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Todas as Aulas e Exercicios - Implementação de Banco de Dados

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Implementação de banco de dados
Aula 1: Álgebra relacional
Apresentação
Nesta aula, você vai estudar o Modelo Relacional e a Álgebra Relacional. No mundo digital, nossas vidas são regidas por
diversos sistemas. Para funcionar, esses sistemas necessitam de grande volume de dados. Os sistemas informatizados
evoluíram ao longo do tempo de Sistemas Baseados em Arquivos para Sistemas Baseados em Banco de Dados.
Não é possível conceber, atualmente, qualquer sistema que possa prescindir de um Banco de Dados. Os Sistemas de
Banco de Dados atuais são, majoritariamente, baseados no Modelo Relacional.
Entretanto, de que adiantaria termos uma estrutura de armazenamento se não conseguíssemos manipular os dados ali
armazenados? Como o modelo relacional teve sua origem na matemática, essa mesma ciência nos fornece a ferramenta
para manipulá-lo, a Álgebra Relacional.
Objetivos
Conhecer as principais características de um Sistema de Banco de Dados;
Identi�car os componentes do modelo relacional;
Conceituar Álgebra Relacional, suas operações e expressões.
Vamos dar início com um vídeo que orienta como baixar e instalar o PostGreSQL, que é um SGBD utilizado em toda a
disciplina, possibilitando o acompanhamento prático e a realização das atividades propostas, fundamentais para que os
objetivos da disciplina sejam alcançados.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Sistemas de banco de dados
Podemos iniciar o estudo com a apresentação da de�nição de FERREIRA et al. (1999, p. 62) para dados:
Dado é o “princípio em que se assenta uma discussão” ou o “elemento ou
base para a formação de um juízo”. Ainda, assumindo-se um ponto de vista
mais �losó�co, dado é “o que se apresenta à consciência como imediato,
não construído ou não elaborado”, FERREIRA et al. (1999, p. 602).
Essas de�nições são úteis para exempli�car o termo "dado" e situar sua de�nição de um ponto de vista mais humanizado.
Computacionalmente falando, pode-se de�nir dado como um valor armazenado e que por si só não quer dizer muita coisa.
Uma lista de números - por exemplo, 10, 12, 20, 21, 23, 38 - não nos fornece nenhum signi�cado, mas, por assim dizer, são os
dados obtidos e anotados de alguma forma.
A necessidade de armazenar os dados precede a criação do conceito de Sistemas de Banco de dados.
Atenção
Antigamente, os dados eram armazenados em arquivos. Normalmente são associados a um único sistema de aplicação,
trazendo, por consequência, redundância de dados quando os mesmos se faziam necessários em outros sistemas.
A maioria das organizações desenvolve os seus Sistemas de Informação um por vez, à medida que se tornam necessários,
utilizando cada um o seu próprio conjunto de programas, arquivos e usuários.
A �gura 1 mostra a estrutura de um sistema baseado em arquivo. Nela podemos notar que:
1
Cada aplicação possui seus próprios arquivos de dados;
2
Se uma aplicação compartilha dados com outras, esses
têm que ser duplicados;
3
Qualquer alteração no modelo de dados implica em
alteração do código da aplicação.
 Figura 1: Sistemas baseados em arquivos.
O esquema apresentado acaba acarretando em:
Redundância de dados
Trata-se da duplicação dos
mesmos dados em dois ou mais
arquivos. O problema com a
redundância é que as mudanças,
ao serem feitas no arquivo de
uma aplicação, não são
automaticamente realizadas nos
arquivos das outras aplicações,
gerando a falta de integridade
dos dados.
Dependência entre
programas e dados
Os aplicativos tradicionais de
banco de dados de arquivos são
caracterizados pela dependência
entre programas e dados, isso é,
programas e dados
desenvolvidos e organizados
para uma aplicação são
incompatíveis com os programas
e dados organizados
diferentemente para um outro
aplicativo.
Custo excessivo em
software
Resulta da criação,
documentação e
acompanhamento de muitos
arquivos e aplicações diferentes.
Fonte: SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S., 2006.
A evolução da tecnologia associada ao grande aumento do volume de dados a ser armazenado e processado levou à criação
de uma nova abordagem para o problema, o Sistema de Banco de Dados.
Um banco de dados é uma coleção de dados organizados de tal forma que possam ser acessados e utilizados por muitas
aplicações diferentes. Ou seja, em vez de armazenar dados em arquivos separados para utilização, os dados são armazenados
e organizados em um só local, permitindo compartilhamento e inter-relacionamento por múltiplos usuários.
A �m de usar a abordagem de banco de dados para o gerenciamento de dados, foi necessário um software adicional – um
sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD). O SGBD consiste em um grupo de programas que podem ser usados
como uma interface entre o banco de dados e um usuário ou um banco de dados e um programa aplicativo.(Fig 2)
 Figura 2: Sistemas de banco de dados.
Modelo relacional
Nos maiores SGBD comerciais, o modelo de dados utilizado é o Modelo Relacional criado com base na Teoria Matemática dos
Conjuntos e na Álgebra Relacional, O Modelo de Dados Relacional tem as seguintes vantagens:
É independente das linguagens de programação;
É independente dos sistemas de gestão de bases de dados;
É independente dos Sistemas Operacionais.
“O modelo relacional representa o banco de dados como uma
coleção de relações.”
ELMASRI, R.; NAVATHE, S., 2015.
Da a�rmativa acima. pode-se depreender uma relação como uma tabela de valores onde cada linha representa uma coleção de
dados ou valores relacionados. Cada linha da tabela representa uma realidade ligada ao mundo real. O nome da tabela e o
nome das colunas são de�nidos de forma que representem essa realidade. Pode-se ter uma tabela chamada ALUNO onde
cada linha venha a ser o Nome de um Aluno a ser armazenado.
Podemos melhorar ainda mais essa representação, criando uma tabela com as colunas NOME, NÚMERO DE MATRÍCULA e
CLASSE. Cada linha da tabela representa várias informações de um ALUNO e cada coluna isoladamente, representa uma
informação especí�ca desse aluno. Assim o nome da tabela e os nomes das colunas são capazes de dizer o que cada linha
representa e também o que o conjunto representa.
No modelo relacional formal (Figura 3), cada linha é chamada de tupla, o nome da coluna é conhecido como atributo ou
variável, e a tabela, relação. (FONSECA, 2016)
Regras de Integridade relacional
As regras de Integridade Relacional visam garantir a �delidade de informações em um banco de dados. Basicamente, são três
as formas mais comuns:
Clique nos botões para ver as informações.
