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ORGANIZAÇÃO DO DF - LEI ORGANICA

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lei orgânica do df
SES-DF
Da Organização do DF. 
Competências. Vedações
Livro Eletrônico
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LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
Da Organização do DF. Competências. Vedações
Prof. Marco Soares
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SUMÁRIO
1. Direito de Petição ou Representação ..........................................................4
2. Soberania Popular ...................................................................................7
3. Brasília ................................................................................................12
4. Distrito Federal .....................................................................................16
4.1. Noções Introdutórias ..........................................................................16
4.2. Símbolos...........................................................................................16
4.3. Território ...........................................................................................19
4.4. RIDE ................................................................................................20
4.5. Organização ......................................................................................21
5. Regiões Administrativas .........................................................................22
5.1. Noções Introdutórias ..........................................................................22
5.2. Objetivos ..........................................................................................24
5.3. Administrador ....................................................................................25
5.4. Conselhos .........................................................................................27
6. Competências ......................................................................................30
6.1. Competência Residual .........................................................................30
6.2. Competência Privativa ........................................................................31
6.3. Competência Comum..........................................................................33
6.4. Competência Concorrente ...................................................................34
6.5. Competência Suplementar...................................................................35
7. Vedações .............................................................................................37
8. Resumo ...............................................................................................39
Questões de concurso ...............................................................................52
Gabarito ..................................................................................................61
Questões Comentadas ...............................................................................62
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LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
Estamos de volta!
Como você está, futuro(a) servidor(a)?
Firme e forte nos estudos?
Espero que sim!
Depois de estudarmos minuciosamente o conteúdo da primeira aula, vamos 
iniciar o nosso segundo encontro.
A estrutura da nossa aula é padrão: TEORIA → RESUMO → QUESTÕES SEM COMEN-
TÁRIOS → GABARITO → QUESTÕES COMENTADAS.
Mantenha o foco nos estudos! Não se perca!
Aproveito para te convidar a fazer parte das minhas redes sociais. Encontre-me 
no Facebook ou no Instagram para que possa acompanhar e curtir minhas dicas 
sobre Lei Orgânica do DF e concursos públicos.
 https://www.facebook.com/professormarcosoares/
 @professormarcosoares
Está pronto?
Vá e vença!
MARCO SOARES
Especialista em Direito Público e Docência do Ensino Superior. Bacharel 
em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Aprovado em diversos 
concursos, possui ampla experiência como docente, principalmente na 
preparação de candidatos para cargos públicos. Já foi membro da Ordem 
dos Advogados do Brasil e advogado colaborador da Defensoria Pública 
do Distrito Federal. Autor do livro Lei Orgânica do DF para Concursos.
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Da Organização do DF. Competências. Vedações
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1. Direito de Petição ou Representação
A Lei Orgânica do Distrito Federal assegura em seu artigo 4º o direito de 
petição ou representação, independente de pagamento de taxas ou emolu-
mentos, ou de garantia de instância. Observe:
Art. 4º É assegurado o exercício do direito de petição ou representação, independente-
mente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância.
O direito de petição ou representação está na Lei Orgânica do DF, mas não entre os 
objetivos prioritários nem entre os valores fundamentais (conteúdo da primeira aula).
Mas você pode estar se perguntando que direitos são esses. Calma! Eu vou ex-
plicar. Por isso eu digo: estude a teoria, leia a lei e depois responda questões sobre 
o assunto estudado.
A Lei Maior do ordenamento jurídico brasileiro assim dispõe:
Art. 5º, XXIV. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade 
ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclareci-
mento de situações de interesse pessoal;
O direito de petição tem previsão expressa na Constituição. Ele corresponde ao 
poder que qualquer pessoa possui para se dirigir formalmente a determinada auto-
ridade pública com o objetivo de reivindicar um direito próprio, de um grupo ou da 
coletividade, sendo vedado o anonimato. Também para informar ou opinar sobre 
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algum assunto relevante, bem como se resguardar contra ilegalidade ou abuso de 
poder. É comumente utilizado para obtenção de documento para defesa de direito e 
esclarecimentos de interesse pessoal. Tem a natureza de um pedido administrativo 
e, caso seja desrespeitado, usa-se mandado de segurança, e não habeas data.
Peticionar é pedir, requerer. O Direito de Petição tem como finalidade a 
obtenção de informações junto à autoridade para que esta tome, se necessárias, 
as providências cabíveis sobre o assunto informado.
Uma vez provocada, a Administração Pública não pode negar o conhecimento 
ou o recebimento da petição. Diante dessa obrigatoriedade, se houver omissão por 
parte da Administração Pública, o agente que se omitiu estará sujeito às sanções 
previstas em lei.
Esse direito, de caráter universal, pode ser exercido por qualquer pessoa física 
ou jurídica, nacional ou estrangeira, ou até mesmo por entes não dotados de perso-
nalidade jurídica, inclusive, ser exercido individual ou coletivamente, devendo essa 
petição ser destinada ao órgão ou à autoridade competente.
Já o direito de representaçãoé o exercício do direito de denunciar. É atra-
vés desse direito público subjetivo que o indivíduo poderá oferecer reclamações, 
reivindicações, denunciar abuso de poder de autoridades públicas, denunciar irre-
gularidades e ilegalidades da Administração Pública.
Ok! Agora que já sabemos o significado do direito de petição ou representação, 
precisamos saber que, para exercê-los, não é possível a exigência de pagamento.
O exercício do direito de petição ou representação INDEPENDE de pagamento.
O exercício dos direitos ora estudados independe de pagamento de taxa, emo-
lumento ou garantia de instância.
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Taxas e emolumentos são designações diferenciadas quer na preceituação legal, 
quer na exposição da matéria. A taxa é uma contribuição pecuniária cobrada pela 
utilização de serviços públicos específicos colocados à disposição do usuário. Os 
emolumentos não se confundem com as taxas propriamente ditas na terminologia 
do direito financeiro. Os emolumentos entram na categoria das taxas, sendo contri-
buições prestadas por um serviço público cuja prestação tem interesse de alguém 
que o provoca.
Já a garantia de instância é a exigência de um depósito prévio para que 
um recurso possa ser analisado.
Veja o teor da Súmula Vinculante (não há necessidade de falar que a Súmula 
Vinculante é do STF, pois somente ele edita tais súmulas) de número 21.
