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TEMPLATE - PROJETO DE INTERVENÇÃO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2° LICENCIATURA

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GRUPO SER EDUCACIONAL
ESCOLA NOVA ESPERANÇA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - PEDAGOGIA
EDNA PAULA CORDEIRO PATRIOTA OLIVEIRA
EDUCAÇÃO EFETIVA: INTEGRAÇÃO ESCOLA/FAMÍLIA/SOCIEDADE
 
RECIFE /PE
2021
EDNA PAULA CORDEIRO PATRIOTA OLIVEIRA 
EDUCAÇÃO EFETIVA: INTEGRAÇÃO ESCOLA/FAMÍLIA/SOCIEDADE
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia (2ª Licenciatura) da Uninassau, como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado.
.
RECIFE /PE
2021
1. INTRODUÇÃO 
	A educação tem como função construir meios que efetivam a formação do cidadão e, consequentemente, a prática da cidadania. Quando a mesma não está atingindo este objetivo, precisa-se refletir e repensar determinadas práticas e atitudes. A escola como uma instituição construtora de conhecimentos precisa saber que deve formar sujeitos que possam inserir-se na sociedade de modo a modificá-la positivamente. Se é para a sociedade que a escola forma o indivíduo, conclui-se que ambos, ambiente escolar e meio social devam manter uma relação de reciprocidade para o bom desenvolvimento da educação. Por isso tem-se a percepção de que existe a necessidade de uma mútua colaboração entre a esfera social e a dimensão escolar, principalmente, em relação ao meio externo do local a que as unidades de educação pertencem. A troca de conhecimentos e aprendizagens exige práticas próprias das relações humanas, pois no cotidiano escolar lidamos com sujeitos de diferentes formas de agir, influenciados por diversos fatores (habitação, crenças, classe social, ambiente familiar, entre outros), por isso é importante que o espaço escolar seja um lugar onde predomine a educação democrática, respeitando às diferenças, a consciência ética, a ocorrência da participação entre outros aspectos.
Pretende-se obter com este estudo um maior compreendimento a cerca do que seja uma educação democrática, e de tudo o que faz parte de suas práticas, bem como ressaltar a influência e importância que há na integração da sociedade com a escola, mostrando que há possibilidades e medidas práticas que propiciem essa inter-relação.
Inicialmente aborda o papel fundamental onde cabe a escola o dever de efetuar de forma bem abrangente, democrática e responsável, o planejamento de todos os setores pedagógicos e administrativos. Com o desafio de transformar a escola num espaço onde se vivencie uma relação continua e sucetiva com a familia e a sociedade, implicando na construção de uma política pública que contemple a participação efetiva dos diversos atores sociais do universo escolar, professores, alunos, pais e comunidade, de forma harmoniosa. Manter o princípio de coletividade e requerer um clima de confiança que proporcione a integração, o diálogo, a cooperação, a negociação e o direito das pessoas envolvidas intervir na tomada de decisões, favorecendo o comprometimento de todos. É dever da sociedade dar continuidade positivamente à essa relação de troca de aprendizagens, direitos e deveres criados para consolidação do cidadão no meio em que vive mantendo a participação efetiva dos pais na gestão escolar; compromisso da escola com a comunidade; valorização do trabalho na escola e celebração dos sucessos e boas experiências. Contemplando todas essas características, certamente teremos uma escola de qualidade para os nossos alunos.
