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Direito do Trabalho 1 - Aula 9

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Direito do Trabalho 1
Aula 9: 26/05/2018.
Duração do Contrato de Trabalho
“Jornada de Trabalho”
1- Conceito
	É o período em que o trabalhador está à disposição do empregador, não precisando, necessariamente, estar produzindo. 
	E.: O digitador, a cada 90 minutos digitados, descansa 10 minutos. Esse período de descanso é a disposição, sendo considerado “jornada de trabalho”. 
	O tempo que o trabalhador leva para ir ao trabalho não computa como tempo de serviço (Está à disposição, mas não se encontra subordinado ao empregado).
	O trajeto casa/trabalho, com a reforma trabalhista, não computa como jornada de trabalho. Com isso, não se enquadra como acidente de trabalho. 
	Com a reforma trabalhista, as horas in itinere não é mais considerada. Logo, deixou de serem computadas como jornada de trabalho. 
2 - Tempo de duração (44 horas semanais)
	CRFB/88, Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
	CLT, Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
	Regra: 8 horas diárias e 44 horas semanais.
3 – Intervalos ou períodos de descanso
	CLT, art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
Mais de 6 horas = no mínimo 1 hora ou no máximo 2 horas de descanso.
Menos de 6 horas e mais de 4 horas = descanso de 15 minutos. 
Importante: acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho poderão fazer com que o intervalo exceda a 2 horas. 
	Segundo o parágrafo 3º, do art. 71, da CLT, por ato administrativo, a hora mínima poderá ser reduzida. 
	Em suma:
	Acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho = poderá exceder a 2 horas de descanso.
	Ato administrativo (ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social) = poderá reduzir a hora mínima de descanso. 
	CLT, art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
	III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
	De acordo com a CLT, pelo fato de a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho terem prevalência sobre a lei, o intervalo intrajornada poderá ser de, no mínimo, até 30 minutos, em jornadas superiores a 6 horas. 
	Intervalo intrajornada, assim como o trajeto casa/trabalho, não conta como jornada de trabalho, por não ter subordinação.
	As 44 horas semanais são organizadas assim:
	5 dias (segunda a sexta) = 8 horas diárias.
			+
	1 dia (sábado) = 4 horas.
	CLT, art. 71, § 4o  A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.    
	Se o empregador não conceder o tempo de intervalo, será punido a pagar o período suprimido, como se fosse hora extra ficta, pelo fato de ser uma ficção jurídica. 
4- Hora Extra
Em regra, são 44 horas semanais. Logo, qualquer hora acima desse valor será considerada hora extra.
CLT, art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.        
Exemplo: Um empregado trabalhou de 08:00 até as 20:00, durante uma semana de trabalho (de segunda a sábado), tendo duas horas de descanso em cada dia.
	08:00 as 20:00 = 12 horas – 2 horas de descanso = 10 horas diárias.
	6 dias trabalhados vezes 10 horas diárias = total de 60 horas semanais trabalhadas.
	Regra = 44 horas semanais. 
	Diminuo o total pelo valor total da regra, e o que sobrar será tido como hora extra.
	60 horas – 44 horas = 16 horas extras a serem pagas. 
Importante: Tanto no caso se a hora de descanso for inferior a 1 (uma) hora quanto se for superior a 2 (duas) horas, o empregador terá de pagar a diferença como hora extra.
	Exemplo: O empregador concede 2 (duas) horas e 30 (trinta) minutos de descanso para almoço ao seu empregado. Esse trabalhador terá direito a 30 minutos pagos como hora extra, em virtude de esse tempo ter sido superior ao limite máximo de descanso (2 horas).
Observação: Cabe ressaltar que, por acordo ou contrato coletivo de trabalho, poderá esse limite máximo ser superior (CLT, art. 71). No exemplo, o empregador ultrapassou o limite de 2 horas de descanso por conta própria, o que fez com que o tempo ultrapassado fosse pago como hora extra trabalhada. 
