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Consolidação das Demonstrações Contábeis

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Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy
 UNIGRANRIO
CONTABILIDADE AVANÇADA.
Projeto de Pesquisa: Consolidação Das Demonstrações Contábeis.
Professor: Leo Lincoln Leandro.
Aluna: Anna Beathriz Rocha de Oliveira. / Matrícula: 2110563
Aluno: Allan Costa de Souza Bueno / Matrícula: 2110983
Aluna: Jenifer Taissa dos Santos / Matrícula: 2110427
Aluno: Rogerio Bomfim Mariano / Matrícula: 2110760
RIO DE JANEIRO 
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO	2
2. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 	3
3. PROCEDIMENTO DE CONSOLIDAÇÃO	4,5,6 e 7
4. PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	8
4.1.OBRIGATORIEDADE DA CONSOLIDAÇÃO	8,9 e 10
4.2.DEMONSTRAÇÕES PASSIVEIS DE CONSOLIDAÇÃO	10,11,12 e 13
5. NOTAS EXPLICATIVAS ASSOCIADAS AO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	14-19
6.CONCLUSÃO	20
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
 
1. INTRODUÇÃO.
Em um ambiente econômico globalizado, cada vez mais as empresas se agrupam buscando melhores condições de competitividade. A esses grupos empresariais é imposto pela legislação o procedimento de consolidação das demonstrações financeiras. A consolidação das demonstrações financeiras consiste na atividade de eliminar toda e qualquer operação realizada entre os componentes do grupo empresarial para que esse mesmo grupo possa apresentar um demonstrativo unificado. O objetivo do presente trabalho é analisar os principais aspectos contábeis e legais acerca da consolidação das demonstrações financeiras.
2. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
A Lei nº 6.404, de 1976, conhecida como a Lei das Sociedades por Ações, normatizou em seus artigos 249 e 250, os procedimentos para elaboração e publicação das demonstrações contábeis (PEREZ JUNIOR, 2012). Em seu artigo 249, a Lei 6.404/1976 delega poderes à CVM para a expedição de normas para as empresas de capital aberto. Mais tarde, no ano de 2009, através da Deliberação CVM 608/09 e pela Resolução CFC 1.240/09 foi emitido o Pronunciamento Técnico CPC 36, que surgiu através da harmonização e padronização internacional com o fim de complementar as regras já propostas pela CVM.
As demonstrações consolidadas, segundo o CPC 36, são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.
A adoção da consolidação das demonstrações possui diversas utilidades para diversos fins. Uma demonstração consolidada permite uma avaliação criteriosa e transparente do grupo como um todo. Desta forma, no ponto de vista de investidores e credores, esta técnica oferece uma melhor análise de índices (de lucratividade, liquidez e endividamento, por exemplo), permitindo que o grupo como um todo obtenha mais facilidades perante credores. Já pelo ponto de vista administrativo e gerencial, a consolidação permite uma melhor avaliação de desempenho, em conjunto ou isoladamente, avaliação de necessidade de recursos, melhor administração e gerenciamento de recursos financeiros gerados e aplicados pelo grupo, além de mais informações para fins de planejamento tributário. 
Basicamente, a consolidação visa apresentar os resultados das operações e a posição patrimonial-financeira da sociedade controladora e das suas controladas como se o grupo fosse uma única empresa, ou seja, como se as controladas fossem filiais ou divisões da controladora (NEVES E VICECONTI, 2002). 
