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RESUMO! anatomia topográfica veterinária - REPRODUTOR MASCULINO

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MONITORIA DE 
ANATOMIA 
TOPOGRÁFICA 
VETERINÁRIA 
 
MONITORIA DE 
ANATOMIA 
TOPOGRÁFICA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
Katiane Carvalho Colombo
 
 É formado por: 
 Testículos 
 Ductos excretores (genitais) 
 Glândulas acessórias 
 Pênis 
Os órgãos constituintes contribuem para a formação primária, 
a reprodução. 
As funções do sistema reprodutor masculino são:
 A produção e o transporte de espermatozoides. 
 Secreção de fluídos. 
 Deposição de sêmen no trato feminino. 
 O órgão copulador também transporta urina para o ambiente 
externo. 
 
São órgãos pares que produzem as células germinativas 
masculinas e também andrógenos (testosterona) e estão contidos 
num divertículo do abdome denominado de ESCROTO ou BOLSA 
ESCROTAL, juntamente com o EPIDÍDIMO. 
Dependendo da espécie a forma dos testículos variam de oval 
para esférico e variando também consideravelmente de tamanho, 
sendo que normalmente o esquerdo é maior. 
Os testículos dos machos ovino, caprino e suíno são 
relativamente grandes, e os dos carnívoros são relativamente 
pequenos. 
O tamanho no equino é de 10 a 12 cm de comprimento, 6 a 7 cm 
de altura e 5 cm de largura. 
As alterações sazonais no tamanho testicular observado em 
espécies selvagens estão ausentes nos mamíferos domésticos. 
Cada testículo apresenta duas extremidades, duas bordas e duas 
superfícies: 
 Extremidade capitada ⇒ é a extremidade do testículo 
associada com a cabeça do epidídimo. 
 Extremidade caudada ⇒ é a extremidade associada com a 
cauda do epidídimo. 
 As extremidades capitada e caudada são arredondadas. 
 A extremidade caudada pode estar caudal (equinos), 
ventral (bovinos) ou mesmo levemente dorsal (suínos e 
carnívoros). 
 Borda de inserção ou epididimária ⇒ borda na qual o epidídimo 
está inserido, e onde o testículo está suspenso no escroto 
pelo funículo espermático. 
 Borda livre ⇒ borda oposta à de inserção, é ventral e 
convexa. 
 Faces lateral e medial ⇒ as superfícies são convexas, sendo 
que a medial é um pouco achatada pelo contato com o septo 
escrotal. 
 A orientação do testículo dentro do escroto varia com 
a espécie. 
Envoltórios testiculares: 
 Os testículos estão envoltos em uma cápsula denominada 
TÚNICA ALBUGÍNEA composta por tecido conjuntivo denso. 
 A túnica albugínea é contínua com o tecido conjuntivo 
frouxo do mediastino testicular no polo anterior do 
testículo. 
 Ele envolve a rede testicular (rete testis). 
 A túnica albugínea também é contínua com o tecido 
conjuntivo frouxo dos septos testiculares. 
 Estes septos dividem o testículo em lóbulos (lóbulos 
testiculares). 
 
Os testículos são órgãos exócrinos e endócrinos combinados. 
 A porção exócrina está relacionada a produção de 
espermatozoides. 
 A porção endócrina é representada pelas células de Leidig 
e pelas células de sustentação de Sertoli. 
 
Células intersticiais de Leidig ⇒ As células intersticiais ocupam 
espaços entre os túbulos seminíferos. 
 Função ⇒ realizar a síntese de hormônios masculinos 
(testosterona).
 Entre as principais funções da testosterona estão:
 promover o comportamento sexual normal.
 desenvolver e manter a função das glândulas 
acessórias masculinas e as características 
sexuais secundárias. 
 facilitar a ação, juntamente com o FSH e LH na 
espermatogênese. 
O parênquima testicular consiste em emaranhados de túbulos 
seminíferos (rede testicular) que se reúnem para formar os ductos 
eferentes. 
Túbulos seminíferos ⇒ Consiste em dois diferentes tipos celulares 
básicos: 
 Células de sustentação 
 Células de sustentaculares ou células de Sertoli 
 Funções ⇒ nutritivas, protetoras e de sustentação 
para as células espermatogênicas. 
 Além disso fagocitam espermatozoides em 
degeneração e corpos residuais destacados das 
espermátides. 
 Liberam os espermatozoides para o lume dos túbulos 
seminíferos. 
 São intermediárias na ação dos hormônios 
gonadotróficos sobre as células germinativas e 
participam na sincronização das ocorrências 
espermatogênicas. 
 Células espermatogênicas. 
 
