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PROJETO TCC1 - ENTREGUE 30-05-2021- Corrigido 6,50 p

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ -MACAPÁ 
 
 
 
 
 
 
VANDERCLEI ROCHA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO E CUSTOS DOS SERVIÇOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO 
ESTADO DO AMAPÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VANDERCLEI ROCHA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO E CUSTOS DOS SERVIÇOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO 
ESTADO DO AMAPÁ 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Projeto de TCC1 à Faculdade Estácio 
de Sá, como requisito para obtenção de título de 
graduação em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Professor Fabio Contarini Carneiro 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2021
 
 
VANDERCLEI ROCHA PINHEIRO 
 
 
ORÇAMENTO E CUSTOS DOS SERVIÇOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO 
ESTADO DO AMAPÁ 
 
 
Trabalho de Projeto de TCC1 à 
Faculdade Estácio de Sá, como requisito 
para obtenção de título de graduação em 
Engenharia Civil. 
 
 
Macapá -AP,___de _________de 2021. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_____________________________________________ 
Professor Fabio Contarini Carneiro 
Orientador 
 
____________________________________________ 
Prof.(a).: 
Examinador 
 
____________________________________________ 
Prof.(a): 
Examinador 
 
MACAPÁ-AP 
2021
 
 
FIGURAS 
 
Figura 1 Planilha de Orçamento Analítico ................................................... 20 
Figura 2 Planilha Orçamentária Sintética .................................................... 21 
Figura 3 Planilha de Custo Direto ............................................................... 22 
Figura 4 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção 
Civil ....................................................................................................................... 29 
 
 
file:///D:/10º%20Semestre%20FAMAP%202021.1/5%20-%20TCC%201/PROJETO%20TCC1%20-%2012-06-2021.docx%23_Toc73347928
file:///D:/10º%20Semestre%20FAMAP%202021.1/5%20-%20TCC%201/PROJETO%20TCC1%20-%2012-06-2021.docx%23_Toc73347929
file:///D:/10º%20Semestre%20FAMAP%202021.1/5%20-%20TCC%201/PROJETO%20TCC1%20-%2012-06-2021.docx%23_Toc73347930
file:///D:/10º%20Semestre%20FAMAP%202021.1/5%20-%20TCC%201/PROJETO%20TCC1%20-%2012-06-2021.docx%23_Toc73347931
file:///D:/10º%20Semestre%20FAMAP%202021.1/5%20-%20TCC%201/PROJETO%20TCC1%20-%2012-06-2021.docx%23_Toc73347931
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 Projeto Residencial ..................................................................... 18 
Quadro 2 Projeto Padrão Comercial ........................................................... 18 
Quadro 3 Projeto Galpão Industrial (GI) e Residência Popular (RP1Q) .... 18 
Quadro 4 Curva ABC .................................................................................. 30 
 
 
 
 
LISTA DE TABELA 
 
Tabela 1 Percentual de incidente de custo por serviço principal ................ 16 
Tabela 2 Composição de Custo Unitário .................................................... 26 
Tabela 3 Cronograma Físico Financeiro ..................................................... 27 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURA 
 
 
ABNT Associação Brasileira de Normais Técnicas 
BDI Benefício e Despesas Diretas 
CUB Custo Unitário Básico 
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
CAIXA Caixa Econômica Federal 
ISS Imposto Sobre Serviços 
SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custo 
SINDUSCON -AP Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amapá. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 9 
2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................... 10 
3 OBJETIVOS ............................................................................................. 10 
3.1 Objetivo Geral .................................................................................... 10 
3.2 Objetivo Específico ............................................................................ 10 
4 METODOLOGIA ...................................................................................... 11 
5 Referencial Teórico .................................................................................. 11 
5.1 Definições da Engenharia de Custos ................................................ 12 
5.2 Orçamento de Obras ......................................................................... 12 
5.3 Orçamento e Orçamentação ............................................................. 13 
5.4 Tipos de Orçamento .......................................................................... 14 
5.4.1 Estimativa de Custo .................................................................... 14 
5.4.2 Custos Unitário Básico (CUB) ..................................................... 17 
5.4.3 Orçamento Preliminar ................................................................. 19 
5.4.4 Orçamento Analítico .................................................................... 20 
5.4. 5 Orçamento Sintético ................................................................... 20 
5.5 Composição de Preços...................................................................... 21 
5.6 Custos Diretos ................................................................................... 21 
5.7 Custos Indiretos ................................................................................. 23 
5.8 BDI .................................................................................................... 23 
5.9 Benefícios .......................................................................................... 24 
5.10 Despesas Tributárias ....................................................................... 25 
5.10.1 PIS ............................................................................................ 25 
5.10.2 COFINS ..................................................................................... 25 
 
 
5.10.3 ISS ............................................................................................ 25 
5.11 Parâmetro Referencial para composição do BDI ............................. 26 
5.12 Composição de custos unitários ...................................................... 26 
5.13 Cronograma Físico Financeiro ........................................................ 27 
5.14 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção 
Civil – SINAPI .................................................................................................... 29 
5.15 Curva ABC ....................................................................................... 30 
5.16 Licitação .......................................................................................... 31 
5.17 A Lei de Licitações .......................................................................... 32 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 33 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Orçamento e custos dos serviços da construção civil, sendo um instrumento 
para o planejamento e controle no setor público e privado, contém informações de 
receitas previstas e estimativa de despesas com o objetivo de controlar as atividades 
necessárias para os serviços prestados pela empresa voltada à construção civil. 
Sua elaboração começa antes do início da construção ou reforma deempreendimento e a preparação deve estabelecer critérios rigorosos na composição 
do custo para que não haja considerações incertas que afetem a decisão eficiente da 
administração. 
O orçamento visa à alocação de estratégias a serem adotadas para controle 
das despesas e das receitas a fim de identificar o resultado total do empreendimento. 
Este trabalho tem como objetivo fazer levantamento de Custo da Construção 
Civil por metro quadrado no estado do Amapá, utilizando Custo Unitário Básico de 
Construção (CUB/m²) e preencher a planilha orçamentaria de construção de uma 
Unidade Básica da Saúde através da tabela SINAPI- Sistema Nacional de Pesquisa 
Custo e índice, para parametrizar a comparação de custo da construção ou reforma 
no ano de 2018 com o ano de 2021. 
A pesquisa também será bibliográfica, pois será levantado dados diversos 
mencionados em pesquisas, livros, artigos, publicações dentre outras fontes. 
Será feito uma visita técnica na Secretária de Obras do Município de Santana 
para conhecer o ambiente de trabalho e consultar os projetos executivos e as planilhas 
orçamentaria de reforma de Unidade Básica de Saúde do Parque das laranjeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
É notório que a Construção Civil está sofrendo um impacto devido à alta dos 
preços dos materiais de construção e o aumento nos custos dos serviços. 
Desta forma, gera dúvida nas empresas de Construção se vale apena construir 
ou reformar nesse exato momento de Pandemia da Convid-19. 
Este estudo, visa compreender como funciona o planejamento da Construção 
de Unidade Básica de Saúde com Planilha Orçamentária definido pela Prefeitura 
Municipal, e comparando o custo pelo CUB – Custo Unitário Básico de Construção 
(CUB/m²) e orçamentação pelo Projeto Executivo, assim focando para uma execução 
mais eficiente na Construção Civil com controle de gasto e orçamento responsável da 
obra. 
 