2. OBJETIVOS
a) OBJETIVO GERAL: elaborar um projeto de intervenção que visa atualizar o PPP da instituição em relação à promoção de uma cultura escolar favorável a práticas de gestão inovadoras e estratégias empreendedoras.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
• Promover a integração escola-sociedade com vistas a uma participação mais ativa; 
• Promoção de grupos de estudos à toda comunidade escolar;
• Resgatar, ampliar e vivenciar os valores humanos; 
• Possibilitar maior acesso à cultura para os alunos; 
• Possibilitar o acesso à internet dentro da escola com direcionametento e vistoria; 
• Reuniões pedagógicas bimestrais; 
•Valorizar e respeitar a diversidade como elemento enriquecedor do desenvolvimento social e pessoal; 
• Levar a comunidade escolar a colocar em prática o Projeto Político Pedagógico em todos seus aspectos; 
• Ações voltadas para diminuir o nível de evasão escolar no período noturno e atendimento diferenciado aos alunos trabalhadores; 
• Dar continuidade aos projetos e implantar novos; 
• Construir uma melhor relação e comunicação entre escola, família e sociedade;
• Criar um projeto cultural como uma banda fanfarra que sirva de atrativo e insentivador dos alunos;.
2. ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
A escola por muitos anos exerceu uma função excludente, pois era frequentada somente pelos mais favorecidos. No Brasil a educação iniciou com a chegada dos Jesuítas que trouxeram um ensino aristocratizado; o Ratio Studiorum, e às camadas populares coube uma educação de catequização. Em 1759, foi o primeiro marco da hstória quando o Primeiro Ministro Marques de Pombal temendo o poder e a influencia dos Jesuítas, os inicia à Educação Publica. Quando ao mesmo tempo adota-se uma política de imigração, da qual vieram ao Brasil: alemães, italianos, suíços e poloneses. Que trouxeram suas maneiras de ensino. Com a grande procura de vagas em escolas, a qualidade do ensino cai, as escolas passam a improvisar salas e professores.
Em 1932 surge então o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que defendia a idéia de uma educação pública, gratuita e significativa para todos os cidadãos brasileiros.
A partir daí pode-se definir a função social de escola:
...reunir em torno de si as famílias dos alunos, estimulando as iniciativas dos pais em favor da educação; construindo sociedades de ex-alunos que mantenham relação constante com as escolas;...despertando e desenvolvendo o poder de iniciativa e o espírito de cooperação social entre os pais, os professores, a imprensa e todas as demais instituições diretamente interessadas na obra da educação (MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA, IN: PENIN E VIEIRA; 2002 p.17).
Desde então fica visivelmente clara a importancia de uma conexão entre família/sociedade/escola, que vai além de uma ponte de informações. A família e a sociedade têm por direito darem continuidade positivamente no trabalho que é feito dentro da escola em busca de formar cidadões construtivos. O que muitas vezes não acontece, ambas em alguns momentos descarregam na escola a total responsábilidade com o comportamento do ser humano que por um motivo ou outro não conseguiu um desempenho significativo.
 
 
 Imagem 1: mostra a nossa realidade nas escolas
Ao lermos as colocações do “Manifesto” com relação à função social da escola percebe-se a importância de fazermos com que todos os que já passaram e os que ainda estão na escola, continuem a se envolver na educação mantendo assim um vinculo, o qual pode render a continuação de muitos novos conhecimentos primando para que todos colaborem e participem da escola.
Sabemos, portanto, que a mesma é o local (instituição) na qual se inicia e se promove a socialização das pessoas, é muitas vezes o único espaço social de convivência de crianças e jovens. É nela que são criadas e se afirmam as regras de convivência social, o respeito aos outros e as normas de convivências entre os sujeitos.
Dea cordo com Canivez (apud PENIN e VIEIRA, 1991, p.32):
...a escola, de fato institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para integrarem-se numa comunidade mais ampla... mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra.
De acordo com tudo que foi visto, compreendesse que não podemos descarregar unicamente na escola a responsabilidade de formar o aluno,com seus principios direitos e deveres e tão somente de cobrar da mesma quanto este não progride no ambito esducacional e social. Passa a ser uma ação continuia de companheirismo e solidariedade. Segundo a Constituição Federal Brasileira (2008, p.113) artigo 205 e LDBEN artigo 2°, a finalidade da educação é: “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania qualificando-o para o trabalho”. Sabemos ao longo de nossa história que é a partir da educação já recebida, trazida em bagagem é que podemos nos desenvolver. Desenvolvimento este que não ocorre somente nas escolas, mas em qualquer lugar que nos possibilite assimilar novos conhecimentos. É na sociedade; na escola, que o indivíduo estará se capacitando para sua vida profissional, a qual permitirá demonstrar seu potencial.