3. PROCEDIMENTO DE CONSOLIDAÇÃO. (segundo o CPC 36)
Na elaboração de demonstrações contábeis consolidadas, a entidade controladora combina suas demonstrações contábeis com as de suas controladas, linha a linha, ou seja, somando os saldos de itens de mesma natureza: ativos, passivos, receitas e despesas. Para que as demonstrações contábeis consolidadas apresentem informações sobre o grupo econômico como uma única entidade econômica, os seguintes procedimentos devem ser adotados: CPC_36(R1) 6
(a) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parte dessa controladora no patrimônio líquido das controladas devem ser eliminados. (ver o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, o qual descreve o tratamento do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) resultante); 
(b) identificar a participação dos não controladores no resultado das controladas consolidadas para o período de apresentação das demonstrações contábeis; e
 (c) identificar a participação dos não controladores nos ativos líquidos das controladas consolidadas, separadamente da parte pertencente à controladora. A participação dos não controladores nos ativos líquidos é composta:
 (i) do montante da participação dos não controladores na data da combinação inicial, calculada em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios; e 
(ii) da participação dos não controladores nas variações patrimoniais das controladas consolidadas desde a data da combinação. 19. Quando existirem potenciais direitos de voto, a parte atribuível à controladora nos resultados e demais variações do patrimônio líquido da controlada é determinada com base na sua atual participação e não deve refletir o possível exercício ou conversão dos potenciais direitos de voto. 20. Os saldos, transações, receitas e despesas intragrupo (entre as entidades do grupo econômico), devem ser eliminados.
 21. Os saldos de balanços e transações intragrupo, incluindo receitas, despesas e dividendos são eliminados. Os resultados decorrentes das transações intragrupo que estiverem reconhecidos nos ativos, tais como estoque ou ativo imobilizado, devem ser eliminados. As perdas intragrupo podem indicar redução no valor recuperável dos ativos correspondentes que precisa ser reconhecida nas demonstrações contábeis consolidadas. Os impostos e contribuições decorrentes das diferenças temporárias pela eliminação de resultados não realizados nas transações intragrupo devem ser reconhecidos no ativo ou passivo como tributos diferidos (Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro). 
22. As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas devem ser de mesma data. Quando a data de encerramento da controladora for diferente da data da controlada, esta última deve elaborar, para fins de consolidação, demonstração contábil adicional na mesma data das demonstrações da controladora, a menos que isso seja CPC_36(R1) 7 impraticável. 
23. Quando, de acordo com o item 22, as demonstrações contábeis da controlada, utilizadas para fins de consolidação, forem de data diferente da data de encerramento das demonstrações da controladora, devem ser feitos os ajustes necessários em razão dos efeitos de eventos ou transações relevantes que ocorrerem entre aquela data e a data das demonstrações contábeis da controladora. Independentemente disso, a defasagem máxima entre as datas de encerramento das demonstrações da controlada e da controladora é de até dois meses. A duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as respectivas datas de encerramento deve ser igual de um período para outro
. 24. As demonstrações contábeis consolidadas devem ser elaboradas utilizando políticas contábeis uniformes para transações e outros eventos iguais, em circunstâncias similares. 
25. Se a entidade do grupo econômico utiliza políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações contábeis consolidadas para transações e eventos de mesma natureza, em circunstâncias semelhantes, são necessários ajustes para adequar as demonstrações contábeis dessa entidade quando da elaboração das demonstrações contábeis consolidadas.
 26. As receitas e as despesas da controlada são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data de aquisição, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios. As receitas e as despesas da controlada devem estarbaseadas nos valores dos ativos e passivos reconhecidos na posição consolidada da controladora na data da aquisição. Por exemplo, despesas de depreciação, reconhecidas na demonstração consolidada do resultado do período, devem estar baseadas nos valores justos dos ativos depreciáveis reconhecidos na posição consolidada da data da aquisição. As receitas e as despesas da controlada são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas até a data em que a controladora perder o controle sobre essa controlada.
 27. A participação dos não controladores deve ser apresentada no balanço patrimonial consolidado dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. 
28. O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes (reconhecidos diretamente no patrimônio líquido – ver Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis) são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. O resultado abrangente total é atribuído aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores, independentemente desses resultados tornarem negativa a CPC_36(R1) 8 participação dos não controladores. 
29. Se a controlada tem em circulação ações preferenciais com direito a dividendos cumulativos classificadas como componente do patrimônio líquido, as quais estão em poder de não controladores, a controladora calcula a sua parte no resultado do período após a redução deste pelos dividendos pertinentes a essas ações, independentemente de esses dividendos estarem declarados. 