Diz respeito aos dados que são permitidos nas colunas da relação (tabela). Um domínio é um conjunto de valores do
mesmo tipo. Os domínios são, portanto, conjuntos/faixas de valores a partir dos quais os valores reais são adicionados às
colunas de uma tabel.
Integridade de Domínio 
Diz respeito à unicidade de linhas da relação. Para tal, cada tabela deve ter uma chave primária (Primary Key - PK). Dessa
forma., as colunas escolhidas para PK devem ser únicas e de preenchimento obrigatório (não nulas), como, por exemplo,
as colunas Código na tabela Emp e Codigodepto na tabela Depto (Fig 3);
Integridade de Entidade 
Diz respeito à consistência entre as tuplas de relações. Para tal, as tabelas devem possuir chaves estrangeiras (Foreign
Key – FK). A FK de uma tabela com, por exemplo, CodigoDepto na tabela EMP (Fig3) deve referenciar uma PK de outra
tabela, no caso CodigoDepto da tabela Depto.(Fig3). Os valores possíveis em uma FK são limitados aos existentes na PK
referenciada. Se em um banco de dados você tentar incluir uma linha com valor de FK não existente na PK da outra tabela,
o SGBD gerará um erro e não permitirá a operação, garantindo assim a consistência dos dados.
Integridade Referencial 
 Figura 3: Componentes do modelo relacional.
Á
Álgebra relacional
É o conjunto básico de operações para o modelo relacional. Essas operações permitem a recuperação de tuplas mediante
instruções de consulta aplicadas ao banco de dados. O resultado dessa recuperaçãotambém será uma relação, que pode ser
usada em outras operações de consulta.
A importância da álgebra relacional:
Provê fundamento formal para operações do modelo relacional;
Alguns de seus conceitos são incorporados na linguagem SQL padrão.
E o mais importante: é usada como base para implementar e otimizar as consultas em sistemas de banco de dados
relacional. (FONSECA, 2016, p. 15)
As principais operações da álgebra relacional são:
1
Seleção
2
Projeção
3
Produto Cartesiano
4
Operações de Conjunto
(União, Intersecção, Diferença)
As operações de SELECT (SELEÇÃO) E PROJECT (PROJEÇÃO) são ditas
operações unárias, pois atuam em relações únicas (ELMASRI, R.; NAVATHE,
S., 2015).
Operação de seleção
A operação de Seleção recupera os dados de uma ou mais tabelas, selecionando um subconjunto de tuplas que satisfaça
determinada condição de seleção. Essa condição de seleção é usada para dividir horizontalmente uma relação em dois
conjuntos de tuplas – as tuplas que satisfazem a condição e são retornadas e as tuplas que não satisfazem a condição e são
ignoradas. (FONSECA, 2016, p.16)
A forma geral de uma operação de seleção é:
(nome da relação) <condição de seleção> σ
Onde:
• <condição de seleção> é a condição que a linha deve atender para ser selecionada.
Constituindo-se em uma expressão lógica, é construída a partir de cláusulas da forma:
<nome de atributo> <operador de comparação> <valor constante >, ou
<nome de atributo> <operador de comparação> <nome de atributo >
Onde:
<nome de atributo> é um atributo da relação de�nida em
<nome da relação>
<operador de comparação> é normalmente um dos
operadores relacionais {=, <, ≤, ≥, ≠} e
<valor constante> é um literal.
As cláusulas podem ser utilizadas em conjunto com os
operadores lógicos {AND, OR NOT}, seguindo a Lógica
Booleana, para formar uma condição de seleção composta.
<nome da relação> é o nome da relação sobre a qual será
aplicada a operação de Seleção
A relação resultante da operação tem os mesmos atributos
da relação especi�cada em <nome da relação>.
Exemplo
Considere a Tabela Disciplina_Nota (Fig 4)
Para selecionar os alunos da disciplina ‘álgebra’ cuja nota foi integral, pode-se especi�car cada uma dessas condições em uma
operação de SELEÇÃO:
 NOME_DISCIPLINA = ‘ALGEBRA’ AND NOTA = 10 (Disciplina_Nota)
NOME_DISCIPLINA = ‘ALGEBRA’ AND NOTA = 10
Resultando a nova relação:
NOME_ALUNO NOME_DISCIPLINA NOTA
1 José Geraldo Álgebra 8
2 Eduardo Tomaz Álgebra 10
3 Cleber Dutra Álgebra 9
4 Hernesto Paula Álgebra 10
5 Josué José Álgebra 10
Figura 4: Tabela DISCIPLINA_NOTA
NOME_ALUNO NOME_DISCIPLINA NOTA
1 Eduardo Tomaz Álgebra 10
2 Josué José Álgebra 10
Figura 5: Resultado de uma operação de Seleção | Fonte: FONSECA, 2016.
Operação de Projeção
A operação de Projeção recupera os dados de certas colunas de uma tabela e descarta outras. Se existir a necessidade de
mostrar apenas alguns atributos de uma tabela em detrimento de outros, usa-se a operação PROJEÇÃO. (FONSECA, 2016, p.
17)
A forma geral da operação de projeção é:
π <lista de atributos> (<nome da relação>)
Onde:
<lista de atributos> representa a lista de atributos que o
usuário deseja selecionar e
<nome da relação> representa a relação sobre a qual a
operação projeção será aplicada.
Exemplo
Para selecionar as disciplinas e as ocorrências de notas nas disciplinas na tabela da �g 4, teremos:
π <Nome_Disciplina, Nota> (<Disciplina_Nota>)
Resultando na relação:
NOME_DISCIPLINA NOTA
1 Álgebra 8
2 Álgebra 9
3 Álgebra 10
4 Álgebra 10
Figura 6: Resultado de uma operação projeção.
Sequencialidade de Operações
A Projeção e a Seleção podem ser combinadas, de forma que apenas algumas linhas e algumas colunas retornem na
operação. A forma geral de uma operação sequencializada é:
π <lista de atributos> (σ <condição de seleção> (<nome da relação>) )
Onde:
π representa a operação de projeção;
<lista de atributos> representa a lista de atributos que o usuário deseja selecionar;
σ representa a operação de seleção;
<condição de seleção> é a condição que a linha deve atender para ser selecionada;
<nome da relação> é o nome da relação sobre a qual será aplicada a operação de Seleção e Projeção
Exemplo
Para projetar a partir da Tabela Disciplina_Nota, o nome das disciplinas e a nota para alunos com nota diferente de 10 a
expressão seria:
π Nome_Disciplina, Nota ( σ <> 10 (Disciplina_Nota) )
NOME_DISCIPLINA NOTA
1 Álgebra 8
2 Álgebra 9
Figura 7: Resultado de uma operação projeção após uma seleção.
