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PARTICIPAÇÃO POLITICA 2

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Participação Política, seus tipos e desafios (questões sociais e conflitos) relacionar com o contexto brasileiro. 
participação política
Refere-se ao grau em que os cidadãos exercem os direitos políticos que lhes estão consagrados constitucionalmente. A participação política tem a ver com o número de pessoas que votam nas diferentes eleições, com o número de pessoas filiadas em partidos políticos, com o número de pessoas que participam em eventos políticos, com o número de organizações ou movimentos cívicos que têm ações politicamente relevantes. O conceito refere-se, essencialmente, aos regimes políticos democráticos. Os distintos graus de participação política permitem, por sua vez, falar de distintas culturas políticas mais ou menos participantes. Nos regimes democráticos, não são coincidentes as leituras que se fazem acerca do grau de participação das pessoas em atos como as eleições: a verificação, como é comum, de um grau de abstenção excessivamente elevado é, para alguns, um sinal preocupante de desinteresse pela política e pelas instituições governativas em geral, sendo isso um sinal de claro enfraquecimento dos respetivos regimes; para outros, o mesmo grau de abstenção é visto como uma espécie de confiança generalizada nas instituições e nos regimes, um património adquirido que não é necessário lutar por ele nem conquistá-lo.
O que seria participação política?
Em política, uma partição é uma mudança das fronteiras políticas dividindo o território em duas ou mais entidades políticas distintas. 
Qual a importância da participação política ? 
Com o recrudescimento de ações violentas como formas de se resolver conflitos, como o período em que vivemos atualmente, torna-se evidente a importância do uso da diplomacia e da política como armas eficazes de resoluções dos problemas da sociedade. O uso da política, da conversação e da negociação são essenciais para que pendências entre diversos interesses sejam, se não equacionadas, pelo menos equiparadas, tendo como objetivo benefícios comuns e recuos necessários para o entendimento. Essa prática, somente a política é capaz de levar a termo, haja visto que o diálogo é a chave para coibir conflitos e razão de ser indissociável da política.
Entretanto, cabe perguntar como a população, de um modo geral, pode participar ativamente da administração pública, contribuindo assim para o aprimoramento da democracia. É fato que as massas, excetuando o ato de votar, mantém-se afastada das vivências políticas que afetam diretamente seu cotidiano. Isso se deve, em grande parte, ao conceito falho de cidadania, algo pouco percebido pela população como prática diária, e não esporádica de exercer a democracia.
O cidadão comum deve despertar para sua importância no quadro político e engajar-se na luta por melhorias coletivas, seja por maior interesse pelo que acontece ao seu redor, informando-se e discutindo com familiares e amigos a situação mundial, seja pela participação direta em associações como amigos de bairro, organizações não governamentais e fóruns de discussão sobre temas sociais, políticos e econômicos, ou entidades similares onde seja exigida posição firme e atuação contundente do cidadão em prol da comunidade que representa.
Como dito anteriormente, o voto é a arma do cidadão para a busca de soluções de suas carências. Contudo, seria o voto uma prática consciente de valores de poder e liberdade, em busca do aprimoramento no campo democrático? No Brasil, em particular, há vícios que corrompem uma certa parcela do eleitorado, que liga seu voto a concessões mesquinhas, como aquisição de bens e serviços diretos, e não à comunidade como um todo.
A falta de ideologia, trocada pelo fisiologismo, leva à criação de "currais" eleitorais, onde um líder político usa sua influência local para pressionar a população a votar em candidatos que defendam seus interesses após eleito. Como compensação, oferece ao povo produtos para sua sobrevivência, aproveitando-se da brutal desigualdade social que assola o país.
A concentração de renda beneficia as elites corruptas do país, que não têm interesse em difundir o conceito de cidadania, preferindo passar a imagem do político paternalista e dono dos destinos da população, contrariando a visão desejável, do político como funcionário público, intermediador dos cidadãos junto aos poderes constituídos.
A continuidade do processo político, com votações em seqüência, tende a aumentar o grau de conscientização das massas e, mesmo com a resistência de setores atrasados da nação, a uma depuração política, onde o candidato que mais prezar a valorização do poder como instrumento de cidadania e de valorização da liberdade de expressão terá longevidade na vida pública. Em contrapartida, os postulantes da política oligárquica e excludente, com o amadurecimento do processo democrático, têm como destino o esvaziamento de sua influência e declínio irreversível de seu poder autocrático.
