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Fases do ciclo cardíaco

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Princípios do Eletrocardiograma 
Onda P 
 propagação da despolarização através dos átrios. 
Medida normal dessa onda é menor que 0,11 seg em 
extensão (ou não deve passar de 3 quadrados) 
Complexo QRS 
 caracteriza a despolarização dos ventrículos. Deve ser 
menor que 0,10 seg (ou 2,5 quadrados) 
Onda T 
 representa a onda de repolarização dos ventrículos 
A despolarização de uma célula se refere à saída 
de repouso (que é de -70 mV na célula de músculo estriado, por 
exemplo) pela entrada de íons de Na+ na célula. Isso faz com que 
a célula fique mais positiva e chegue ao umbral (+40 mV na célula 
de músculo estriado). O umbral faz abrir os canais rápidos de 
Na+ e assim a célula fica eletricamente positiva. Este é o momento 
em que as ações ocorrem: acontece a contração muscular, 
um neurônio envia um sinal elétrico a uma parte do corpo, etc. 
 
Intervalo PR 
é a medida da primeira deflexão ascendente da onda P até a 
primeira deflexão do complexo QRS a partir da linha de base. 
Se negativa chama -se de onda Q, se positiva chama-se de 
onda R. Esse é o intervalo entre o começo da contração atrial 
até o início da contração ventricular. Valor normal varia de 0,12 
a 0,20 seg (3 a 5 quadrados). 
Intervalo QT 
 é medido a partir do início do complexo QRS até o final da 
onda T até a linha de base. Dura de 0,32 a 0,44 seg (8 a 11 
quadrados). 
Segmento ST 
 inicia do retorno do QRS à linha de base até a primeira 
deflexão ascendente ou descendente da onda T. duração 
desse segmento não tem significado clínico. Analisa se apenas 
o seu deslocamento para cima ou para baixo da linha de base. 
Intervalo entre o início de um batimento cardíaco e o 
início do batimento seguinte ( a cada min temos 80 
batimentos 
 Ciclo cardíaco é dividido em dois períodos 
Diástole (relaxamento) Sístole (contração) 
Fase I 
 Enchimento rápido e lento (sempre VE) 
 Enchimento rápido (VE): quando a valva mitral se abre, 2/3 
do sangue que está no AE vai para o VE - SEM QUALQUER 
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO (por diferença de pressão) 
 Enchimento lento (VE): 1/3 do sangue é enviado do AE para 
o VE a partir da contração dos átrios. 
Fase II 
 Contração Isovolumétrica 
O miocárdio do VE se contrai, mas não ocorre alteração de 
volume de sangue, pois as valvas mitral e aórtica estão 
fechadas. Essa contração promove um aumento da pressão 
dentro do ventrículo (de 10 para 80 mmHg), fazendo com que 
a valva aórtica se abra. 
Fase III 
 Ejeção rápida e lenta 
Após abertura da valva aórtica, 70% do volume de sangue do 
VE é ejetado para a a. aorta (ejeção rápida). Em seguida, 30% 
do sangue é ejetado do VE a partir da sístole ventricular 
(ejeção lenta) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_de_repouso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milivolt
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_estriado
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_el%C3%A9trico
 • Ao final da ejeção, a valva aórtica se fecha. 
 Fase IV 
 Relaxamento isovolumétrico 
• Não ocorre alteração de volume, apenas alteração de 
pressão (pressão dentro do VE diminui, chegando próximo a 
zero). Assim, a valva mitral se abre, iniciando a fase I do ciclo 
cardíaco seguinte

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