Vias espermáticas ou vias genitais masculinas ⇒ São os condutos 
que permitem a excreção do sêmen desde a porção terminal dos 
tubos seminíferos até o meato urinário. 
 Compreendem um grupo de canais puramente sexuais e uma outra 
parte mista. 
 São os tubos retos, muito curtos, que dão início às vias 
espermáticas, indo desaguar na RETE TESTIS, malha de tubos 
também de localização intra-testicular. 
 A seguir vem os canais eferentes, que saem do testículo e 
vão até o ducto epididimário. 
 O epidídimo é um órgão delgado que está em relação íntima 
com os polos e um dos bordos do testículo e apresenta cabeça, 
corpo e cauda, segue-se o ducto deferente. 
 Na maioria das espécies, o ducto deferente apresenta, na 
extremidade terminal uma dilatação denominada AMPOLA DE 
HENLE OU AMPOLA DO CONDUTO DEFERENTE. 
 A excreção espermática acontece pela uretra, conduto comum 
para excreção urinária, que representa uma porção intra-
pélvica e uma outra extra pélvica. 
 
Túbulos retos ⇒ Os túbulos retos ligam os túbulos seminíferos a 
rede testicular. 
 Os túbulos retos são revestidos por um epitélio simples 
cúbico ou pavimentoso. 
 
Rede testicular ⇒ Canais irregularmente anastomosantes, 
circundados por tecido conjuntivo frouxo do mediastino 
testicular, representam a rede testicular. 
 Ela é forrada por um epitélio simples cúbico ou simples 
pavimentoso. 
 No touro o epitélio pode ser pseudoestratificado cúbico de 
duas camadas. 
Ductos eferentes ⇒ Entre 12 e 25 ductos eferentes originam-se da 
rede testicular. 
 São forrados por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico 
ciliado. 
 As células ciliadas ajudam a deslocar o espermatozoide no 
sentido do ducto epididimário. 
 As células não ciliadas e dotadas de microvilos estão 
provavelmente envolvidas com o processo de reabsorção, 
enquanto outras possuem atividade excretora. 
 O ducto eferente e as partes iniciais do ducto epididimário 
constituem a cabeça do epidídimo. 
 
Epidídimo ⇒ O epidídimo consiste em um longo ducto epididimário 
e em ductos eferentes, que ligam a rede testicular ao ducto 
epididimário. 
 Macroscopicamente, o epidídimo é dividido em cabeça, corpo 
e cauda. 
 Está circundado por uma espessa túnica albugínea formada 
por Tecido conjuntivo denso. 
 O corpo do epidídimo tem função específica no processo de 
maturação dos espermatozoides. 
 A cauda do epidídimo é o principal local de armazenamento 
para os espermatozoides. 
 A cauda do epidídimo está inserida por um tecido firme 
que é o ligamento próprio do testículo na extremidade 
caudada do testículo e pelo ligamento da cauda do 
epidídimo na camada parietal da túnica vaginal. 
 A cabeça do epidídimo consiste de um número variável de 
ductos eferentes conforme a espécie. 
 Os ductos eferentes passam da rede testicular do testículo 
para da cabeça do epidídimo, perfurando a túnica albugínea 
na extremidade capitada. 
 No epidídimo, os ductos começam muito tortuosos e estão 
arranjados em lóbulos em forma de cunha os quais estão 
separados por tecido conjuntivo. 
 Os túbulos dos lóbulos se unem para formar um único tubo 
que se denomina de DUCTO DO EPIDÍDIMO. 
 Este ducto passa para cauda do epidídimo onde é 
contínuo com o ducto deferente. 
 