Operação Produto Cartesiano
O produto cartesiano é uma operação binária que combina todas as tuplas
de duas tabelas. O resultado de um produto cartesiano é uma nova tabela
formada pela combinação das tuplas das tabelas sobre as quais aplicou-se
a operação.
O formato geral do produto cartesiano entre duas tabelas A e B é:
Operação Junção
A operação Join (Junção) é usada para combinar as tuplas relacionadas em duas relações dentro de uma única tupla. Essa
operação é uma das mais importantes em um banco de dados relacional, pois ela nos permite retornar os relacionamentos
entre as relações (tabelas).
A forma geral da operação junção entre duas tabelas A e B é a seguinte:
A X B 
<condição de junção>
Onde: <condição de junção> é uma expressão relacional,
normalmente utilizando o operador =, que determina qual
coluna da tabela A deve ser comparada com qual coluna da
tabela B.
Observação: normalmente as colunas envolvidas na
condição de junção são a Chave Primária de uma tabela e a
Chave Estrangeira na outra.
Exemplo
Considere o banco de dados composto pela tabela Disciplina_Nota (Fig 4).
Imagine que nosso modelo de banco de dados de�nido anteriormente com a tabela DISCIPLINA_NOTA (Fig4) seja rede�nido
para um modelo mais trabalhado com as tabelas:
DISCIPLINA_NOTA, DISCIPLINA E PESSOA, inserindo uma chave primária (PK) que identi�ca unicamente um nome, a tabela
DISCIPLINA_NOTA com a chave estrangeira (FK) FK_NOME_ALUNO relacionando com a tabela PESSOA e a
FK_NOME_DISCIPLINA relacionando com a tabela DISCIPLINA. Temos, então, a seguinte melhoria em nosso banco de dados
(FIG 8):
π NOME_DISCIPLINA, NOME_ALUNO, NOTA(PESSOA X DISCIPLINA_NOTA X Disciplina) 
PK_NOME_PESSOA = FK_NOME_ALUNO FK_NOME DISCIPLINA = PK_DISCIPLINA
NOME_ALUNO NOME_DISCIPLINA NOTA
1 José Geraldo Álgebra 8
2 Eduardo Tomaz Álgebra 10
3 Cleber Dutra Álgebra 9
4 Hernesto Paula Álgebra 10
5 Josué José Álgebra 10
Figura 9: Operação JOIN.
Operação de Conjuntos
São operações derivadas das operações matemáticas padrão de�nidas a partir da teoria dos conjuntos. (FONSECA, 2016, p.
18)
São elas:
 UNION (UNIÃO), INTERSECTION (INTERSEÇÃO) e MINUS (SUBTRAÇÃO)]
 Clique no botão acima.
UNION
UNION é a operação de UNIÃO da teoria de conjuntos. Se temos as relações R(A , A , ..., A ) e S(B , B , ..., B ) para
haver a operação União, os atributos de cada relação devem ser compatíveis entre si, ou seja, devem ter o mesmo grau
(n) e os domínios de cada atributo devem ser iguais ao domínio do outro atributo, ou seja, dom(A ) = dom(B ).
Signi�cando que cada relação possui o mesmo grau e que cada par de atributos possuem o mesmo domínio. Sendo
assim, a operação UNION pode ser aplicada. (FONSECA, 2016, p. 18)
A forma geral da operação junção entre duas tabelas A e B é a seguinte:
A U B
A Operação de União é comutativa, ou seja, A U B produz o mesmo resultado de B U A.
Exemplo: Temos a tabela DISCIPLINA_NOTA (Fig 4) e a nova tabela PROFESSOR (Fig10). Podemos fazer a união dos
domínios ‘NOME_PESSOA’ com os nomes dos alunos e os nomes dos professores.
π NOME_ALUNO (DISCIPLINA_NOTA) U PROFESSOR
1 2 n 1 2 n
1 1
NOME_PROFESSOR
1 Fagundes Teles
2 Ferreira
3 Elmasri
4 Navathe
5 Cleber Dutra
Figura 10: TABELA PROFESSOR.
NOME_PESSOA
1 Cleber Dutra
2 Eduardo Tomaz
3 Elmasri
4 Fagundes Teles
5 Ferreira
6 Hernesto Paula
7 José Geraldo
8 Josué José
9 Navathe
Figura 11: OPERAÇÃO UNION.
Atenção: Repare que a operação UNION não trouxe o nome repetido do Professor ealuno Cleber Dutra, essa operação
garante tuplas únicas.
INTERSECTION
Da mesma forma como foi apresentada a operação UNION, pode-se usar a de�nição matemática de interseção para
de�nirmos a operação de interseção entre as relações. As observações feitas para a operação UNION, no que diz
respeito ao domínio dos atributos e ao grau da relação, também devem ser seguidas para a operação de
INTERSECTION. (FONSECA, 2016, p. 20)
A ∩ B
Essa operação é comutativa, ou seja, A ∩ B produz o mesmo resultado de B ∩ A.
Exemplo: De acordo com Fonseca (2016), para a interseção entre os nomes de professores e alunos, temos:
π NOME_ALUNO (DISCIPLINA_NOTA) U PROFESSOR
MINUS
Por �m, apresentamos a operação MINUS (SUBTRAÇÃO), que representa a diferença de conjunto. O resultado dessa
operação, tomando-se nossas relações S e R apresentadas anteriormente, é uma relação que inclui todas as tuplas
que estão em R, mas não estão em S. As observações feitas para a operação UNION e INTERSECTION, no que diz
respeito ao domínio dos atributos e ao grau da relação, também devem ser seguidas para a operação MINUS.
(FONSECA, 2016, p. 20)
A forma geral da operação Diferença entre duas tabelas A e B é a seguinte:
A - B
Essa operação não é comutativa, ou seja, A - B produz um resultado diferente de B – A.
Para obtermos o nome dos Professores que não são homônimos de alunos (FONSECA, 2016, p. 20), a expressão seria:
PROFESSOR - π NOME_ALUNO (DISCIPLINA_NOTA)
Resultando:
NOME_PESSOA
1 Cleber Dutra
Figura 12: OPERAÇÃO INTERSECTION.
NOME_PESSOA
1 Elmasri
2 Cleber Dutra
3 Fagundes Teles
4 Navathe
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atividade
1. De�na chave primária, chave estrangeira e qual a importância desses atributos em um modelo relacional.
2. Na tabela a seguir, qual seria uma possível chave primária? Diga os motivos que levaram à sua escolha.
Nome da Coluna Tipo de Dados Permitir Nul...