30. As mudanças na participação relativa da controladora sobre a controlada que não resultem em perda de controle devem ser contabilizadas como transações de capital (ou seja, transações com sócios, na qualidade de proprietários), e não no resultado ou no resultado abrangente. 
31. Em tais circunstâncias, o valor contábil da participação da controladora e o valor contábil da participação dos não controladores devem ser ajustados para refletir as mudanças nas suas participações relativas na controlada. Qualquer diferença entre o montante pelo qual a participação dos não controladores tenha sido ajustada e o valor justo da quantia recebida ou paga deve ser reconhecida diretamente no patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora. Ver a Interpretação Técnica CPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
4. PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, as demonstrações consolidadas resultam da agregação das demonstrações contábeis (estabelecidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade), de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s).
Observe que uma empresa matriz pode operar como uma empresa separada além de suas subsidiárias. Assim, cada uma dessas entidades relata suas próprias demonstrações financeiras e opera seu próprio negócio. No entanto, como as subsidiárias são consideradas uma entidade econômica, para investidores, acionistas reguladores e clientes a consolidação de empresas avalia de forma mais completa a posição do grupo empresarial.
A consolidação financeira é algo estabelecido pela Lei das S.A., mas trata-se de uma prática fundamental para empresas que buscam injeção de capital. Pense pelo lado dos acionistas: se as demonstrações não fossem unificadas, seria impossível conhecer a real situação da empresa controladora, suas controladas e sociedade independentes. Essa transparência, aliás, tem tudo a ver com Governança Corporativa e Lei Sarbanes-Oxley
Assim, podemos resumir que as Demonstrações Contábeis consolidadas combinam as demonstrações financeiras de entidades jurídicas distintas controladas por uma empresa-mãe em um conjunto de demonstrações financeiras para todo o grupo de empresas.
É importante destacar que demonstrações consolidadas estão ligadas pelos princípios da Contabilidade Internacional.
4.1. OBRIGATORIEDADE DA CONSOLIDAÇÃO
A Lei 6.404/76 cita em seu artigo 249 que está obrigada à consolidação das demonstrações financeiras “a companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas [...]”. Porém, esta Lei, no mesmo artigo, dá plenos poderes à CVM de expedir normas sobre as sociedades cujas demonstrações devem ser consolidadas. 
Desta forma, a Comissão de Valores Mobiliários, através da Instrução 247/96 ampliou a obrigatoriedade prevista pela Lei 6.404/76, definindo em seu artigo 21 as entidades sujeitas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras consolidadas:
I. Companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo as sociedades controladas em conjunto referidas no artigo 32 desta Instrução; e
II. Sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
Já perante o CPC 36 estão obrigadas a consolidar suas demonstrações todas as entidades que sejam controladoras, como exceção estão as que cumprirem todos os requisitos seguintes:
I. A controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto a não apresentação das demonstrações consolidadas pela controladora;
II. Seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);
III. Ela não estiver arquivada nem estiver em processos de arquivamento de suas demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais; e
IV. a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos do CPC.
Desta forma, após emissão do CPC 36, praticamente não existem sociedades
por ações, mesmo as fechadas, desobrigadas da divulgação das demonstrações
consolidadas quando do investimento em controladas. Somente estarão
dispensadas as entidades que não sejam companhias abertas e que sejam
controladas de outra entidade.
4.2 DEMONSTRAÇÕES PASSIVEIS DE CONSOLIDAÇÃO.
Atualmente as demonstrações financeiras passíveis de consolidação são o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração dos fluxos de caixa. Mesmo que não expressas pela Resolução da CVM ou pela Lei 11.638/2007, a demonstração do resultado abrangente (DRA) e a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) também são passíveis de consolidação.
Exemplo:
5. NOTAS EXPLICATIVAS ASSOCIADAS AO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
Norma 937/2002 – art. 8.4 em diante.