Funículo (cordão) espermático ⇒ Preenche a porção proximal 
estreita da túnica vaginal parietal. 
 Lembra um cone delgado e se insere na extremidade dorsal do 
testículo e sua extremidade proximal estreita é o anel 
vaginal. 
 Apresenta os seguintes componentes: 
 Artéria testicular 
 Veia testicular 
 Vasos linfáticos 
 Plexo testicular do sistema nervoso autônomo 
 Fibras musculares lisas (cremaster interno) 
 Ducto deferente 
 Camada visceral da túnica vaginal 
 Músculo cremaster externo. 
 
Ducto deferente ⇒ O ducto deferente é continuação do DUCTO DO 
EPIDÍDIMO que conecta este com a porção pélvica da uretra. 
 Em todos os animais domésticos,exceto no gato e no porco, 
a parte terminal do ducto deferente alarga-se para formar a 
ampola do ducto deferente. 
 Nos carnívoros o ducto deferente liga-se diretamente à 
uretra, visto que a glândula vesicular está ausente. 
 A mucosa pregada do ducto deferente está forrada por 
epitélio pseudoestratificado cilíndrico. 
 No sentido da extremidade do ducto ele pode tornar-se um 
epitélio simples cilíndrico. 
 Começa na cauda do epidídimo e corre inicialmente flexuoso 
ao longo da face medial do testículo. 
 Após passar pelo epidídimo continua-se com os vasos e 
nervos testiculares os quais juntos vão formar o cordão 
espermático, passa pelo canal inguinal entrando na 
cavidade abdominal. 
 Na porção cranial da pelve, o ducto deferente direito 
e esquerdo entra na prega genital, uma folha de 
peritônio inserida entre o reto e a bexiga. 
 Dentro desta prega os ductos junto com os ureteres 
convergem através do colo da bexiga. 
 A parede da porção final do ducto deferente apresenta um 
engrossamento devido à presença de glândulas denominada de 
AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE. 
 No garanhão a ampola pode chegar a um diâmetro de 2 
cm. 
 Além da ampola, o ducto decresce em tamanho e se une com o 
ducto excretório da vesícula seminal, formando o CURTO DUCTO 
EJACULATÓRIO, o qual se abre na parede dorsal da uretra no 
orifício ejaculatório. 
 Este orifício é uma pequena elevação da mucosa 
denominado COLÍCULO SEMINAL, o qual é contínuo 
caudalmente com a CRISTA URETRAL. 
 
O testículo e o epidídimo estão cobertos por duas túnicas: 
 Camada visceral da túnica vaginal ⇒ é serosa e mais externa. 
 Túnica albugínea ⇒ camada composta por tecido fibroso branco 
e denso, e por fibras musculares lisas. 
 Esta emite numerosas trabéculas e septos para o 
interior do órgão formando a estrutura do testículo. 
 
Suprimento sanguíneo do testículo e do epidídimo: 
 Artéria testicular (espermática) 
 A artéria testicular em seu trajeto extra-abdominal é 
muito tortuosa e forma numerosas espirais. 
 Veia testicular 
 Esta veia testicular se enrola ao redor da sinuosa 
artéria testicular constituindo o PLEXO PAMPINIFORME, 
indo desembocar na veia cava caudal. 
 Esta convolução de vasos forma o tronco do cordão 
espermático. 
 A artéria e veia testiculares originam-se da aorta abdominal 
e da veia cava caudal, respectivamente e passam envolvidas 
por uma prega serosa (mesórquio) para o anel vaginal e 
entram no cordão espermático. 
 Os vasos linfáticos chegam aos linfonodos lombares. 
 A inervação provém dos plexos renal e mesentérico caudal 
que formam o PLEXO TESTICULAR. 
 
LOCALIZAÇÃO E TIPOS DE TESTÍCULOS E 
EPIDÍDIMO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 Testículo Epidídimo 
Bovinos Pendular 
Cabeça dorsal, 
corpo 
posterior e 
cauda ventral 
Pequenos 
ruminantes 
Pendular 
Cabeça dorsal, 
corpo 
posterior e 
cauda ventral 
Equinos 
Horizontal, na 
região 
inguinal 
Cabeça 
anterior, 
corpo dorso 
lateral e 
cauda 
posterior 
Suínos 
Posição 
perineal 
 
