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AULA 10

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História do Computador
A palavra “computador” vem do verbo “computar” que, por sua vez, significa “calcular”. Sendo assim, podemos pensar que a criação de computadores começa na idade antiga, já que a relação de contar já intrigava os homens.
Dessa forma, uma das primeiras máquinas de computar foi o “ábaco”, instrumento mecânico de origem chinesa criado no século V a.C.
Assim, ele é considerado o “primeiro computador”, uma espécie de calculadora que realizava operações algébricas.
No século XVII, o matemático escocês John Napier foi um dos responsáveis pela invenção da "régua de cálculo". Trata-se do primeiro instrumento analógico de contagem capaz de efetuar cálculos logaritmos. Essa invenção foi considerada a mãe das calculadoras modernas.
Por volta de 1640, o matemático francês Pascal inventa a primeira máquina de calcular automática. 
Essa máquina foi sendo aperfeiçoada nas décadas seguintes até chegar no conceito que conhecemos hoje.
A primeira calculadora de bolso capaz de efetuar os quatro principais cálculos matemáticos, foi criada por Gottfried Wilhelm Leibniz.
Esse matemático alemão desenvolveu o primeiro sistema de numeração binário moderno que ficou conhecido com "Roda de Leibniz".
Evolução dos Computadores
O computador, tal qual conhecemos hoje, passou por diversas transformações e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, acompanhando o avanço das áreas da matemática, engenharia, eletrônica. É por isso que não existe somente um inventor.
Primeira Geração (1951-1959)
Os computadores de primeira geração funcionavam por meio de circuitos e válvulas eletrônicas. Possuíam o uso restrito, além de serem imensos e consumirem muita energia.
Um exemplo é o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer) que consumia cerca de 200 quilowatts e possuía 19.000 válvulas
Segunda Geração (1959-1965)
Ainda com dimensões muito grandes, os computadores da segunda geração funcionavam por meio de transistores, os quais substituíram as válvulas que eram maiores e mais lentas. Nesse período já começam a se espalhar o uso comercial.
Terceira Geração (1965-1975)
Os computadores da terceira geração funcionavam por circuitos integrados. Esses substituíram os transistores e já apresentavam uma dimensão menor e maior capacidade de processamento.
Foi nesse período que os chips foram criados e a utilização de computadores pessoais começou.
Hardware e software
O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.
Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as máquinas de lavar e micro-ondas.
Hardware 
É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. 
Em complemento ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também precisa de um software chamado Sistema Operacional.
Os principais elementos que compõem o hardware de um computador:
O que é software?
Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de programação.
Eles são classificados de duas formas:
Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a máquina. Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux, que é um software livre.
Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de tarefas, como o editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.
Diferença entre hardware e software?
Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem realizadas, para que assim sejam executadas pelo hardware.
Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:
		Hardware	Software
	O que são	Elementos físicos que formam o equipamento.	Programas ou sistemas que fazem o equipamento funcionar.
	Função	Atua como sistema de entrega do software.	Executa uma tarefa específica, o qual fornece as instruções ao hardware.
	Tempo de vida	Pode estragar com o tempo.	Pode ficar desatualizado.
	Desenvolvimento	Criado a partir de materiais eletrônicos.	Criado por meio de códigos e linguagem de programação.
	Inicialização	Funciona quando o software é carregado.	Instalado no equipamento para que o mesmo funcione.
	Manutenção	As peças podem ser substituídas por outras.	Pode ser reinstalado.
Sistema Operacional – SO 
Sistema Operacional é a plataforma gráfica que torna o computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os dispositivos de hardware do computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de CD) e oferecer o suporte para os outros programas funcionarem (como Word, Excel etc). Sistemas Operacionais mais utilizados:
O modo como cada cooler é fixado pode variar bastante dependendo do fabricante e do modelo. Sugerimos que caso seu cooler seja diferente do utilizado no artigo você consulte o manual do fabricante. Processadores In a Box vêm com manuais explicativos.
Se seu cooler for igual ao da foto, basta pressionar os prendedores laterais do cooler, fazendo uma leve pressão com as pontas dos dedos para que eles encaixem-se à placa mãe, fixando assim o cooler. Antes de fazer pressão sobre os prendedores, certifique-se de que eles estão posicionados corretamente sobre os furos da placa mãe.