As demonstrações contábeis consolidadas devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, a seguintes informações:
a) as denominações das entidades controladas incluídas na consolidação, bem como o percentual de participação da controladora em cada entidade controlada, englobando a participação direta e a indireta por intermédio de outras entidades controladas;
b) as características principais das entidades controladas incluídas na consolidação;
c) os procedimentos adotados na consolidação;
 d) o valor dos principais grupos do ativo, do passivo e do resultado das entidades sob controle conjunto;
e) a razão pela qual os componentes patrimoniais de uma ou mais controladas não foram avaliados pelos mesmos critérios utilizados pela controladora;
f) a exposição dos motivos que determinaram a inclusão ou exclusão de uma entidade controlada durante o exercício, bem como os efeitos, nos elementos do Patrimônio Líquidoe Resultado Consolidados, decorrentes dessa inclusão ou exclusão;
g) a natureza e os montantes dos ajustes efetuados em decorrência da defasagem de datas de que trata o item 8.2.6, quando couber;
h) a base e o fundamento para a amortização do ágio ou deságio não absorvido na consolidação;
i) a conciliação entre os montantes do Patrimônio Líquido e Lucro Líquido da controladora com montantes do patrimônio líquido ou prejuízo consolidados, e os respectivos esclarecimentos, se necessários;
j) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício ou período que tenham ou possam vir a ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis consolidadas;
k) o efeito da variação do percentual de participação da controladora na controlada dentro de um mesmo exercício.
Esta norma pressupõe a divulgação em conjunto, pela controladora, de suas demonstrações contábeis e das demonstrações contábeis consolidadas. No caso de ocorrer a divulgação somente das demonstrações consolidadas, devem ser apresentados os procedimentos adotados na consolidação e aqueles adotados pela controladora e suas controladas.
 Esta Norma se aplica às demonstrações contábeis relativas aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2003.
 Notas explicativas obrigatórias pela CVM.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda, dotada de personalidade jurídica e patrimônio próprio, com as finalidades previstas na Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976 e na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
(OFIC – CIRC/Nº 578/85)
As Notas Explicativas deverão discriminar com clareza procedimentos efetivamente utilizados pela companhia, evitando-se expressões genéricas tais como: "taxas permitidas pela legislação em vigor" ou "dentro dos limites da Legislação Tributária". As notas explicativas sobre obrigações e gravames deverão ser completas: as relativas a arrendamento mercantil, por exemplo, deverão conter: saldo, valor e número de prestações, juros embutidos, variação monetária etc. E não deverão essas notas se cingir aos itens contidos no § 5º do art. 176 da Lei n.º 6.404 ou a XXXIV da Instrução CVM n.º 01/78(1), análise criteriosa deve ser feita para atendimento ao "caput" e ao parágrafo 4º do art. 176 e aos próprios objetivos da Contabilidade e suas Demonstrações.
(OFIC-CIRC 309/86)
Sendo a evidenciação ("disclosure") um dos objetivos básicos da Contabilidade, de modo a garantir aos usuários informações completas e confiáveis sobre a situação financeira e os resultados da companhia, as notas explicativas que integram as demonstrações financeiras devem apresentar informações quantitativas de maneira ordenada e clara.
As notas explicativas deverão discriminar, com clareza e objetividade, os esclarecimentos necessários ao correto entendimento do conteúdo das demonstrações financeiras, a partir dos itens previstos no § 5º do art. 176 da Lei nº 6.404/76. Todas as responsabilidades não refletidas nas demonstrações financeiras serão evidenciadas em notas ou em quadros demonstrativos. Os quadros demonstrativos deverão ser utilizados para discriminar investimentos relevantes, arrendamento mercantil, garantias, empréstimos e financiamentos e outras informações em que haja predominância do aspecto quantitativo.
Deverão ser evitadas as notas genéricas ("... taxas permitidas pela legislação..."), redundantes ("... elaboradas de acordo com a lei...") ou conflitantes ("... de acordo com as legislações societária, tributária e normas específicas dos órgãos reguladores da matéria...").