Súmula Vinculante n. 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento 
prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
Para esclarecer melhor, imagine que você discorde do valor cobrado em seu 
Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor – IPVA, e venha a discordar da 
base de cálculo (valor de mercado do veículo). Diante dessa situação, exerce o seu 
direito de petição solicitando que a Administração reveja esse valor com base nos 
argumentos e provas apresentadas. A Administração analisa e indefere o seu pe-
dido. Você, irresignado, propõe recurso da decisão. Para isso não precisará pagar 
pelo pedido inicial, nem pela análise do seu recurso em instância superior.
A exigência de tal pagamento poderia ofender princípios básicos do ordena-
mento jurídico brasileiro construindo uma barreira para alguns. Nesse sentido, o 
brilhante ministro Joaquim Barbosa asseverou:
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Ementa: (...) A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como con-
dição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intrans-
ponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição 
(CF, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF, art. 
5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode 
converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito 
de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da propor-
cionalidade. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do 
art. 32 da MP 1699-41 – posteriormente convertida na Lei n. 70.235/1972. (ADI 1976, 
Relator Ministro Joaquim Barbosa, Tribunal Pleno, 28.3.2007, DJ de 18.5.2007)
No mesmo sentido:
Súmula Vinculante n. 28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requi-
sito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de 
crédito tributário.
É importante que você não confunda o direito ora tratado, que se aplica ao âm-
bito administrativo, com as custas judiciais.
Esse é um dos assuntos mais cobrados da LODF em concursos públicos. Os exami-
nadores costumam afirmar que o direito de petição ou representação são valores 
ou objetivos prioritários (conteúdo da primeira aula) ou que poderia ser exigido 
algum valor para o seu exercício, induzindo, dessa forma, o candidato ao erro.
2. Soberania Popular
Esse é um assunto muito cobrado em provas! Estude com atenção!
A titularidade do poder pertence ao povo, que o exerce direta ou indiretamen-
te. O parágrafo único do art. 1º confirma uma característica primordial do estado 
democrático: o poder emana do povo. Esse poder será exercido por meio de re-
presentantes eleitos ou diretamente, nos termos da CF e da LODF.
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A soberania popular se reflete na contínua titularidade do poder ao povo. Sua 
titularidade em momento algum é transferida. Quando os representantes eleitos 
legislam, eles estão dando forma às vontades do povo, e não a de particulares ou 
às suas próprias.
Sufrágio é o direito de votar e ser votado.
O sufrágio universal se opõe ao sufrágio restrito. O sufrágio deve ser universal, 
isto é, não se admite qualquer hipótese de sufrágio restrito (discriminatório), tais 
como o sufrágio de gênero, censitário (renda), racial ou capacitário (grau de ins-
trução). Aliás, o sufrágio universal é uma cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 
4º, II, da Constituição Federal.
Nesse sentido se posicionou o Supremo Tribunal Federal:
ADI 4018, STF. O Tribunal concedeu medida cautelar em ação direta de inconstitucio-
nalidade ajuizada pelo Partido Humanista da Solidariedade – PHS para suspender a 
eficácia do art. 13 da Resolução 124/2008 que, dispondo sobre a regulamentação de 
eleição extemporânea no Município de Caldas Novas/GO, determina que “participarão 
da eleição de que trata esta resolução os eleitores do Município de Caldas Novas que se 
encontravam aptos a votar no pleito de 3 de outubro de 2004, desde que estes também 
estejam aptos no cadastro de eleitores deste município na data de 21 de janeiro de 
2008”. Entendeu-se que, em princípio, a resolução questionada teria limitado o grupo 
de eleitores, em ofensa ao art. 14 da CF, que estabelece que a soberania popular será 
exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, 
e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo e III – iniciativa popular. 
ADI 4018 MC/GO, rel. Min. Eros Grau, 13.2.2008. (ADI-4018).
Formas de Exercícios
do Poder Popular
Plebiscito
Referendo
Iniciativa Popular
Por meio de 
representantes eleitos
Direta
Indireta
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O voto é o ato por meio do qual se exerce o sufrágio, ou seja, o direito de votar 
e ser votado.O voto é a forma pela qual o sufrágio é exercido.
Por oportuno, cabe mencionar que o escrutínio é o processo utilizado para a 
tomada de votos. É o método de votação. Adotamos o escrutínio secreto.
O voto é direto e secreto.
O plebiscito e o referendo são formas de participação do cidadão que 
esteja em gozo de seus direitos políticos. São consultas para “ouvir a voz que 
vem das ruas” e decidir sobre matéria de relevância para a nação, em questões de 
natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previa-
mente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pau-
ta, e o referendo é autorizado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou 
rejeitar a proposta.
Sufrágio
Direito de escolha
Voto
Ato de escolha≠ ≠ EscrutínioMétodo de escolha
VOTO
DIRETO: o cidadão vota diretamente no 
candidato, sem qualquer intermediário.
SECRETO: não há publicidade da opção 
do eleitor, mantendo-a em sigilo absoluto.
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A competência para autorizar referendo e convocar plebiscito é da Câmara 
Legislativa do Distrito Federal.
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal:
XLII – autorizar referendo e convocar plebiscito.
A iniciativa popular, por sua vez, é um instituto da democracia direta 
(alguns autores afirmam ser semidireta). Na apresentação de projeto de lei de 
iniciativa popular não há intermediários, dando-se início ao processo legislativo.
O que deve ficar claro é que esse instituto serve apenas para dar o “start”, ou 
seja, apenas para deflagrar o processo legislativo.
Plebiscito
Norma é
elaborada
Antes
Referendo
Tempo
Depois
Por representantes
dos autores
Perante as comissões 
em que tramitar
Apresentada à CLDF
Emenda à LODF ou projeto de lei
O projeto deve estar devidamente
 articulado e justificado
Subscrito por, no mínimo, 
1% do eleitorado
Distribuído por 3 zonas eleitorais
Assegurada a defesa do projeto
Iniciativa
Popular
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Conforme estabelece a LODF em seu art. 76, que estudaremos posteriormente:
Art. 76. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara Legislativa 
de emenda à Lei Orgânica, na forma do art. 70, III, ou de projeto de lei devidamente 
articulado, justificado e subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado do Distrito 
Federal, distribuído por três zonas eleitorais, assegurada a defesa do projeto por repre-
sentantes dos respectivos autores perante as comissões nas quais tramitar.