	Outros exemplos de hora extra:
A) O empregado exerce suas funções laborais de segunda a sexta, das 08:00 às 22:00, com intervalo de descanso de 1 hora. No sábado, ele trabalha somente as 4 horas. O cálculo da hora extra deverá ser realizado assim:
	De 08:00 a 22:00 = 14 horas. 
	Como o empregado usufrui de 1 hora de descanso = 14 – 1 = 13 horas trabalhadas por dia, de segunda a sexta.
	Sabe-se que o limite, de segunda a sexta, é de 8 horas diárias. Assim. Com isso, basta subtrair o total por 8 para se saber quantas horas extras foram feitas em um dia: 13 – 8 = 5 horas extras por dia.
	Sendo de segunda a sexta os dias trabalhados acima do limite, tem-se um total de 5 dias de horas extras a serem calculados. Multiplica esse número de dias trabalhados pelo número de horas extras diárias: 5 (horas extras diárias) x 5 (segunda a sexta)= 25 horas extras na semana. 	
Obs: o sábado não entrou na conta, porque não ultrapassou as 4 horas trabalhadas. 
B) O empregado exerce, de segunda a sexta, uma rotina de trabalho das 08:00 às 22:00, com 1 hora de descanso. No sábado e no domingo, ele não trabalha. O cálculo deverá ser realizado assim:
	44 semanais = regra.
	Por dia o empregado trabalha 13 horas, visto que 1 uma hora é descontada com por ser desconto.
	Multiplica-se 13 por 5, pelo fato de serem 5 dias trabalhados = 13 x 5 = 65 horas trabalhadas por semana.
	Sabe-se que ele não trabalha ao sábado, mas as 4 horas, que deveriam ser trabalhadas nesse dia, entram no total das horas semanais, que servirão para abater, ficando assim o cálculo:
	65 horas (total por semana) – 44 horas (total da regra) = 21 horas extras trabalhadas na semana.
	Nota-se que as 4 horas não trabalhadas no sábado entraram na conta para abater as horas extras. 
Importante: o intervalo concedido trata-se de suspensão do contrato de trabalho, visto que o seu tempo não é computado como salário e bem como contribuição previdenciária. 
	
	
	Em regra, o empregado não será obrigado a prestar a hora extra. Porém, há casos em que a lei irá obrigar esse mesmo empregado a realizar tais horas. São eles (art. 61 da CLT):
- necessidade imperiosa: aquilo que não pode ser previsto;
- força maior: é o acontecimento inevitável, pelo qual o empregador não concorreu. O conceito de força maior seencontra no art. 501 da CLT (Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.);
- causar prejuízo ao empregador. 
	Casos em que o empregado não terá direito ao pagamento da hora extra (Art. 62 da CLT): 
- atividade externa incompatível. Ex.: viajante que fornece os produtos nas cidades.
- cargo de gestão (a pessoa tem de ter poder de gestão, não bastando a nomenclatura do cargo ter a palavra “gestão”);
- teletrabalho. (o empregador não tem controle de trabalho, o que o desobriga a pagar horas extras).
Importante: o trabalho em domicílio recebe hora extra, porque o empregador tem controle do trabalho. 
	Teletrabalho = não paga hora extra.
	Trabalho em domicílio = paga hora extra.
5- Interjornada (art. 66 da CLT)
O intervalo interjornada é aquele que ocorre entre uma jornada e outra de trabalho em conformidade com o artigo 66, da CLT, ou seja, entre duas jornadas o descanso mínimo de onze horas.
CLT, art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
De 08:00 a 22:00 = haverá 10 horas de descanso, porém, 1 hora extra ficta servirá para contar 11 horas de descanso.
De 09:00 a 24:00 = poderá pegar no outro dia às 09:00, porque a hora extra não é computada para fins de intervalo inerjornada. Sendo assim, basta somar as duas horas extras às 9 horas de descanso, para conseguir as 11 horas de descanso. 
6- Escala ou plantão (art. 59-A da CLT)
	Pela reforma, qualquer área pode ter escala 12 por 36. 
	Súmula 444 – TST: É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. 
	Feriado ou repouso semanal remunerado = 100 % da remuneração
	Feriado = pago em dobro.
