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Resumo - Introdução à Anatomia Humana (Conceitos básicos)

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Paula Larissa – MED 
Anatomia 
INTRODUÇÃO 
 
 Métodos para o 
estudo da anatomia 
— A anatomia é o estudo da estrutura do 
corpo humano. Para a anatomia regional, 
o corpo está organizado em segmentos 
ou partes. A anatômica sistêmica 
organiza o corpo em sistemas. A 
anatomia de superfície fornece 
informações sobre estruturas que podem 
ser observadas ou palpadas sob a pele. 
A anatomia radiológica, seccional e 
endoscópica permite observar as 
estruturas no indivíduo vivo, quando são 
afetadas pelo tônus muscular, líquidos e 
pressões do corpo, além da gravidade. A 
anatomia clínica enfatiza a aplicação 
do conhecimento anatômico à prática 
da medicina. 
 Terminologia 
anatômica 
— Os termos anatômicos são descritivos 
e padronizados em um guia de referência 
internacional, a Terminologia Anatômica 
(TA). Esses termos, em português ou latim, 
são usados no mundo todo (Terminologia 
Anatômica Internacional). A terminologia 
coloquial é usada por pessoas leigas e 
na comunicação com elas (pacientes). 
Os epônimos são usados com frequência 
na prática clínica, mas não são 
recomendados (são abolidos da 
terminologia anatômica), pois não 
oferecem contexto anatômico e não 
são padronizados. Os termos 
direcionais anatômicos tomam como 
base o corpo em posição anatômica. 
Quatro planos anatômicos dividem o 
corpo, e os cortes dividem os planos 
em partes visualmente úteis e 
descritivas. Outros termos anatômicos 
descrevem as relações entre partes do 
corpo, comparam as posições das 
estruturas e descrevem a lateralidade 
e o movimento. 
 Posição Anatômica 
— Cabeça, olhar e dedos voltados 
anteriormente. 
— Braços ao lado do corpo, com as 
palmas voltadas anteriormente e os 
membros inferiores próximos, com os pés 
paralelos. 
Obs.: Aos analisar uma pessoa em pé, 
deve-se considerar a ação da 
gravidade sobre a posição de suas 
estruturas, a qual difere daquela 
analisada em decúbito dorsal. 
 
Paula Larissa – MED 
 
 Planos anatômicos 
— Mediano ou Sagital mediano: Divide o 
corpo ou membro em lados (direita e 
esquerda) iguais. 
— Sagital: Paralelo ao plano mediano e 
à linha sagital presente no crânio, divide 
o corpo ou membro em direita e 
esquerda. 
— Frontal ou Coronal: Paralelo à linha 
coronal presente no crânio, divide o 
corpo de modo anteroposterior. 
— Transverso ou Axial: Divide o corpo em 
superior e inferior. 
 Cortes 
— Longitudinais: Seguem o eixo 
longitudinal do corpo (vertical). 
— Transversais: Seus eixos são 
perpendiculares ao eixo longitudinal do 
corpo, ou seja, são horizontais. 
— Oblíquos: Não seguem os eixos 
supracitados. 
Obs.: Muitos cortes anatômicos, bem 
como imagens radiológicas e 
tomografias computadorizadas, não 
seguem exatamente os planos sagital, 
frontal ou transverso. Muitas vezes são 
um pouco oblíquos. 
 Termos de relação e 
comparação 
— Superior e inferior 
— Cranial e caudal (indicadores de 
direção) 
— Anterior (ventral), posterior (dorsal) e 
rostral (proximidade com a região 
anterior da cabeça) 
— Medial e lateral (mais ou menos 
próximo em relação ao plano mediano) 
— Dorsal e palmar 
— Inferomedial e superolateral (mais 
próximo aos pés e ao plano medial ou 
mais próximo à cabeça e distante do 
plano medial) 
— Superficial, intermédio e profundo 
— Externo e interno 
— Proximal e distal (em relação à 
origem). 
 Termos de 
lateralidade 
— Unilaterais e bilaterais: Estruturas 
presentes em um ou ambos os lados. 
— Ipsilateral e contralateral: Estruturas 
presentes no mesmo lado do corpo ou 
em lados opostos. 
 
