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Parasitoses intestinais - resumão

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Parasitoses intestinais 
Parasitose 
Agente 
etiológico, 
forma 
infectante e 
hospedeiros 
Transmissão 
Período de 
incubação e 
transmissão 
Quadro clínico Complicações Diagnóstico Tratamento 
Amebíase 
Entamoeba 
histolytica. 
Trofozoítas. 
Homem. 
Ingestão de 
alimento ou 
água 
contaminados 
por fezes com 
cistos 
amebianos 
maduros 
Entre 2 a 4 
semanas. 
Quando não 
tratada, pode 
durar anos. 
Amebíase intestinal: 
- Forma não disentérica: 
constipação/diarreia, perda de peso, 
dor tipo cólica; 
- Colite amebiana aguda: simulação 
de abdome agudo (cólica intensa e 
tenesmo), disenteria amebiana. 
Hemograma: leucocitose e 
neutrofilia. 
Amebíase extraintestinal: 
- Abcesso hepático: tríade clássica 
(febre, dor em HD e leucocitose); 
- Pleuropulmonar. 
Abcesso 
hepático, 
pulmonar ou 
cerebral, 
empiema, 
pericardite, 
colite 
fulminante com 
perfuração 
- Amebíase 
intestinal: 
pesquisa de 
trofozoítos ou 
antígenos 
amebianos 
(ELISA) em 
amostras de 
fezes; 
- Amebíase 
extraintestinal: 
EPF, testes 
sorológicos, 
cultura de fezes. 
Amebíase intestinal: 
- Tinidazol (1ª poção); 
- Teclozan; 
- Etofamida. 
Amebíase extraintestinal: 
- Metronidazol (1ª 
opção); 
- Tinidazol; 
- Secnidazol. 
Todos usados em 
protozoários. 
Ancilostomíase 
Ancylostoma 
duodenale e 
Necator 
americanus. 
Larva filarióide. 
Homem. 
Penetração 
através da pele, 
alimentos, 
vetores 
mecânicos e 
água. 
- 
Fase aguda: penetração na pele, 
migração pulmonar, instalação no ID, 
prurido intenso, queimação, eritema 
e edema; 
Fase crônica: 
- Digestiva: dores abdominais, 
náuseas e vômitos; 
- Anêmica: melena, hipoalbunemia, 
palidez acentuada; 
- Circulatória. 
Não apresenta febre nem diarreia. 
Síndrome de 
Loeffler: 
- Causada por: 
ascaridíase, 
estrongiloidíase 
e 
ancilostomíase; 
- Tosse, 
dispneia, vômito 
e febre. 
Exame de fezes, 
hemograma 
(eosinofilia), 
coprocultura 
Albendazol, mebendazol 
(anti-helmínticos); 
Pamoato de Pirantel, 
nitazoxanida 
Ascaridíase 
Ascaris 
lumbricoide. 
Ovos. 
Homem. 
Mãos e unhas 
sujas de terra, 
alimentos 
contaminados 
pelas mãos, por 
insetos e até 
mesmo a poeira 
1 a 2 meses. 
A partir de 5 
semanas de 
infecção. 
- Pulmonar: eosinofilia; infiltrados 
intersticiais difusos ou mistos, uni ou 
bilaterais; febre baixa; tosse; 
dispneia com estertores, roncos e 
sibilos; 
- Gastrintestinais: diarreia, 
alterações no apetite, dor 
abdominal; 
Icterícia, 
colecistite, 
pancreatite 
aguda e abcesso 
hepático. 
Hemograma e 
EPF 
Levamisol (1ª opção), 
mebendazol, albendazol, 
nitazoxanida, 
ivermectina. 
levantada pelo 
vento. 
- Ectópica; 
- Oclusão intestinal; 
- Febre de Katayama: discreta 
diarreia, tosse seca, dor abdominal, 
linfadenopatia, febre, anorexia e 
cefaleia). 
Cisticercose 
Taenia solium. 
Ovos. 
Definitivo: 
homem. 
Intermediário: 
boi. 
Ingerir carne 
com ovos de 
Taenia solium 
15 dias a anos 
após a infecção. 
Neurológicas, cardiológicas e 
oftalmológicas. 
Não apresenta febre nem diarreia. 
- 
TC de crânio, RM 
ou exame de 
liquor 
Corticoide ou 
neurocirurgia. 
Enterobíase 
Enterobius 
vermicularis ou 
Oxyurus 
vermicularis. 
Ovos. 
Homem 
Direta, indireta, 
pela poeira, 
retroinfecção, 
autoinfecção 
interna 
- 
Sintomas característico: prurido anal 
e vulvar. 
Dor abdominal, náuseas, vômitos e 
diarreia. 
Não apresenta febre. 
- Swab anal 
Pamoato de Pirantel (1ª 
opção), mebendazol, 
albendazol, nitazoxanida. 