FORMAS DE EXERCÍCIO DO PODER POPULAR
Direta Indireta
Plebiscito → consulta popular sobre tema que 
será objeto de ato legislativo ou administrativo.
Referendo → consulta popular sobre ato 
legislativo ou administrativo já editado com o 
objetivo de ratificá-lo ou rejeitá-lo.
Iniciativa popular → apresentação de projeto 
de lei, proposto pela população, que deverá 
ser apreciado pelo Legislativo.
Por meio de seus representantes eleitos: 
Governador → chefe do Poder Executivo e;
Deputados → membros do Poder Legislativo.
Resumindo:
a) plebiscito → consulta popular feita ANTES da edição da norma;
b) referendo → consulta popular feita DEPOIS da edição da norma;
c) iniciativa popular → projeto elaborado por qualquer cidadão que reúna os 
requisitos exigidos.
Aqui termina o conteúdo referente ao Título I. Como você deve ter percebido, 
são poucos artigos, mas que frequentemente são cobrados em provas. 
Cuidado para não se confundir! A Constituição Federal NÃO pode ser emendada 
por iniciativa popular, mas a Lei Orgânica SIM.
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Iniciativa popular e ação popular têm conceitos diferentes e as bancas adoram tro-
car “iniciativa” por “ação”.
Art. 5º A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e 
secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
3. Brasília
Agora estudaremos o Título II da LODF, que traz assuntos muito importantes e 
bastante cobrados em provas. Portanto, mantenha seu foco e atenção.
Vamos seguir firme nos estudos falando agora da nossa querida Brasília!
Como diz a canção de Caetano Veloso “céu de Brasília, traço do arquiteto, gosto 
tanto dela assim”.
Brasília é um patrimônio mundial tombado, reconhecido, pela Organização 
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, desde 1987, 
com a finalidade de ser preservada para as atuais e futuras gerações. Isso faz com 
que qualquer alteração em suas características seja previamente analisada em um 
processo rigoroso.
Art. 247. O Poder Público adotará medidas de preservação das manifestações e dos 
bens de valor histórico, artístico e cultural, bem como das paisagens notáveis, naturais e 
construídas, e dos sítios arqueológicos, buscada a articulação orgânica com as vocações 
da região do entorno.
§ 2º Esta Lei Orgânica resguardará Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, 
nos termos dos critérios vigentes quando do tombamento de seu conjunto urbanístico, 
conforme definição da UNESCO, em 1987.
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Brasília não deve ser confundida com o Distrito Federal!
O Distrito Federal, nós estudamos na aula anterior, forma, juntamente com os 
Estados e Municípios, a união indissolúvel da República Federativa do Brasil.
Mas e Brasília, onde está?
Brasília está localizada dentro do território do Distrito Federal.
Brasília ≠ Distrito Federal
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É muito comum as pessoas, inclusive as que moram no DF, confundirem Brasília 
com Distrito Federal. Veja só, eu sou mineiro e meus familiares acreditam que eu 
moro em Brasília, mas eu nunca morei lá. 
Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sede do Governo 
do Distrito Federal, nos moldes doart. 6º da LODF.
Art. 6º Brasília, Capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Dis-
trito Federal.
A sede do Governo do Distrito Federal poderá ser transferida apenas TEMPORA-
RIAMENTE.
Brasília também é a sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), e do 
Tribunal de Contas do Distrito Federal. Vejamos:
Art. 55. A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em Brasília, Capital 
da República Federativa do Brasil.
Art. 82. O Tribunal de Contas do Distrito Federal, integrado por sete Conselheiros, 
tem sede na cidade de Brasília, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o 
território do Distrito Federal, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 
96 da Constituição Federal.
A Lei Orgânica do Distrito Federal dispensou uma atenção especial à preserva-
ção de Brasília, conforme veremos a seguir:
• As diretrizes, os objetivos e as políticas públicas que orientam a ação governa-
mental para a promoção do desenvolvimento socioeconômico do Distrito Fede-
ral devem observar a singular condição de Brasília como Capital Federal e a 
sua condição como Patrimônio Cultural da Humanidade, nos termos do art. 165;
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• O DF deve, em sua política de turismo, suas diretrizes e ações, promover 
Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, conforme art. 183;
• A LODF resguardará Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade con-
forme definido pela UNESCO, nos termos do art. 247;
• O conjunto urbanístico de Brasília deve ser especialmente protegido, confor-
me art. 295;
• A política de desenvolvimento urbano e rural do Distrito Federal, observados 
os princípios da Constituição Federal e as peculiaridades locais e regionais, 
tem por objetivo assegurar que a propriedade cumpra sua função social e 
possibilitar a melhoria da qualidade de vida da população, mediante a prote-
ção dos bens de valor histórico, artístico e cultural, dos monumentos, das pai-
sagens naturais notáveis e, em especial, do conjunto urbanístico de Brasília, 
nos termos do art. 312;
• Consta entre os princípios norteadores da política de desenvolvimento urbano 
a manutenção, a segurança e a preservação do patrimônio paisagístico, his-
tórico, urbanístico, arquitetônico, artístico e cultural, considerada a condição 
de Brasília como Capital Federal e Patrimônio Cultural da Humanidade, con-
forme art. 314;
• O DF terá, como instrumento básico das políticas de ordenamento territorial 
e urbano, além do plano diretor de ordenamento territorial e da lei de uso e 
ocupação do solo, o plano de preservação do conjunto urbanístico de Brasília, 
conforme art. 316;
• O sistema de planejamento territorial e urbano do DF, estruturado em órgãos 
superior, central, executivo, setoriais e locais, tem entre suas finalidades a 
preservação do conjunto urbanístico de Brasília, nos termos do art. 326.
Agora passaremos a tratar do Distrito Federal!
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4. Distrito Federal
4.1. Noções Introdutórias
Já sabemos que o Distrito Federal não é o mesmo que Brasília. O DF, juntamente 
com os Estados e Municípios, forma a união indissolúvel da República Federativa 
do Brasil. Ele é um ente federal com autonomia parcialmente tutelada pela União.
4.2. Símbolos
O Distrito Federal, como todo ente federativo, tem seus símbolos próprios, isso 
fundamentado no art. 13, § 2º da Constituição Federal.
Art. 13, § 2º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos 
próprios.
A LODF estabeleceu como símbolos do DF a bandeira, o hino e o brasão.