Mas como nos diz Gómez (1998) a escola é o único órgão capaz de fazer com que as pessoas passem a serem críticas e reflexivas perante as muitas informações que recebem durante a sua vida. 
Mais do que transmitir informação a função educativa da escola contemporânea deve orientar para provocar a organização racional da informação fragmentária recebida e a reconstrução das pré-concepções acríticas, formadas pela pressão reprodutora do contexto social, por meio de mecanismos e meios de comunicação cada dia mais poderosos e de influência mais sutil (GOMEZ, 1998, p.26).
Então, mais do que transmitir informação, a educação escolar deve fazer com que o aluno possa reorganizar todo conhecimento construido mediante várias informações recebidas dos mais diversos meios de comunicação que circulam no mundo globalizado. A escola deve saber filtrar ou saber fazer com que seu educando seja crítico e reflexivo frente as informações que recebe, reorganizando seu pensamento e elaborando novos conhecimentos. Não esquecendo que a familia é a pioneira nesta educação informativa, a escola por sua vez a mediadora e a sociedade deve dar continuidade à todo trabalho feito dentro destes ambitos.
Magda Soares ao responder à Revista Pátio (Ago/out2006, p. 38), para que serve a escola? responde:
A escola serviu, serve e certamente virá a servir para domesticar ou para libertar, para reproduzir ou para revolucionar, para formar indivíduos ajustados ou indivíduos críticos, para adaptar ao presente ou para preparar para o futuro. A opção entre essas e muitas outras alternativas depende de quando e de onde se fala. ...a escola serve às ideologias e as utopias do tempo e do espaço em que esteja inserida.
A organização do ambito educacional acontece mediante a elaboração de um Projeto, o chamado Projeto Político Pedagógico (P.P.P.), autônomo e democrático. É o P.P.P. a identidade da escola. É através dele que verificamos: que escola temos, qual queremos, e qual realmente é possível. Um projeto que tem como função uma transformação deve ser elaborado com a colaboração de toda a comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários; pois são estes que farão com que o plano seja posto em prática e assim se sustentar até sua contemplação.
Priorizando a Gestão Democrática, tem mais chances de se concretizar, pois as pessoas planejam, decidem, avaliam e debatem juntas gerando um maior comprometimento por parte de todos, na busca de um ideal, melhorar a educação. Para FERREIRA (2007; p.18) a Gestão Democrática “tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola”.
Portanto, trabalhar desta forma nos leva a respeitar as idéias e opiniões de todas os envolvidos na educação, dando condições para que todos coloquem suas culturas e que estas também sejam inseridas no P.P.P. da escola, sendo avaliadas e transmitidas aos membros escolares
Segundo SOUZA e CORRÊA (2002), a construção de um P.P.P. realmente democrático precisa selecionar alternativas também democráticas de organização e funcionamento, para isso é necessário que ele seja concebido, executado e avaliado sempre na perspectiva do coletivo, podendo se constituir como ferramenta para a escola construir sua autonomia a partir da ressignificação de suas praticas.
A elaboração do projeto além de ser um trabalho coletivo deve implicar no planejamento da ação cotidiana e da prática educativa, zelando para que esta não fique apenas no papel, mas na prática escolar. Para Padilha (2003, p. 13) o P.P.P. é entendido “como um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes, e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo”.