Colocando processadores
Antes de começar o trabalho
Antes de dar início ao trabalho, será interessante que você possua um plástico antiestático para que possa manusear a placa mãe sobre ele. Estes plásticos costumam vir junto com placas-mães novas, e são  compostos de material isolante, o que faz com se tenha mais segurança para trabalhar com a placa.
Colocando processadores
Vale aconselhar que o local onde você realizará o trabalho deve ser espaçoso, bem como a mesa em que será feito o manuseio da placa mãe e do processador. Além da mesa ser ampla, ela deve possuir superfície plana e estar livre.
O procedimento que será demonstrado no decorrer desta aula poderá não ser exatamente igual ao que você seguir á em sua casa ou escritório, pois existem pequenas variações que ocorrem quando o modelo ou fabricante do processador mudam, como por exemplo o encaixe do cooler e o encaixe do próprio processador. Contudo, fique tranquilo, pois os detalhes que variam de modelo para modelo não são grandes.
As peças utilizadas para o  artigo foram uma placa mãe Asus P5W DH Deluxe e um processador Intel Core 2 Duo E6600.
Colocando processadores
Começando o procedimento
Ainda que você esteja trabalhando com um computador já montado (em casos de upgrade ou troca de periféricos) é possível inserir o processador com a placa mãe parafusada ao gabinete, entretanto é extremamente aconselhável que o processo de instalação do processador seja feito com a placa mãe fora do gabinete, pois assim você poderá trabalhar com mais espaço e maior facilidade, o que evita possíveis acidentes.
Analisando e preparando a placa mãe
Depois de ter posicionado corretamente a placa mãe sobre o plástico antiestático, localize o soquete. 
Posicione a placa mãe de modo que a alavanca fique ao seu lado esquerdo e o painel traseiro ao lado contrário ao que você se localiza
Colocando processadores
Gire a alavanca delicadamente para o lado oposto ao fixado até que você perceba que ela atingiu a posição máxima. Pode ser que exista uma tampa metálica sobre o soquete, neste caso, levante-a também, seguindo procedimento parecido com o da alavanca.
Pressione esta alavanca para baixo e para fora, com cuidado para não encostar nos contatosdo soquete, de modo que ela desprenda-se do local de fixação. 
Colocando processadores
Resultado após as tratativas anteriores. 
Se sua placa mãe for nova, pode ser que haja uma tampa PnP (PicknPlace) sobre a tampa de encaixe do processador. Retire a tampa PnP, tomando sempre o cuidado para não encostar nos contatos do soquete.
Dependendo do modelo do soquete, pode ser que haja uma seta em um dos cantos do soquete. Este é detalhe importante, pois você deverá prestar atenção nela na hora de inserir o processador, pois só há uma forma correta de conectar o processador à placa mãe. No caso do soquete do modelo da placa mãe utilizada no artigo, note que uma das ponta do soquete está cortada, e que faltam pinos em um dos lados do soquete.
Colocando processadores
Inserindo o processador na placa
Analise o processador e veja que nele também há uma seta. A seta do processador deve ir sobre a seta localizada no soquete (neste caso, sobre a ponta cortada). Pegue o processador cuidadosamente, utilizando os dedos polegar, indicador e médio. Segure o processador pelas bordas.
Se o processador que você está utilizando for novo, ele também poderá conter uma tampa protetora, a qual deve ser retirada para que o processador possa ser inserido corretamente. Neste caso, retire a tampa com o auxílio de sua outra mão.
Colocando processadores
Note os conectores dourados na parte inferior do computador. Eles são responsáveis pelas trocas de informações entre o processador e a placa mãe. Seja extremamente cauteloso, de maneira alguma toque nos apoios dourados do processador. Talvez o modelo do seu processador possua pinos, você deve ter cautela para não desalinhá-los, pois isto fará com que o processador não se encaixe devidamente no soquete, o que também poderá comprometer o processador.
Perceba que também existem detalhes na parte inferior no processador. Note que faltam alguns conectores, bem como faltavam alguns na placa mãe.
Colocando processadores
Desta vez, segure o processador apenas com os dedos polegar e indicador, pelas bordas, e  leve-o até o soquete, localize as setas e posicione o processador da maneira adequada. Mantenha o processador orientado com os apoios dourados para baixo e tente mantê-lo bem alinhado horizontalmente. Insira-o cuidadosamente na placa mãe. 