BANDEIRA DO DISTRITO FEDERAL
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HINO DO DISTRITO FEDERAL
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história
Com Brasília no coração
Epopeia a surgir do chão
O candango sorri feliz
Símbolo da força de um país!
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história
Capital de um Brasil audaz
Bom na luta, melhor na paz
Salve o povo que assim te quis
Símbolo da força de um país!
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história.
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BRASÃO DO DISTRITO FEDERAL
Tome cuidado para não confundir os símbolos do DF com os da República.
SÍMBOLOS
DISTRITO FEDERAL REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
BANDEIRA BANDEIRA
HINO HINO
BRASÃO ARMAS
SELO
Esse rol não é exaustivo, uma vez que a LODF possibilita que novos símbolos 
sejam criados mediante lei.
Art. 7º São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão.
Parágrafo único. A lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre seu uso no 
território do Distrito Federal.
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As bancas de concurso costumam afirmar nas questões que novos símbolos po-
derão ser criados mediante decreto. Essa afirmação está ERRADA! A Lei orgânica 
prevê expressamente que seja mediante lei.
4.3. Território
O território do Distrito Federal possui um tamanho de 5.802 Km² e fica localiza-
do no centro do território nacional. É o espaço físico-geográfico que se encon-
tra sob o seu domínio e jurisdição.
MAPA DO DISTRITO FEDERAL
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Assim dispõe a Lei Orgânica sobreo território do Distrito Federal:
Art. 8º O território do Distrito Federal compreende o espaço físico-geográfico que se 
encontra sob seu domínio e jurisdição.
4.4. RIDE
A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE) 
é uma região composta por municípios goianos e mineiros que fazem limite ou estão 
próximos ao Distrito Federal.
A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE) foi 
criada pela Lei Complementar n. 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada 
pelo Decreto n. 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterado pelo Decreto n. 3.445, 
de 04 de maio de 2000.
Ela tem como objetivo articular e harmonizar as ações administrativas da União, 
dos Estados e dos Municípios para a promoção de projetos que visem o desenvol-
vimento necessário para essa região.
Recentemente foi apresentado à Câmara Federal o Projeto de Lei da Câmara 
(PLC) 102/2015 para avaliar a inclusão de 13 novos municípios à RIDE.
“Mas, professor, qual a diferença entre fazer, ou não, parte da RIDE”?
Isso mesmo, os integrantes da RIDE têm prioridade no recebimento de recur-
sos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses 
pactuados entre os entes. Esses recursos devem contemplar demandas por equi-
pamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o 
ordenamento territorial e, assim, promover o seu desenvolvimento integrado.
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Art. 9º O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômi-
co-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal.
As bancas costumam incluir a integração com a região do entorno entre valores 
fundamentais ou objetivos prioritários. Se isso acontecer na sua prova, lembre-se: 
a integração com a região do entorno está prevista na Lei Orgânica, mas não 
entre valores fundamentais e objetivos prioritários.
As ações de integração com a região do entorno estão previstas também no art. 
164 da Lei Fundamental:
Art. 164. As ações de integração com a região do entorno do Distrito Federal são cons-
tituídas pelo conjunto de políticas para o desenvolvimento das áreas do entorno, com 
vistas a integração e harmonia com o Distrito Federal, em regime de corresponsabilida-
de com as Unidades da Federação às quais pertencem, preservada a autonomia admi-
nistrativa e financeira das unidades envolvidas.
4.5. Organização
O Distrito Federal está organizado (dividido) em Regiões Administrativas.
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Enquanto os Estados-membros da federação podem se subdividir em Municípios, 
a CF vedou tal possibilidade ao Distrito Federal. Dessa forma, a fim de gerir melhor 
os seus recursos, a LODF permitiu que o DF fosse dividido apenas em Regiões 
Administrativas.
Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à des-
centralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento 
socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida.
Como esse é um assunto extenso e um dos mais cobrados em provas, vamos 
aprofundá-lo em outro tópico.
5. Regiões Administrativas
5.1. Noções Introdutórias
Nós já sabemos que o Distrito Federal é dividido em Regiões Administrativas. 
Atualmente são 31 RAs:
1 Plano Piloto;
2 Gama;
3 Taguatinga;
4 Brazlândia;
5 Sobradinho;
6 Planaltina;
7 Paranoá;
8 Núcleo Bandeirante;
9 Ceilândia;
10 Guará;
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11 Cruzeiro; 
12 Samambaia;
13 Santa Maria;
14 São Sebastião; 
15 Recanto das Emas;
16 Lago Sul;
17 Riacho Fundo;
18 Lago Norte;
19 Candangolândia; 
20 Águas Claras;
21 Riacho Fundo II; 
22 Sudoeste/Octogonal; 
23 Varjão;
24 Park Way;
25 Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)/Estrutural/Automóvel; 
26 Sobradinho II;
27 Jardim Botânico; 
28 Itapoã;
29 Setor de Indústria e Abastecimento SIA;
30 Vicente Pires; e
31 FERCAL.
Essa organização visa a prestação de um serviço público com mais qualidade e 
que atenda efetivamente os anseios da população local.
A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorre mediante a 
aprovação de lei. A LODF estabelece que a aprovação dessa lei deve ocorrer com 
o voto favorável da maioria absoluta dos Deputados Distritais.
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Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei apro-
vada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.
A exigência de lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais é 
prevista tanto para a criação quanto para a extinção de regiões administrativas, em 
face do princípio da simetria das formas, ou seja, a espécie de norma que cria 
um órgão deve ser a mesma que a extingue.
5.2. Objetivos
A organização do DF em Regiões Administrativas visa a descentralização 
administrativa, a utilização racional de recursos para o desenvolvimento 
socioeconômico e a melhoria da qualidade de vida.
Esses são os objetivos a serem alcançados com a organização do Distrito Fede-
ral em Regiões Administrativas.
Apenas para esclarecer, embora a LODF, em seu artigo 10, cite “descentraliza-
ção administrativa”, a criação de Região Administrativa ocorre pela desconcentra-
ção administrativa, com vistas à descentralização administrativa. Até mesmo por-
que as RAs não são entidades com personalidade jurídica própria. Elas fazem parte 
da estrutura administrativa do DF.
As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do 
Distrito Federal.