3 OBJETIVOS 
 
Neste capítulo serão abordados os objetivos deste Projeto de TCC, isto é, o 
objetivo geral e específicos. 
 
3.1 Objetivo Geral 
 
Este trabalho tem como objetivo fazer levantamento de Custo da Construção 
Civil por metro quadrado no estado do Amapá, utilizando Custo Unitário Básico de 
Construção (CUB/m²) e preencher a planilha orçamentaria de construção de uma 
Unidade Básica da Saúde através da tabela SINAPI- Sistema Nacional de Pesquisa 
Custo e índice, para parametrizar a comparação de custo da construção ou reforma 
no ano de 2018 com o ano de 2021. 
 
3.2 Objetivo Específico 
 
Consultar o projeto Executivo da Construção da Unidade Básica de Saúde na 
Prefeitura Municipal de Santana-AP. 
Consultar a Planilha orçamentaria de reforma de Unidade Básica de Saúde no 
Município de Santana -AP referendando a tabela SINAPI de 2018. 
11 
 
Fazer comparativo de custo da construção Civil por metro quadrado entre 
Estado do Amapá e Estado vizinho com utilização do Custo Unitário Básico de 
Construção (CUB/m²) tendo como o ano de 2018 e o ano de 2021. 
Preencher a Planilha Orçamentaria de Construção Unidade Básica de Saúde 
com utilização da Tabela SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa Custo e índice, 
março de 2021. 
Demonstrar através da Planilha Orçamentaria a importância do custo-benefício 
de se fazer uma orçamentação de obra e realizar comparação da Planilhas 
Orçamentaria da Construção da Unidade Básica do ano de 2018 com a planilha 
orçamentaria de 2021. 
 
4 METODOLOGIA 
 
Será feita uma pesquisa quantitativa, onde será analisado os procedimentos 
para o desenvolvimento do orçamento e planejamento de construção ou reforma de 
uma Unidade Básica de Saúde na Prefeitura Municipal de Santana -AP, mostrando os 
pontos relevantes dessa construção. 
A pesquisa também será bibliográfica, pois será levantado dados diversos 
mencionados em pesquisas, livros, artigos, publicações dentre outras fontes. 
Será feito uma visita técnica na Secretária de Obras do Município de Santana 
para conhecer o ambiente de trabalho e consultar os projetos executivos e as planilhas 
orçamentaria de reforma de Unidade Básica de Saúde do Parque das laranjeiras. 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Neste capítulo serão apresentadas a revisão da literatura e fundamentação 
teórica, onde será feita uma abordagem dos conceitos relativos ao assunto, sobretudo 
no que diz respeito ao orçamento, composição de custos, controle de custos e 
contratos de obras públicas. 
 
 
 
12 
 
5.1 Definições da Engenharia de Custos 
 
“A Engenharia de Custo é a área da engenharia onde princípios, normas, 
critérios e experiência são utilizados para resolução de problemas de estimativa de 
custos, avaliação econômica, de planejamento e de gerência e controle de 
empreendimentos” (DIAS, 2000, p.7). 
Segundo as informações de Dias (2000) a engenharia de custo é fundamental 
para que se tenha uma execução na obra com mais responsabilidade e com critérios 
técnicos e avaliando todas as etapas da obra com mais confiança precisão, sendo que 
a engenharia não termina com a previsão de custos de investimento, prossegue, na 
fase de construção como o mesmo rigor (DIAS, 2000, p.8). 
 
5.2 Orçamento de Obras 
 
“O orçamento é um documento que necessita de credibilidade, porque as 
informações nele contidas têm reflexo em ferramentas de controle gerencial, como o 
cronograma físico-financeiro, o faturamento e os controles de custo” 
(CARDOSO,2020, p.95). 
De acordo com Cardoso (2000, p.95) orçamento mal elaborado, não atende 
integralmente ao método construtivo previsto, erros de levantamento dos quantitativos 
de serviço e dos preços unitários poderá ocasionar perda de lucro e um atraso na 
etapa da obra e no bom andamento da execução das atividades, assim podendo 
ocasionar um risco no atraso na etapa da construção. 
“O orçamento é um produto definido, informando o valor para a realização de 
um determinado produto ou serviço, as condições necessárias para a sua realização, 
o objetivo a ser realizado e o prazo para que este produto ou serviço se realize” 
(XAVIER, 2008, p.5). 
 Segundo Xavier (2008, p.5) o conhecimento detalhado do serviço, a 
interpretação detalhada dos desenhos, e organizações através de planos e métodos 
e fundamental para um bom orçamento e assim permitindo um bom planejamento 
para evitar dificuldade dos serviços. 
Executar um orçamento, não pode ser considerado um jogo de adivinhação, 
deve ser um trabalho bem executado com critérios, normas, regras e 
utilização de informações confiáveis: para que o verdadeiro custo de um 
empreendimento se aproxime ao máximo da estimativa de custo realizado 
13 
 
,ou seja ;nenhum orçamento fixa de ante mão o valor exato dos custos, o 
que um bolsa mento realmente consegue é uma estimativa de custos bem 
precisa em função do qual a empresa construtora irá atribuir o seu melhor 
preço de venda (XAVIER, 2008, p.6). 
 
Com tudo o orçamento é muito importante para um empreendimento que 
precisa de toda organização e controle de custo através de um orçamento bem 
planejado, para que uma obra seja entregue dentro das previsões elaborada. 
 
5.3 Orçamento e Orçamentação 
 
“Orçamento não se confunde com orçamentação. Aquele é o produto; este, o 
processo de determinação” (MATTOS,2006, p.22). 
Conforme Mattos (2006, p.24) a base da fixação do preço do projeto, a 
orçamentação toma-se uma das principais áreas no negócio da construção. Um dos 
requisitos básicos para um bom orçamentista é o conhecimento detalhado do serviço, 
e com isso o orçamento é o resultado de uma orçamentação. 
“Quando o orçamento é malfeito, fatalmente ocorrem imperfeições e possíveis 
frustrações de custo e prazo. Aliás, geralmente erra-se para menos, mas errar para 
mais tampouco é bom” (MATTOS,2006, p.24). 
De acordo com Mattos (2006, p.24) o orçamento é o produto e 
a orçamentação é o processo para chegar no resultado. Sendo necessário o ponto 
inicial para se determinar a viabilidade deum empreendimento através da 
orçamentação de custos. 
Segundo Mattos (2006, p.24) para argumentar: 
[...] consequente estabelecimento do preço de venda é basicamente um 
exercício de previsão. Muitos são os itens que influenciam e contribuem para 
o custo de um empreendimento. Técnica orçamentária envolve a 
identificação, descrição, quantificação, análise e valorização de uma grande 
série de itens, requerendo, portanto, muita atenção e habilidade técnica. 
 