Como se dá a participação política dos cidadãos brasileiros? 
Previsto no Estado Democrático de Direito, a democracia, sistema político adotado no Brasil, estabelece duas formas de participação da população na escolha dos rumos do País: indireta e direta.*
Quais são as principais formas de participação política da população?
Além do voto, a Constituição prevê outras formas de participação popular. Nos plebiscitos, a população opina, por meio de voto, sobre temas de uma medida que ainda não foi elaborada. Após a votação, a legislação é construída pelos parlamentares de acordo com o desejo da maioria.
Qual é a importância da participação política dos jovens?
Salienta-se que participação dos jovens na política é importante, pois abre novos horizontes para compreender como em cada contexto histórico e cultural a própria política pode ser reinventada. Dessa forma os jovens são protagonistas no cenário político brasileiro, visto que participam ativamente dos movimentos. * 
A política como gestão de conflitos
O termo política tem inúmeros significados. Dentre eles, está o que considera política a ciência da governança de uma cidade, estado ou nação, ou de qualquer sociedade organizada. Provavelmente você já conhece esta definição, seja pela escola, pelos livros, por pesquisas ou por intuição. Uma sociedade é composta por muitas pessoas, cada uma com valores, saberes e aspirações diferentes umas das outras. Cada um de nós sente diferentes necessidades e, naturalmente, gostaria de tê-las atendidas de alguma forma. Em uma sociedade, cidade ou estado, sempre haverá ideias e desejos conflitantes, pois somos seres pensantes e diferentes uns dos outros.
Ampliando então o conceito de política, podemos dizer que ela é a gestão de conflitos entre seres que têm desejos distintos, em um contexto essencialmente limitado, visando a convivência harmoniosa entre eles.
E POR QUE O CONTEXTO É LIMITADO?
A explicação é bastante simples: existe um limite do que é possível ser feito com os recursos disponíveis (tempo, verba, capacidade técnica, impactos, etc). Esses recursos não podem ser utilizados isoladamente, e sim de forma combinada. Se existem limites, existe o conflito.
Vamos exemplificar:
Cenário 1:
Em uma cidade qualquer, existe uma necessidade de construção de casas populares para os habitantes que ainda não possuem casa própria. Todos os habitantes concordam que as casas populares devem ser construídas.
Existe verba e todos os recursos necessários para construção. O tempo previsto para realização da obra é razoável e aceito pela população. O local adequado está disponível. Portanto, o projeto se caracteriza como bastante promissor. Nesse contexto, não há limitações e por isso, não há conflitos aparentes.
Cenário 2:
Agora imagine que nesta mesma cidade, o parque municipal (destinado para atividades de lazer, cultura e esportes da população) é o único espaço onde é possível construir as casas. A prefeitura comunica à população que o parque será substituído pelo novo conjunto habitacional. Entretanto, uma parte da população, que até concorda com a construção das casas, não concordacom o local em que serão construídas. Afinal, o parque é muito importante para cidade!
Nasce então o primeiro conflito, gerado pelo limite do local da construção das casas. Aparentemente, todos os envolvidos possuem motivos justos. As casas são importantes, mas o parque também é. Para decidir se o parque deve ou não ser substituído pelo conjunto habitacional, a prefeitura sugere uma votação direta da população. Na votação, a maioria decide manter o parque. Ou seja, um novo local deve ser estabelecido.
Observe que a maioria optou por manter o parque, sendo que uma parte da população preferia que o parque fosse desativado em favor das casas. Uma insatisfação foi gerada e precisa ser atendida. O tempo, que antes era suficiente para a realização da obra, foi afetado pela necessidade de busca de um novo local.
A prefeitura localiza então pequenas áreas livres na cidade, mas essas áreas não são suficientes para a construção de todas as casas necessárias. Resumindo, alguns habitantes continuarão sem a casa própria. Por isso, passa a ser necessário escolher quem receberá as novas casas. O projeto inicial, que atenderia a todos os que precisavam, agora precisa estabelecer critérios de seleção, pois nem todos poderão ser atendidos. Uma nova insatisfação foi gerada.