ORGANIZAÇÃO 
DO DF EM RAs
UTILIZAÇÃO RACIONAL DE RECURSOS PARA O 
DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
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Já foi cobrado em concursos anteriores que as Administrações Regionais fazem 
parte da estrutura política do DF. Errado! O correto é estrutura administrativa!Veja o conteúdo do art. 11 da LODF:
Art. 11. As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito 
Federal.
5.3. Administrador
Toda Administração Regional terá um Administrador que até pode administrar 
mais de uma Região, mas não poderá acumular as duas remunerações.
Atualmente o Administrador é escolhido pelo Governador com base na Lei Dis-
trital n. 2.861/2001. A LODF prevê também a possibilidade de que seja regula-
mentada, por meio de lei, uma forma de participação popular na escolha dos 
Administradores Regionais.
Art. 10, § 1º A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do 
Administrador Regional.
A aludida lei ainda não foi editada. Alguns devem se lembrar que durante a sua 
campanha eleitoral no ano de 2014, o candidato vencedor prometeu que a escolha 
dos Administradores Regionais ocorreria mediante participação popular. Bem, isso 
não seria um favor, e sim um cumprimento do que está previsto em lei. Nesse sen-
tido o Conselho Especial do TJDFT julgou procedente, em 14 de janeiro de 2014, 
duas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão (2013.00.2.016227-6 e 
2013.00.2.16865-3) e determinou que o Governador do Distrito Federal encami-
nhasse o projeto de lei em 18 (dezoito) meses. No entanto, até o fechamento deste 
material, a norma ainda não havia sido encaminhada.
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De acordo com a LODF, há participação popular no processo de escolha do Adminis-
trador Regional. O que ainda não há é uma lei regulamentando essa participação.
As Regiões Administrativas serão administradas por um Administrador Regional, cuja 
remuneração não poderá exceder a percebida pelos Secretários de Estado. 
É comum ser cobrado em provas de concurso que os Administradores podem 
receber igual ao Governador. Essa afirmação está errada, pois o Governador recebe 
mais que o secretário de Estado.
Veja no quadro a seguir algumas situações acerca da remuneração do Adminis-
trador Regional:
O ADMINISTRADOR REGIONAL...
Pode receber igual ao Governador? NÃO
Deve receber igual ao Governador? NÃO
Pode receber mais que um Secretário de Estado? NÃO
Deve receber mais que um Secretário de Estado? NÃO
Pode receber igual a um Secretário de Estado? SIM
Deve receber igual a um Secretário de Estado? NÃO
Pode receber menos que um Secretário de Estado? SIM
Deve receber menos que um Secretário de Estado? NÃO
Art. 10, § 2º A remuneração dos Administradores Regionais não poderá ser superior à 
fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal.
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Em relação aos Administradores Regionais, existe uma proibição.
Art. 10, § 3º A proibição de que trata o art. 19, § 8º, aplica-se à nomeação de Admi-
nistrador Regional.
Mas que proibição é essa?
Vamos ver?
Art. 19, § 8º É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para 
emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha 
praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral.
Isso significa que não poderá ser nomeado para ocupar o cargo de Administra-
dor aquele que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista 
na lei eleitoral.
“Ficha suja” não pode ser nomeado para o cargo de Administrador Regional.
5.4. Conselhos
As Administrações Regionais possuirão um Conselho de Representantes Comu-
nitários e um Conselho Tutelar.
O Conselho de Representantes Comunitários é composto por representantes 
da comunidade, ou seja, não são servidores públicos lotados na Administração. As 
suas funções são consultivas (emite parecer, opinião) e fiscalizadora (controle da 
fiel execução dos atos da Administração).
Art. 12. Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Represen-
tantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.
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As bancas costumam atribuir outras funções ao Conselho de Representantes 
Comunitários. Lembre-se: as funções desse conselho são apenas CONSULTIVAS 
E FISCALIZADORAS.
Os Conselhos Tutelares são criados automaticamente, sempre que for criada 
uma Região Administrativa. Não há necessidade, nem previsão, para que haja um 
projeto de lei para a criação desse Conselho.
A banca QUADRIX, recentemente, elaborou uma questão muito boa no concurso da 
Secretaria de Educação do DF. A questão afirmava que para a criação de um Conse-
lho Tutelar, seria necessária uma lei aprovada por maioria absoluta dos Deputados 
Distritais. Errado, pois essa exigência é para a criação de Região Administrativa.
Art. 13, Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, 
automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região.
As funções do Conselho Tutelar estão estabelecidas em lei própria, qual seja, a 
Lei n. 8.069/1990, que instituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
O ECA define o Conselho Tutelar como órgão permanente e autônomo, não ju-
risdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da 
criança e do adolescente.
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Cada Região Administrativa deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar como 
órgão da Administração Pública local, composto de cinco membros, escolhidos pela 
população local para um mandato de quatro anos.
Resumindo:
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
I – Administrada por um Administrador Regional; 
II – Criada ou extinta por lei, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados;
III – Possui conselho de Representantes Comunitários com funções consultivas e fiscalizadoras;
IV – Com a criação da RA, automaticamente fica criado o conselho tutelar.
ADMINISTRADOR REGIONAL
I – Administra a Região Administrativa;
II – Na sua escolha deve haver participação popular, mas a lei regulamentadora ainda não existe;
III – Não pode ter remuneração superior à dos Secretários de Estado;
IV – Não pode ter praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade.
Conselhos
Depende de lei para ser criado 
(regulamentação pendente)
De representantes
Funções consultivas
e fiscalizadoras
Funções definitivas
em lei própria
Criado automaticamente
Tutelar
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6. Competências
A distribuição de competência adota critérios usados pelo constituinte origi-
nário. A repartição de competências é a distribuição de tarefas entre os entes da 
Federação. Traduzindo: quem faz o quê.
O Princípio da Predominância do Interesse se traduz no interesse maior 
por parte de algum ente federativo. Quando o interesse é maior por parte do Dis-
trito Federal, certamente não estamos tratando de uma competência comum.
Outro critério adotado é o critério da subsidiariedade. Esse critério estabelece 
que não sendo possível o exercício de determinada competência por um ente, ela 
será atribuída a outro.
A atribuição de competência, embora esteja baseada pelos critérios da predominân-
cia do interesse e da subsidiariedade, é também uma decisão política. É o caso, por 
exemplo, da atribuição de organizar e manter a Polícia Militar do Distrito Federal.