NOME NCHAR(50) 
SOBRENOME NCHAR(50) 
TELEFONE NCHAR(8) 
ENDEREÇO NCHAR(100) 
CPFPAI NCHAR(11) 
CPFMAE NCHAR(11) 
RG NCHAR(15) 
CPF NCHAR(10) 
3. De�na: Tupla, Relação, Entidade, Atributo e Domínio.
4. Por que tuplas repetidas não são permitidas em uma relação?
a) π Nome, Salário (σ salario >= 2000,00 (Empregado))
b) π Nome, Salário (σ salario = 2000,00 (Empregado))
c) π Nome, Salário (σ salario > 2000,00 (Empregado))
d) π RG ,Nome, Salário (σ salario > 2000,00 (Empregado)
e) π RG ,Nome, Salário (σ salario <> 2000,00 (Empregado)
f) π salario > 2000,00(σ Nome, Salário (Empregado))
5. Considerando a tabela a seguir, marque todas as opções que atendam à consulta solicitada como correta ou errada e
justi�que.
Listar o nome e o salário dos empregados que ganham mais de R$ 2.000,00 .
Tabela Empregado
ID Nome Cargo Salário Id_Depto
101 Carlos Antunes Gerente de Vendas 5000,00 10
102 Pedro Leitão Vendedor 1100,00 10
103 Antônio Ventura Almoxarife 1200,00 20
104 Marco Aurélio Vendedor 1500,00 10
105 Carla da Silva Secretária 1000,00 30
106 Ivo Pereira Contador 2000,00 40
6. Considerando a tabela a seguir, marque todas as opções que atendam à consulta solicitada como correta ou errada e justi�que.
Listar o Nome do Departamento e o Nome da Região onde ele está localizado.
Tabela Departamento
ID NOME ID_REGIÃO
10 VENDAS 1
20 OPERAÇÕES 1
30 ADMINISTRATIVO 2
40 FINANCEIRO 3
Tabela Departamento
ID NOME
1 NORTE
2 CENTRO
3 SUL
a) π Nome, Nome ( DEPARTAMENTO Id_Regiao = Id REGIAO)
b) π Nome, Nome ( DEPARTAMENTO Id_Regiao = Id REGIAO)
c) π Empregado.Nome, Departamento.Nome (DEPARTAMENTO REGIAO)
d) π Empregado.Nome, Departamento.Nome (DEPARTAMENTO X REGIAO)
e) π Empregado.Nome, Departamento.Nome(σ ID_REGIAO= REGIAO.ID (DEPARTAMENTO X REGIAO))
f) π Empregado.Nome, Departamento.Nome ( DEPARTAMENTO ID = ID_REGIAO REGIAO)
Notas
Referências
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. 7. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2015.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistemas de banco de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
Próxima aula
Linguagem SQL.
Explore mais
Leia os textos:
Modelagem Relacional.
O Modelo Relacional de Dados - Parte I.
O que é um modelo de banco de dados?.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Implementação de banco de dados
Aula 2: Linguagem SQL – DML e DDL
Apresentação
Anteriormente, estudamos o Modelo Relacional e a Álgebra Relacional, suas características e visualizamos suas principais
operações. Além disso, realizamos vários exercícios de �xação.
Nesta aula, seremos apresentados à linguagem SQL e vamos conhecer as partes que a compõem, estudaremos os
comandos de criação de tabelas (DDL) e os comandos que permitem colocar, alterar ou eliminar linhas das tabelas (DML).
Objetivos
Criar e eliminar tabelas;
Inserir, alterar e eliminar dados das tabelas.
 Fonte: everything possible / Shutterstock.
Linguagem SQL
O padrão mundial de acesso a banco de dados é a Linguagem Estruturada de Consulta (Structured Query Language) ou
simplesmente SQL, na sigla em inglês.
A linguagem SQL divide-se em partes, cada uma atendendo a uma necessidade especí�ca. Temos, então, a seguinte
divisão:
Linguagem de Descrição de
Dados (Data De�nition Language
– DDL) – tem como principais
comandos Create, Alter e Drop,
destinados, respectivamente, a
criar, alterar e eliminar objetos
de banco de dados, como
usuários, tabelas, índices etc.
Linguagem de Manipulação de
Dados (Data Manipulation
Language - DML) – tem como
principais comandos Insert,
Update, Delete e Select,
destinados, respectivamente, a
inserir linhas nas tabelas, alterar
linhas, eliminar linhas e
consultar os dados da tabela.
Linguagem de Controle de Dados
(Data Control Language – DCL)
– tem como principais
comandos Grant e Revoke,
destinados a conceder e revogar
privilégios de acesso
respectivamente.
Nosso foco de estudo será nos comandos de criação, alteração e eliminação de tabelas e nos comandos de DML (Insert,
Update, Delete e Select).
Tabelas
Tabelas são os objetos básicos de armazenamento de dados no modelo relacional. Para criarmos uma tabela, devemos
de�nir o seu nome, suas colunas, os tipos de dados das colunas e suas restrições.
 Nome, Coluna, Tipos de dados e Restrições
 Clique no botão acima.
Nome
O nome da tabela é normalmente de�nido durante a modelagem lógica, constituindo às vezes, alguma variação
em relação ao nome da entidade. Por exemplo, entidade Aluno vira tabela Aluno ou Alunos.
É importante conhecer as limitações do SGBD na hora de criar a tabela. A maior parte dos SGBD não dão suporte
a caracteres em português no nome da tabela. Dessa forma, se temos uma entidade Aprovação, teremos que
criar a tabela Aprovacao; se a entidade tem o nome Prova Aluno, teremos que substituir o espaço em banco por:
_ Prova_Aluno.
Colunas
As colunas das tabelas se originaram dos atributos das entidades conforme vimos na modelagem lógica. Da
mesma forma que o nome da tabela, temos que respeitar as limitações do SGBD: não usar espaço em branco,
caracteres em português e nos preocupar também com a quantidade máxima de caracteres que o nome da
coluna ou tabela pode ter. Muitas vezes, por causa dessa limitação, teremos que abreviar o nome. Por exemplo: o
atributo Matrícula do Aluno poderá virar a coluna Mat_Aluno na tabela.
Tipos de dados
As colunas possuem um tipo de dado que podem armazenar de forma similar ao conceito de tipo utilizado nas
variáveis criadas em programas.
Os SGBD possuem uma variedade muito grande de tipos. Cada SGBD tem o seu conjunto especí�co, que é,
muitas vezes, incompatível com outros SGBD. Nós faremos uso do PostGreSql como SGBD para a realização de
exercícios. Nos comandos de criação de tabelas, os tipos básicos são:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Tipos de
Dados Descrição
VARCHAR(tam) Caracter de tamanho variável, podendo atingir de 1 até 8.000 bytes, sendo limitadoa tam.
CHAR(tam) Caracter de tamanho fixo, podendo tam ser especificado no máximo de 8.000 caracteres.