De acordo com Mattos (2006, p.24) a base da fixação do preço do projeto, 
viabiliza um custo-benefício para a orçamentação tomando-se uma das principais 
áreas no negócio da construção, contribuindo para todas as etapas da obra que requer 
um bom planejamento para execução das atividades de seu orçamento. 
“O objetivo de uma boa orçamentação está intimamente ligado à qualidade do 
investimento, ao processo de escolha de quem vai realizar o trabalho, seja ela para 
uso interno, seja para fins de licitação pública ou privada” (TYSAKA,2006, p.345). 
14 
 
 
5.4 Tipos de Orçamento 
 
De acordo com Matos (2006) orçamento pode ser classificado como: 
Estimativa de custo - avaliação expedita com base em custos históricos e 
comparação com projetos similares. Dá uma ideia aproximada da ordem de 
grandeza do custo do empreendimento; 
Orçamento preliminar - mais detalhado do que a estimativa de custos 
pressupõe o levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preços dos 
principais insumos e serviços. Seu grau de incerteza é menor; 
Orçamento analítico ou detalhado - elaborado com composição de custos 
e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem 
próximo do custo "real", com uma reduzida margem de incerteza (MATTOS, 
2006, p.34). 
 
 
5.4.1 Estimativa de Custo 
 
“A estimativa de custo deve ser utilizada em etapas iniciais dos estudos de um 
empreendimento, ou seja, na viabilidade econômica ou projeto básico, quando as 
informações ainda não são completas para a elaboração do orçamento detalhado” 
(DIAS, 2000, p.9). 
De acordo com Dias (2000) em suas orientações: 
Não devemos confundir estimativa de custo com orçamento de uma 
construção. A estimativa é um cálculo expedito para avaliação de um serviço, 
podendo para tanto, ser adotado como base índices conhecidos no mercado 
(por exemplo, custo do metro quadrado de construção predial divulgado 
pelos Sindicatos de Empresas), portanto, não devendo ser utilizado em 
propostas comerciais ou para fechamento de contratos (DIAS, 2000, p.9). 
 
“A estimativa de custos é uma avaliação expedita feita com base em custos 
históricos e comparação com projetos similares. Dá uma ideia da ordem de grandeza 
do custo do empreendimento” (MATTOS, 2006, p.34). 
Segundo Dias (200) é necessário seguir todas as etapas construtivo para se 
fazer uma estimava de custo, e deve ser utilizado em início da execução do 
empreendimento na viabilidade econômica ou projeto básico, desta forma 
completando as informações pendentes. (DIAS, 2000, P.9) 
A estimativa de custo deve ser utilizada em etapas iniciais dos estudos de um 
empreendimento, ou seja, na viabilidade econômica ou projeto básico, quando as 
informações ainda não são completas para a elaboração do orçamento detalhado” 
(DIAS, 2000, p.9). 
15 
 
Conforme aborda Goldman (2004, p.107 a p.109) podemos dar o seguinte 
tratamento para a obtenção do orçamento estimativo: 
1 - Projetos 
O cálculo deste item pode ser obtido através da multiplicação da área real 
total da construção pelo custo por metro quadrado dos projetos. 
2 - Instalação da obra 
O cálculo estimado do custo deste item pode ser obtido através da área total 
do terreno multiplicada pelo custo unitário desta mesma área. 
3 - Serviços gerais 
O valor estimado do custo de serviços gerais pode ser obtido através cio 
custo unitário mensal do item pelo prazo total da obra. 
4 - Trabalhos em terra 
Pode ser estimado com base numa estimativa em volume cie escavação 
mecânica multiplicado pelo preço unitário do metro cúbico de escavação. 
5 - Fundação 
 O valor estimado para o custo deste item pode ser obtido através do custo 
unitário de concreto armado multiplicado pelo volume estimado de concreto 
para fundação. 
6 - Estrutura 
Assim como no item Fundação, o custo em estrutura pode ser obtido da 
multiplicação do custo unitário do metro cúbico de concreto pelo valor 
estimativo do volume total da estrutura. 
 7 - Instalações 
O valor estimado deste item pode ser obtido pela multiplicação do número de 
unidades existentes em projeto pelo valor unitário de instalações (material e 
mão de-obra) correspondente à unidade. Caso haja elevadores, pode-se 
calcular o custo unitário da parada de elevador multiplicado pelo número de 
paradas existentes. 
8 - Alvenaria 
 O cálculo do valor estimativo de alvenaria pode ser feito através da 
multiplicação do custo unitário de alvenaria pelo quantitativo estimado. 
9 - Cobertura 
O cálculo do custo deste item pode ser feito através do custo unitário do 
serviço multiplicado pela quantidade estimada. 
10- Tratamentos 
 Assim como no item Cobertura, o cálculo estimado para a obtenção dos 
custos de tratamentos se faz através da multiplicação do custo unitário do 
serviço pela quantidade estimada. 
11 - Esquadrias 
Obtém-se o valor estimado do serviço através das estimativas de 
quantidades multiplicadas por seus respectivos custos unitários. 
12 - Revestimentos 
O cálculo de estimativa deste item pode ser feito através de estimativas de 
quantidades multiplicadas por seus respectivos custos unitários. Outra 
alternativa é a de ser comparada a custos de outros serviços, levando-se em 
conta a proporção de custos, como por exemplo as esquadrias. 
 13 – Pavimentação 
 O valor estimativo de custos deste item pode ser obtido através da estimativa 
de quantidades multiplicadas pelos correspondentes custos unitários. 
14 - Rodapé, soleira e peitoril 
Uma alternativa possível para estimativa de seu custo é através da avaliação 
de um percentual de custos em relação a outros serviços, por exemplo, 
pavimentação. 
15 - Ferragens 
Pode-se calcular o custo deste item pela multiplicação do número de 
unidades do empreendimento pelo seu custo unitário. 
16 - Pintura 
Calcula-se o valor estimativo de pintura, multiplicando-se o preço por unidade 
do serviço pelo total de unidades do empreendimento. 
16 
 
17-Vidros 
Multiplicando-se a quantidade total de vidros pelos custos unitários 
correspondentes, obtemos, portanto, o seu custo estimado. 
18 - Aparelhos 
O cálculo do custo pode ser obtido pela multiplicação do custo de aparelhos 
por apartamento pelo número de unidades do empreendimento. 
19 - Complementação 
Em função do padrão da obra estima-se uma verba para as despesas com 
complementação da obra. 
20 - Limpeza 
Para a avaliação deste serviço multiplica-se o número de unidades do 
empreendimento pelo custo de limpeza por apartamento. 
21 - Remuneração da construtora 
 Quando não fornecido, o percentual de remuneração em relação ao custo 
da construção é estimado em função da área da obra, do porte da construtora 
e do volume de dinheiro envolvido. 
 