6.1. Competência Residual
O art. 14 da Lei Orgânica do DF estabelece que ao Distrito Federal são atribuídas 
as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Assim, tudo o 
que foi dito sobre os Estados e Municípios no tocante à competência para legislar 
também se aplica ao DF.
Acerca da competência residual, toda competência que não for vedada, ao Dis-
trito Federal estará reservada.
Art. 14. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos 
Estados e Municípios, cabendo-lhe exercer, em seu território, todas as competências 
que não lhe sejam vedadas pela Constituição Federal.
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6.2. Competência Privativa
A competência privativa atribui ao Distrito Federal a responsabilidade pela 
administração de assuntos de interesse local. Elas são explícitas e estão dispos-
tas no artigo 15 da Lei Orgânica.
A competência privativa é aquela que somente cabe ao DF, não cabendo a um 
estado ou município dispor sobre tal assunto. Elas são, em sua maioria, de natureza 
administrativa/material. Mas também existem competências privativas de natureza 
legislativa, como a instituição de tributos e a elaboração de PPA, LDO e LOA. Por 
serem muitas (apenas as privativas são 27), não pense em decorá-las, mas leia 
cada uma delas e procure perceber sua generalidade.
Conforme dispõe o art. 15, compete privativamente ao DF:
I – organizar seu Governo e Administração;
II – criar, organizar ou extinguir Regiões Administrativas, de acordo com a legislação 
vigente;
III – instituir e arrecadar tributos, observada a competência cumulativa do Distrito 
Federal;
IV – fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência;
V – dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos;
VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os ser-
viços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VII – manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, 
prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar (está em desacordo com o art. 
211, § 3º, CF que diz ensino fundamental e médio);
VIII – celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos e decisões administra-
tivas com a União, Estados e Municípios, para execução de suas leis e serviços;
IX – elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orça-
mento anual;
X – elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e 
Ocupação do Solo e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordena-
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mento territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle 
do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano;
XI – autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os serviços 
de veículos de aluguéis;
XII – dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções 
públicas;
XIII – dispor sobre a organização do quadro de seus servidores; instituição de pla-
nos de carreira, na administração direta, autarquias e fundações públicas do Distrito 
Federal; remuneração e regime jurídico único dos servidores;
XIV – exercer o poder de polícia administrativa;
XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar 
ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, 
ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;
XVI – regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive o de papéis e de outros 
resíduos recicláveis;
XVII – dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção e destino do lixo do-
miciliar e de outros resíduos;
XVIII – dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios;
XIX – dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreen-
didas em decorrência de transgressão da legislação local;
XX – disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, competições esportivas, es-
petáculos, diversões públicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais 
de acesso público;
XXI – dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos;
XXII – disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito 
Federal;
XXIII – exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura ambiental, tributária, de 
segurança pública e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento 
comercial, industrial, prestador de serviços e similar, no âmbito de sua competência, 
respeitada a legislação federal;
XXIV – adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por necessidade, utilidade 
pública ou interesse social, nos termos da legislação em vigor;
XXV – licenciar a construção de qualquer obra;
XXVI – interditar edificações em ruína, em condições de insalubridade e as que apre-
sentem as irregularidades previstas na legislação específica, bem como fazer demolir 
construções que ameacem a segurança individual ou coletiva;
XXVII – dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibição de cartazes, 
anúncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros pú-
blicos, em locais de acesso público ou destes visíveis.
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6.3. Competência Comum
A competência comum é uma competência administrativa que permite aos 
entes agirem para o atingimento de suas funções administrativas. É uma obrigação 
solidária.São temas de interesse da coletividade, e não apenas dos moradores do 
Distrito Federal.
A competência comum expressa no artigo 16 da Lei Orgânica é aquela cujo inte-
resse também possa ser da União. Tanto o DF quanto a União têm interesse naquela 
matéria. São atribuições administrativas e materiais que o DF deve exercer conco-
mitantemente com a União. Trata-se de uma espécie de cooperação entre os entes 
federados, sem que haja hierarquia entre o disposto pela União e o disposto pelo DF. 
Aqui não há predominância do interesse apenas por um dos entes. Veja quais são:
I – zelar pela guarda da Constituição Federal, desta Lei Orgânica, das leis e das ins-
tituições democráticas;
II – conservar o patrimônio público;
III – proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumen-
tos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, 
destruição e descaracterização;
IV – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
V – preservar a fauna, a flora e o cerrado;
VI – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VII – prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia 
a pessoas portadoras de deficiência com a cooperação técnica e financeira da União;
VIII – combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, 
promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos;
IX – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
X – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e explora-
ção de recursos hídricos e minerais em seu território;
XII – estabelecer e implantar política para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Lei complementar deve fixar norma para a cooperação entre a União 
e o Distrito Federal, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e o bem-estar no 
âmbito do território do Distrito Federal.
Percebeu que a competência comum é mais ampla e genérica que a competên-
cia privativa?
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6.4. Competência Concorrente
A competência concorrente é uma competência legislativa. Podemos afirmar 
que ela está diretamente ligada ao ato de legislar. Nesse âmbito, a União estabelecerá 
normas gerais sobre determinada matéria e o DF, observando as normas criadas 
pela União, edita normas específicas, a fim de complementar a legislação federal.
A principal diferença entre as competências comuns (art. 16) e as concorrentes 
(art. 17) é que as comuns são competências materiais (administrativas), ao passo 
que as concorrentes são competências legislativas.
Conforme disposto no art. 17, compete ao DF, concorrentemente com a União, 
legislar sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento;
III – junta comercial;
IV – custas de serviços forenses;
V – produção e consumo;
VI – cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recur-
sos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII – proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisagístico e turístico;
VIII – responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos 
de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico;
IX – educação, cultura, ensino e desporto;
X – previdência social, proteção e defesa da saúde;
XI – defensoria pública e assistência jurídica nos termos da legislação em vigor (até 
pouco tempo atrás cabia a União legislar sobre a DPDF);
XII – proteção e integração social das pessoas com deficiência;
XIII – proteção à infância e à juventude;
XIV – manutenção da ordem e segurança internas;
XV – procedimentos em matéria processual;
XVI – organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil.