Com esse exemplo muito simples, percebemos claramente que decisões e escolhas, mesmo que feitas pela maioria, geram insatisfações nos grupos que não tiveram seus desejos atendidos, ainda que estes sejam justos. Portanto, fica claro que política envolve certo grau de complexidade. A todo momento, temos escolhas e desejos não atendidos e consequentemente, insatisfações que precisam ser gerenciadas, para a manutenção de uma convivência harmoniosa.
DE ONDE SURGIU O CONCEITO DE POLÍTICA?
Não é novidade que a Grécia Antiga foi o berço para muitos conceitos e ideias políticas que foram aplicados ou adaptados para os dias de hoje. A palavra política surgiu por lá, aproximadamente nos séculos IV e V a.C., com a união de duas palavras: pólis, que significa cidade, e tikós que significa bem comum.
Conforme consta na obra “O que é Democracia”, de Renato Janine Ribeiro, os cidadãos de Atenas se reuniam periodicamente na praça pública, denominada Ágora, para expor e debater suas ideias. Não podiam participar desses debates as mulheres, crianças, escravos e estrangeiros.
Os homens livres de Atenas que estivessem presentes em Ágora podiam expor livremente suas idéias e o público presente decidia quais ideias deveriam ser viabilizadas. Em seguida, sorteavam quem ou quais pessoas iriam executar a ideia. É isso mesmo, na democracia de Atenas praticamente não havia eleição. Surpreso? Isso acontecia porque, para os gregos, uma eleição criaria distinção de uns sobre outros, pois seria necessário escolher pelas qualidades de cada um, ou seja, considerar alguém melhor que outro.
Escolher os melhores feria o regime da democracia conforme concebido pelos atenienses. Isso era característica da aristocracia (governo dos iluminados, dos mais capazes). Por isso, o sorteio era visto como a maneira mais justa e democrática de definir quem deveria fazer o quê.
Como a política resolve seus conflitos? 
* 
Quais são as participações políticas?
Há uma tipologia típica de uma participação política institucional: disponibilização de informação, abertura à consulta pública, relatos de experiências participativas inovadoras, suporte às decisões coletivas e democráticas.
Quais são as formas de participação política da população previstas na constituição? 
A participação política prevista na constituição de 1988 se dá por meio do voto democrático obrigatório, da participação em sessões legislativas e etc.
Quais são os desafios políticos contemporâneos?
Os desafios políticos contemporâneos visam em estabelecer um plano de poltíca que vise o combate à corrupção dentro da própria política.
Além disso, é preciso desenvolver um plano onde seja possível impulsionar o mercado econômico, estabelecer novas parcerias, melhorar os setores de saúde, educação e assistência social e dar maior atenção à previdência social.
Os conflitos do Brasil
As eleições de 2018 têm gerado conflitos devido ao acirramento dos ânimos por conta de fatores como a Operação Lava Jato, a trágica e desastrosa gestão de Dilma Rousseff (PT) e o choque entre o vanguardismo cultural de setores da mídia e o conservadorismo remanescente no País.
Portanto, essas eleições não refletem apenas uma disputa entre dois polos de poder (PT e PSDB), conforme tradicionalmente ocorre desde 1994. Outros conflitos estão contribuindo para que se forme um mosaico multipolar de interesses em jogo.
Ao menos cinco polos de narrativas disputam hoje o poder. No campo populista, disputam Ciro Gomes (PDT), com suas propostas de zerar a dívida dos inadimplentes; Jair Bolsonaro (PSL), com o projeto de armar a população; e Fernando Haddad (PT), que busca reviver os momentos assistencialistas do ex-presidente Lula.
No âmbito dos costumes, o vanguardismo quer ampliar os espaços do movimento LGBT, em confronto com o conservadorismo em largos setores da sociedade. Setores que se horrorizam com a insistência com que as novelas da Rede Globo, por exemplo, banalizam o que, para a imensa maioria, ainda não é banal.
No campo ideológico, instalou-se um conflito entre a esquerda e a direita inédito nos últimos 30 anos. As disputas ficavam sempre no campo da centro-esquerda e da esquerda, já que ser de direita no Brasil, por décadas, era considerado pecado.