Após tê-lo inserido, você pode dar um leve toque sobre o processador para garantir que ele esteja bem fixado e alinhado.
Colocando processadores
Se tudo estiver correto, você poderá abaixar a alavanca sem problemas. Se o soquete da sua placa mãe possuir uma tampa metálica, esta deverá ser abaixada antes do alavanca Não é necessário esforço para que a alavanca ser recolocada em seu devido lugar, se você achar que está fazendo esforço demasiado, analise se o processador está inserido corretamente, alinhado e devidamente encaixado.
Colocando processadores
Inserindo o cooler
Alguns modelos de coolers são mais difíceis de serem inseridos quando a placa mãe já está conectada ao gabinete, enquanto outros não apresentam tanta dificuldade. Mais uma vez,
Se você está manuseando um processador novo, ele poderá já possuir um cooler. Isto ocorre quando compra-se processadores do modelo In a Box (“Na Caixa”). Caso você tenha comprado um modelo OEM, o qual não vem junto de um cooler, você deverá adquirir um cooler para realizar a instalação correta do processador, pois caso contrário seu computador não irá funcionar 
Tome cuidado para não comprometer a pasta térmica do dissipador de calor do cooler. Caso você esteja trabalhando com um cooler que já estava fixado, é recomendado que seja reaplicada a pasta térmica. 
Se o cooler for novo e já possuir pasta, não preocupe-se em reaplicar ou trocar a pasta térmica.
Note que próximo ao soquete existe um conector de energia ao qual será ligado o cabo de força da ventoinha do cooler. Geralmente, acima desse conector você verá escrito "CPU_FAN". Procure orientar o cooler de maneira que esse cabo fique posicionado próximo ao conector da placa mãe.
Inserindo o cooler
Alinhe o cooler horizontalmente à placa mãe e insira-o sobre o processador. Antes de fixar o cooler, certifique-se de que o cabo de energia não está mal posicionado (preso ou de alguma outra forma que possa impedir a fixação correta do cooler).
Se o cooler for novo, não é necessário girar os conectores, apenas pressioná-los para baixo. Caso contrário, gire os conectores para o lado oposto indicado nas setas sobre eles com o auxílio de uma chave de fenda. Enquanto você faz pressão sobre os prendedores, segure o cooler com a outra mão para evitar que ele seja desalinhado.
Verifique se o cooler ficou nivelado à placa mãe. Você pode dar uma puxada leve para certificar-se de que ele está bem fixo. Por fim, ligue o cabo de energia da ventoinha do cooler ao conector da placa-mãe, observando qual é a orientação correta na qual ele deve ser conectado. Ajeite o cabo de maneira que ele não atrapalhe o funcionamento da ventoinha.
Pronto! 
Até a próxima aula pessoal !!!
Fontes de alimentação
Fonte de alimentação
As placas, drives e todos os sistemas do computador são feitos de delicadas peças que exigem uma quantidade adequada de energia. E só uma fonte de qualidade consegue enviar essa energia de forma correta para cada peça. Entenda neste artigo para que serve uma fonte de alimentação e como escolher uma para seu computador.
Processador, Memória, HD e Placa-Mãe. Esses quatro componentes costumam dominar a cabeça de quem está escolhendo ou montando um computador. Um erro muito comum dos usuários, contudo, é se esquecer das peças tão importantes para o desempenho do computador quanto para sua vida útil. Isto é, as fontes de Alimentação ou PSU.
Quando essa energia oscila, podem ocorrer problemas no desempenho e até a perda de algum componente do computador. Numa analogia com o corpo humano onde a CPU é o cérebro e a placa mãe é o sistema nervoso central, a fonte de energia é como o sistema digestivo.
Imagine que você precise praticar exercícios por um período de aproximadamente umas três horas. Se você tem uma alimentação de qualidade e em uma quantidade adequada, você consegue se exercitar sem problemas. No entanto, se você não está recebendo a quantidade adequada de vitaminas e minerais, seu desempenho será consideravelmente menor.
