de
Astronomia também está em função deles não terem participado
de pelo menos uma formação continuada, ou desta ter sido
realizada de forma inadequada. Este pensamento se baseia nas
transcrições a seguir, quando cada professor foi indagado se “Já
participou de alguma formação em Astronomia?”:
P1: Não.
P2: Não, formação em Astronomia não. Eu gosto muito.
Tenho muito interesse.
P3: O Observatório Nacional de Astronomia tem curso
em EAD, eu acompanhei, no ano de 2009 e depois eu
participei de algumas palestras sobre o tema.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Pouca divulgação das atividades oferecidas pelo Planetário
É possível verificar nas entrevistas e através do Quadro 10 que os
professores buscaram o Planetário Rubens de Azevedo (PRA),
principalmente, por visitarem o Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura, ponto turístico de Fortaleza em que fica localizado esse
instrumento, ou por participarem da Olimpíada Brasileira de
Astronomia e Astronáutica (OBA), como apontam as transcrições a
seguir referentes à pergunta “Como ficou sabendo do Planetário?”:
P1: Pela internet.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Pouca divulgação das atividades oferecidas pelo Planetário
P3: [...] fiquei sabendo pela visita que fiz e pela internet, mídia. Antes
essa divulgação era mais agressiva, você via mais na mídia
divulgação de eventos, palestras, hoje você não ver tanto não, só
entrando na página ou indo lá.
P2: Na verdade a primeira vez que piso ali no Planetário foi um
convite feito pela SEDUC pra nós conhecermos o Planetário do
Dragão do Mar porque tá sendo ofertado algumas sessões e a
nossa escola por ter apresentado alguns índices que nos
credencia a participar de alguns projetos. Nós fomos convidados
e desde então eu não deixei de frequentar [...].
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Contratempos para sair do ambiente escolar
Com o propósito de identificar que contratempos os professores
encontram para realizar visitas ao Planetário, inquiriu-se aos mesmos:
“Indique aspectos negativos da visita”. Foram obtidas as seguintes
explicações:
P1: Os negativos, é com relação ao deslocamento. Porque é
complicado conseguir um ônibus para levar até o Planetário. Uma
dificuldade imensa de conseguir. Porque o Planetário não
disponibiliza um ônibus, tem que conseguir pela SEDUC e é muito
difícil conseguir pelo estado esse ônibus. Chegam a cancelar várias
vezes. Outra dificuldade é com relação ao material lá. Tem
pouquíssimo material de vídeo, pelo menos de apresentação.
Disponível para a gente só uns quatro no catálogo de lá.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Contratempos para sair do ambiente escolar
P2: O agendamento e o transporte, levar e trazer.
P3: Negativos: o planejamento com antecedência [...] agendar com 20
a 30 dias de antecedência [...]
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Concepção do Planetário como ponto turístico
Existe na literatura da área diversos autores que apontam que boa
parte dos professores realiza visitas aos ENF baseadas em senso
comum, apenas como mero passeios.
Pode-se inferir também, através da fala do P5: “Era uma turma de 3º
ano, da nossa escola, né? Uma turma que ia terminar o Ensino Médio
e fez parte de uma série de aulas de campo que fizemos naquele ano
ao final do ano pra, como uma forma de despedida da turma”, que a
visita ao Planetário foi tratada muito mais como um mero passeio do
que outra finalidade, assim como em outras aulas em campo
realizadas na escola, um prêmio pelos alunos estarem concluindo o
ensino Médio.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de planejamento e roteiro para as visitações
A fim de inferir se os professores elaboram planejamentos e
roteiros para as visitações ao Planetário, realizou-se o estudo a
seguir.
P2 indica que o Planetário em que ele visitou “não dispõe de
bebedouros, cantinas. De repente, se eu quiser levar um lanche tem
que ser tudo ali no cantinho. Lá, nada pode se pegar, se tocar [...].
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de planejamento e roteiro para as visitações
A fim de inferir se os professores elaboram planejamentos e
roteiros para as visitações ao Planetário, realizou-se o estudo a
seguir.
P2 indica que o Planetário em que ele visitou “não dispõe de
bebedouros, cantinas. De repente, se eu quiser levar um lanche tem
que ser tudo ali no cantinho. Lá, nada pode se pegar, se tocar [...].
