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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS
Disciplina: Metodologia da Língua Inglesa Data: 10/04/2021
Prof.: Cristiane
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; DA SILVA Denize Dinamarque. Crenças e Emoções de professores de inglês em serviço. CONTEXTURAS: Viçosa, n. 24, p.6-19, 2015.
Joicy Gonçalves Silva[footnoteRef:1] [1: Graduanda no curso de Letras (Língua Portuguesa e Língua Inglesa) pela Universidade Regional do Cariri (URCA).] 
 
 O artigo Crenças e emoções de professores de inglês em serviço, das autoras Ana Maria Ferreira Barcelos e Denize Dinamarque da Silva, lançado pela revista Contexturas em 2015, tem como proposta mostrar esses sentimentos de crenças relacionadas às emoções que os professores sentem dentro da sala de aula em relação aos alunos, a infraestrutura das instituições de ensino, sobre seus próprios empregos e entre outros.
 A introdução do artigo mostra, de forma bem exemplificada, que os estudos de crença no ensino e na aprendizagem ainda não analisaram as emoções, sendo nesse caso, uma novidade. No primeiro tópico, as autoras trazem fatores históricos sobre as crenças, expondo de forma rápida, como as pesquisas sobre elas ganharam importância no Brasil nos anos 90. Além disso, levando em consideração os estudos atuais, apontam que as crenças são dinâmicas, emergentes, socialmente construídas e situadas contextualmente. As autoras conseguem diferenciar muito bem como as emoções são abordadas na Psicologia e na Linguística Aplicada. É ainda, muito bem lembrado de se colocar onde às emoções são exploradas no Brasil e no exterior.
 A metodologia aplicada para produzir o artigo teve uma ótima elaboração, pois contou com entrevistas com professoras de inglês em diferentes escolas. Esse método trouxe um grande auxilio para o desenvolvimento do projeto. É aplicado, que no total foram entrevistadas onze professoras, onde a maioria têm mais de dez anos de experiência. O espaço de trabalho das profissionais tem uma variação, pois contém variadas quantidades de alunos, de horários e até mesmo de salas.
 Para o oitavo tópico, as autoras conseguem discutir perfeitamente como as pessoas entrevistadas se sentem em relação ao ambiente em que trabalham. Dessa maneira, elas abordam também as crenças sobre os alunos e, dessa maneira analisar os dois precisamente. Quando debatem sobre o contexto das escolas, podem sem muita dificuldade, explanar isso, pois com as vastas informações apresentadas, têm muito auxilio. Com isso, expõem as três dificuldades no espaço de trabalho das educandas: a carga horária excessiva, a falta de estrutura adequada das instituições de ensino e a violência que estão propícias a sofrer. 
 Em relação às crenças sobre os alunos, os dados explanados podem ser considerados verdadeiramente sólidos, visto que, se comprometem bastante com a realidade. É abordado sobre as crenças das professoras aos estudantes, referindo-se a motivação destes. Além disso, a opinião de uma educanda chamada Paula, acrescenta outro fator importante relacionado aos pais que não participam da vida escolar dos filhos e acabam não somando no rendimento escolar dos mesmos. As crenças dessas professoras sobre os seus alunos demonstram um dos obstáculos que amis influenciam negativamente no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira na escola, pois sem o interesse por parte dos alunos em aprender, não há motivação para um novo conhecimento. 
 No tópico “Emoções sobre a escola e os alunos”, as crenças das educandas são recolocadas, enfatizando como as mesmas se sentem: desanimadas, entristecidas e desmotivadas. Há vários relatos que comprovam suas convicções, com isso deixando o assunto mais rico. Além disso, outra problemática apontada é a de que as entrevistadas demonstram vergonha ao se comunicarem em inglês com os alunos e se sentem preocupadas com o próprio desempenho para falar a língua e interagir.
 Barcelos e Dinamarque interligam as crenças e as emoções dessas professoras, analisando conjuntamente como as emoções de desânimo, frustação e desmotivação destas influenciam negativamente nas suas crenças sobre a escola, aos alunos e até a si mesmas. E esses fatores são desencadeados por impasses que estão incluídos profundamente na sociedade: turmas de estudantes cheias, excesso de carga horária para os professores, indisciplina dos educandos, e em alguns casos a violência verbal. Ademais, esses fatores acabam influenciando na vida pessoal das educandas.
 Por fim, é mencionada a importância de uma pesquisa como essa, pois segundo as autoras, esse tipo de conteúdo pode gerar motivação dos alunos e dos professores para o ensino. Além disso, pode também criar interesse para futuras pesquisas dentro da área, o que seria essencial ser explorado esse tipo de conteúdo.

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