(PO-15/87)
A Lei n° 6.404/76 determina que as demonstrações financeiras devem ser acompanhadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (art. 176, § 4°). Apresenta, ainda, relação das informações mínimas que devem obrigatoriamente constar em nota (§ 5°). Além disso, a CVM, usando a faculdade conferida nas Leis n°s 6.404 e 6.385, determina a apresentação em nota de diversas outras informações necessárias ao esclarecimento, conhecimento e análise da situação e dos resultados da companhia. Apesar disso, muitas companhias abertas ainda não vêm fazendo uso adequado das notas explicativas, descumprindo as determinações acima, tanto pela omissão de informação, quanto pela divulgação de informações desnecessárias. Tanto assim é que durante o presente exercício ainda foram observadas deficiências nas notas explicativas de significativo número de companhias abertas (foram registrados mais de 300 casos). Deficiências essas que vão desde a falta de apresentação das informações mínimas requeridas na Lei n° 6.404, há mais de 10 anos, até o não atendimento das instruções e deliberações mais recentes da CVM. A maior incidência, neste último caso, se deve, principalmente, à falta de divulgação das transações entre partes relacionadas requerida pela Deliberação CVM n° 26, de 05.02.86, e das informações relativas às reavaliações de ativo requerida pela Deliberação CVM n° 27(2), de 5 de fevereiro de 1986.
A seguir, relacionamos os principais itens que devem ser objeto de divulgação em nota explicativa e respectivas disposições normativas. Além dessas, outras informações são requeridas no presente parecer de orientação. 
1. Ações em Tesouraria - Inst. CVM n° 10/80 (artigo 21).
2. Ajustes de Exercícios Anteriores - Instrução CVM n° 59/86 artigo 11,3°
3. Arrendamento Mercantil - Instrução CVM n° 58/86 (artigo 4°).
4. Capital Autorizado - Inst. CVM n° 59/86 (item I da Nota Explicativa).
5. Capital Social - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "f") e Parecer de Orientação CVM n° 4/79.
6. Critérios de Avaliação - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "a").
7. Demonstrações Complementares - Instrução CVM n° 64/87 (diversos artigos) e Parecer de Orientação CVM n° 14/87 (diversos itens).
8. Demonstrações Consolidadas - Lei n° 6.404 (artigos 249 e 275, § 3°), Instrução CVM n° 15/80 (artigos 21 e 24) e Deliberação CVM n° 26/86 (item 12).
9. Dividendo por Ação - Lei n° 6.404 (artigo 186, § 2°), Instrução CVM n° 59/86 (artigo 12).
10 Equivalência Patrimonial - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "b" e 247, I a V), Instrução CVM n° 1/78 (item XXXIV) e Parecer de Orientação CVM n° 4/79 (itens 8.1 e 8.2).
11. Eventos Subseqüentes - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "i") e Parecer de Orientação CVM n° 4/79 (item 8.8).
12. Imposto s/Operações de Câmbio - Parecer de Orientação CVM n° 07/81 (itens 4.2 e 5.1).
13. Investimentos Societários no Exterior - Deliberação CVM n° 28/86 (itens 17, 51 e 52).
14. Mudança de Critério Contábil - Lei n° 6.404 (artigo 177, § 1°).
15. Obrigações de Longo Prazo - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "e") e Parecer de Orientação CVM n° 4/79 (item 8.5).
16. Ônus, Garantias e Responsabilidades - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "d"), Instrução CVM n° 59/86 (item 4 da Nota Explicativa).