TEXT Caracter de tamanho variável sem limite.
INTEGER Número inteiro de 4 bytes podendo ir de -2147483648 a +2147483647.
Esses tipos mostrados na tabela acima são uma pequena parte dos tipos existentes no PostgreSql, mas serão
su�cientes para nossos exercícios.
NOTA: 
Abordaremos também as particularidades do SQL do Oracle e do SQL Server no que diferem do PostgreSql.
Restrições
As restrições, normalmente chamadas constraint visam estabelecer regras para orientar o SGBD na forma de
manter a integridade do banco.
Aqui vamos tratar das seguintes constraint:
Comando de criação de tabela
O comando de Criação de Tabela é o Create Table.
Vejamos sua sintaxe:
 
CREATE TABLE nome_da_tabela(
(nome_col1 tipo_col1 [restri_col1] [,
nome_col2 tipo_col2 [restri_col2] [,
nome_coln tipo_coln [restri_coln] [,
restri_tab1 [restri_tab2]);
Onde:
NUMERIC(I,d) Numérico com precisão. Em i, estabelecemos quantos dígitos tem o número e em d quantos há na parte decimal.
Por exemplo, para especificar um número com formato 99999.99. Tipo seria NUMERIC(7,2)
DATE Data entre 01 de janeiro de 4713 AC até 31 de dezembro de 32767 DC.
TIMESTAMP Armazenamento da data e da hora juntos
BIT Tipo booleano armazena 0 (falso) ou 1 (verdadeiro)
Restrição
(Constraint) Descrição
NOT NULL (Obrigatório) Especifica se a coluna é obrigatória para todas as linhas da tabela, não podendo conter nenhum valor
NULO.
UNIQUE (Chave
alternada)
A coluna ou combinação de diversas colunas tem que ser única para todas as linhas da tabela, não
permitindo repetições.
PRIMARY KEY (Chave
primária)
É a chave primária de identificação unívoca da tabela. Pode ser uma ou uma combinação de colunas.
FOREIGN KEY (Chave
estrangeira)
É uma coluna que garante a integridade de uma relação entre duas tabelas, sendo referenciada por uma
chave primária da outra tabela.
Vamos ver um exemplo de criação.
Considere a tabela Departamento:
O comando que a criaria no PostGreSql seria:
CREATE TABLE DEPARTAMENTO 
(ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
NOME VARCHAR(40) NOT NULL)
Observe no comando a constraint PRIMARY KEY, de�nindo a coluna ID como chave primária e a constraint NOT
NULL, estabelecendo que NOME é de preenchimento obrigatório.
Sugiro que você crie a tabela no PostGreSql conforme as orientações do vídeo da aula.
Para vermos a tabela criada, a forma mais fácil é consultarmos o conteúdo de toda a tabela. Para isso, podemos
dar o comando:
SELECT * 
FROM DEPARTAMENTO
Esse comando é básico e lista todo o conteúdo da tabela.
Note que a tabela está vazia, mas foi criada no banco com duas colunas.
No SQL Server, o comando é o mesmo.
Palavra Chave Descrição
nome_da_tabela Nome que será atribuído à tabela.
Nome_coln Nome atribuído à coluna n.
Tipo_coln Tipo de dado atribuído à coluna n.
restri_coln Define uma restrição de integridade automática à qual os campos da coluna devem obedecer.
restri_tabn Define uma restrição de integridade automática à qual toda a tabela deve obedecer.
Tabela Coluna Tipo Tamanho Observação
Departamento ID numérico 7 Chave Primária
NOME caracter 40 obrigatório
O comando funciona também no Oracle:
Mais Constraints
Até agora utilizamos apenas as constraints NOT NULL e PRIMARY KEY.
Vejamos agora as constraints UNIQUE e FOREIGN KEY.
Campos únicos
UNIQUE 
Ao estabelecermos a constraint UNIQUE para uma coluna, determinamos que ela não pode ter valor repetido. Entretanto,
ela não obriga a coluna a ter valor ou não a torna de preenchimento obrigatório e, como NULO não é valor, uma coluna
UNIQUE pode possuir várias linhas nulas (sem valor).
Exemplo
CPF char(11) UNIQUE,
Reforçando a Integridade Referencial com Chave Estrangeira (Foreign Key)
Foreign Key 
Os relacionamentos entre tabelas são criados através da geração de chaves estrangeiras (foreign key – FK) nas tabelas
FILHO que referenciam colunas chaves nas tabelas PAI.
Para estabelecer essa restrição, acrescentamos REFERENCES na de�nição da coluna, como exemplo:
ID_DEPTO numeric (7) References Departamento(ID),
Onde:
Id_depto é o nome da coluna;
Numeric r(7) o tipo da coluna;
References identi�ca a restrição de chave estrangeira;
Departamento é o nome da tabela para onde aponta a chave estrangeira;
(ID) é coluna da tabela departamento apontada pela chave estrangeira.
Vejamos um exemplo de criação de tabela com essas restrições.
CREATE TABLE EMPREGADO 
( ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
ULT_NOME VARCHAR(20) NOT NULL, 
PRIM_NOME VARCHAR(20) NOT NULL, 
CARGO VARCHAR(30), 
SALARIO NUMERIC(7,2), 
DT_ADMISSAO DATE, 
CPF CHAR(11) UNIQUE, 
ID_DEPTO NUMERIC(7) REFERENCES DEPARTAMENTO(ID))
Observe o comando. Através de sua análise, podemos observar que:
- a coluna ID é sua chave primária; 
- As colunas ULT_NOME e PRIM_NOME são de preenchimento obrigatório; 
- A coluna CPF é única; 
- A coluna ID_DEPTO é uma chave estrangeira para a tabela departamento.
Vamos criá-la no PostGgreSql.
Observe a mensagem de sucesso.
Atenção
Importante 
Se uma tabela possui uma chave estrangeira para outra, ela tem que ser criada depois da tabela referenciada, senão ocorrerá
um erro.
Vamos agora criar uma terceira tabela:
CREATE TABLE CLIENTE 
( ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
NOME VARCHAR(40) NOT NULL, 
VENDEDOR NUMERIC(7))
Acrescentando colunas em tabelas
Podemos acrescentar colunas em tabelas já criadas com o comando Alter Table. Sua sintaxe é:
alter table <nome_tabela> add <nome_coluna> <tipo da coluna> <constraint >
Em que: 
<nome_tabela> é o nome da tabela a qual será acrescida à coluna. 
<nome coluna> é o nome da coluna que será acrescida. 
<tipo da coluna> é o tipo de dado da coluna a ser acrescida. 
<constraint> é a restrição, se for o caso, da coluna a ser acrescida.