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Acerca dessa última competência, ela se opõe à Constituição Federal, que 
assim determina:
Art. 21. Compete a União:
XIV – organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros mili-
tar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para 
a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; 
Nesse sentido, assim se posicionou o Supremo Tribunal Federal:
De saída, tenho por manifesta a inconstitucionalidade material da Lei Distrital 935, de 
11 de outubro de 1995. É que, ao instituir a chamada “gratificação por risco de vida” 
dos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal, o Poder Legislativo distrital usur-
pou a competência material da União para “organizar e manter a polícia civil, a polícia 
militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência 
financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo 
próprio” (inciso XIV do art. 21 da CF/1988). Daí a Súmula 647 do Supremo Tribunal 
Federal: (...). (ADI 3791, Relator Ministro Ayres Britto, Tribunal Pleno, julgamento em 
16.6.2010, DJe de 27.8.2010).
6.5. Competência Suplementar
A competência suplementar é a possibilidade que o Distrito Federal tem para 
editar uma norma diante da omissão do Poder Legislativo Federal.
A União limita-se a estabelecer normas gerais e o Distrito Federal, normas 
específicas.
Caso não exista lei federal estabelecendo as normas gerais, o DF pode exercer, 
de forma plena, a competência que lhe cabe a fim de atender suas peculiaridades. 
Agora, se posteriormente a União editar uma norma que seja contrária, ou que 
contenha alguns dispositivos contrários à lei distrital, esta terá a sua eficácia sus-
pensa apenas no que for contrária à lei federal.
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A existência posterior de uma lei federal suspende a eficácia da lei local apenas 
naquilo que for contrário.
Atente-se para estes 3 (três) tópicos a seguir que dizem respeito à competência 
concorrente:
• O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará 
as normas gerais estabelecidas pela União.
• Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá 
competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades.
• A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia 
de lei local, no que lhe for contrário. 
Agora se liga nesta superdica que eu vou te dar!
As bancas adoram afirmar que, nessa situação, a lei federal revoga ou anula a 
lei local. ERRADO! Veja:
Anula o que é ilegal, revoga o que é inconveniente e suspende a eficácia do que 
for contrário.
Suspender
a eficácia Contrário
Revogar Incoveniente
Anular IlegalO conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Nesse sentido, dispõe a Lei Orgânica do Distrito Federal em seu art. 17:
Art. 17, § 1º O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, obser-
vará as normas gerais estabelecidas pela União.
§ 2º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência 
legislativa plena, para atender suas peculiaridades.
§ 3º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei local 
no que lhe for contrário. 
Aqui terminamos os nossos estudos acerca das competências do Distrito Fede-
ral. Agora vamos aos estudos das vedações ao DF.
7. Vedações
Ao Distrito Federal são impostas algumas vedações, ou seja, proibições. Va-
mos ver quais são partindo do disposto na LODF.
A LODF, além de trazer aquilo que o DF pode e deve fazer, também traz aquilo 
que lhe é vedado. Portanto, o DF não pode, por ser vedado expressamente:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los (prestar auxílio), emba-
raçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de 
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. 
II – recusar fé aos documentos públicos (pressupõe que o conteúdo de um documento 
público seja verdadeiro);
COMPETÊNCIA
PRIVATIVA: exercida apenas pelo Distrito Federal, pois 
somente ele possui interesse na matéria.
COMUM: podem ser exercidas pelo DF e pela União, pois 
ambos possuem interesse.
CONCORRENTE: está relacionada ao ato de legislar 
sobre algo, sendo a União sobre normas gerais e o DF 
sobre as normas específicas.
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III – subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos públicos, quer pela im-
prensa, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, 
propaganda político-partidária ou com fins estranhos à administração pública;
IV – doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real (ônus real é 
uma obrigação que limita a fruição e a disposição da propriedade), bem como conceder 
isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem expressa autorização da Câmara Legisla-
tiva, sob pena de nulidade do ato.
Essas vedações estão expressas no artigo 18 da LODF. Mas não existem apenas 
essas. Vejamos:
Art. 21. É vedado discriminar ou prejudicar qualquer pessoa pelo fato de haver litigado 
ou estar litigando contra os órgãos públicos do Distrito Federal, nas esferas administra-
tiva ou judicial.
Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurídicas que se considerarem prejudicadas pode-
rão requerer revisão dos atos que derem causa a eventuais prejuízos.
Art. 28. É vedada a contratação de obras e serviços públicos sem prévia aprovação do 
respectivo projeto, sob pena de nulidade do ato de contratação.
Perceba que cada uma dessas vedações possui um aspecto.
RELIGIOSO → estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-las, em-
baraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes re-
lações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração 
de interesse público;
DOCUMENTOS → recusar fé aos documentos públicos;
DINHEIRO PÚBLICO → subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com re-
cursos públicos, propaganda político-partidária ou com fins estranhos à Admi-
nistração Pública;
BENS → doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, 
sem a expressa autorização da Câmara Legislativa, sob pena de nulidade do ato.
IMPOSTOS → conceder isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem expres-
sa autorização da Câmara Legislativa, sob pena de nulidade do ato.
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DISCRIMINAÇÃO → discriminar ou prejudicar qualquer pessoa por haver liti-
gado ou estar litigando contra os órgãos públicos do DF.
CONTRATAÇÃO → contratar obras e serviços públicos sem prévia aprovação 
do respectivo projeto, sob pena de nulidade do ato de contratação.
Ok! 
Muita matéria hoje!
Mas olha, nós não terminamos!
Se o cansaço bateu, faça uma pausa de no máximo dez minutos para jogar uma 
água no rosto ou tomar um café, e mantenha-se firme!
Finalizamos aqui o conteúdo teórico referente à aula de hoje. Agora vamos dar 
uma olhada rápida no resumo antes de fazer as questões.
8. Resumo
• É assegurado o exercício do direito de petição ou representação, indepen-
dentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantias de 
instância. Em apertadíssima síntese, peticionar significa pedir, representar, 
denunciar. Já a garantia de instância é o depósito exigido para que o seu 
recurso possa ser analisado.
• A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e 
secreto, com valor igual para todos e nos termos da lei, mediante plebiscito, 
referendo e iniciativa popular.
• A titularidade do poder pertence ao povo, que o exerce direta ou indireta-
mente. O parágrafo único do art. 1º confirma uma característica primordial 
do estado democrático: o poder emana do povo. Esse poder será exercido por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da CF e da LODF.
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• O escrutínio é o processo utilizado para a tomada de votos. É o método de 
votação. Adotamos o escrutínio secreto. 
• O voto é direto e secreto.