Cabeça 
ventral, cauda 
dorsal 
Caninos 
Horizontal 
 
Cabeça 
anterior, 
corpo dorso 
medial, cauda 
posterior 
Felinos Perineal __ 
 
O ejaculado é constituído não só dos espermatozoides, mas 
também do fluído produzido pelas glândulas acessórias masculinas. 
As glândulas vesiculares estão ausentes nos carnívoros, e a 
bulbouretral está ausente no cão. 
Estão agrupadas ao redor da uretra pélvica e diferem 
grandemente de espécie para espécie. 
Seu crescimento e função são influenciados pelos hormônios 
sexuais. 
Nos animais castrados cedo, as glândulas não se desenvolvem 
inteiramente, se os animais são castrados depois da maturidade 
sexual, elas atrofiam e param a secreção. 
As glândulas podem ser palpadas por via retal, com maior 
facilidade no equino e no bovino, pois se pode colocar uma mão 
inteira dentro do reto e nas espécies de pequeno porte pode-se 
realizar somente palpação digital. 
Quatro são as glândulas do aparelho genital masculino: 
 Vesículas seminais ou Glândulas vesiculares 
 Próstata 
 Glândulas de Cowper ou bulbouretrais 
 Glândulas uretrais ou glândulas de Littre. 
 
Vesícula seminal ou Glândula vesicular ⇒ Nos mamíferos domésticos 
que possuem glândula vesicular, o epitélio glandular é um 
epitélio pseudoestratificado cilíndrico com células cilíndricas 
altas e pequenas células basais, muitas vezes escassas. 
 Produz secreção gelatinosa, rico em frutose, que serve como 
fonte energética para os espermatozoides ejaculados. 
 Apresentam essa denominação de vesícula seminal somente no 
equino, sendo que nas demais espécies são chamadas de 
glândulas vesiculares. 
 São glândulas pares e estão localizadas dorso lateralmente 
ao colo da bexiga. 
 São dois sacos alongados e piriformes. 
 No garanhão tem a forma de uma bolsa de parede grossa de 10 
a 15 cm de comprimento e 3 a 6 cm de largura. 
 São retroperitoniais. 
 O ducto excretório desta glândula se une a porção terminal 
dos ductos deferentes para formar o ducto ejaculatório, o 
qual se abre no COLÍCULO SEMINAL, na parede dorsal da uretra 
pélvica. 
 
Próstata ⇒ A próstata circunda a uretra pélvica. 
 As partes secretoras e os ductos da próstata são circundados
por tecido conjuntivo frouxo contendo células musculares 
lisas, particularmente abundantes na parte externa da 
glândula.
 Uma das funções da próstata é neutralizar o plasma seminal. 
 Está presente em todos os mamíferos domésticos e está 
intimamente fusionada com a uretra pélvica. 
 Constitui-se de: 
 uma parte localizada difusamente na parede da parte 
pélvica, a parte disseminada 
 uma segunda parte, situada sobre a uretra, 
externamente, o corpo da próstata. 
 No equino possui dois lobos (direito e esquerdo) laterais 
ligados por um istmo. 
 A glândula tem numerosos ductos excretórios que se abrem em 
grupos de cada lado do COLÍCULO SEMINAL. 
 
Glândulas bulbouretral ⇒ A glândula bulbouretral está localizada 
dorso lateralmente à parte uretra.
 O produto de secreção mucoso e proteico da glândula 
bulbouretral é descarregado antes da ejaculação nos 
ruminantes, onde serve para neutralizar o ambiente uretral 
e lubrificar tanto a uretra como a vagina. 
 São pares e situam-se na superfície dorsal da extremidade 
caudal da uretra pélvica, próxima ao arco isquiático e se 
relaciona intimamente com o bulbo do pênis. 
 No garanhão é esférica e apresenta 6 a 8 ductos para cada 
glândula que se abrem na uretra pélvica. 
 
Glândulas uretrais ou de Littre ⇒ As glândulas de Littre são 
glândulas periuretrais de pequeno diâmetro. 
 Sua função, a par de outras glândulas periuretrais consiste 
na lubrificação da uretra. 
 