No computador, a alimentação não precisa ser definida pelo usuário: basta jogar 110v ou 220v na fonte, pois ela é a responsável por digerir essa energia e passar a corrente para os componentes do computador. Se a fonte não for eficiente, ela poderá passar menos energia e esquentar demais o PC, fazendo com que haja mais esforço dos coolers, redução do desempenho do processador e da placa de vídeo, bem como uma possível queima desses componentes.
Fonte de baixa qualidade: é o maior erro que você pode cometer ao montar um PC
Quem não está muito familiarizado com os componentes de um computador ou está montando a sua máquina pela primeira vez geralmente não presta muita atenção na fonte de alimentação. Alguns até sabem que ela precisa ter “potência real”, mas geralmente esse dispositivo acaba sendo negligenciado.
Mas o que significa uma fonte ter potência real?
Significa que as outras são mentirosas?
Na verdade esse termo não existe, pois ele foi criado pelo comércio brasileiro para diferenciar fontes de alimentação genéricas de fontes mais robustas, com qualidade superior. Esse tipo de classificação começou a surgir com as placas de vídeo mais poderosas.
O problema é que mesmo muitas dessas fontes que prometem oferecer “potência real” nem sempre são capazes de cumprir essa tarefa. Ou até conseguem, mas sem nenhum cuidado ou critério de segurança.
Geralmente, quem vai montar um computador tem um orçamento limitado e prefere investir em componentes que vão trazer um aumento mais perceptível no desempenho, como placa de vídeo, processador ou memória. A fonte de alimentação geralmente fica em segundo plano, pois as pessoas escolhem aquela que possa fazer a máquina funcionar, mas que custeo mínimo possível.
Muitas empresas montam computadores assim, pois é um dos itens que podem permitir um aumento considerável da margem de lucro; afinal de contas, ou o computador liga ou não liga. Se ele está funcionando, aparentemente está tudo certo. O cliente que se vire depois se quiser instalar um periférico extra na máquina.
O problema em utilizar fontes de alimentação de baixa qualidade
O problema é que “ligar a máquina” não é tudo que o computador precisa. É possível fazer uma simples analogia com o corpo humano para entender isso.
Imagine duas pessoas. A primeira só se alimenta com doces, fast food e alimentos sem nutrientes. A segunda tem uma alimentação bastante equilibrada que inclui frutas, vegetais, proteínas e fibras, todos na dose correta. Qual dessas duas pessoas você acha que seria mais saudável e teria mais disposição? Obviamente que é a segunda.
A maioria das fontes genéricas tem um visual parecido com esse.
Com o seu computador é a mesma coisa: se você o alimenta de forma errada, ele vai funcionar mal. Assim como uma pessoa que não tem uma alimentação saudável, os componentes eletrônicos não funcionam muito bem se a energia elétrica não é suficiente ou é fornecida de maneira errada.
Diferenças entre uma fonte e uma “bomba” de alimentação
Para entender a diferença entre uma fonte ruim e uma fonte de boa qualidade, é preciso entender o princípio de funcionamento desses equipamentos. A sua tarefa principal é converter a energia que vem da rede elétrica, geralmente 110/220 V 60 Hz para os 12/3,3/5 V normalmente utilizados pelos componentes eletrônicos. A fonte também converte a corrente alternada (AC) proveniente da tomada para corrente direta (DC).
Converter diretamente a energia de AC para DC exigiria componentes muito grandes, por isso a energia é convertida para AC de alta frequência, para que então ela possa ser transformada em energia DC.
O que uma fonte ruim pode fazer com a máquina
Existe uma série de problemas decorrentes de uma alimentação inadequada. Um deles é a oscilação constante no fornecimento de energia. Isso porque os componentes são desenvolvidos para trabalhar com um valor fixo, por exemplo, 12 V. Se a fonte é ruim, ela pode fornecer 11, 13 V ou até mesmo valores diferentes disso.
O que acontece é que o componente alimentado precisa forçar a retificação de energia, “cansando” mais e gerando mais calor. Isso é extremamente prejudicial para qualquer eletrônico, pois sua vida útil diminui consideravelmente.