Goldman (2004) comenta que se faz necessário todas as etapas iniciais para 
que o empreendedor tenha um horizonte e que os trabalhos através da estimativa de 
custos não sejam muito trabalhosos, sendo a assim tal resposta não atendera aos 
objetivos (GOLDMAN, 2004, p.107) 
Goldman (2004, p.117) ainda exemplifica o custo de cada etapa da obra por 
porcentagem em relação ao preço final da obra ficando disposto da seguinte forma, 
como mostra a tabela 1. 
 
Tabela 1 Percentual de incidente de custo por serviço principal 
 
Descrição dos serviços Percentual de 
custo (%) 
Projetos 1,60 a 2,70 
Instalação da obra 2,20 a 4,40 
Serviços gerais 8,00 a 13,00 
Trabalhos em terra 0,50 a 1,00 
Fundação 4,50 a 6,50 
Estrutura 14,00 a 19,00 
Instalações 12,00 a 17,00 
Alvenaria 3,30 a 6,50 
Cobertura 0,60a 1,10 
Tratamentos 1,00 a 2,70 
Esquadrias 5,50 a 7,50 
Revestimentos 8,50 a 14,00 
Pavimentação 4,50 a 7,50 
17 
 
Rodapé, soleira e peitoril 0,80 a 1,60 
Ferragens 0,80 a 1,50 
Pinturas 2,20 a 4,40 
Vidros 1,00 a 2,20 
Aparelhos 2,70 a 5,50 
Complementação 0,50 a 0,90 
Limpeza 0,15 a 0,45 
Fonte adaptado: Goldman (2004) 
 
“Os percentuais de custos dos serviços representam a parcela de custo do 
serviço em relação ao custo total da obra” (GOLDMAN,2004, P.117). 
 
5.4.2 Custos Unitário Básico (CUB) 
Custo Unitário Básico é a parte do custo por metro quadrado da construção 
do projeto-padrão considerado, calculada de acordo com a norma, pelo 
Sindicato Estadual da Construção Civil. No cálculo do valor do custo unitário 
básico não são consideradas as despesas relativas às fundações especiais, 
elevadores, instalações e equipamentos diversos, obras complementares, 
impostos e taxas, honorários profissionais com projetos e outros. 
(GOLDMAN, 2004, p.135) 
Conforme a NBR 12721:2005, item 3.9 define o Custo unitário básico: Custo 
por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de 
acordo com a metodologia estabelecida no pelos Sindicatos da Indústria da 
Construção Civil, e que serve de base para a avaliação dos custos de construção das 
edificações. 
O CUB/m² representa o custo parcial da obra e não o global, isto é, não leva 
em conta os demais custos adicionais. 
Ainda segundo o SINDUSCON-AP (2021) o objetivo básico do CUB/m² é 
disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na 
determinação dos custos dos imóveis. 
Em função da credibilidade do referido indicador, alcançada ao longo dos seus 
mais de 40 anos de existência, a evolução relativa do CUB/m² também tem sido 
utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. 
Publicada mensalmente, a evolução do CUB/m² demonstra a evolução dos custos das 
edificações de forma geral. 
18 
 
Conforme a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP (2021), o quadro 1 
traz os valores por m² para os projetos residenciais de acordo com seu nível, dividindo 
em baixo, normal e alto, além do tipo da construção podendo ser: 
• R-1: Residência Unifamiliar; 
• PP-4: Prédio Popular; 
• R-8: Residência Multifamiliar, oito pavimentos tipo; 
• R-16: Residência Multifamiliar, dezesseis pavimentos tipo. 
 
 
 
Quadro 1 Projeto Residencial 
 
 PADRÃO BAIXO 
 PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO 
 
R-1: R$ 1.522,75 
PP-4: R$ 1.522,42 
R-8: R$ 1.636,38 
PIS: R$ 1.035,89 
 
R-1: R$ 1.677,43 
PP-4: R$ 1.682,69 
R-8: R$ 1.378,34 
R-16: R$ 1.502,08 
 
R-1: R$ 2.206,36 
R-8: R$ 1.899,14 
R-16: R$ 2.103,24 
 
Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
 
De acordo com o a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP -AP (2021) o 
quadro 2 mostra os valores por m² para os projetos comerciais dividindo-os em padrão 
normal e alto, e de acordo com seu tipo podendo ser: 
• CAL-8: Edifício Comercial Andares Livres; 
• CSL-8: Edifício Comercial, com lojas e salas, oito pavimentos tipo; 
• CSL-16: Edifício Comercial, com lojas e salas, dezesseis pavimentos tipo. 
 
 Quadro 2 Projeto Padrão Comercial 
PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO 
 
CAL – 8: R$ 1.875,81 
CSL – 8: R$ 1.583,80 
CSL – 16: R$ 2.141,39 
 
CAL – 8: R$ 2.011,28 
CSL – 8: R$ 1.742,21 
CSL -16: R$ 2.343,16 
Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
 
De acordo com o a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP (2021) o 
quadro 3 traz valores por m² para projetos de galpão industrial e residência popular. 
 
Quadro 3 Projeto Galpão Industrial (GI) e Residência Popular (RP1Q) 
 PROJETO 
GI R$: 898,91 
 
RP1Q R$: 1.405,95 
Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
19 
 
 
De acordo o Sinduscon-AP (2021) o projeto representativo do CUB para o 
Estado do Amapá é o R1-N= R$ 1.677,43. 
 