Exemplo
Na criação da tabela Departamento. Vimos que duas restrições (constraints) são estabelecidas como: uma de
obrigatoriedade (NOT NULL) e uma Chave Primária.
Vamos assumir, entretanto que nossa tabela, com esse último comando de criação, não foi completamente estabelecida.
Está faltando a coluna descrição. Para inseri-la, podemos dar o comando:
ALTER TABLE DEPARTAMENTO ADD descricao VARCHAR(30) NOT NULL;
Vamos executar o comando. Para isso, digite-o no PostgreSql.
Eliminando colunas de tabelas
É possível eliminar colunas de tabelas, inclusive aquelas referenciadas por constraints e índices, e até mesmo chaves
primárias, únicas e estrangeiras. É verdade que cuidados quanto à aplicação devem ser tomados por parte dos
desenvolvedores e DBA, porém, o SGBD implementa essa funcionalidade.
Ao eliminarmos uma coluna, suas restrições, caso existam, também são removidas do dicionário de dados.
Sintaxe:
alter table <nome_tabela> drop column <nome_coluna>;
Em que: 
<nome_tabela> é o nome da tabela da qual será eliminada a coluna. 
<nome coluna> é o nome da coluna que será eliminada. 
Por exemplo: se desejarmos eliminar a coluna descrição da tabela Departamento, daremos o seguinte comando:
ALTER TABLE DEPARTAMENTO DROP COLUMN DESCRICAO
Vamos executar o comando. Para isso, digite-o no PostgreSql.
Incluindo uma Foreign Key numa tabela existente
Também podemos incluir a constraint de Foreign Key após a criação da tabela. Para tal, basta especi�car a adição da
constraint no comando ALTER TABLE.
A tabela Cliente foi criada, mas a coluna Vendedor deveria ser uma chave estrangeira para a tabela Empregado na coluna
ID. Podemos dar o seguinte comando de ALTER TABLE:
ALTER TABLE CLIENTE ADD FOREIGN KEY (VENDEDOR) REFERENCES EMPREGADO(ID)
Em que: 
CLIENTE – é a tabela a ser alterada 
ADD FOREIGN KEY – é a restrição a ser acrescida. 
(VENDEDOR) é a coluna que receberá a constraint 
REFERENCES EMPREGADO(ID) indica a tabela e a coluna referenciadas pela chave estrangeira.
Veja o comando no PostGreSql.
Constraint de colunas e tabelas
As constraints podem ser de�nidas junto com a coluna ou separadamente, no �nal do comando create table ou com o
comando alter table. As constraints not null só podemser de�nidas junto com a de�nição da coluna.
As constraints de tabela são utilizadas principalmente para criar
constraints compostas, onde duas ou mais colunas fazem parte da
constraint. Como, por exemplo, chaves primárias compostas.
Exemplo: A tabela Turmas possui uma chave primary composta pelas colunas CODIGO_TURMA e CODIGO_CURSO. O
comando para sua criação é:
CREATE TABLE TURMAS 
(CODIGO_TURMA NUMBER(6), 
CODIGO_CURSO NUMBER(3), 
CODIGO_FUNCIONARIO NUMBER(6), 
DATA_INICIO DATE, 
DATA_FIM DATE , 
SALA NUMBER(2), 
PRIMARY KEY (CODIGO_TURMA, CODIGO_CURSO) );
E se desejarmos apagar uma tabela?
Para isso temos o Comando Drop, cuja sintaxe é: 
DROP TABLE <NOME DA TABELA>
Para eliminarmos a tabela TURMAS, daremos o comando: 
DROP TABLE TURMAS;
Execute o comando no PostGreSql.
Observe a mensagem de sucesso.
Agora, se dermos o comando de Select na tabela, teremos uma mensagem de erro.
Veja o que acontece ao eliminar a tabela Departamento.
Não será possível porque a tabela Empregado possui uma Chave Estrangeira para Departamento, e você não poderá
eliminar Departamento enquanto essa FK existir.
Atenção
Os comandos de CREATE TABLE, ALTER TABLE e DROP TABLE vistos aqui funcionam de forma exatamente igual no
PostGreSql, no Oracle e no Sql Server.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Manipulando dados
Agora que já você já aprendeu a criar, alterar e eliminar tabelas, vai estudar os comandos de manipulação de dados que
permitirão que você faça a inclusão, alteração ou eliminação das linhas das tabelas.
Esses comandos são:
Insert – para incluir linhas; Delete – para eliminar linhas; Update – para alterar linhas.
 Inserindo Linhas
 Clique no botão acima.
Vamos inserir uma linha na tabela de departamento.
INSERT INTO DEPARTAMENTO (ID, NOME) 
VALUES (100, 'Financeiro');
A relação entre a lista de colunas (ID, NOME) e a lista de valores (100, 'VENDAS) é posicional, portanto:
A coluna ID receberá o valor 100;
Nome receberá Vendas.
Execute o comando no PostgreSql e observe a mensagem de linha inserida.
Uma outra forma de dar o comando INSERT é sem referenciar as colunas. Nesse caso, a lista de valores deve estar na
ordem das colunas da tabela.
INSERT INTO DEPARTAMENTO VALUES (200, 'Compras')
Desta vez, não foram especi�cadas as colunas que receberão os valores. Portanto, o comando utilizará todas as colunas
da tabela na ordem em que foram criadas.
A nossa tabela possui duas linhas.
lnserindo com valores nulos
Caso alguma coluna deva �car com NULO em uma inserção, basta omitir o nome da mesma na lista de colunas. Vejamos
um exemplo em que isso ocorre:
Inserindo Linhas
O comando INSERT insere linhas em uma tabela.
Sua sintaxe básica é:
insert into .<nome_tabela> (coluna1, coluna2, ..., colunan) 
values (valor1, valor2, ..., valorn);
Em que:
Cláusula Descrição
nome_tabela O nome da tabela a ser atualizada
Coluna n A coluna que queremos inserir
Valor n É o novo valor associado à coluna a ser inserida
No exemplo acima, foram omitidas as colunas CARGO, SALARIO, DT_ADMISSAO e CPF, que �caram nulas.
No nosso exemplo, se não fosse especi�cado um valor para a coluna id, a inserção resultaria em erro. O mesmo erro
ocorreria se não tivéssemos valores para as colunas PRIM_NOME e ULT_NOME, já que são de preenchimento obrigatório
(constraint not null).
Aproveitando ainda esse exemplo de inserção, note que inserimos o PRIM_NOME e depois o ULT_NOME, apesar de na
tabela ULT_NOME vir antes de PRIM_NOME. Isso foi possível devido à inserção ser realizada na ordem da lista de colunas.
Uma última observação se refere à Chave Estrangeira ID_DEPTO, cujo valor inserido OBRIGATORIAMENTE tem que existir
na tabela DEPARTAMENTO.