7 – Sobreaviso 
O empregado deve ter cumprido a jornada de trabalho. O empregado ficará, em casa, à disposição do empregador. Se a empresa não o chamar, ele terá direito a 1/3 em cada hora; no caso de ser chamado, receberá hora extra por cada hora trabalhada (art. 244, § 2º).
8 – Prontidão 
	O empregado deve ter cumprido a jornada de trabalho. O empregado ficará na empresa por até 12 horas, sendo remunerado por 2/3 a cada hora, no caso de não ser chamado a fazer algo. Porém, se for chamado, receberá hora extra (50%) por cada hora trabalhada.
	Sobreaviso = em casa, 24 horas, 1/3 por cada hora não trabalhada e hora extra (50%) por cada hora trabalhada.
	R$ 9,00 cada hora = 24 horas de sobre aviso = cada hora R$ 3,00 (1/3).
	Prontidão = na empresa, até 12 horas, 2/3 por hora não trabalhada e hora extra (50%) por cada hora trabalhada. 
	R$ 9,00 cada hora = 12 horas de prontidão = cada hora R$ 6,00 (2/3).
9 – Regime parcial
	CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.    
	Máximo de 30 horas = não poderá prestar horas extras.
	Até 26 horas semanais = poderá realizar até 6 horas extras semanais. 
10 – CLT, art. 58, § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.  
5 minutos antes e 5 minutos depois.
11- Acordo de compensação (art. 59 da CLT)
	Com a reforma, o acordo pode ser realizado individualmente (acordo de compensação). 
	O que o empregado trabalhou a mais, não será considerado hora extra (art. 59-B)
12 – Banco de horas
	CLT, art. 59, § 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.  
	O empregado presta hora extra, mas o empregador pode a transformar em folga, em um período de 1 ano, para compensação. Por acordo ou convenção coletiva.
CLT, art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
II - banco de horas anual; 
	CLT, art. 59, § 5º  O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.  (Acordo Individual)
- acordo individual por escrito;
- prazo máximo de 6 meses. 
12 – Regime parcial
CLT, art. 58-A, § 5o  As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.
- compensação direta;
- forma tácita;
- compensação até uma semana depois.
13 – Horário noturno
	22:00 às 05:00 = trabalhador noturno.
	21:00 às 05:00 = lavoura.
	20:00 às 04:00 = pecuária.
	Hora noturna = 52m e 30s.
	60 minutos noturno = 1h 7m e 30s
	7 horas trabalhadas = 8 horas.
	Adicional noturno = hora normal + 20%da hora diurna.
	
	Empregado que trabalhou de 14:00 a 24:00 sem intervalo, durante a semana. Calcula-se assim:
	14:00 a 22:00 = 8 horas 
	22:00 a 24:00 = 2 horas noturnas, sendo que cada hora noturna equivale a 1h 7m e 30s. Com isso o total de horas noturnas foi de 2h e 15m.
	Por dia, esse empregado trabalhou 8 + 2h e 15m = 10h e 15m.
	Sabendo que o cálculo de horas trabalhadas por semana é em cima de 6 dias, multiplica-se por 6 o valor das horas trabalhadas por dia (10h e 15m).
	10h e 15m x 6 = 61h e 30m.
	Para saber o número total de horas extras, basta pegar o valor total de horas trabalhadas (61h e 30m) e subtrair pelo valor da regra semanal de horas (44 horas).
	61h e 30m – 44h = 17h e 30m extras a serem pagas.
	
	
	Outro problema: o empregado que trabalhou das 22:00 às 07:00 sem intervalo.
	22:00 às 05:00 = 7h = 8 horas trabalhadas.
	05:00 às 07:00 = 2 horas.
	10 horas trabalhadas por dia.
	10 x 6 = 60 horas trabalhadas por semana.
	60 – 44 = 16 horas extras trabalhadas por semana.
	Outro problema: o empregado que trabalhou das 16:00 às 04:00, sem intervalo.