Portanto o P.P.P. não deve constituir-se em mera formalidade burocrática. Seus propósitos, bem definidos, devem caminhar para uma possível realidade. Para tanto, devem ser permanentemente acompanhados e avaliados para que seus ajustes sejam feitos, seus acertos sejam reforçados, novos caminhos sejam propostos, objetivando o seu aperfeiçoamento. O projeto requer um processo constante de construção, o que significa que ele é sempre passível de revisões e aperfeiçoamentos, exigindo dos seus atores uma permanente postura reflexiva e crítica.
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tomam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus atores e autores (GADOTTI, 1996, P. 579).
Como educadores críticos, temos um papel a cumprir, devemos estar sempre cientes deste papel, educar para a conscientização dos acontecimentos, fazendo com que os alunos sejam participantes da sociedade, buscando os seus ideais de vida.
3. METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada na Escola estadual Nova Esperança, localizada no populoso bairro de Casa Amarela, Recife/PE. Onde sua comunidade do entorno é dinâmica e acolhedora. Nesta instituição buscaram-se informações com a comunidade escolar, quanto à função social da mesma.
 Buscamos em um primeiro momento, fazer a leitura dos Projetos Pedagógicos, do qual foi feita uma comparação com a realidade escolar e o que estava proposto nos documentos. 
Em um segundo momento foi feita uma analise com entrevista com os funcionarios e educadores da escola, pra sabermos como era/é a relação da comunidade e da familia com o âmbito educacional, se a devolutiva dos projetos é significativa, se há interação, se há engajamento e colaboração. Fazendo este levantamento podemos traçar objetivos e caminhos à serem percorridos até chegarmos ao planejado.
Um outro questionário foi realizado desta vez envolvendo os pais e alunos, assim como também todo o corpo docente e funcionários, afim de ideias sobre projetos que fortaleçam o vínculo sociedade x escola, ressaltando a importancia gigantesca que a familia tem para a continuação deste vímculo.
3.1 Ao olhar dos alunos
Começamos por questinar ao corpo discente o que poderia ser feito para melhorar a dinamica da escola, se tinha algum projeto que ainda não foi implantado e era do gosto dos mesmos? Se tinha algum método que pudesse melhorar a comunicação com a familia? O que lhes faltava como apoio pedagogico?
Com as respostas em mãos ficou claro o desejo de movimentos culturais com mais frequencia, sendo também um meio de distração em meio as aulas exessivas 
Analisamos ainda com esta pesquisa, que a maioria dos alunos gostam da escola e de seus professores, e destacam que muitas vezes não conseguem um melhor desenvolvimento por falta de auxilio dos pais e da sociedade, que prentendemos resolver com reunioes mensais para exemplificações de planos de ação que auxiliem estes alunos. Assim como também foi diagnósticado a ausenciade uma bliblioteca mais acessivel e com ambiente virtual disponivel, que também pretendemos solucionar com o apoio educacioal na criação de uma sala onde o acesso à internete seja possível, porém altamente direcionado.
3.2 Ao olhar do corpo docente
Uma vez que visto a opnião dos alunos sobre ideias de projetos, o fica claro a necessidade de adaptar a realidade da escola com a necessidade dos mesmos, a ausencia de uma “boa” biblioteca passa a ser pretextos por exercicios não concluidos e médias não alcançadas. A falta de entretenimento saudável passa a ser questinável por eles, e o desejo de uma banda fanfarra tornasse visível.
Um outro ângulo destacado pelo corpo docente é que muitas vezes o P.P.P. não é verdadeiramnete colocado em prática e algumas vezes a proposta cai no esquecimento. 
Com base nesta colocação podemos perceber que o simples fato dos professores ter colaborado na construção do Projeto pedagógico não esta provocando real comprometimento para que ele realmente aconteça, ou muitos professores não conhecem plenamente o que se quer alcançar com o Projeto Pedagógico da escola na qual trabalham. É um ponto muito forte que deve ser reavaliado urgentemente pelos profissionais da educação presentes na escola.