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de planejamento e roteiro para as visitações
Terci e Rossi (2015) advertem que é importante que o professor
conheça antes o ENF a ser visitado, a fim de tecer melhores
informações sobre a estrutura e organização do local, assim se
prevenir quanto aos quesitos: segurança, alimentação dos
estudantes, acessibilidade aos alunos que são portadoresde alguma
deficiência. Essa visita prévia auxiliará o professor em seu
planejamento e roteiro, proporcionando novas ideias e possíveis
adaptações para que o local visitado seja melhor explorado.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de planejamento e roteiro para as visitações
Verificou-se que a participação na OBA exerce forte influência para
uma visitação ao PRA. Todavia, a elaboração de um roteiro para a
visita não deve ser descartada, pois esse documento reforçará o
propósito de que a visita não é um mero passeio, devendo ser vista
como uma aula que está ocorrendo fora da sala de aula (SANTANTA,
2017).
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de clareza na definição dos conteúdos de Astronomia
Vislumbrando entender como os professores selecionam os
conteúdos de Astronomia para ministrar suas aulas, estes foram
questionados sobre: “Como define os conteúdos que serão vistos
no Planetário?”. Eles responderam:
P1: Os conteúdos eu definiria como Astrofísica, na categoria de
Astrofísica porque eles falam sobre, muito sobre, os planetas e
algumas estruturas do planeta. E também sobre Cosmologia. Aí eu
fico na dúvida se seria um pouco de Cosmologia e também um pouco
de história da Astronomia porque tem um vídeo de Galileu Galilei,
que é o protagonista do vídeo.
Categoria: Dificuldades na utilização do Planetário
Indicador: Falta de clareza na definição dos conteúdos de Astronomia
P3: O nosso livro texto já trazia alguns tópicos já definidos [...]
P5: O Planetário ele tinha uma série de sessões já pré-definidas. A
gente tinha que se enquadrar a sessão que eles iriam apresentar...
então, a nossa aula informativa foi de uma maneira geral.
Categoria: Relação entre o Planetário e as escolas
Indicador: Limitações na interação entre o Planetário e a Escola
Pensando-se em reconhecer limitações que possam existir entre o
Planetário e as escolas, perguntou-se também aos professores “O
que poderia ser feito para superar suas dificuldades no uso do
Planetário como recurso pedagógico?”:
P1: Acredito o seguinte, acredito que deve até ter, mas, por exemplo,
um catálogo maior de materiais de apresentação e que tivesse o
resumo de cada um deles [...]
Categoria: Relação entre o Planetário e as escolas
Indicador: Limitações na interação entre o Planetário e a Escola
Porque às vezes, nobre colega, o Planetário está lá a título de
turismo. E alguns colegas professores da rede estadual eu acho que
nem conhecem o Planetário. Não sabe nem se ele existe. O que tá
faltando é justamente essa informação. Divulgação de trabalho. O
que ele pode nos orientar, promover. O recurso que o Planetário tem
possa auxiliar no ensino de Ciências nas escolas. Tá faltando esse elo
que não existe. Entendeu?
Categoria: Relação entre o Planetário e as escolas
Indicador: Interação favorável entre o Planetário e a Escola
No que se refere à apuração de pontos favoráveis que possam
existir na interação entre o Planetário e as escolas, foi solicitado ao
professor P1, em seguida ao P2, que: “Indique aspectos positivos
da visita”. Eles explicaram que:
P1: [...] com relação aos palestrantes eles são bastante preparados,
falam muito bem.
Categoria: Relação entre o Planetário e as escolas
Indicador: Interação favorável entre o Planetário e a Escola
P2: Os positivos, o quadro de funcionários que são alunos do IFCE,
são alunos da UFC, que prestam serviço pra os alunos, pra gente, são
excelentes, entendeu? Atendimento show. Eles realmente explicam.
Dão espaço. Por serem jovens, eles não são aquelas pessoas que ‘não
pode’, proíbem não, deixam bem tranquilo, para que você fique à
vontade. Passam toda a explicação necessária para que você fique, o
aluno se sinta bem no ambiente do Planetário, e orienta bastante.
