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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
JOÃO HENRIQUE DA SILVA; SEBASTIÃO OLIVEIRA MONTEIRO
Sarah Emilly de Souza Oliveira; Thalya de Sousa Vasconcelos
EDUCAÇÃO NO STALINISMO 
Boa Vista- RR
2020
Sarah Emilly de Souza Oliveira; Thalya de Sousa Vasconcelos
EDUCAÇÃO NO STALINISMO 
Trabalho escrito apresentado para obtenção de nota referente a disciplina de História da Educação dos cursos de Licenciatura Plena em Química e Matemática da Universidade Federal de Roraima.
Orientadores: Prof. Dr. João Henrique Da Silva
Prof. Dr. Sebastião Oliveira Monteiro
Boa Vista- RR
2020
1. Educação no Stalinismo 
O presente trabalho visa analisar as produções referente à educação na época do governo de Josef Stalin. Essa temática conta com raras produções na área de. O trabalho inclui reflexões sobre a história da URSS; o processo de aprendizagem dos partidos comunistas; a produção ocidental a respeito dos relatos de viagem e a difamação enrustida de imparcialidade científica.
O governo do Stalinismo foi conhecido por ter tido um regime totalitário construído por Josef Stalin no período de 1927 a 1953 na união soviética. Josef Stalin fazia parte do Partido Comunista da União Soviética, e quando assumiu o poder, impôs um regime de terror. Esse regime só foi implantado quando Stalin assumiu o comando sem contestação do Partido Comunista da União soviética. Isso tudo iniciou quando Vladimir Lenin apresentou problemas de saúde, até então líder da URSS desde a Revolução Outubro de 1917. Quando Lenin sofreu um AVC, membros influentes do partido passaram a disputar a sucessão. Por Stalin ser um membro influente no interior do partido por sua atuação como burocrata, ele assegurou-se no poder soviético do partido com a expulsão do Leon Trotsky, Zinoviev e Kamenev, mesmo Lenin se mostrando ao contrário da possibilidade de Stalin assumir a URSS. Leon acreditava que as ideias revolucionárias deveriam ser difundidas para outros países, a fim de realizar uma revolução permanente. Por outro lado, o objetivo de Stalin era concentrar o governo nas questões internas da Rússia e promover o "socialismo em um país". Só depois disso poderia promover a expansão da revolução.
Embora outros regimes tenham sido reformados ou abandonados quando o regime terminou, as principais características do regime ainda estavam impregnadas na União Soviética. Mencionaremos algumas práticas comuns: a implementação de um estado de terror, economia planejada (ou seja, centralizada no país), ações governamentais baseadas na vontade dos líderes, forte propaganda política, nacionalismo extremo, adoração da personalidade do líder e do inimigo, a perseguição executou essas pessoas ou as mandou para os gulags, a perseguição às religiões (igrejas fechadas e líderes religiosos foram presos ou mortos), a militarização da sociedade, a manipulação da informação e dos sistemas de censura.
A União Soviética se transformou em uma potência industrializada, conseguindo resolver problemas sociais como moradia, saúde e educação. Sem esquecer as condições semifeudais da Rússia pré-revolucionária, é surpreendente ver como todos os países socialistas conseguiram erradicar o analfabetismo. Vimos uma distorção no uso da política na educação, visto que serviu de doutrinação por estados totalitários (fascismo, nazismo, stalinismo) para servir de modelo e controle para crianças e jovens. Além disso, ainda hoje a escola busca um divisor de águas entre as duas orientações da educação para o trabalho e da educação humanística, que configuraram o dualismo escolar, responsável por perpetuar a distribuição desigual do conhecimento. Ou, ao contrário, diante de uma sociedade tecnocrática, a escola é prisioneira da preparação para o mercado de trabalho, negligenciando a formação integral e a consciência crítica.
No período entre as duas Grandes Guerras (anos 1920 e 1930), as ideias que levaram à implantação do totalitarismo se espalharam pela Europa. Apesar das diferenças locais, em todas essas experiências prevaleceu a exaltação do poder do Estado, que todos reunidos sob as ordens do partido único, rigidamente organizado e burocratizado, sem tolerar o confronto. O Estado interfere na totalidade da atividade humana: na família, na escola, na vida econômica, intelectual, religiosa, de lazer, nada mais que seja propriamente privado e autônomo. Mais do que ideias, eles se interessam pela retórica e seus efeitos de doutrinação, que levam à obediência e à disciplina.
Com a instituição do exame estadual de avaliação dos alunos no final do curso, o ensino médio tornou-se cada vez mais seletivo, em linha com a intenção de criar “poucas, mas boas escolas”. Essas medidas faziam sentido em um contexto mais geral, baseado na concepção aristocrática de privilegiar a formação de uma classe dominante. Enquanto a Escola Nova possuía o ideal de educação para a liberdade para permitir o autogoverno dos alunos e a construção de uma sociedade democrática, as escolas sob regime totalitário eram um desvio e um fracasso, além da evidente violência simbólica. O totalitarismo de direita criticou o comunismo e o caráter individualista do liberalismo. Ele desprezou a democracia, ao contrário, valorizando o papel do mais forte, a elite governante.
A educação tem o privilégio de controlar e disseminar a ideologia oficial. Fora da escola, a consciência dos jovens é manipulada pela adesão a organizações fora do campus para adaptá-los à ideologia do regime. Essas organizações administram o tempo livre dos jovens e os submetem à hierarquia. A tecnologia psicológica coletiva domina todas as atividades da comunidade, o que promove a manipulação das massas: slogans, símbolos, repetições, eloquência e discurso inflamatório, violência sensorial (grande desfile militar, símbolos de regime reproduzidos em grandes painéis, música de festa). Na própria escola, a moralidade e a disciplina cívica são valorizadas para formar o caráter, a força de vontade, a disciplina e o amor excessivo pelo país. Para atender ao ideal de um corpo saudável e rígido, uma atenção especial é dada ao esporte (o endurecimento do corpo requer um rigoroso treinamento militar). No sentido literal, tudo isso não pode ser considerado educação em si, mas doutrinação e formação, cujos malefícios afetaram o movimento Escola Nova. Após o fim da guerra em 1945, após um treinamento tão rigoroso, não só dos alunos, mas também dos professores, o processo de recuperação foi muito lento.
Durante o tempo de Stalin, o ideal de estreita relação entre trabalho e educação tem sido um tanto negligenciado pela priorização da educação cultural e científica. A escola era intelectual novamente, conformando-se ao modelo tradicional com planos, programas, testes, disciplinas, livros didáticos. Assim, reinou o dualismo escolar, criando escolas "vocacionais" separadas das escolas de formação. Mais tarde, na era Kruchev, foram feitas tentativas de retornar ao ideal da relação entre trabalho intelectual e físico.
2. Referências 
ARANHA, Maria Lúcia. História da Educação. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 1996.
GONÇALVES, Leandro Sartori; Carlos Alberto Barão; Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão. A URSS, a educação e a cultura: relatos de viagem de intelectuais brasileiros. Rev. HISTEDBR On-line. Campinas, v.18, n.1 [75], p. 123-140, jan./mar. 2018
<https://www.docsity.com/pt/a-revolucao-russa-e-o-stalinismo/4708504/#:~:text=a)> Acessado em 11/12/2020
<https://m.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/stalinismo.htm> Acessado em 11/12/2020

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