Do outro lado temos a problematização à ser resolvida com os pais dos alunos, que tentaremos usar as reuniões mensais familiar em busca de resolver problemas como falta de dialogos entre pais e alunos, falta de compreendimento de determinados projetos, assim como buscam um maior apoio por parte dos mesmo. 
Pensar na família e no meio social como colaborador ao educar estes alunos é uma das alternativas mais acertadas. Com os muitos avanços tecnológicos, as culturas vão mudando e os pensamentos também. A escola como organizadora dos conhecimentos passados pelas varias gerações; deve buscar junto as famílias e sociedade , como colaboradoras, a melhor maneira de reconstruir e organizar os muitos valores que chegaram até as escolas. Contar com as famílias, portanto, facilita na compreensão de como cada uma delas vive e assim conhecer suas culturas e poder relacioná-las ao contexto educacional.
3.3 Ao olhar da família e da sociedade
Para termos uma visão com relação à familia e a sociedade também fizemos um questionário com algumas perguntas, que nos trás mais fortemente o pensamento que escola e sociedade devem andar juntas para um melhor desenvolviemnto. Para GOMÉZ (1988, p. 14): “... o objetivo básico e prioritário da socialização dos alunos/as na escola é prepará-los para a sua incorporação no mundo do trabalho”.
A escola apesar de não ser a única responsável pela educação dos indivíduos, tem grande responsabilidade na socialização dos mesmos, pois é nela que o educando passará a conviver com os mais variados segmentos da sociedade. Passará a fazer trocas de experiências e constituir relacionamentos diferentes dos seus familiares.
Sendo uma das funções da escola preparar o indivíduo para o trabalho e para a vida, quer dizer que o educando deverá sair dela com plenas condições de ocupar um cargo na sociedade e nada mais importante do que nos sentirmos realizados perante as atividades que exercemos. O trabalho hoje é um dos fatores mais importantes para a realização pessoal dos seres humanos. Um bom emprego e um bom salário garantem uma boa condição social, tão almejada por todos os cidadãos.
Fica claro também a falta de compreendimento por parte da familia e da sociedade, qual seu verdadeiro papel na formação do cidadão como um todo, nos pontos que podem e devem ser auxiliadores e facilitadores de conhecimento. Assim como também fica claro em alguns casos a falta de interesse por parte desses familiares e consequentemente da sociedade pode resultar negativamente na vida destes alunos. Muitas vezes a liberdade excessiva, a autonomia precosse acarretará no desinteresse pelos estudos e futuramente uma distorção. 
Ao ler as respostas dos professores percebemos que existe uma preocupação em estar trabalhando na prática o proposto no Projeto Pedagógico da escola, mas como relatam muitas vezes com dificuldades, pois existem burocracias e muitas ordens que ainda vem de órgãos superiores como delegacias e secretarias de ensino.
4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
 Pensando em tudo que foi visto com esta pesquisa, foi traçado a partir daí um plano de ação com o objetivo de melhorar o desenvolvimento educacional dos alunos e conseguir um melhor engajamento da sociedade e da família na escola.
Com relação ao espaço físico deve ser criado em tempo recorde uma biblioteca mais acessivel e com acesso a internet vistoriado e delimitado, pois solucionaria parte dos problemas dos alunos que se diziam não ter acesso à livros e à rede sociais.
 Posteriormente buscariamos conscientizar a sociedade/família que muitas vezes não compreendem o seu papel perante a educação dos seus filhos, ou não querem fazer parte da mesma. Reuniões mensais serão feitas, durante um determinado tempo com a presença destes alunos e depois solicitando a retirada dos mesmos, para que assim possam ser abordados assuntos como tais, a importancia de um apoio, de um companherismo, de um auxilio por parte dos família na formação do cidadão de cada aluno. Assim como também será abordado nestas reuniões a importancia do acompanhamento de “como estes alunos andam na escola?” Em que precisam de ajuda para melhorar e também quando precisam tomar atitudes mais serias como os conhecidos “puxões de orelhas”. 