Essa eu acho positivo.
Categoria: Benefícios do Ensino de Astronomia com o uso do Planetário
Indicador: Planetário como relevante recurso tecnológico e metodológico
Para verificar a relevância do Planetário como recurso tecnológico
e metodológico, apresentou-se o seguinte questionamento:
“Quais os principais objetivos para esta visita?”, os professores
responderam que:
P1: A visita ao Planetário teve como objetivo finalizar, fechar um
programa de um curso, um minicurso ministrado, tendo em vista a
possibilidade dos alunos materializar de uma maneira mais lúdica,
né? E reforçar os conceitos aprendidos durante o curso de
Astronomia.
Categoria: Benefícios do Ensino de Astronomia com o uso do 
Planetário
Indicador: Proporciona uma aprendizagem significativa
A fim de constatar, por meio das falas desses professores, se o
Planetário promove uma aprendizagem significativa, fez-se o
seguinte questionamento: “Você acredita que o Planetário
favoreceu aos alunos uma aprendizagem significativa?”. Os
professores expuseram que:
P1: Sim, sim. Durante o minicurso a gente procurava dar uma lida
sobre os conceitos que eram dados do eclipse solar e lunar, relacionar
isso com os conhecimentos que os alunos já tinham, conceitos como
constelações. E no Planetário foi possível reforçar isso. Então, tipo de
constelações que foram estudadas desde durante o curso foi possível
incrementar, aumentar, a gama de maneira a ensinar esse conteúdo
Quadro 11 - Categorias e indicadores encontrados.
CATEGORIA INDICADORES FREQUÊNCIA
Discordância entre os 
documentos oficiais e o ensino na 
educação básica
Conteúdos de Astronomia poucos 
abordados no currículo escolar 7
Distribuição inadequada dos 
conteúdos de Astronomia
3
Formação em ensino de 
Astronomia
Insegurança em ministrar os 
conteúdos de Astronomia 5
Ausência da disciplina de 
Astronomia em cursos de 
graduação
4
Formação ausente ou deficiente 
no ensino de Astronomia
5
Dificuldades na utilização do 
Planetário
Pouca divulgação das 
atividades oferecidas pelo 
Planetário
6
Contratempos para sair do 
ambiente escolar
4
Concepção do Planetário como 
ponto turístico
5
Falta de planejamento e roteiro 
para as visitações
3
Falta de clareza na definição dos 
conteúdos de Astronomia
4
Relação entre o Planetário e as 
Escolas
Limitações na interação entre 
o Planetário e a Escola
4
Interação favorável entre o 
Planetário e a Escola
2
Benefícios do Ensino de 
Astronomia com o uso do 
Planetário 
Planetário como relevante 
recurso tecnológico e 
metodológico
6
Proporciona uma 
aprendizagem significativa
6
Fonte: Elaboração própria (2018), adaptado de Santana (2017, p. 110).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Planetário possibilita uma aprendizagem significativa dos
conceitos de Astronomia, de forma contextualizada e
interdisciplinar.
O ensino de Astronomia é ainda bem superficial e apresenta diversas
dificuldades.
Necessidade formativa para o uso do Planetário.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A visita ao Planetário se limita como pontual, basicamente para se
verificar as teorias vistas em sala de aula, fundamentadas no
saber de tradição pedagógica.
Benefícios do uso de Planetário: desperta a motivação do aluno, sua
curiosidade; facilita a compreensão do universo, dos corpos celestes,
sua organização, sua composição, entre outros.
Infere-se também que, o estudo de conceitos astronômicos, como,
por exemplo, da área de Mecânica Celeste, por meio de um
Planetário, será possível desenvolver nos alunos as habilidades
recomendadas pela BNCC, como, por exemplo, desenvolver um
pensamento científico, crítico e criativo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo realizar uma discussão teórica
visando as potencialidades do Planetário, que se configura como
um espaço de ensino não-formal. Acredita-se que esta pesquisa
possa fomentar o desenvolvimento de futuras investigações nessa
área do conhecimento.
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“Quanto mais sabemos, mais temos para aprender”.
(Marcelo Gleiser)

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