O quarto conflito posto está localizado entre os movimentos de renovação da política e os bolsões tradicionais, que pretendem manter o monopólio da representação. Nessa guerra, os aliados podem ser até mesmo os adversários ideológicos, já que todos estão unidos para manter a prevalência dessa representação e da precária renovação. 
Problemas sociais do Brasil
Os problemas sociais do Brasil configuram uma série de fatores que impedem o seu desenvolvimento. Consideradas antigas e de resolução difícil, as dificuldades do país remetem ao período colonial. À época da chegada dos portugueses, iniciou-se o processo que originou as mazelas brasileiras: a colonização de exploração dos recursos naturais e da mão-de-obra.
Neste sentido percebe-se que os problemas sociais brasileiros tiveram origem com uma política voltada aos interesses transnacionais. Com o extrativismo, o genocídio dos índios, a falta de políticas no sentido do desenvolvimento interno e da formação de uma nação, ocorreu a gênese das contradições do Brasil, que afetaram todos os segmentos e originaram praticamente todos os processos que tornam a nação brasileira subdesenvolvida.
Desigualdade de classe social
Um dos principais problemas brasileiros é a desigualdade social. O início desta assimetria entre as classes tem início quando os portugueses começam a escravizar os negros de origem africana e os índios nativos. Com o passar do tempo, os índios foram praticamente dizimados, e os negros não foram completamente integrados após o fim da escravidão. Presentes aos milhões no território brasileiro, acabaram sendo utilizados como mão-de-obra barata, precarizada e subempregada.
Adaptados às realidades de cada época, mas sempre marginalizados, são os formadores de grande parcela dos cidadãos na linha de pobreza, a partir de fatores historicamente comprovados. Os negros brasileiros são vítimas do racismo e do preconceito baseado em uma relação desigual que os colocou como mera ferramenta de trabalho e de aceleração de produtividade, quase sempre passando por situações de violência extrema e humilhação.
Desta forma, juntamente com os brancos pobres e os descendentes de índios, caracterizam a maior e mais importante parcela do povo brasileiro: a classe trabalhadora. Este segmento, apesar de servir como base a apoio e exploração para a camada dominante, abriga miseráveis, classes baixa, média e protagoniza todo a construção e desenvolvimento material brasileiro desde o seu descobrimento.
Ditadura Militar no Brasil
O Governo de Médici (1969-74) é consideradoo período de maior repressão da Ditadura Militar no Brasil. A censura dos meios de comunicação se intensificou e muitos prisioneiros políticos foram torturados. Afinal, os movimentos de oposição ao regime eram reprimidos por diversas frentes do governo militar.
Voto feminino no Brasil completa 89 anos, mas representatividade ainda é desafio
A permissão para o voto feminino no Brasil foi declarada há 89 anos, em 24 de fevereiro de 1932, com a chegada do primeiro Código Eleitoral brasileiro. Ainda que pareça muito tempo, o Brasil declarou esse direito mais de dez anos depois da maioria dos países, que o fizeram na primeira década do século 20.
Quase nove décadas se passaram, mas a representatividade das mulheres em cargos públicos ainda é baixa no país que tem apenas 15% de participação feminina no Congresso Nacional. 
O direito de votar das mulheres gerou grandes polêmicas entre o fim do século 19 e o início do 20 e a luta para esse objetivo pode ser considerada um dos marcos do nascimento do feminismo no mundo.
A primeira mulher a votar no Brasil conquistou esse direito antes mesmo da declaração oficial. Isso se deu, pois a Constituição vigente na época, a de 1891, não proibia explicitamente que as mulheres participassem das eleições — de acordo com registros da Constituinte, essa cláusula não foi escrita, pois era "implícita".
Usando essa justificativa, em 1928, Celina Guimarães Viana se tornou a primeira mulher a conquistar o direito ao voto no Brasil. O Rio Grande do Norte foi o primeiro estado no país a aprovar uma lei que não permitia "distinção de sexo" para a votação, promulgada em 1927. Dessa forma, ao exigir seu direito de votar em Mossoró, RN, Viana não encontrou objeções.
Apesar de ter sido uma demanda em alta na sociedade da época, o voto feminino era uma questão polêmica. A liberdade das mulheres não era vista com bons olhos pela maioria, já que a crença geral era de que o lugar da mulher na sociedade era apenas como cuidadora do lar, portanto, não tinham o intelecto necessário para participar do debate público.

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