5.4.3 Orçamento Preliminar 
 
“O orçamento preliminar está um degrau acima da estimativa de custos, sendo 
um pouco mais detalhado. Seu grau de incerteza é mais baixo do que o da estimativa 
de custos” (MATTOS,2006, p.39). 
De acordo com Mattos (2006, p.39) o grau de incerteza é mais baixo do que 
orçamento por estimativas de custo, o orçamento preliminar tem uma quantidade 
maior de indicadores que ajuda esclarece um pouco mais as dúvidas e os indicadores 
servem para gerarem pacotes maiores de pequenos trabalhos. 
“Os indicadores servem para gerar pacotes de trabalho menores, de maior 
facilidade de orçamentação e análise de sensibilidade de preços” (MATTOS,2006, 
P.39). 
Segundo Xavier (2008) o orçamento preliminar detalha um pouco mais, 
garantindo mais acerto e aproximando de um orçamento mais exato comparando com 
o orçamento por estimativa de preço, seguindo como base alguns indicadores. 
Indicadores relacionado por Mattos: 
Volume de Concreto: 
O volume de concreto de um pavimento engloba pilares, vigas, lajes e 
escadas. Define-se espessura média como a espessura que o volume de 
concreto do pavimento atingiria se fosse distribuído regularmente pela área 
do pavimento. 
Indicador: espessura média 
Estrutura abaixo de 10 pavimentos - entre 12 e 16 cm 
Estrutura acima de 10 pavimentos - entre 16 e 20 cm 
Volume de concreto = área construída x espessura média 
 
Peso de Armação: 
Embora lajes, pilares e vigas tenham solicitações distintas e que sejam 
armados com diferentes densidades de aço por metro cúbico de concreto, 
verifica-se que em construções prediais a taxa de aço média fica numa faixa. 
Indicador: taxa de aço. 
Em função do volume de concreto; 
Estrutura abaixo de 10 pavimentos → entre 83 e 88 kg por m3 de concreto 
Estrutura acima de 10 pavimentos → entre 88 e 100 kg por m3 de concreto 
Peso de armação = volume de concreto x taxa de aço 
Área de Forma: 
 Embora a quantidade de fôrma para moldagem de um pilar seja bem mais 
representativa do que para uma laje, verifica-se que a utilização média de 
fôrma cai sempre numa determinada faixa em função do volume de concreto: 
Entre 12 e 14 m2 por m3 de concreto 
20 
 
Área de fôrma = volume de concreto x taxa de fôrma (MATTOS,2006, 
p.39 a 40). 
 
 
5.4.4 Orçamento Analítico 
 
“O orçamento analítico constitui a maneira mais detalhada e precisa de se 
prever o custo da obra. Ele é efetuado a partir de composições de custos e cuidadosa 
pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo 
"real" “(MATTOS,2006, p.42). 
“O orçamento analítico tem para cada serviço e especificação de projeto uma 
composição de custos unitários, que leva em consideração, material, mão-de-obra e 
equipamentos necessários à sua execução” (XAVIER,2008, p.33). 
De acordo com Mattos (2006), o orçamento analítico é feito a partir de 
composições de custos unitários para cada serviço que será executado na edificação, 
são levados em conta os custos diretos, custos de manutenção de canteiro de obras, 
equipes técnicas, administrativa e de suporte da obra, taxas e emolumentos, para que 
assim, finalmente, obtenhamos um valor mais próximo da realidade, conforme 
demonstração da figura 1. 
Fonte: Mattos (2008) 
 
5.4. 5 Orçamento Sintético 
 
Concluído o orçamento analítico, representado pela Planilha de Quantidades e 
Preços Unitários (ou de Orçamento), de acordo com o apresentado, deverá ser 
elaborada a planilha de Resumo do Orçamento, ou seja, o orçamento sintético. 
Figura 1 Planilha de Orçamento Analítico 
21 
 
Englobando-se os itens de serviço de mesma classificação, pode-se adotar o modelo 
apresentado na figura 2 (DIAS ,2006) 
 
Fonte: PMS/2018 
 
5.5 Composição de Preços 
 
Devemos lembrar que a consulta de preços, deve ser efetuada por meio do 
cadastramento de empresas fornecedoras e materiais e serviços, levando 
em conta: preço, qualidade, condições de pagamento, pontualidade de 
demais atributos epreferencialmente serem empresas certificadas para 
fornecimento de materiais e serviços (XAVIER, 2008, p.17). 
 
Segundo Xavier (2008) para elaboração de uma determinada composição de 
preço devemos considerar o custo da mão de obra, e eventuais equipamentos 
(aluguel ou compra), BDI. O resultado de uma composição de preço, após as 
operações aritméticas determinar o custo de um determinar serviço. 
“Dá-se o nome de composição de custos ao processo de estabelecimento dos 
custos incorridos para a execução de um serviço ou atividade, individualizado por 
insumo e de acordo com certos requisitos pré-estabelecidos” (MATTOS,2006, p.62). 
 
5.6 Custos Diretos 
“Os custos diretos de uma determinada obra, são aqueles diretamente 
relacionados com o projeto e ao trabalho de campo são todos os serviços que 
podemos extrair do projeto e todos aqueles listados como serviços e 
relacionados no orçamento, representam o custo orçado dos serviços 
levantados” (XAVIER, 2008, p.27). 
 
Segundo Tisaka (2006) são todos os custos diretamente envolvidos na 
produção da obra, que são os insumos constituídos por materiais, mão de obra e 
Figura 2 Planilha Orçamentária Sintética 
22 
 
equipamentos auxiliares, mais toda a infraestrutura de apoio necessária para a sua 
execução no ambiente da obra. 
De acordo com Tisaka (2006) as planilhas de custo diretos deve conter os 
seguintes itens de serviços: 
a) Preços unitários 
■ LISTA DOS SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS 
Inicialmente, com o projeto, especificações, memorial descritivo e/ou os 
termos de referência nas mãos, faz-se a relação de todos os serviços 
envolvidos. 
 ■ LEVANTAMENTO DOS QUANTITATIVOS 
Procede-se em seguida ao levantamento de todos os quantitativos dos 
serviços relacionados com as respectivas unidades. 
 ■ CÁLCULO DOS PREÇOS UNITÁRIOS 
Em cada um dos serviços colocar os respectivos custos unitários obtidos pela 
Composição dos Custos Unitários. 
■ CÁLCULO DOS CUSTOS DE CADA UM DOS SERVIÇOS 
 Com a multiplicação dos quantitativos pelos custos unitários, obtém-se o 
custo de cada um dos serviços. 
b) Administração local 
c) Canteiro da obra 
d) Mobilização e desmobilização. 
 
Exemplo modelo de custo direto conforme a figura 3 de acordo Tisaka 
(2006): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: TYSAKA (2006) 
 
“A soma dos custos unitários de cada item de serviços acrescidos dos custos 
da Administração Local, Canteiro de Obras e Mobilização e Desmobilização 
representam os custos diretos da obra” (TYSAKA, 2006, p.49). 
Conforme Xavier (2008) os custos diretos são computados também os custos 
com a manutenção do canteiro de obra, equipes técnicas, administrativa e suporte da 
obra, taxas, impostos, emolumentos etc., aos quais denominamos de custo indireto, 
acrescidos em forma de percentual chamado de BDI, sendo que muito necessário o 
 
Figura 3 Planilha de Custo Direto 
23 
 
cuidado com as etapas e prever com muita responsabilidade esses levantamentos 
dos custos da obra, efetuando as bases de diversos serviços existente. 
5.7 Custos Indiretos 
 
“Os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente associados aos 
serviços de campo em si, mas que são requeridos para que tais serviços possam ser 
feitos” (TYSAKA,2006, p.29). 
Conforme Xavier (2008) os custos indiretos são aqueles que não estão 
diretamente relacionados com os serviços, mas fazem parte da estrutura 
organizacional da empresa construtora e da administração da obra, e de suma 
importância para o gerenciamento e execução da obra, evitando perda e atraso na 
obra. 
Xavier (2008) faz relação de algumas despesas: 
 
São as despesas relativas às instalações do escritório, aluguel, condomínio, 
luz, telefone, etc; despesas com pessoal administrativo (diretor, gerente, 
contador, secretária e outros), com comercialização (montagem de 
propostas, visitas a clientes, marketing, brindes, etc. ..(XAVIER, 2008, p.9). 
 