Características diferentes das glândulas acessórias em cada 
espécie: 
 Ruminantes 
 Glândulas vesiculares ⇒ é uma glândula compacta de 
tamanho moderado e superfície lobulada com 7 a 12 cm 
no touro. 
 A abertura dos ductos é igual ao do equino. 
 Próstata ⇒ No touro, o corpo é pequeno e apresenta uma 
porção disseminada que está coberta pelo músculo 
uretral. 
 Os pequenos ruminantes possuem somente a porção 
disseminada, onde no carneiro está presente 
somente nas paredes lateral e dorsal da uretra. 
 Glândulas bulbouretrais ⇒ são pequenas e ovoides com 
um único ducto para cada glândula e nos pequenos 
ruminantes são arredondadas (1,5 cm de diâmetro). 
 Suínos 
 Glândulas vesiculares ⇒ É compacta e com superfície 
irregular, mas muito grande (7-12 cm) com forma 
piramidal com ápice direcionado caudalmente. 
 Apresentam 6 ductos que se reúnem em um para cada 
glândula. 
 Próstata ⇒ igual à do bovino com uma porção lobulada 
e outra disseminada. 
 Glândulas bulbouretrais ⇒ consiste de dois lóbulos 
cilíndricos bastante desenvolvidos que se situam em 
cada lado da uretra pélvica e estão completamente 
revestidos pelo músculo bulbo glandular. 
 Possuem somente um ducto para cada glândula. 
 Caninos 
 Apresentam somente a glândula prostática que é globular 
e está divididapelo sulco mediano em lóbulos direito 
e esquerdo os quais envolvem a uretra completamente. 
 Apresentam uma porção disseminada de poucos lóbulos 
espalhados na parede da uretra. 
 Apresenta numerosos ductos. 
 Na hipertrofia da próstata, o corpo da glândula 
pressiona ventralmente o reto e pode, em casos 
extremos, levar a obstrução intestinal. 
 Felinos 
 A próstata é semelhante a dos caninos, só que não cobre 
a porção ventral da uretra. 
 Apresenta também as glândulas bulbouretrais. 
 
Sêmen ⇒ É uma mistura dos espermatozoides com secreções das 
glândulas acessórias. 
 É eliminado pelo pênis no tempo de ejaculação. 
 As secreções das glândulas genitais acessórias são 
consideradas como sendo substratos ou veículo para os 
espermatozoides, estimulando a motilidade, facilitando sua 
locomoção. 
É considerado o órgão copulatório do aparelho sexual masculino, 
sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos, dois corpos 
cavernosos e um corpo esponjoso, que envolve e protege a uretra. 
Na extremidade do pênis encontra-se a glande (cabeça do pênis), 
onde podemos visualizar a abertura da uretra. 
Com a manipulação da pele que a envolve (o prepúcio), 
acompanhado de um estimulo temos assim a inundação dos corpos 
cavernosos e esponjosos, com sangue, tornando-se rígido com 
aumento de volume e tamanho. 
Está firmemente inserido no arco isquiático da pelve por dois 
pilares.
 Estende-se cranialmente do arco isquiático, passando entre 
as coxas, até a região umbilical.
Contém a porção esponjosa ou extra pélvica da uretra. 
A porção livre do pênis ou pré-escrotal situa-se numa bolsa 
cutânea denominada de PREPÚCIO OU BAINHA. 
O pênis do equino apresenta-se comprimido lateralmente, com 
diâmetro relativamente largo e com uma glande bem desenvolvida 
na forma de cogumelo.
Está dividido em: 
 Raiz 
 Raiz (ramos) ⇒ está inserida na porção lateral do arco 
isquiático por dois pilares que convergem e se unem 
abaixo do arco. 
 Corpo 
 Inicia na união dos pilares e está fixado na sínfise 
pélvica pelo ligamento suspensório. 
 Consiste de um par de corpos cavernosos e da uretra 
com seus corpos esponjosos. 
 Apresenta 4 superfícies: 
 Dorso do pênis ⇒ estreito e contém os vasos e 
nervos dorsais do pênis. 
 Superfície uretral (ventral) ⇒ é arredondada e 
contém a uretra num sulco profundo denominado de 
sulco uretral. 
 Superfícies laterais ⇒ são altas e achatadas. 
 Glande 
 É a extremidade livre e aumentada do órgão que cobre a 
extremidade distal do corpo cavernoso. 
 Sua forma apresenta diferenças significativas entre as 
espécies. 
 Constitui-se dos seguintes elementos: 
 Coroa da glande ⇒ é uma borda circular 
proeminente. 
 Fossa da glande ⇒ localizada na borda inferior 
da glande, sendo uma depressão profunda onde a 
uretra se projeta em forma de tubo constituindo o 
processo uretral. 
 Processo dorsal ⇒ extensão por aproximadamente 
10 cm da glande como uma capa sobre o corpo 
cavernoso do pênis. 
 A pele que cobre a glande é fina, sem glândulas e 
ricamente suprida por nervos e terminações nervosas 
especiais. 
 