• A iniciativa popular, por sua vez, é um instituto da democracia direta (alguns 
autores afirmam ser semidireta). Na apresentação de projeto de lei de inicia-
tiva popular não há intermediários, dando-se início ao processo legislativo.
O que deve ficar claro é que esse instituto serve apenas para dar o “start”, ou 
seja, apenas para deflagrar o processo legislativo.
Formas de Exercícios
do Poder Popular
Plebiscito
Referendo
Iniciativa Popular
Por meio de 
representantes eleitos
Direta
Indireta
Sufrágio
Direito de escolha
Voto
Ato de escolha≠ ≠ EscrutínioMétodo de escolha
VOTO
DIRETO: o cidadão vota diretamente no 
candidato, sem qualquer intermediário.
SECRETO: não há publicidade da opção 
do eleitor, mantendo-a em sigilo absoluto.
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FORMAS DE EXERCÍCIO DO PODER POPULAR
Direta Indireta
Plebiscito → consulta popular sobre tema que 
será objeto de ato legislativo ou administrativo.
Referendo → consulta popular sobre ato 
legislativo ou administrativo já editado com o 
objetivo de ratificá-lo ou rejeitá-lo.
Iniciativa popular → apresentação de projeto 
de lei, proposto pela população, que deverá 
ser apreciado pelo Legislativo.
Por meio de seus representantes eleitos: 
Governador → chefe do Poder Executivo e;
Deputados → membros do Poder Legislativo.
a) plebiscito → consulta popular feita ANTES da edição da norma;
b) referendo → consulta popular feita DEPOIS da edição da norma;
c) iniciativa popular → projeto elaborado por qualquer cidadão que reúna os 
requisitos exigidos.
Por representantes
dos autores
Perante as comissões 
em que tramitar
Apresentada à CLDF
Emenda à LODF ou projeto de lei
O projeto deve estar devidamente
 articulado e justificado
Subscrito por, no mínimo, 
1% do eleitorado
Distribuído por 3 zonas eleitorais
Assegurada a defesa do projeto
Iniciativa
Popular
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• O Distrito Federal não possui capital, diferente do que acontece nos Estados. 
Dito isso, Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sede do go-
verno distrital.
Atente-se para o fato de que Brasília é diferente do Distrito Federal. Este, por 
sua vez, possui um rol não exaustivo de símbolos: bandeira, hino e brasão. A 
lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre o seu uso no território do 
Distrito Federal.
Brasília não deve ser confundida com o Distrito Federal!
• O art. 8º da LODF estabelece que o território do Distrito Federal compreende 
o espaço físico-geográfico que se encontra sob o seu domínio e jurisdição. 
Isso não significa que ele deverá estar isolado da região que fazem limite com 
o seu território.
• A LODF estabelece que o DF, na execução de seu programa de desenvolvi-
mento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno.
• O seu território é o espaço físico-geográfico sob sua jurisdição/competência, 
sempre buscando a integração com a região do entorno, e terá como símbo-
los a bandeira, o hino e o brasão, sendo que apenas a lei poderá estabelecer 
outros símbolos e dispor sobre o seu uso.
• A organização do DF em Regiões Administrativas visa a descentralização ad-
ministrativa, a utilização racional de recursos para o desenvolvimento socio-
econômico e a melhoria da qualidade de vida.
Brasília ≠ Distrito Federal
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• As Regiões Administrativas serão administradas por um Administrador Regio-
nal, cuja remuneração não poderá exceder a percebida pelos Secretários de 
Estado. Atualmente o Administrador é escolhido pelo Governador com base 
na Lei Distrital n. 2.861/2001. A LODF prevê também a possibilidade de que 
seja regulamentada, por meio de lei, uma forma de participação popular na 
escolha dos Administradores Regionais.
• Projeto de lei de iniciativa do Executivo poderá criar ou extinguir uma Região 
Administrativa, devendo ser aprovada por maioria absoluta dos Deputados Dis-
tritais. Cada RA do Distrito Federal integrará a estrutura administrativa do DF 
e terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas 
e fiscalizadoras, na forma da lei e com a criação de nova região administrativa, 
fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.
• Cada Região Administrativa deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar como 
órgão da Administração Pública local, composto de cinco membros, escolhi-
dos pela população local para um mandato de quatro anos.
ORGANIZAÇÃO 
DO DF EM RAs
UTILIZAÇÃO RACIONAL DE RECURSOS PARA O 
DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
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ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
I – Administrada por um Administrador Regional; 
II – Criada ou extinta por lei, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados;
III – Possui conselho de Representantes Comunitários com funções consultivas e fiscalizadoras;
IV – Com a criação da RA, automaticamente fica criado o conselho tutelar.
ADMINISTRADOR REGIONAL
I – Administra a Região Administrativa;
II – Na sua escolha deve haver participação popular, mas a lei regulamentadora ainda não existe;
III – Não pode ter remuneração superior à dos Secretários de Estado;
IV – Não pode ter praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade.
• O DF possui competências, também entendidas como atividades e serviços 
que deve desempenhar. As competências se classificam em privativa, comum 
e concorrente.
Conselhos
Depende de lei para ser criado 
(regulamentação pendente)
De representantes
Funções consultivas
e fiscalizadoras
Funções definitivas
em lei própria
Criado automaticamente
Tutelar
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• COMPETÊNCIA RESIDUAL → O art. 14 da Lei Orgânica do DF estabelece que 
ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos 
Estados e Municípios. Assim, tudo o que foi dito sobre os Estados e Municípios 
no tocante à competência para legislar, também se aplica ao DF.
Art. 14. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos 
Estados e Municípios, cabendo-lhe exercer, em seu território, todas as competências 
que não lhe sejam vedadas pela Constituição Federal.
• COMPETÊNCIA PRIVATIVA → A competência privativa atribui ao Distrito Fede-
ral a responsabilidade pela administração de assuntos de interesse local. Elas 
são explícitas e estão dispostas no artigo 15 da Lei Orgânica.
A competência privativa é aquela que somente cabe ao DF, não cabendo a um 
Estado ou município dispor sobre tal assunto. Elas são, em sua maioria, de nature-
za administrativa/material. Mas também existem competências privativas de natu-
reza legislativa, como a instituição de tributos e a elaboração do PPA, LDO e LOA. 
Por serem muitas (apenas as privativas são 27), não pense em decorá-las, mas leia 
cada uma delas e procure perceber sua generalidade.

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