De acordo com Xavier (2008) os custos indiretos de uma determinada obra são 
aqueles que não estão diretamente associados aos serviços no canteiro, mas são 
fundamentais para que o conjunto de serviços denominados de custo direto seja 
realizado. 
Conforme Dias (2000) custos indiretos variam muito, principalmente, em função 
do local de execução dos serviços, do tipo de obra, impostos incidentes, e ainda das 
exigências do edital ou contrato. Devem ser distribuídos pelos custos unitários diretos 
totais dos serviços na forma de percentual destes. 
 
5.8 BDI 
 
“BDI ou BONIFICAÇÃO é a parcela do custo do serviço independente do que 
se denomina custo direto, ou seja, o que efetivamente fica incorporado ao produto” 
(DIAS, 2000, p.123). 
Tisaka (2006, p.63) afirma que o BDI é formado basicamente pelos seguintes 
elementos: 
• Custo direto da obra, obtido nos passos anteriores. 
• Local de execução da obra e a sua distância à sede da empresa. 
24 
 
• Prazo de execução da obra. 
• Conhecimento sobre a infra-estrutura local de serviços (água, 
energia, linha telefônica, transportes, recursos humanos, 
fornecedores de materiais e serviços, etc). 
• ISS da prefeitura local. 
• Salários dos funcionários da Administração Central. 
• Despesa mensal da Administração Central. 
• Média de faturamento da empresa ou do exercício fiscal. 
• Se a contabilidade da empresa é por Lucro Real ou Presumido. 
• Taxa de juros cobrados pelo seu banco comercial. 
• Média dos últimos índices mensais de inflação. 
• Taxas dos tributos federais. 
• Gastos da empresa na comercialização. 
• Benefício ou lucro. 
 
De acordo com o Tribunal de Contas da União através do acórdão n° 
2369/2011, que estabeleceu a base de cálculo para serviços e obras de engenharia, 
podemos calcular o BDI com a fórmula a seguir: 
BDI: ((
(1+𝐴𝐶+𝑅+𝑆+𝐺))(1+𝐷𝐹)(1+𝐿)
(1−𝐼)
) − 1) 𝑥 100 
 
Em que: 
 
• AC = Taxa da administração central; 
• R = Taxa de Riscos; 
• S = Taxa de Seguros; 
• G = Taxa das garantias; 
• DF = Taxa de despesas financeiras; 
• L = Lucro; 
• I = Taxa da incidência dos tributos; 
 
Desse modo temos finalmente o preço de venda final representado da 
seguinte forma: 
 
 PV=CD x (1+BDI%) 
 
 Em que: 
 • CD = Custos Diretos; 
• PV = Preço de Venda. 
 
5.9 Benefícios 
 
De acordo com Tisaka (2006), o lucro é proveniente do benefício, tendo como 
eventuais despesas: 
• Pagamentos de assessorias jurídicas ou custas judiciais; 
• Eventuais falhas na elaboração do orçamento; 
• Atrasos nos pagamentos absorvidos pela empresa; 
• Falha no dimensionamento da mão-de-obra indireta; 
25 
 
• Reservas de contingência para furtos em obra, assaltos, chuvas e 
inundações excepcionais, mudanças não reversíveis na economia, 
etc. 
 
 
5.10 Despesas Tributárias 
 
As despesas tributárias são os gastos com pagamento de impostos, isso inclui 
tanto o valor do tributo quanto eventuais multas e penalidades, sejam elas por atraso 
no pagamento ou por incorreção no valor devido. Logo, uma empresa desorganizada 
terá um lucro menor a dividir do que uma com os impostos em dia. Pode-se dizer que 
as despesas tributárias são o apanhado de impostos pagos por uma empresa. 
 
5.10.1 PIS 
Programa de integração social, conhecido pela sigla PIS, é uma contribuição 
que tem um caráter social, responsável em pagar o seguro-desemprego e o abono 
para ex-funcionários,instituído através da Lei Complementar nº 7/1970. Tem como 
base de cálculo o faturamento, tendo como alíquota o valor de 0,65%. 
 5.10.2 COFINS 
Contribuição para o financiamento da seguridade social, conhecido pela sigla 
COFINS, tem como objetivo principal financiar a seguridade social, foi instituída pela 
lei complementar 70 de 30/12/1991, mas é regida atualmente pela lei 9.718/1998. Tem 
como base de cálculo o faturamento, tendo como alíquota o valor de 3,0%. 
 5.10.3 ISS 
Imposto Sobre Serviços é um tributo de competência municipal, servindo 
como atrativo para que empresas se instalem no município, é regido pela lei 
complementar lei complementar 116/2003.Tem como base de cálculo o preço do 
serviço prestado, com deduções. A alíquota no município de Anápolis-GO tem como 
valor 5%, podendo chegar em alguns casos a 2 %. 
26 
 
5.11 Parâmetro Referencial para composição do BDI 
Com base no Acordão n°2622/2013, elaborado pelo Tribunal de Contas da 
União podemos utilizar os seguintes valores para compor o BDI, em construção de 
edifícios; 
• Administração central: 0,59% a 1,39%; 
• Seguro + Garantia: 0,80% a 1,00%; 
• Risco: 0,97% a 1,27%; 
• Despesa financeira: 0,59% a 1,39%; 
• Lucro: 6,16% a 8,96%. 
 