Você já deve ter ouvido falar nas linhas de energia da fonte. Cada uma dessas trilhas é uma das origens principais das tensões, sendo que as três principais são 12/3,3/5 V. Enquanto as linhas 3,3 e 5 V geralmente são utilizadas para alimentar periféricos como discos rígidos, as linhas 12 V alimentam o processador e as placas de vídeo. Em algumas fontes, a linha 12 V é dividida, ou seja, existe mais de uma. Isso serve basicamente para proteger o computador de falhas. Se um componente puxar mais energia do que essa linha pode fornecer, a fonte desliga para preservar o hardware.
Em fontes de qualidade que possuem apenas uma linha 12 V, ela geralmente é robusta, pronta para fornecer toda a potência que a máquina precisa. Isso pode ser visto na Cooler Master V1200 que analisamos recentemente: ela oferece apenas uma linha 12 V, mas capaz de trabalhar com uma corrente de até 100 A (12 V x 100 A = 1.200 W).
Já no caso de fontes de baixa qualidade, não é possível saber quanta corrente a linha 12 V pode fornecer. Possivelmente será abaixo do que a máquina precisa para funcionar, principalmente se você tiver uma placa de vídeo dedicada instalada na máquina.
O que uma fonte ruim pode fazer com a máquina
Economizar na compra da fonte pode render em uma placa-mãe inutilizada.
O que acontece é que, quando a máquina estiver em plena capacidade, ela vai puxar mais energia da fonte. Como não há energia suficiente, os fios vão aquecer além do limite. Por sorte a fonte vai “desarmar” e nada será danificado.
Contudo, a tendência é que você tente ligar a máquina novamente depois de ela desligar. E é aí que o conector ATX da fonte e o conector ATX da placa-mãe vão derreter e virar uma peça só. Se a máquina não desligar sozinha e você não sentir cheiro de queimado, é bastante provável que ela pegue fogo e você perca a maioria dos componentes internos do seu PC.
Outros componentes também sofrem com a instabilidade no fornecimento de energia. Uma placa de vídeo pode ter seus elementos danificados; um HD pode falhar durante o funcionamento e resultar em bad blocks; um processador pode aquecer mais do que o normal e queimar.
Isso tudo sem falar na dor de cabeça que é ver a máquina falhando, mais lenta ou desligando sozinha esporadicamente. Já pensou investir todas as suas economias em um PC que não funciona como o prometido?
O que uma fonte ruim pode fazer com a máquina
Como calcular a potência da fonte necessária para o funcionamento do PC
Quando você está montando um computador ou precisa fazer um upgrade nele, a fonte deve ser um dos principais itens da lista. Além de fornecer a energia necessária para ligar a máquina, ela também é responsável pelo bom funcionamento do PC. Veja a seguir como calcular qual a fonte ideal para o seu computador.
O passo a passo é baseado em um site que ajuda a fazer os cálculos. Para seguir em frente, será necessário informar os componentes que serão utilizados no computador.
1. Acesse este link e faça o download do CPU-Z Portable na opção “ZIP – ENGLISH”;
2. Extraia o conteúdo do arquivo para uma pasta e execute o programa de acordo com a sua versão do Windows
O hardware do computador fica dividido por abas. Anote os principais elementos das abas: CPU, Memory e Graphics.
Fazendo o cálculo da fonte
 Acesse o site Outervision Power Supply Calculator;
2. Em “Motherboard” deixe a opção “Desktop”. Coloque “1” no campo “CPU” e procure o modelo do processador em “Instant Search CPU”. Logo abaixo, selecione o modelo da memória e a quantidade de pentes deles;
Na parte “Video cards”, em “Select brand” escolha a marca da placa de vídeo e modelo dela abaixo. Em “Storage”, selecione os SSDs e HDs da máquina;
Em “Other Devices”, escolha a quantidade de dispositivos USB 2.0 e 3.0 conectados à máquina. Já em “Fans” e “Liquid cooling kit”, selecione os coolers e qualquer sistema de resfriamento extra que você possua;
Em “Monitor” selecione o display que você utiliza, coloque o tempo de uso do computador em “Computer utilization time” e se a máquina será usada em tarefas pesadas como jogos ou trabalhos de renderização;
Por fim, clique em “Calculate” e veja o resultado.
Pronto! Desta forma, você já sabe qual será a fonte necessária para aguentar a configuração do seu computador. Uma fonte menor do que o resultado mostrado até poderá funcionar, mas o site leva em conta uma utilização de ao menos 90% da CPU para lhe dar uma margem de segurança

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