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COFFITO e CREFITO (Resumo)

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COFFITO 
O conselho federal de fisioterapia e terapia ocupacional 
(Coffito) tem o objetivo de exercer uma função normativa, 
supervisionar a fiscalização do exercício profissional em 
todo o território nacional; organizar, instalar, orientar e de 
inspecionar os conselhos regionais e examinar suas pres-
tações de contas; fixar o valor das anuidades, taxas, emolu-
mentos e multas devidas pelos profissionais e das empre-
sas aos conselhos regionais a que estejam jurisdicionados 
e destes, 20% constitui sua renda; dispor, com a participa-
ção de todos os conselhos regionais, sobre código de ética 
profissional, funcionando como tribunal superior de ética 
profissional; estimular a exação no exercício da profissão, 
velando pelo prestígio e bom nome dos que a exercem. 
Portanto, o Coffito possui um rico histórico de luta em prol 
dos interesses da saúde e do bem-estar do povo brasileiro 
e atualmente continua se dedicando a fomentar a boa 
formação técnica e humanista do fisioterapeuta e a defen-
der sua inserção profissional nos diversos ambientes no 
mundo do trabalho, para que a sociedade possa receber 
serviços resolutivos e de excelência. Além de zelar pelo 
cumprimento ético, ele atua em uma série de estratégicas 
em prol dos serviços de fisioterapia na sociedade e do seu 
crescimento científico. 
 
DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO (DEFIS) 
O departamento de fiscalização foi criado pela resolução 
do Coffito n.194 (1998), que aprovou seu estabelecimento 
na estrutura dos Crefitos. Desta forma, o Defis passou a 
integrar o regimento interno dos Crefitos, se tornando a 
parte inerente desses Conselhos. É composto por um coor-
denador geral, dois membros, designados entre membros 
do colegiado, agentes fiscais, funcionários ou profissionais 
fisioterapeutas especialmente convidados, indicados e 
supervisionados pelo próprio presidente do Crefito. 
De acordo com a resolução n.194 (1998), as atribuições do 
Defis são: sistematizar a programação e custeio da fis-
calização, bem como o roteiro a ser cumprido pelos agen-
tes fiscais; supervisioná-los em sua atuação; e avaliar, ana-
lisar e dar parecer no processo administrativo fiscali-
zador. Os atos fiscalizatórios do Defis se limitam ao estado 
sede e estados integrantes de sua jurisdição. Portanto, o 
Defis cumpre a função principal do conselho regional, de 
fiscalizar o exercício da profissão de fisioterapia. 
 
RESOLUÇÕES DO COFFITO 
RESOLUÇÃO N.468 (2016): REGISTRO PROFISSIONAL 
A resolução n.468 (2016) dispõe sobre o registro pro-
fissional que é realizado para o portador de diploma ou 
certidão de conclusão de graduação, bacharelado em fisio-
terapia, em curso autorizado pelo MEC. Além do diploma, 
para o registro são necessários o histórico acadêmico. 
 
 
 
A universidade está preparada para oferecer aos graduan-
dos todos os documentos e ajudar nos procedimentos 
necessários para que o seu registro profissional junto ao 
Crefito da área de sua jurisdição seja realizado após a sua 
formação. 
 
RESOLUÇÃO N.052 (1985): REGISTRO PROFISSIONAL 
DOCENTE 
A inscrição no Crefito para docentes é obrigatória. A fisio-
terapia é uma profissão regulamentada em lei, tendo suas 
atividades descritas na legislação por meio do Decreto-Lei 
n.938/69, o qual determina atividades privativas da fisio-
terapia e prevê o exercício do magistério nas disciplinas 
de formação básica ou profissional, de nível superior ou 
médio. Além disso, a Lei n.6.316 (1975) estabelece que o 
livre exercício da profissão em todo o território nacional é 
permitido ao profissional inscrito no Crefito e portador da 
carteira profissional, podendo assim exercer livremente a 
atividade de magistério. 
Desta forma, desde 1985 a resolução n.052 já tornava 
obrigatório o registro do fisioterapeuta que exerce magis-
tério junto ao Crefito de sua jurisdição, visto que dele se 
exigem conhecimentos técnicos, práticos e teóricos, alcan-
çados através do exercício profissional contínuo. Portanto, 
não será por se tornar professor que o profissional deixará 
de se tornar fisioterapeuta. Afinal, no ensino de suas disci-
plinas, o professor, via de regra, também age como efetivo 
profissional. Deste modo, ressalta-se que os fisioterapeu-
tas necessitam de registro perante o Crefito para exercer 
o magistério e estão, consequentemente, sujeitos também 
ao pagamento da anuidade. 
 