5.12 Composição de custos unitários 
 
“Dá-se o nome de composição de custo unitário ao processo de 
estabelecimento dos custos incorridos para a execução de um serviço ou atividade, 
individualizado por insumo e de acordo com certos requisitos pré-estabelecidos”. 
(MATTOS, 2006) 
De acordo com Mattos (2006), a composição dos custos unitários é uma tabela 
que possui todos os insumos que estão ligados diretamente na execução de um 
serviço, com seus custos unitários e totais. Como exemplo, pode-se citar a 
composição de custos unitários do serviço de aplicação manual de massa acrílica em 
paredes externas de casas, duas demãos, que foi retirada da tabela SINAPI. 
Segundo Mattos (2006) o custo unitário é o custo correspondente a uma 
unidade de serviço, como por exemplo: 
• custo de 1 m³ de escavação manual; 
• custo de 1 m² de alvenaria de tijolo cerâmico de 9 x 14 x 19 cm; 
• custo de 1 m de meio-fio assentado; 
• custo de 1 m² de pintura com tinta à base de óleo; 
• custo de 1 m³ de carga, transporte, lançamento e espalhamento de solo; 
• custo de 1 kg de armação estrutural; 
• custo de 1 un de poste instalado; 
• custo de 1 kWh de esgotamento de vala. (2006,p.62) 
 
Segundo Mattos (2006) a composição de custo Unitário é constituída de cinco 
colunas conforme a tabela 2: 
Tabela 2 Composição de Custo Unitário 
Insumo Unidade Índice Custo 
unitário(R$) 
Custo 
total (R$) 
Armador 45h 0,10 6,90 0,69 
Ajudante h 0,10 4,20 0,42 
Aço CA-50 kg 1,10 2,90 3,19 
27 
 
Arame 
recozido nº18 
kg 0,03 5,00 0,15 
 
 
4,45 
Fonte: Mattos (2006) 
 
Com as definições de Mattos (2006), os elementos que constituem a tabela 
podem ter a seguinte definição: 
 
• Insumos: São os materiais, mão-de-obra e equipamentos que irão ser 
utilizados para a execução do serviço 
• Unidade: É a unidade que o insumo e mensurado. 
• Índice: É a incidência que os insumos apresentam para a execução do 
serviço. 
• Custo Unitário: É o custo de cada um dos insumos 
• Custo total: É obtido através da multiplicação do índice pelo custo unitário. 
 
 
5.13 Cronograma Físico Financeiro 
 
O controle físico-financeiro permite avaliar a evolução física dos serviços 
através do cronograma (Tabela 4) e financeiramente através dos desembolsos 
mensais (DIAS, 2006) 
 
Tabela 3 Cronograma Físico Financeiro 
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ADITIVO 
ITEM DISCRIMI
NAÇÃO 
VAL
OR 
CONTRATU
AL 
 30 
DIAS 
60 
DIAS 
90 
DIAS 
1,00 SERVIÇOS 
PRELIMINARES 
 
255
6,88 
767
,06 
102
2,75 
767,
06 
 7,11
% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
2,00 PAREDES 
E PAÍNES 
444
3,60 
133
3,08 
177
7,44 
133
3,08 
 
 
18,9
3% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
3,00 
COBERTURA 
318
2,75 
954
,82 
127
3,10 
954,
82 
 13,5
6% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
28 
 
4,00 REVESTIM
ENTO 
205
9,94 
617
,98 
823,
97 
617,
98 
 8,78
% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
5,00 PAVIMENT
AÇÃO 
166
5,22 
832
,61 
832,
61 
 
 7,10
% 
50,
00% 
50,0
0% 
 
6,00 ESQUADR
IAS 
166
7,70 
500
,31 
667,
08 
500,
31 
 7,11
% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
7,00 INSTALAÇ
ÕES ELÉTRICAS 
155
3,00 
465
,90 
621,
20 
465,
90 
 6,62
% 
30,
00% 
40,0
0% 
30,0
0% 
10,00 PINTURA 
PISO 
905,
75 
543
,45 
362,
30 
 
 3,86
% 
60,
00% 
40,0
0% 
 
11,00 ENCERRA
MENTO 
543
3,77 
190
1,82 
190
1,82 
163
0,13 
 23,1
5% 
35,
00% 
35,0
0% 
30,0
0% 
CUSTO 
TOTAL R$ 
 23.4
68,60 
7.9
17,03 
9.28
2,27 
6.26
9,28 
B.D.I 20,90% 4.90
4,94 
1.6
54,66 
1.93
9,99 
1.31
0,28 
TOTAL 
GERAL 
 28.3
73,54 
9.5
71,69 
11.2
22,26 
7.57
9,56 
PERCE
NTUAL % 
 100,
00% 
33,
73% 
39,5
5% 
26,7
1% 
PERCENTUAL ACUMULADO 
% 
100,
00% 
33,
73% 
73,2
9% 
100,
00% 
TOTAL GERAL 
ACUMULADO 
28.3
73,54 
9.5
71,69 
20.7
93,95 
28.3
73,54 
Fonte Adaptada: PMS/2018 
 
De acordo com Dias (2006), o cronograma físico-financeiro é a representação 
gráfica do plano de execução de uma obra e deve cobrir todas as fases de execução, 
29 
 
desde a mobilização, passando por todas as atividades previstas no projeto, até a 
desmobilização do canteiro. 
Como o próprio nome diz, ele é “físico” porque acompanha as etapas tangíveis 
do projeto e “financeiro” porque prevê os gastos envolvidos. 
De acordo com Dias (2006) quando o projeto é detalhado em um cronograma 
físico-financeiro, o gerenciamento da obra se torna uma tarefa mais fácil, tendo-o 
como um aliado poderoso que ajudará a cumprir os prazos das etapas construtivas, 
organizar o caixa, organizar o tempo e obter um financiamento do empreendimento, 
já que o mesmo é imprescindível na solicitação do empréstimo. A maneira de 
representar o cronograma físico financeiro é importante, pois quanto mais claro e 
detalhado, mais fácil ele será interpretado. 
 
5.14 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – 
SINAPI 
 
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - 
SINAPI tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o 
setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços 
medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os 
setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. 
O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal - 
Caixa, realizada por meio de acordo de cooperação técnica, cabendo ao Instituto a 
responsabilidade da coleta, apuração e cálculo, enquanto à CAIXA, a definição e 
manutenção dos aspectos de engenharia, tais como projetos, composições de 
serviços etc. 
As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, 
sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e 
Figura 4 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 
30 
 
avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores 
das despesas nos contratos e orçamentos conforme figura 5. 
Fonte: CAIXA/2018 
5.15 Curva ABC 
 
Segundo Dias (2006) curva ABC é um método de classificação de informações 
considerando a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no 
seu valor, com as seguintes informações: 
 
CURVA A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 
20% do total; 
CURVA B: com importância, quantidade ou valor intermediário, 
correspondendo a 30% do total; 
CURVA C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 
50% do total. Normalmente, os primeiros 20% dos itens da lista serão 
responsáveis por aproximadamente 80% da margem de lucro da empresa.Quadro 4 Curva ABC 
CURVA ABC 
OBRA: CASA EMBRIÃO 
CÓDIGO DESCIÇÃO R$ % 
% 
Acumulado 
Faixa 
Materiais 
 Cimento Portland CP-II 32 
saco 50kg 
 19,08 19,8 
A 
 Brita 19 38,80 
 Areia grossa 16 54,8 
 Tijolo furado10x20x20 cm 12,9 67,7 
B 
 Tinta super concretina 1011 
ypirang 
 2,9 70,6 
 Tinta óleo nivelite Ypiranga 
3511 ,branca 
 1,9 72,5 
 Fio termoplástico 4,0 mm² 
ant-chama 
 1,6 74,1 
 Fio termoplástico 2,5 mm² 
ant-chama 
 1,2 75,3 
 Aço CA-50B- 10,0mm -P.R 0,9 76,2 
 Aço CA 50B-12,5mm-P.R 1,5 77,7 
 Aço CA 50B-16,0mm-P.R 1,4 79,1 
 Azuleijo branco 15x15 cm 
de primeira 
 0,9 80,0 
31 
 
