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AULA 17 - Resumo beneficios por incapacidade

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AULA 17 – BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE 06.11.20
Requisitos: 
a) Incapacidade
b) Carência de 120 meses
c) Qualidade de segurado
Qualidade de segurado
-Segurados obrigatórios: Empregado, doméstico, contribuinte individual, segurado especial e trabalhador avulso (devem obrigatoriamente verter contribuição).
-Segurado Facultativo: Art. 14 da Lei 8.212/91 e art. 11 do Decreto 3.048/99
Art. 14. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 21, desde que não incluído nas disposições do art. 12.
-Período de graça: extensão do período de proteção – não está vertendo contribuição mas mantem qualidade de segurado – art. 15 da Lei 8213/91.
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;                (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; (ex. EBOLA)
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
Art. 1º Diante da alteração promovida no inciso I do art. 15 da Lei nº 8.213/1991, pela Lei nº 13.846 de 18.06.2019, que excluiu o benefício de auxílio-acidente do rol de benefícios que garante a manutenção da qualidade de segurado, sem limite de prazo, para quem está em gozo de benefício, fica estabelecido que:
§ 1º O auxílio-acidente concedido, ou que tenha data da consolidação das lesões, até 17 de junho de 2019, véspera da publicação da Lei nº 13.846/2019, deve ter o período de manutenção da qualidade de segurado de 12 meses iniciado em 18 de junho de 2019, nos termos do artigo 15, inciso II, da Lei 8.213/1991, conforme entendimento descrito na Nota nº 00011/2020/CCBEN/PFE-INSS.
§ 2º O auxílio-acidente com fato gerador a partir de 18 de junho de 2019 não será considerado para manutenção da qualidade de segurado.
SÚMULA 27 DA TNU: A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito.
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEIFEDERAL.PREVIENCIÁRIO.INCAPACIDADE.QUALIDADE DE SEGURADO.EXTENSÃODOPERÍODO DE GRAÇA.CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.SITUAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE NÃO-TRABALHO INCIDENTE CONHECIDO E DESPROVIDO. 5.ATurma Nacional de Uniformização firmou tese de que o período de graça previsto no artigo15,§2º,daLein.8.213/91 também é aplicável paraos contribuintes individuais (PEDILEFn.0500946-65.2014.4.05.8400).(PROCESSO:5009209-81.2014.4.04.7205ORIGEM:SC-SEÇÃOJUDICIÁRIADESANTACATARINA)
-Perda da qualidade de segurado: §4º do art. 15 da Lei de Benefícios – analise do período de graça – (somar mais 1 mês e 15 dias) 
Ex: 
- Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuição até 12 meses após a cessação de benefícios por incapacidade, salário maternidade ou após a cessação das contribuições, para o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração, observado que o salário maternidade deve ser considerado como período de contribuição (art. 137, IN 77/2015)
- O segurado facultativo, após a cessação de benefícios por incapacidade e salário maternidade, manterá a qualidade de segurado pelo prazo de 12 meses. (Art. 137 IN 77/2015).
- Art. 19-E do DEC 3.048.  A partir de 13 de novembro de 2019, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca, somente serão consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição.
- Art. 195, §14, CF - § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
-
Benefícios em Espécie
Benefícios por incapacidade Laboral
a) Aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez)
b) Auxílio Doença (auxilio por incapacidade temporária)
c) Auxílio acidente
→Incapacidade Parcial: limita o desempenho das atribuições do cargo, sem risco de morte ou de agravamento, embora não permita atingir a meta de rendimento alcançada em condições normais;
→Incapacidade Total: gera impossibilidade de desempenhar as atribuições do cargo, função ou emprego.
→ Temporária: para a qual se pode esperar recuperação dentro de prazo previsível;
→ Indefinida (permanente): é aquele insuscetível de alteração em prazo previsível com os recursos de terapêutica e reabilitação disponíveis à época.
→ Uniprofissional (uma), muitiprofissional (varias) ou omniprofissional (toda e qualquer atividade laborativa).
Total + Permanente: Aposentadoria por incapacidade permanente
Total + Temporária: Auxilio por incapacidade Temporária
Parcial + Permanente: Auxilio acidente
Total + Temporária: Auxilio por incapacidade Temporária
Auxílio por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença)
B-31 (Comum)
B-91 (Acidentário)
- Auxilio doença/incapacidade temporária (perda da capacidade laborativa) é diferente de Auxilio Acidente (indenizatório)
- Risco social da incapacidade
- Auxilio doença pode ser comum/previdenciário ou acidentário/trabalho
- Auxílio Acidente pode ser comum/previdenciário ou acidentário/trabalho
Art. 59. O auxílio-doença (por incapacidade) será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos
- Requisitos: Incapacidade temporária + qualidade de segurado + carência (12 meses)
- A incapacidade deve surgir quando o segurado já tem qualidade de segurado (ou seja na data do fato gerador), exceto no caso de doença preexistente que depois piora (ou seja, a doença começa e após vem a incapacidade).
§ 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão.  
- Carência – Regra 12 meses
- Hipóteses em que não é preciso cumprir a carência (art. 59 da Lei 8213):
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido dealguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;                  (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 151.  Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. 
-Após período afastado, pode contar 6 meses de contribuição para destravar período anterior e somar o período que contribuiu anteriormente para chegar aos 12 meses. 
- Data do início do auxílio doença:
   Art. 72.  O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e será devido
        I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico;             
        II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados, desde que o afastamento seja superior a quinze dias (se requerido em até 30 dias)
        III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.
        § 1º Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os quinze dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir da data do afastamento.
        § 2º Não se aplica o disposto no inciso III quando a previdência social tiver ciência de internação hospitalar ou tratamento ambulatorial devidamente comprovado pelo segurado mediante atestado que deverá ser apreciado pela perícia médica.              (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
        § 3º O auxílio por incapacidade temporária será devido durante o curso de reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, observado o disposto nos § 2º e § 3º do art. 36
-Pedido de Prorrogação: 15 dias antes da cessação do benefício.
Art. 304. O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do segurado.
§ 1º Na análise médico-pericial deverá ser fixada a data do início da doença - DID e a data do início da incapacidade - DII, devendo a decisão ser fundamentada a partir de dados clínicos objetivos, exames complementares, comprovante de internação hospitalar, atestados de tratamento ambulatorial, entre outros elementos, conforme o caso, sendo que os critérios utilizados para fixação dessas datas deverão ficar consignados no relatório de conclusão do exame.
§2º Caso o prazo fixado para a recuperação da capacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual se revele insuficiente, o segurado poderá:
I - Nos quinze dias que antecederem a DCB, solicitar a realização de nova perícia médica por meio de pedido de prorrogação- PP;
II - Após a DCB, solicitar pedido de reconsideração – PR, observado o disposto no § 3º do art. 303, até trinta dias depois do prazo fixado, cuja perícia poderá ser realizada pelo mesmo profissional responsável pela avaliação anterior; ou
III - no prazo de trinta dias da ciência da decisão, interpor recurso à JRPS.
- No aguardo da perícia, o INSS deve continuar pagando o benefício (Res. 97/2010 do INSS)
- O que é alta programada?
§ 8o  Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.   
§ 9o  Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62 desta Lei.   
- Em quanto tempo posso remarcar a perícia?
Somente poderá ser realizado novo requerimento de benefício por incapacidade após trinta dias, contados da Data da Realização do Exame Inicial Anterior-DRE, ou da Data da Cessação do Benefício-DCB, ou da Datada Cessação Administrativa-DCA, conforme o caso. (Art.301,da IN 77/2015)

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