Paula Larissa – MED 
 
 Termos de movimento 
— Flexão e extensão (+- ângulo) 
— Oposição e reposição 
— Pronação e supinação (antebraço) 
— Dorsiflexão e flexão plantar (tornozelo) 
— Rotação (eixo) 
— Circundação (mov. circular) 
— Abdução e adução (afastamento e 
aproximação ao plano mediano) 
— Eversão e inversão (planta do pé) 
— Elevação e depressão (pálpebras) 
— Protrusão e retrusão (mandíbula) 
— Protração e retração (escápula) 
 
 
 Variações 
anatômicas 
— Em um grupo aleatório de pessoas, 
a aparência física de cada uma é 
diferente. Os ossos do esqueleto variam 
não apenas em seu formato básico, 
mas também em detalhes menores da 
estrutura superficial. Há grande 
variação no tamanho, formato e modo 
de inserção dos músculos. Da mesma 
maneira, os padrões de ramificação de 
veias, artérias e nervos são bastante 
desiguais. As veias são as que mais 
variam e os nervos, os que menos 
variam. A variação individual precisa 
ser levada em conta no exame físico, 
no diagnóstico e no tratamento. 
 
 Tegumento comum 
 
— O tegumento comum (a pele) é 
formado por epiderme (camada 
superficial e avascular), derme 
(camada profunda de tecido 
conjuntivo vascularizada) e estruturas 
especializadas (folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e glândulas 
sudoríferas). 
Paula Larissa – MED 
 
— A pele tem papéis importantes na 
proteção, contenção, termorregulação 
(evaporação do suor e/ou a dilatação 
ou constrição dos vasos sanguíneos 
superficiais, os quais se dilatam para 
encher os leitos capilares superficiais e 
irradiar calor ou contraem-se para 
minimizar a perda de calor na superfície) 
e sensibilidade (nervos superficiais e suas 
terminações sensitivas); sintetiza e 
armazena vitamina D; exibe linhas de 
clivagem, relacionadas com a direção 
predominante das fibras colágenas na 
pele, que têm consequências para a 
cirurgia e a cicatrização de feridas. 
— A tela subcutânea (fáscia superficial), 
situada sob a derme, contém a maior 
parte das reservas de gordura corporal, 
contém glândulas sudoríferas, vasos 
sanguíneos superficiais, vasos linfáticos e 
nervos cutâneos. 
— Retináculos da pele: Faixas fibrosas 
numerosas e pequenas, estendem-se 
através da tela subcutânea, fixam a 
superfície profunda da derme à fáscia 
profunda subjacente e, assim, determinam 
a mobilidade da pele sobre estruturas 
profundas. 
 
 Alterações da cor da 
pele no diagnóstico 
clínico 
— O fluxo sanguíneo nos leitos capilares 
superficiais da derme influencia a cor da 
pele e pode indicar distúrbios clínicos. 
— Quando o sangue não traz oxigênio 
suficiente dos pulmões (exemplos: parada 
respiratória ou problema circulatório 
com envio de volume inadequado de 
sangue aos pulmões), a pele pode 
tornar-se azulada (cianótica). 
Hemoglobina tem cor vermelho-viva ao 
transportar oxigênio e arroxeada 
quando não tem oxigênio. 
— Lesão cutânea, exposição a calor 
excessivo, infecção, inflamação ou 
reações alérgicas podem causar 
ingurgitação dos leitos capilares 
superficiais, o que deixa a pele com 
coloração vermelha anormal (eritema). 
— Distúrbios do fígado, bilirrubina e 
icterícia. 
 
 Incisões e cicatrizes 
cutâneas 
— Lacerações ou incisões paralelas às 
linhas de clivagem geralmente 
regeneram bem (ruptura das fibras é 
mínima). Uma laceração ou incisão 
transversal às linhas de clivagem rompe 
Paula Larissa – MED 
 
mais fibras colágenas. A ruptura das 
linhas de clivagem causa a abertura da 
ferida, e pode haver formação de 
cicatriz excessiva (queloide). 
 Estrias cutâneas 
— Provocadas por aumentos de tamanho 
acentuados e relativamente rápidos (ex., 
aumento abdominal e o ganho de peso 
associados à gravidez). Linhas cutâneas 
finas e enrugadas, inicialmente vermelhas, 
posteriormente roxas, e estrias brancas 
(distensão e afrouxamento da fáscia 
muscular em razão da degradação das 
proteínas, diminuição da coesão entre as 
fibras colágenas). 
 Lesões e feridas 
cutâneas 
 Cortes e lacerações cutâneas 
acidentais podem ser superficiais 
ou profundos. 
— Superficiais: epiderme ou até a 
camada superficial da derme; 
sangramento, sem perda da 
continuidade da derme. 
— Profundas: camada profunda da derme, 
até o tecido subcutâneo ou ainda mais; 
a ferida se abre e requer aproximação 
das margens da derme (por sutura) paraminimizar a formação de cicatriz. 
 