RESOLUÇÃO N.487 (2017): ANUIDADE 
O valor da anuidade é fixado pelo Coffito pela resolução 
n.487 (2017) e arrecadado pelos Crefitos. As resoluções 
são sempre atualizadas no decorrer do tempo e é muito 
importante estar a par delas através da consulta constante 
de informações em sites confiáveis. 
A fixação e arrecadação das anuidades pelos fisioterapeu-
tas acontecem devido a vários motivos: 
• São considerados tributos. 
• São indispensáveis para a existência da autarquia do 
sistema Coffito/Crefitos. 
• A organização e funcionamento dos serviços úteis à 
regulamentação e fiscalização do exercício profissio-
nal dependem destas arrecadações. 
Quando for realizado o registro pela primeira vez perante 
o Crefito, a anuidade será menor ou proporcional aos me-
ses em que começar a vigorar a inscrição. A resolução 
assegura que se realizar o pagamento à vista até os últimos 
dias úteis dos meses de janeiro, fevereiro ou março, terá 
descontos de 15%, 10% ou 5%, respectivamente. Se pre-
ferir, poderá parcelar o valor em até cinco vezes. 
 
RESOLUÇÃO N.483 (2013): RECADASTRAMENTO 
NACIONAL 
Foi por meio da resolução n.438 (2013) que o Coffito teve 
início a um importante trabalho, que, entre outros objeti-
vos, unificou o cadastro de fisioterapeutas brasileiros e 
emitiu uma nova carteira de identidade profissional. 
De acordo com o Código de Ética, o fisioterapeuta deve 
manter seus dados cadastrais atualizados e é obrigado a 
atender as convocações do Coffito e dos Crefitos. 
 
RESOLUÇÃO N.131 (1991): DIPLOMAS NO 
ESTRANGEIRO 
A resolução n.131 (1991) se refere aos diplomas de gra-
duados no estrangeiro em cursos de Fisioterapia. Quando 
abordado o Decreto-Lei n.938 (1969), os profissionais 
diplomados em escolas estrangeiras devidamente reco-
nhecidas no país de origem podem revalidar seus diplo-
mas aqui no Brasil. O profissional diplomado por univer-
sidade com curso reconhecido com duração de no mínimo 
quatro anos e máxima de oito é profissional de nível supe-
rior no Brasil; a revalidação de diplomas de graduados no 
exterior exige uma isonomia ou igualdade de estudos 
superiores em instituições estrangeiras. 
Sendo assim, cabe à instituição brasileira responsável pela 
revalidação constatar se o diploma corresponde a estes 
estudos superiores; se a duração do curso é compatível 
com a mínima exigível no Brasil e se será concedida ou não 
a aprovação do exercício profissional para o diplomado no 
estrangeiro. 
 
CREFITO 
Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupa-
cional (Crefito), no total 16 conselhos regionais estão 
espalhados pelo país e eles representam regionalmente o 
órgão máximo federal Coffito. Eles estão sediados em capi-
tais de estados brasileiros ou áreas de jurisdição. 
Os Crefitos têm a função de auxiliar na fiscalização e no 
seguimento das diretrizes estabelecidas pelo conselho 
federal fiscalizando o exercício profissional na área de sua 
jurisdição; funcionar como tribunal regional de ética, 
conhecendo, processando e decidindo os casos que lhe 
forem submetidos; expedir a carteira de identidade pro-
fissional; arrecadar e promover a cobrança de anuidades, 
multas, taxas e emolumentos e estimular a exação no exer-
cício da profissão, velando pelo prestígio e bom conceito 
dos que a exercem.

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