Outra forma de inserirmos com valores nulos em uma coluna é utilizando a palavra reservada null. Vejamos um exemplo: 
Como omitimos a lista de colunas, temos que ter um valor para cada coluna. Então estamos inserindo 20 no ID, Fonseca
no Prim_Nome, Antonio no Ult_Nome no NOME , nulo nas colunas CARGO, SALARIO, DT_ADMISSAO e CPF e 200 no
Id_depto.
Execute o comando.
Observe a mensagem de linha inserida.
Como omitimos a lista de colunas, temos que ter um valor para cada coluna, na ordem das colunas da tabela.
Você também pode executar vários comandos de inserção juntos; Basta separá-los por:
INSERT INTO EMPREGADO 
VALUES (2, 'Neves', 'Lauro', 'Diretor de Compras',19500, '07/03/2009','23456789012',200); 
INSERT INTO EMPREGADO 
VALUES (3, 'Nogueira', 'Mário','Diretor de Vendas', 18000, '07/04/2010','34567890123',100); 
INSERT INTO EMPREGADO 
VALUES (4, 'Queiroz', 'Mark','Gerente de Compras',8000, '07/11/2010','12345432123',200); 
INSERT INTO EMPREGADO 
VALUES( 5, 'Rodrigues', 'Alberto', 'Vendedor',4000, '10/1/2008', '87965432123', 100); 
INSERT INTO EMPREGADO 
VALUES( 6, 'Ugarte', 'Marlene', 'Vendedor', 3500,'23/11/2009', '87654345678',100);
Atenção
Observe que NULO não é equivalente a 0 (zero), espaço ou qualquer outro valor. NULO é, justamente, a ausência de
qualquer valor na coluna.
Um cuidado que devemos ter é que só é possível fazer isso em colunas que não possuam a constraint NOT NULL. Outro
detalhe é que nenhuma coluna de�nida como chave primária poderá conter NULO.
Como resultado, temos sete linhas na tabela.
Observe que apesar de termos inserido a data no formato DD/MM/AAAA, o PostgreSql sempre exibe por padrão no
formato AAAA/MM/DD. Você pode dar o comando de inserção de uma forma ou de outra, mas, para evitar problemas, use
sempre AAAA/MM/DD. É mais seguro.
Atualizando linhas
O comando UPDATE permite que atualizemos dados já existentes nas tabelas.
Sua sintaxe é:
UPDATE nome_tabela 
SET coluna = expressão 
WHERE condição
Onde:
Vejamos um exemplo:
Vamos aumentar o salário de todos empregados em R$ 1000.
UPDATE EMPREGADO 
SET SALARIO = SALARIO + 1000;
Como resultado teríamos:
Repare que:
1. Como o comando foi dado sem cláusula where, ele afetou todas as linhas da tabela;
Cláusula Descrição
Nome_tabela O nome da tabela a ser atualizada.
coluna A coluna que queremos alterar.
expressão O novo valor associado à coluna a ser alterada.
condição A condição que deverá satisfazer as colunas que serão alteradas.
2. Os empregados de id 10 e 20 continuaram com salário nulo. Isso ocorre porque Nulo não é valor, e qualquer valor
operado com Nulo tem como resultado Nulo.
Mas vamos agora atribuir um salário a esses dois empregados. Podemos então dar um comando de UPDATE com
WHERE para alterar apenas essas duas linhas.
UPDATE EMPREGADO 
SET SALARIO = 3000 
WHERE ID = 10 OR ID = 20;
Vejamos como �cou:
Repare que os empregados 10 e 20 possuem salário.
Eliminando linhas
O comando DELETE é utilizado para excluir linhas em uma tabela e tem como sintaxe:
DELETE FROM nome_tabela 
WHERE condição
Em que:
Vamos apagar da Tabela Empregado o funcionário de ID 10.
DELETE FROM EMPREGADO 
WHERE ID = 10;
Dessa forma, o resultado seria não ter mais a linha do empregado 10 na tabela.
Cláusula Descrição
Nome_tabela O nome da tabela a ser deletada
condição A condição que deverá satisfazer as colunas que serão deletadas
Atenção
1. Se você desse o comando de delete na Tabela Empregado sem a Cláusula Where, TODAS AS LINHAS da tabela seriam
apagadas.
Vamos, agora, reconstituir nosso ambiente, eliminando as tabelas Departamento e Empregado na ordem correta:
DROP TABLE CLIENTE;
DROP TABLE EMPREGADO;
DROP TABLE DEPARTAMENTO.
Você deve dropar as tabelas nessa ordem devido às FK.
2. Você não consegue apagar linhas na tabela Departamento enquanto existirem linhas em Empregado que as
referenciem na Chave Estrangeira.
Scripts
Um SCRIPT nada mais é que um conjunto de comandos SQL salvos em
um arquivo com a extensão .sql, que é carregado no SGBD. Em seguida, é
lido e tem seus comandos executados como um todo.
No PGADMIN, podemos carregar um Script clicando em Abrir Arquivo.
Navegando até o local do arquivo e o selecionando.
Feito isso, o conteúdo do Script é carregado e basta mandar executá-lo.
Atividade
1. A partirdo Modelo Lógico a seguir, crie as tabelas no PostGreSql.
As tabelas são criadas e os dados inseridos.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
2. Insira os dados nas tabelas criadas na atividade 1 de forma que as tabelas �quem conforme as �guras a seguir:
3. Baixe o Script Escola disponível aqui <./galeria/aula2/apoio/Aula_2_ESCOLA.sql> e o execute no PostGreSql.
Notas
Título modal 1
Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente
uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da
indústria tipográ�ca e de impressos.
Título modal 1
Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente
uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da
indústria tipográ�ca e de impressos.
Referências
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. 7. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2015.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistemas de banco de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
Próxima aula
Estudo do comando Select;
Cláusulas iniciais (Select e From);
Cláusula Distinct.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA302/galeria/aula2/apoio/Aula_2_ESCOLA.sql
Explore mais
PostgreSQL
javascript:void(0);
Implementação de Banco de Dados
Aula 3: Linguagem SQL – Select – Parte 1
Apresentação
Anteriormente, você aprendeu a criar tabelas e a inserir, alterar e deletar linhas. Chegou, inclusive, a dar o comando Select
visando recuperar dados sem, entretanto, entender as suas nuances.
Nesta aula, você começará o estudo desse importante comando, sem dúvida o mais utilizado da linguagem SQL.
Objetivo
Analisar o comando de Select;
Consultar dados em tabelas.