Queimaduras (trauma térmico, radiação 
ultravioleta ou ionizante, ou agentes 
químicos). 
— Queimadura de 1o grau (superficial) 
(ex., queimadura solar): epiderme; 
provoca eritema (pele vermelha e 
quente), dor e edema; descamação 
alguns dias depois, rapidamente 
substituída pela camada basal da 
epiderme; sem cicatriz. 
— Queimadura de 2o grau (espessura 
parcial): epiderme e derme superficial, 
com bolhas (queimadura de 2o grau 
superficial), ou perda dessas camadas 
(queimadura de 2o grau profunda); 
lesão das terminações nervosas (mais 
doloroso); glândulas sudoríferas e 
folículos pilosos são lesados apenas na 
superfície e podem fornecer células de 
reposição para a camada basal da 
epiderme, juntamente às células das 
margens da ferida; regeneração lenta, 
com cicatriz e algum grau de 
contratura, mas geralmente é completa. 
— Queimadura de 3o grau (espessura 
total): lesão de toda a espessura da 
pele e, às vezes, do músculo subjacente; 
edema acentuado; área queimada 
anestesiada (terminações nervosas 
sensitivas destruídas). Pode haver 
discreta regeneração nas margens, 
mas as partes ulceradas abertas 
exigem enxerto cutâneo. 
Obs.: A extensão ou percentagem da 
superfície da queimadura geralmente é 
mais importante do que o grau 
(profundidade) na avaliação do efeito 
sobre o bem-estar da vítima. 
 
 Queimaduras grandes: 
— 3o grau em mais de 10%; 
— 2o grau em mais de 25% 
Paula Larissa – MED 
 
— 3o grau na face, nas mãos, nos pés ou 
no períneo; 
Obs.: Acima de 70% da área de 
superfície corporal, a taxa de 
mortalidade superior a 50%. 
 
 Fáscias, 
compartimentos 
fasciais, bolsas e 
espaços potenciais 
— Fáscias: Envolvem, acondicionam e 
isolam estruturas; 
Exemplos: Fáscia profunda; Fáscia de 
revestimento; Compartimentos fasciais; 
Septos intermusculares; Fáscia muscular; 
Fáscia subserosa; 
Na fáscia profunda, os músculos que se 
contraem e as válvulas venosas atuam em 
conjunto como uma bomba 
musculovenosa para reconduzir o sangue 
ao coração; 
A espessura da fáscia muscular pode 
variar muito. Nas proximidades das 
articulações, formam um retináculo 
para manter no lugar os tendões; 
Fáscia subserosa: fáscias 
endotorácica, endoabdominal (fáscia 
parietal do abdome) e endopélvica 
(fáscia parietal da pelve); as duas 
últimas podem ser coletivamente 
denominadas fáscias extraperitoneais. 
 
— Bolsas: São sacos fechados de 
membrana serosa, situados em locais 
sujeitos a atrito; normalmente, suas 
paredes apostas são colapsadas; elas 
permitem o livre movimento de uma 
estrutura sobre a outra; Circundam 
muitos órgãos e estruturas importantes. 
São formadas pela camada visceral e 
pela camada parietal, e as pregas 
transitórias entre elas são 
denominadas mesentérios. 
Exemplos: Bolsas subcutâneas; Bolsas 
subfasciais; Bolsas subtendíneas; 
Bainhas sinoviais dos tendões; Saco 
pericárdico; Saco pleural; Peritônio; 
 
 
Paula Larissa – MED 
 
— Planos interfasciais: Em cirurgias, planos 
interfasciais possibilitam a separação de 
estruturas para criar espaços que 
permitam o movimento e o acesso a 
estruturas profundas. Em alguns 
procedimentos, planos fasciais 
(interfasciais e intrafasciais) extrapleurais 
ou extraperitoneais permitem que o 
procedimento ocorra fora das 
membranas que revestem as cavidades 
do corpo, minimizando o risco de 
contaminação, a disseminação de 
infecções e a consequente formação de 
aderências nas cavidades. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia 
orientada para a clínica. 7 ed. Rio De Janeiro: 
Editora Guanabara Koogan S.A., 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo produzido por: 
Paula Larissa Ferreira Vieira.

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