17. Opções de Compra de Ações - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "g").
18. Reavaliação - Lei n° 6.404 (artigo 176, § 5°, "c") e Deliberação CVM n° 27/86 (diversos itens).
19. Remuneração dos Administradores - Parecer de Orientação CVM n° 4/79 (item 9).
20. Reservas - Detalhamento - Instrução CVM n° 59/86 (artigo 10).
21. Reserva de Lucros a realizar - Instrução CVM n° 59/86 (item 4 da Nota Explicativa).
22. Retenção de Lucro - Instrução CVM n° 59/86 (item 4 da Nota Explicativa).
23. Transações entre Partes Relacionadas - Deliberação CVM n° 26/86 (diversos itens).
Além dessas informações, visando o pleno conhecimento pelos acionistas e investidores a respeito da forma e do montante da remuneração do seu investimento na companhia e da proteção e preservação desse investimento, é requerido que sejam evidenciadas em nota, quadro auxiliar ou em relatório as seguintes informações:
a) Nota sobre Dividendos:
Deve ser apresentada demonstração do cálculo do dividendo proposto pela administração. Assim, por exemplo, se o estatuto estabeleceo pagamento de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado, a companhia deverá apresentar essa demonstração a partir do lucro líquido do exercício evidenciando as deduções permitidas para reservas, as reversões de reservas, os ajustes de exercícios anteriores (se considerados), o lucro base para cálculo do dividendo, o percentual aplicado, o valor do dividendo proposto e as deduções e as deduções de dividendos antecipados e sua correção monetária se aplicáveis.
b) Nota sobre Seguros:
A companhia deve informar se quais os ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os respectivos montantes, especificados por modalidade.
6. CONCLUSÃO.
A Consolidação de Demonstrações Contábeis consiste em relatórios que mostram as operações, fluxos de caixa e posição financeira de uma empresa-mãe e suas subsidiárias ou, ainda, Demonstrações Contábeis consolidadas combinam as demonstrações financeiras de entidades jurídicas distintas controladas por uma empresa-mãe em um conjunto de demonstrações financeiras para todo o grupo de empresas.
A real posição financeira da controladora e das demais empresas do grupo só podem ser conhecida por meio da Consolidação de Balanços. Portanto, destacamos que sua principal importância é relatar tanto a condição financeira quanto o resultado operacional de um grupo empresarial consolidado, considerado como uma entidade única composta por mais de uma empresa sob um controle comum.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-36-consolidacao-demonstracoes-contabeis-parte1/
http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade937.htm
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis.pdf
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=67
2
ATIVO CIRCULANTE400.000PASSIVO CRICULANTE200.000
CAIXA 300.000CONTAS A PAGAR200.000
ESTOQUE100.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE500.000
IMOBILIZADO500.000
IMOVÉL400.000PATRIMONIO LIQUIDO700.000
VEICULOS100.000CAPITAL SOCIAL700.000
900.000
BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA GIRASSOL EM 01/03/2019
ATIVOPASSIVO
900.000
ATIVO CIRCULANTE150.000PASSIVO CIRCULANTE100.000
CAIXA 50.000FORNECEDOR100.000
ESTOQUE100.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE100.000
IMOBILIZADO100.000
MAQUINAS80.000PATRIMONIO LIQUIDO150.000
VEICULOS20.000CAPITAL SOCIAL150.000
ATIVOPASSIVO
BALANÇO PATRIMONIAL EMPRESA MARGARIDA EM 01/03/2019
250.000250.000
D -INVESTIMENTO EM MARGARIDA150.000
C -CAIXA150.000
D -EMPRESTIMO A RECEBER50.000
C -CAIXA50.000
D -INVESTIMENTO EM MARGARIDA88.000