Estrutura do pênis: 
 O pênis dos mamíferos domésticos varia conforme sua 
constituição. 
 Dois tipos podem ser encontrados: 
 Musculomembranoso nos equinos e carnívoros 
 O pênis musculomembranoso do equino consiste 
essencialmente em dois corpos eréteis: 
 Corpo cavernoso 
▶ O corpo cavernoso constitui a grande 
massa do pênis, exceto na glande. 
▶ É um par de tecidos erétil envolvido 
por uma cápsula grossa de tecido 
fibroelástico, a túnica albugínea. 
▶ Inicia no arco isquiático pelos 
pilares, apresentando ventralmente o 
sulco uretral onde se encontra a 
uretra envolvida pelo corpo esponjoso. 
▶ Numerosos septos e trabéculas de 
tecido conjuntivo se dirigem para o 
interior, a partir da túnica 
albugínea, formando uma rede interna 
que suporta os espaços sanguíneos 
cavernosos de tecido erétil. 
▶ A ereção é produzida pela distensão 
destes espaços pelo sangue. 
 Corpo esponjoso 
▶ O corpo esponjoso envolve a uretra e 
é contínuo proximalmente com o 
estrato cavernoso da porção pélvica 
da uretra. 
▶ Começa na saída da pelve com uma 
porção alargada, o bulbo do pênis. 
▶ O bulbo e os dois pilares formam a 
raiz do pênis. 
▶ Distal ao bulbo, o corpo esponjoso 
fica mais estreito e desta porção para 
extremidade do pênis envolve a uretra 
ocupando com esta o sulco uretral. 
▶ Na extremidade do pênis o corpo forma 
conexões vasculares com o corpo 
esponjoso da glande que é o tecido 
erétil da glande. 
▶ A estrutura é semelhante ao do corpo 
cavernoso, porém as trabéculas são 
mais finas e os espaços numerosos e 
grandes. 
 Fibroelástico nos ruminantes e suínos. 
Musculatura do pênis: 
 Músculo bulbo esponjoso ⇒ é um músculo grosso circular que 
é contínuo com o uretral ao nível da glândula bulbo uretral. 
 Envolve a uretra e o bulbo do pênis e se estende 
para a extremidade proximal do corpo do pênis. 
 Músculo isquiocavernoso (músculo eretor do pênis) ⇒ se 
origina do arco isquiático e tuberosidade isquiática, 
envolvendo os pilares do pênis, estendendo-se também para 
extremidade proximal do corpo do pênis. 
 Sua ação é a fixação do pênis à pelve e a 
manutenção da ereção pela compressão das veias 
dorsais do pênis. 
 Músculo retrator do pênis ⇒ é um músculo composto por fibras 
musculares lisas que se originam na superfície ventral das 
primeiras vértebras caudais passando ventralmente de cada 
lado do reto. 
 A porção peniana do retrator continua-se 
cranialmente na linha média e está inserido na 
superfície uretral do pênis. 
 Sua ação é retrair o pênis após a ereção ou 
protusão (traumática ou involuntária) e faz a 
sustentação da flexura sigmoide. 
Irrigação e inervação do pênis: 
 Artéria pudenda interna 
 Obturatória (equino), 
 Pudenda externa 
 Veias satélites 
 A inervação é derivada do nervo pudendo e plexo pélvico. 
 