Voltando ao ângulo dos professores percebemos que por vezes o P.P.P. é simplismente esquecido em meio aos tantos projetos que surgem, existindo também uma preocupação em estar trabalhando na prática o proposto no Projeto Pedagógico da escola, mas como relatam muitas vezes com dificuldades, pois existem burocracias e muitas ordens que ainda vem de órgãos superiores como delegacias e secretarias de ensino. E por vezes o P.P.P. é simplismente esquecido em meio aos tantos projetos que surgem pelo meio do caminho. Desta forma, uma reestruturação será feita com o corpo docente acerca de melhorar o uso e por em pratica efetivamente dentro de sua realidade o projeto politico pedagógico. Com reuniões e debates quinzenais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando as realidades apresentadas neste trabalho verificamos a grande relevância que a educação desempenha nesta sociedade e na família. Uma educação que possibilitará termos condições de enfrentar as mais diversas situações do dia-a- dia.
Os projetos pedagógicos analisados colocam a funções sociais da escola como aquela que proporcionará ao educando serem cidadão críticos, responsáveis, democráticos, reparados para o trabalho e comprometidos com as transformações sociais sendo estas culturais, científicas ou tecnológicas, podendo desta maneira, participar ativamente da sociedade na qual vivem.
Nos projetos pedagógicos apresenta-se o sonho das escolas em verem seus educandos realizando planos e buscando seus ideais e posicionando-se frente as situações desafiadoras; como também seus currículos buscam desenvolver as habilidades e competências úteis para a construção do conhecimento. O que não difere do nosso plano de ação que busca solucionar problemas existentes dentro do âmbito educacional, assim como seus reflexos na sociedade e em suas casas. 
Contudo, para que a educação escolar possa continuar a cumprir o seu papel social de reorganizar os conhecimentos e preparar para a vida, precisa ser valorizada e levada a sério por todos os seus responsáveis, como também por aqueles que se utilizam dela. Em outras palavras o dever de educar não é somente da escola! Ela é apenas a continuação da educação recebida em casa, e aplicada na sociedade em busca de devolutivas positivas.
. 
6. REFERÊNCIAS 
FERREIRA, L.S. “Gestão da escola: o projeto pedagógico, o trabalho e a profissionalidade dos professores”. In: Educação em Revista, UNESP, Marília-SP, v.8, n.1, 2007, p.35-48.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
PADILHA, Paulo Roberto. Caminho para uma escola cidadã maisbela, prazerosa e aprendente. Revista Pátio Ano VII nº 25 fevereiro/abril 2003.
PENIN, Sônia T. Sousa. VIEIRA, Sofia Lerche. Refletindo sobre a função social da escola. Rio de Janeiro: Ed. DP&A, 2002.
SACRISTAN, J. Gimeno. GÓMEZ, A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino. POA: Artes Médicas. 1998.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte. Autentica, 1999. 
SOUSA, José Vieira de. CORRÊA, Juliane. Projeto pedagógico: a autonomia construída no cotidiano da escola. Rio de Janeiro: Ed. DP&A, 2002.
OBSERVAÇÃO: O trabalho completo deve ser desenvolvido em Word em até 10 laudas, sem contar capa e referências. 
Preencha o template corretamente. Observe as regras da ABNT exigidas. Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5 em todo o Relatório, com exceção das citações com mais de 4 linhas; nesse caso, o espaço é simples e a fonte 10 ou 11, com recuo de 4 cm. As referências também devem seguir as normas da ABNT: espaço simples, alinhamento à esquerda, entre uma referência e outra um espaço simples em branco. Começa-se com o último sobrenome do autor em caixa alta, seguido do nome. Título da obra em itálico, negrito ou sublinhado. Cidade, editora. Observe-se também a pontuação.

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