PESSOAL 
 Servente 13,1 93,1 C 
 Pedreiro 6,9 100,00 
Faixa de curva ABC: 
Faixa A: Neste grupo estão compreendidos os materiais e serviços que representam 
50% do custo da obra. São os que mais pesam no orçamento. 
Faixa B: Compreende os percentuais dos materiais e serviços acumulados entre 50 
% e 80% do custo da obra: 
Fonte adaptada: Dias (2006) 
 
5.16 Licitação 
 
“Licitação é o procedimento necessário para que a administração pública 
adquira bens e serviços e venda bens que não lhe servem mais, com o objetivo de 
obter a proposta mais vantajosa” (MATTOS, 2006, p.264). 
Segundo Mattos (2006) a administração pública é composta dos governos 
federal, estadual e municipal. 
De acordo com Mattos (2006) licitação é o procedimento utilizado pelo governo 
federal, estadual e municipal, para realizar compra de bens e serviços ou venda de 
bens. 
“A lei obriga os órgãos públicos, tanto da Administração direta quanto indireta, 
a promoverem licitações para a compra de bens e serviços, independentemente da 
importância, da urgência da aquisição ou do tipo de bem ou serviço” (MATTOS,2006, 
p.264). 
Segundo Mattos (2006) toda entidade que possua recursos públicos está 
vinculada ao processo licitatório para contratar com o setor privado. 
Mattos (2006) lista entidade que se deitem de recurso Públicos: 
Governo Federal- Ministérios (dos Transportes, das Minas e Energia, etc.); 
Governo Estadual- Secretarias de Estado (de Infra-Estrutura, da 
Educação, etc.); 
Governo Municipal- Secretarias Municipais (de Obras, da Saúde, etc.); 
Poder Legislativo - Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa, etc. 
Poder Judiciário - Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça, etc. 
Fundação pública - Fundação Nacional de Saúde, Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado da Bahia, Fundacentro; 
Autarquia - Infraero, CREA, OAB, UFBA, Derba; 
Empresa Pública - Correios, Codevasf, Conder, Bahiapesca; 
Sociedade de Economia Mista - Petrobrás, Embasa, Banco do Brasil, 
Sabesp; 
Outros - Forças Armadas, hospitais públicos, universidades públicas. 
 
 
32 
 
 
5.17 A Lei de Licitações 
 
Em 1993, após muito debate no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei de 
Licitações - Lei nº 8.666/93. Ela é o instrumento jurídico soberano, ditando as regras 
gerais que devem ser cumpridas pelos órgãos públicos (federais, estaduais e 
municipais) ao contratarem bens e serviços. A Petrobrás tem um procedimento 
licitatório simplificado, regido pelo Decreto nº 2.745/98. 
A Lei nº 8.666/93 disciplina todas as etapas do processo licitatório, 
estabelecendo as modalidades e tipos de licitação, regulando a abertura do processo 
administrativo, o lançamento do edital, a habilitação, o julgamento, a classificação das 
propostas, a adjudicação e a homologação da licitação, assim como as hipóteses de 
dispensa e inexigibilidade de licitação. 
A Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, que instituiu o Regime Diferenciado 
de Contratações Públicas (RDC), estabeleceu os seguintes objetivos: 
I - Ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre 
os licitantes; 
 II - Promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor 
relação entre custos e benefícios para o setor público; 
III - incentivar a inovação tecnológica; e 
 IV -Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a seleção da 
proposta mais vantajosa para a administração pública. 
Essa lei, além dos princípios estabelecidos na norma anterior, a Lei nº 8.666 
(legalidade, moralidade, igualdade, impessoalidade, publicidade, probidade, 
vinculação ao edital e julgamento objetivo), acresceu os da eficiência, da 
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Livros: 
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para 
orçamentistas, estudos de caso, exemplos / Aldo Dórea Mattos. São Paulo: 
Editora Pini,2006 
XAVIER, Ivan. Orçamento, planejamento e custos de obra. São Paulo: Fupam, 2008 
TISAKA, Maçahiko. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução / 
Maçahiko Tisaka. São Paulo: Editora Pini,2006. 
DIAS, Paulo Roberto Vilela. Uma metodologia de Orçamentação para Obras 
Civis. Editora Copiare. Curitiba/PR, 2000. 
 
Goldman, Pedrinho, 1954, Introdução ao planejamento e controle de custos na 
construção civil brasileira / Pedrinho Goldman. -4. ed. atual. -- São Paulo: Pini, 
2004. 
 
MARTINS, Gabriel Costa. Verificação do índice SINAPI para orçamento de 
obras. 2012 
 
JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de direito financeiro e tributário. 
Saraiva Educação SA, 2020. 
 
Oficina de Textos: 
 
CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de obras em foco / Roberto Sales Cardoso. 
4. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2020. 
 
Artigos: 
 
TAVES, Guilherme Gazzoni. Engenharia de custos aplicada à construção 
civil. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Rio de Janeiro, 2014. 
 
Monografia, dissertações e teses: 
 
HERRMANN, Thiana Dias. Comparação de custos de uma obra utilizando valores 
estabelecidos pelo Sinapi com valores obtidos no município de Ijuí/RS. 2016. 
 
ALBUQUERQUE, Breno Aldo Cunha; OLIVEIRA SANTOS, Pedro Leite de. 
Planejamento e Orçamento de Obra: Estudo de Caso de uma Obra 
Residencial/Comercial. 2018. 
 
34 
 
SILVA, Shirley Macieira Vidal. Controle de custos de obras. 2009. 
 
Internet: 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. SINAPI (Sistema 
Nacional de Pesquisa de Custos e Índice da Construção Civil). Disponível em: 
<https://www.caixa.gov.br/poder-publico/modernizacao-gestao/sinapi/referencias-
precos-insumos/Paginas/default.aspx>. Acesso em :21de maio de 2021. 
 
Lei de Licitação: Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui 
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências< 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 21 de maio de 
2021. 
 
Norma: 
 
DE AMORIM, Victor Aguiar Jardim. Licitações e contratos administrativos: teoria 
e jurisprudência. Senado Federal, 2017. 
https://www.caixa.gov.br/poder-publico/modernizacao-gestao/sinapi/referencias-precos-insumos/Paginas/default.aspx
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm

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