 Características diferentes do pênis em cada espécie: 
 Ruminantes 
 O pênis é longo, fino e firme, mesmo quando não ereto. 
 É de constituição fibra elástica. 
 O pênis apresenta uma dobra entre as coxas formando a 
flexura sigmoide ("S" peniano). 
 A ereção se dá mais pela distensão do S peniano do que 
pelo preenchimento de sangue. 
 O processo uretral nos bovinos não se destaca da 
glande, enquanto que nos pequenos ruminantes a uretra 
(processo uretral) alonga-se além da glande por uns 4 
cm, sendo também chamado de apêndice vermiforme. 
 A glande não e muito desenvolvida e consiste de uma 
fina camada de veias plexiformes envolvidas por tecido 
conjuntivo frouxo. 
 O prepúcio é longo e estreito apresentando músculos 
prepuciais craniais (protatores) que conduzem o 
prepúcio para frente e músculos prepuciais caudais 
(retratores) que conduzem caudalmente. 
 Suínos 
 O pênis é longo, fino e firme (fibra elástico) como 
nos ruminantes, mas apresenta a flexura sigmoide em 
posição pré-escrotal. 
 Sua porção livre apresenta uma glande indistinta, que 
é afilada e torcida em espiral especialmente na ereção, 
a qual durante a cópula se adapta como um “saca-rolha" 
nos pulvinos cervicais da fêmea. 
 Não apresenta processo uretral. 
 Na superfície dorsal do prepúcio há uma abertura que 
leva para dentro do divertículo prepucial, uma bolsa 
cega que contém células descamativas e urina, 
produzindo um esmegma de odor característico do varrão. 
 Carnívoros 
 O pênis é cilíndrico (musculomembranoso) e apresenta 
um osso alongado no centro (osso peniano). 
 Os corpos cavernosos estão separados por um septo 
longitudinal em toda sua extensão. 
 A glande do cão é composta de corpo esponjoso, 
sustentado pelo osso peniano e consiste de duas partes. 
 A porção mais longa, distal do pênis que envolve 
a porção mais delgada do osso é a porção longa 
da glande. 
 A porção mais curta e alargada da glande é o 
bulbo da glande que envolve a porção mais grossa 
do osso. 
 Devido à elasticidade do sistema trabecular, a glandedo cão, particularmente o bulbo é capaz de grande 
distensão durante o coito, contribuindo para não 
separação dos parceiros, podendo demorar por 
aproximadamente 30 minutos. 
 O pênis do felino é curto e direcionado caudalmente. 
 Apresenta na sua extremidade livre pequenas 
papilas cornificadas (espículas do pênis), que 
são consideradas características sexuais 
secundárias. 
 Com a castração estas espículas desaparecem. 
 Apresenta também osso peniano. 
 O pênis dos carnívoros não apresenta processo uretral. 
 
Uretra ⇒ é comumente um canal destinado para a urina, mas os 
músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para 
que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. 
 Todos os espermatozoides não ejaculados são reabsorvidos 
pelo corpo dentro de algum tempo. 
 Está didaticamente dividida no macho numa porção pélvica e 
numa porção extra pélvica ou esponjosa, estando a maior 
parte desta última incorporada ao corpo do pênis. 
 As glândulas genitais acessórias são agrupadas ao redor da 
porção pélvica onde seus ductos excretórios desembocam. 
 A mucosa da porção pélvica é pregueada e coberta por 
epitélio de transição. 
 Externamente a esta mucosa existe uma camada vascular mais 
ou menos distinta que por sua vez é coberta por uma camada 
de musculatura lisa. 
 Ao redor desta está um músculo estriado circular, o músculo 
uretral. 
 Após deixar a pelve, passando pela saída pélvica, a porção 
esponjosa da uretra gira ventralmente ao redor do arco 
isquiático e entra na superfície ventral do corpo esponjoso 
no sulco uretral. 
 A porção esponjosa da uretra recebe este nome devido a sua 
associação com o corpo esponjoso, parte integrante do pênis. 
 A mucosa desta porção forma pregas longitudinais a qual dá 
aparência de roseta num corte transversal. 
 
É uma bainha cutânea que envolve a porção livre do pênis em 
repouso. 
Ao contrário do pênis do homem, o qual é inteiramente revestido 
por pele, o dos animais está aplicado na parede abdominal ventral 
e está coberto com pele somente ventral e lateralmente. 
O prepúcio não é uma prega cilíndrica completa como no homem. 
Consiste de uma porção externa que é contínua com a pele da 
parede abdominal e uma porção interna que está em contato com o 
pênis. 
 Estas porções se encontram no orifício ou óstio 
prepucial. 
Ventralmente está aderido ao pênis pelo frênulo do prepúcio 
(liga a parte interna da externa do prepúcio). 
Ânulo prepucial é a borda grossa que envolve o óstio prepucial. 
 