	16:00 às 22:00 = 6 horas
	22:00 às 04:00 = 06 horas noturnas = 6 x 1h, 7m e 30s = 6h e 45m
	Por dia, esse empregado trabalhou num total de 6 + 6h e 45m = 12h e 45m
	Por semana esse empregado trabalhou 12h e 45 x 6 = 76h e 30m.
	A hora extra acumulada foi de 76h e 30m – 44 horas = 32h e 30m de horas extras a serem pagas.
14- Turno ininterrupto de revezamento
	Súmula 423 – TST: Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. 
15- A hora extra integra ao salário
	Se o empregado prestou hora extra de forma habitual, durante a semana, o repouso semanal remunerado terá reflexo das horas extras. 
	Súmula 291 – TST: A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
14- Gratificação natalina (13º)
	1º de janeiro a 31 de dezembro = integral.20/07/2017 a 04/04/2018
	 5/12 3/12
	
03/06/2015 a 03/12/15 = 7/12 porque os demais dias foram superiores a 15 dias, sendo considerado mais um mês devido.
15- Teletrabalho (Art. 75-A)
	O teletrabalho somente contrato expresso e não admite hora extra.
	Art. 75 - C, § 1o: a transição do trabalho presencial para o teletrabalho é feita por acordo mútuo (mútuo consentimento). 
	Art. 75 – C, § 2o: já a transição do teletrabalho para o trabalho presencial é por vontade unilateral do empregador, com aviso de 15 dias de antecedência. 
	Art. 75-D: tudo que é recebido irá constar no contrato e não fará parte do salário (não integra o salário).
	Art. 75-E: Se acontecer acidente de trabalho, haverá dispensa por justa causa, porque o empregado assinou o termo de responsabilidade. 
Caso Concreto do Plano de Aula 13
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia para uma rede de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa onde João Trabalha faz uma escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36, conforme previsto em norma coletiva da categoria. O empregado foi questionar junto ao empregador sobre o recebimento dos feriados trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, tendo em vista que João Cuiabano trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso concreto e com base no entendimento sumulado pelo TST sobre a matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua pretensão?
Resposta: O fato de ele trabalhar mais de oito horas por dia não lhe dá direito à hora extra, porque o seu plantão é 12 por 36. 
Sabe-se que essa escala não faz jus à hora extra.
	Como o plantão caiu no feriado, João terá direito a ser remunerado em dobro, de acordo com a súmula 444 do TST.
	 
QUESTÃO OBJETIVA
1-Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de:
a) 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários.
b) 5 minutos, observado o limite máximo de 15 minutos diários.
c) 10 minutos, observado o limite máximo de 15 minutos diários.
d) 15 minutos, observado o limite máximo de 20 minutos diários.
e) 15 minutos, observado o limite máximo de 30 minutos diários.
Resposta: A.
Caso Concreto do Plano de Aula 14
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no período de 01/03/2014 até 04/04/2016. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta -feira e das 8:00h às 12:00h nos sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente. Após o término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista, objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua pretensão?
Resposta: O intervalo intrajornada deveria ser de, no mínimo, uma hora. Como esse intervalo não fora respeitado, tendo sido concedido apenas 90 minutos, Paulo terá direito a 40 minutos de hora extra ficta, no valor de 50%. 
QUESTÃO OBJETIVA: Desatualizada.
Caso Concreto do Plano de Aula 15
1-Juliana é enfermeira chefe de um hospital em Recife e trabalha em plantão noturno das 18:00h às 06:00h. Considerando a sua jornada de trabalho responda justificando sua resposta:
a) A empregada tem direito a receber adicional noturno em que percentual?
Resposta: Sim. Porque ela trabalha em horário noturno das 22:00 às 05:00, com adicional de 20%.
b) Pode o empregador transferi-la para o turno diurno?
Resposta: Sim. Jus variandi, que consiste no poder de direção do empregador, pelo qual este pode alterar unilateralmente, dentro dos limites da lei, as condições de trabalho de seus empregados.
c) Se for possível, ela deixará de receber o adicional?
Resposta: Sim. Porque deixara de laborar no horário noturno, e o adicional noturno integra ao salário. 
QUESTÃO OBJETIVA: desatualizada.
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