Esquistossomose 
Schistosoma 
mansoni. 
Cercárias. 
Definitivo: 
homem. 
Intermediário: 
caramujos do 
gênero 
Biomphalaria 
Penetração das 
cercárias na 
pele. 
2 a 6 semanas. 
6 a 10 anos, 
quando não 
tratado 
Fase inicial: 
- Dermatite cercariana; 
- Urticária com exsudato papulo-
eritematoso, com edema e rubor 
local; 
- Febre, diarreia, náuseas, vômitos e 
tosse seca; 
- Eosinofilia elevada; 
- Provas de função hepáticas 
elevadas; 
- Febre de Katayama; 
- Pneumonite intersticial eosinofílica. 
Fase tardia (6 meses depois): 
- Hepatointestinal: hepatomegalia, 
hipertrofia do lobo esquerdo, função 
hepática preservada; 
- Hepática: hepatomegalia e função 
hepática preservada; 
- Hepatoesplênica compensada: dor 
abdominal, sensação de peso ou 
desconforto no HE, ascite e função 
hepática preservada; 
- Neurológica; 
Infecções 
secundárias, 
sangramentos, 
glomerulopatias, 
insuficiência 
hepática 
Exames de 
detecção do ovo 
nas fezes ou 
tecidos e de 
antígenos 
circulantes do 
Schistosoma 
mansoni. 
Hemograma, TC, 
USG, RM, 
endoscopia 
digestiva alta. 
Praziquantel (1ª opção) 
ou Oxamniquina (2ª 
opção). 
Forma grave aguda: 
prednisona. 
Dermatite cercariana: 
Hidroxizina. 
Infecção secundária: 
associar cefalexina, 
Varizes de esôfago: 
propranolol. 
Ascite: espironolactona 
- Pulmonar; 
- Descompensada: hemorragia 
digestiva com declínio acentuado da 
função hepática. 
Estrongiloidíase 
Strongyloides 
stercoralis. 
Larva filarióide. 
Homem. 
Penetração da 
larva na pele 
- 
- Reações cutâneas: exantema 
maculopapular, com edema, 
petéquias e prurido associados. 
Lesões elevadas, serpiginosas, 
lineares e eritematosas; 
- Gastrointestinais; 
- Pulmonares: hemoptise, tosse seca, 
dor de garganta, dispneia e 
broncoespasmo. 
Não apresenta febre. 
Síndrome de 
hiperinfecção: 
meningite, 
endocardite, 
sepse e 
peritonite 
EPF (após 3, 4 
semanas), exame 
do escarro 
Ivermectina, albendazol, 
tiabendazol 
Giardíase 
Giardia lamblia. 
Cistos. 
 Homem 
Alimentos 
contaminados, 
principalmente 
água 
1 a 2 semanas 
antes dos 
sintomas 
Esteatorreia, náuseas, desconforto 
abdominal e perda de peso, fezes 
malcheirosas, fadiga, anorexia. 
Não apresenta febre. 
- 
EPF, ELISA, 
endoscopia 
digestiva, testes 
sorológicos, 
detecção de 
probes de DNA, 
cultura com teste 
de sensibilidade, 
hemograma 
Secnidazol, tinidazol, 
metronidazol 
Himenolepíase 
Hymenolepis 
nana ou H. 
diminuta. 
Larva. 
Homem. 
Alimentos 
contaminados, 
principalmente 
água 
2 semanas. 
Semanas a anos. 
Dor abdominal, meteorismo, diarreia 
com presença de muco, náuseas, 
vômitos, perda de peso, prurido 
anal, enurese, irritabilidade. 
Não apresenta febre. 
Pode simular 
apendicite 
EPF, contagem de 
ovos pelo método 
de Kato-Katz 
Praziquantel (1ª opção), 
niclosamida (2ª opção), 
albendazol, nitazoxanida 
Teníase 
Forma adulta da 
Taenia solium 
(suína), Taenia 
saginata 
(bovina) e 
Taenia asiatica. 
Larva. 
Definitivo: 
homem 
Intermediário: 
boi e porco. 
Ingesta de carne 
de boi ou de 
porco mal 
cozida 
3 meses após a 
ingesta da larva. 
Náuseas, vômitos, dor ou cefaleia, 
tontura, insônia, dispepsia, diarreia. 
Não apresenta febre. 
- EPF 
Praziquantel, 
mebendazol, albendazol, 
nitazoxanida 
Tricuríase 
Trichuris 
trichiura. 
Ingestão de 
água ou 
- 
Prolapso retal, anorexia, adinamia, 
irritabilidade, insônia ou sonolência, 
- EPF Albendazol, mebendazol. 
Ovos. 
Homem. 
alimentos 
contendo os 
ovos da 
Trichuris 
palidez, diarreia disentérica, 
enterorragia, anemia. 
Não apresenta febre.

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