É um divertículo da cavidade abdominal que contém o testículo, 
epidídimo e parte do funículo espermático.
Um espermatozoide leva cerca de 70 dias para ser produzido. 
 Eles não podem se desenvolver adequadamente na 
temperatura normal do corpo (36,5°C).
 Assim, os testículos se localizam na parte externa 
do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a 
função de termorregulação (aproximam ou afastam os 
testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura 
geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Importante saber que a espessura da bolsa escrotal é variável 
entre as espécies animais, como também a presença de pelos em 
sua região. 
Alguns animais não apresentam pelos nessa região sendo 
denominada pele glabra. 
Normalmente é assimétrico. 
Apresenta na sua parede camadas que correspondem as da parede 
abdominal, sendo de fora para dentro: 
 Pele ⇒ é relativamente fina e elástica e contém muitas 
glândulas sudoríparas e sebáceas. 
 Dependendo da espécie pode ser pigmentada e mais ou 
menos coberta com pelo. 
 Centralmente apresenta uma rafe que se continua 
cranialmente no prepúcio e caudalmente no períneo. 
 Essa rafe escrotal delimita externamente o septo 
escrotal. 
 Túnica dartos ⇒ possui uma coloração avermelhada e está 
firmemente aderida a superfície profunda da pele e não pode 
ser separada desta. 
 É uma modificação do tecido subcutâneo e consiste de 
feixes de músculo liso conectado por fibras elásticas 
e colágenas. 
 Forma o septo escrotal que é a divisão média do escroto 
em dois compartimentos, um para cada testículo. 
 A posição do septo é marcada externamente pela rafe 
escrotal. 
 A túnica dartos contrai com influência do frio ou como 
resultado da estimulação mecânica, enrugando a pele 
escrotal e assim acomodando o escroto na posição dos 
testículos, embora o músculo cremaster seja o principal 
responsável por isso. 
 Fáscia do escroto ⇒ deriva-se dos músculos abdominais e se 
subdivide em fáscia espermática externa, túnica 
cremastérica e fáscia espermática interna. 
 A túnica cremastérica cobre o músculo cremaster que é 
derivado do músculo oblíquo interno e externo. 
 Camada parietal da túnica vaginal ⇒ é a continuação do 
peritônio parietal. 
 No anel vaginal, esta camada é contínua como peritônio 
parietal da cavidade abdominal e os vasos testiculares, 
linfáticos, nervos e ductos deferentes passam através 
do anel para dentro da cavidade abdominal. 
 
Características diferentes dos testículos e da bolsa escrotal 
em cada espécie: 
 Ruminantes 
 Eixo longo do testículo é vertical. 
 Escroto é pendular e situado mais cranialmente. 
 A abertura do DUCTO DEFERENTE é igual a do equino. 
 Suíno 
 Testículos são muito grandes comparativamente. 
 O escroto localiza-se a pequena distância do ânus e 
não se separa muito das partes adjacentes. 
 O DUCTO DEFERENTE não forma uma ampola distinta. 
 O DUCTO DEFERENTE abre-se na uretra separadamente do 
ducto excretório da glândula vesicular usualmente, mas 
podem se abrir juntas num pequeno recesso da mucosa da 
uretra. 
 O eixo longo do testículo é oblíquo. 
 Caninos 
 Os testículos são relativamente pequenos e o epidídimo 
é grande e arqueado. 
 O escroto situa-se na metade da distância entre o ânus 
e a região inguinal. 
 Eixo longo testicular é oblíquo. 
 Felinos 
 Os testículos localizam-se abaixo do ânus, eixo longo 
oblíquo. 
 Não apresenta AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE. 
 A irrigação do escroto deriva-se da artéria e veia 
pudenda externa e a inervação dos NERVOS ILIOINGUINAL 
E GENITOFEMORAL. 
 
 
Espécies domésticas e suas respectivas glândulas sexuais 
acessórias 
Espécie Próstata 
Glândulas 
Vesiculares 
Ampolas 
Glândulas 
Bulbouretrais 
Gato Presente × × × 
Cão Presente × Presente Presente 
Cavalo Presente Presente Presente Presente 
Porco Presente Presente × Presente 
Touro Presente Presente Presente Presente 
 
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