C -GANHO DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL88.000
D -DEPRECIAÇÃO IMOVEL16.000
D -DEPRECIAÇÃO VEICULO20.000
C -DEPRECIAÇÃO ACUMULADA36.000
D -RESULTADO DO EXERCICIO52.000
C -LUCRO RETIDO52.000
CONTABILIZAÇÃO GIRASSOL
COMPRA 100% DE MARGARIDA
REALIZAÇÃO EMPRESTIMO PARA INVESTIDA
RECONHECENDO GANHO COM EQUIVALENCIA
DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO
RESULTADO DO EXERCICIO 2019
ATIVO CIRCULANTE200.000PASSIVO CRICULANTE200.000
CAIXA 100.000CONTAS A PAGAR200.000
ESTOQUE100.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE752.000
EMPRESTIMO A RECEBER50.000PATRIMONIO LIQUIDO752.000
INVESTIMENTO238.000CAPITAL SOCIAL700.000
INVESTIMENTO NA MARGARIDA238.000LUCRO RETIDO52.000
IMOBILIZADO464.000
IMOVÉL400.000
VEICULOS100.000
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA(36.000)
952.000952.000
BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA GIRASSOL EM 31/12/2019
ATIVOPASSIVO
GANHO DE EQUIVALÊNCIA88.000
(-) DEPRECIAÇÃO(36.000)
(=) LUCRO LIQUIDO52.000
DRE
D -CAIXA50.000
C -EMPRESTIMO A PAGAR50.000
D -CLIENTES200.000
C -RECEITA DE VENDA200.000
D -CMV100.000
C -ESTOQUE100.000
D -DEPRECIAÇÃO MAQUINAS8.000
D -DEPRECIAÇÃO VEICULO4.000
C -DEPRECIAÇÃO ACUMULADA12.000
D -RESULTADO DO EXERCICIO88.000
C -LUCRO RETIDO88.000
AQUISIÇÃO DE EMPRESTIMO JUNTO A INVESTIDORA
VENDAS REALIZADAS A PRAZO
BAIXA DOS PRODUTOS VENDIDOS NO ESTOQUE
DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO
RESULTADO DO EXERCICIO 2019
CONTABILIZAÇÃO MARGARIDA
ATIVO CIRCULANTE300.000PASSIVO CIRCULANTE100.000
CAIXA 100.000FORNECEDOR100.000
CLIENTE200.000
PASSIVO NÃO CIRCULANTE50.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE88.000EMPRESTIMO A PAGAR50.000
IMOBILIZADO88.000DIVIDENDOS A PAGAR
MAQUINAS80.000
VEICULOS20.000PATRIMONIO LIQUIDO238.000
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA(12.000)CAPITAL SOCIAL150.000
LUCRO RETIDO88.000
ATIVOPASSIVO
388.000388.000
BALANÇO PATRIMONIAL EMPRESA MARGARIDA EM 31/12/2019
RECEITA BRUTA200.000
(-) CMV(100.000)
(-) DEPRECIAÇÃO(12.000)
(=) LUCRO LIQUIDO88.000
DRE
DEVEDORCREDOR
CAIXA100.000100.000200.000
CLIENTE200.000200.000
ESTOQUE100.000100.000
EMPRESTIMO A RECEBER50.00050.0000
INVESTIMENTO238.000150.000+88.0000
IMOVEL400.000400.000
VEICULOS100.00020.000120.000
MAQUINAS80.00080.000
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA-36.000-12.000-48.000
TOTAL DO ATIVO952.000388.0001.052.000
CONTAS A PAGAR200.000200.000
FORNECEDOR100.000100.000
EMPRESTIMO A PAGAR50.00050.0000
CAPITAL SOCIAL700.000150.000150.000700.000
0
TOTAL DO PASSIVO + PL900.000300.000200.00050.0001.000.000
GANHO DE EQUIV. PATRIMONIAL88.00088.0000
RECEITA DE VENDA200.000200.000
DEPRECIAÇÃO-36.000-12.000-48.000
CMV-100.000-100.000
LUCRO CONSOLIDADO52.00088.00052.000
PASSIVO
PATRIMONIO LIQUIDO
PAPEL DE TRABALHO - CONSOLIDAÇÃO BALANÇOS GIRASSOL E MARGARIDA
DRE
CONTAS
INVESTIDORA 
GIRASSOL
INVESTIDA 
MARGARIDA
AJUSTES
SALDO
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE500.000PASSIVO CRICULANTE300.000
CAIXA 200.000CONTAS A PAGAR200.000
ESTOQUE100.000FORNECEDOR 100.000
CLIENTE200.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE552.000
IMOBILIZADO552.000
IMOVÉL400.000
VEICULOS120.000PATRIMONIO LIQUIDO752.000
MAQUINAS80.000CAPITAL SOCIAL700.000
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA(48.000)RESERVA DE LUCRO52.000
1.052.000
1.052.000
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31/12/2019
ATIVOPASSIVO
RECEITA BRUTA200.000
(-) CMV(100.000)
(-) DEPRECIAÇÃO(48.000)
(=) LUCRO LIQUIDO52.000
DRE

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