Banco de Dados de exemplo
Um banco de dados denominado ”Empresa” será utilizado para os exemplos desta aula e das próximas. O Banco da
empresa possui o seguinte Modelo Lógico:
As tabelas possuem os seguintes dados:
REGIÃO
DEPARTAMENTO
EMPREGADO
CLIENTE
Agora vamos ver como criá-lo.
 Criação de tabelas
 Clique no botão acima.
Comandos para criação de tabelas:
CREATE TABLE REGIAO 
(ID_REGIAO NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
 NOME  VARCHAR(40));
CREATE TABLE DEPARTAMENTO 
( ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
NOME VARCHAR(40) NOT NULL, 
ID_REGIAO NUMERIC(7 )REFERENCES REGIAO(ID_REGIAO));
CREATE TABLE EMPREGADO 
( ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY, 
 ULT_NOME VARCHAR(20) NOT NULL, 
PRIM_NOME  VARCHAR(20) NOT NULL, 
CARGO VARCHAR(30), 
SALARIO NUMERIC(7,2), 
DT_ADMISSAO DATE, 
CPF CHAR(11) UNIQUE, 
ID_DEPTO NUMERIC(7) REFERENCES DEPARTAMENTO(ID), 
ID_GERENTE NUMERIC(7) REFERENCES EMPREGADO(ID));
CREATE TABLE CLIENTE 
( ID NUMERIC(7) PRIMARY KEY 
NOME VARCHAR(40) NOT NULL, 
VENDEDOR NUMERIC(7) REFERENCES EMPREGADO(ID));
INSERINDO LINHAS NA TABELAS 
INSERT INTO REGIAO VALUES (1, 'Norte'); 
INSERT INTO REGIAO VALUES (2, 'Sul');
INSERT INTO DEPARTAMENTO VALUES (10, 'Administrativo',1); 
INSERT INTO DEPARTAMENTO VALUES (20, 'Vendas',1); 
INSERT INTO DEPARTAMENTO VALUES (30, 'Compras',2);
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (1, 'Velasques', 'Carmen', 'Presidente',29500, '05/05/2009','34567890125',10,
null); 
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (2, 'Neves', 'Lauro', 'Diretor de Compras',19500,
'03/03/2009','23456789012',30,1); 
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (3, 'Nogueira', 'Ernane','Diretor de Vendas', 18000,
'07/04/2010','34567890123',20,1); 
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (4, 'Queiroz', 'Mark','Gerente de Compras',8000,
'11/11/2010','12345432123',30,2); 
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (5, 'Rodrigues', 'Alberto', 'Vendedor',4000, '10/10/2008', '87965432123', 20,3); 
INSERT INTO EMPREGADO VALUES (6, 'Ugarte', 'Marlene', 'Vendedor', 3500,'03/03/2009', '87654345678',20,3);
INSERT INTO CLIENTE VALUES (110, 'Ponto Quente',5); 
INSERT INTO CLIENTE VALUES (120, 'Casa Supimpa',6); 
INSERT INTO CLIENTE VALUES (130, 'Coisas e Tralhas',5); 
INSERT INTO CLIENTE VALUES (140, 'Casa Desconto',null);
Se preferir, pode obter os comandos aqui.
Comentário
Os comandos listados acima mostram como o script disponível funciona normalmente no postgreSql e no SqlServer. No
ORACLE, deve ser comandado COMMIT após o último insert.
Tendo esse Banco em mente, é altamente recomendável que você execute os comandos de exemplo no PostGreSql.
Foi escolhido como base o PostgreSql, por ser um SGBD mais leve e fácil de instalar, porém, se você  puder usar o
SqlServer ou o Oracle quando houver diferença entre os SGBD’s, será avisado.
javascript:void(0);
Consultando dados de uma tabela
O comando SQL que permite recuperar dados de uma ou mais tabelas é o SELECT. Esse comando nos permite escolher
as colunas que retornarão, bem como �ltrá-las da tabela.
O comando de Select é uma implementação prática da teoria dos
conjuntos, mais especi�camente da Álgebra Relacional. Dessa
forma, um único Select pode retornar zero ou várias linhas, de
acordo com as restrições colocadas no comando.
Os componentes básicos do comando são:
 SELECT e FROM
 Clique no botão acima.
Cláusula SELECT
Lista as colunas que serão recuperadas;
Se utilizarmos o artifício do * (asterisco) na cláusula SELECT, estaremos de�nindo que todas as colunas
serão recuperadas.
Cláusula FROM
De�ne a tabela que será recuperada.
Veja a sintaxe abaixo:
SELECT nome-col1, nome_col2, nome coln 
FROM    nome_da_ tabela;
OU
SELECT * 
FROM    nome_da_tabela ;
Em que:
Palavra-Chave Descrição
nome_da_tabela Nome da tabela que contém os dados a serem recuperados.
nome_coln Nome de uma coluna a ser recuperada.
* (asterisco) Recupera todas as colunas da tabela.
Retornando uma tabela inteira
Acesse o SGBD e digite o seguinte comando: 
SELECT * FROM EMPREGADO.
No comando acima, selecionamos todas as colunas e todas as linhas da tabela EMPREGADO.
Teremos uma resposta semelhante à �gura 1.
 Figura 1 – Retorno do Comando
Observe que não há nenhuma ordem ou seleção de linhas ou colunas.
Retornando colunas especí�cas
Na Álgebra Relacional, vimos que existe a operação de projeção que  permite retornar apenas algumas colunas da tabela,
mas todas as linhas. O mesmo pode ser obtido em SQL. Para isso basta que se liste as colunas desejadas na cláusula
SELECT, separando-as por virgulas.
Veja um exemplo:
Acesse o SGBD e digite o seguinte comando:
SELECT ID, PRIM_NOME, ULT_NOME FROM EMPREGADO.
No comando acima, são selecionadas apenas três colunas e todas as linhas da tabela EMPREGADO, e o seu retorno pode
ser observado na Fig2.
 Figura 2 – Retorno do Comando
Comentário
Nesse segundo caso, não são exibidas as colunas CARGO, SALARIO, DT_ADMISSAO, CPF,ID_DEPTO e ID_GERENTE.
No primeiro comando analisado, um asterisco substitui a lista de colunas desejadas, indicando que todas as colunas
devem ser informadas.
Exemplos:
Como seria o comando para exibir todo o conteúdo da tabela departamento, cujo retorno é exibido na �g3?
 Figura 3 – Retorno do Comando
Dica: tente dar o comando no SGBD antes de ver a SOLUÇÃO.
CONTEÚDO SOLUÇÃO
Como seria o comando para exibir todo o NOME e o ID de todos os clientes, cujo retorno é exibido na �g4?
 Figura 4 – Retorno do Comando
Dica: tente dar o comando no SGBD antes de ver a SOLUÇÃO.
CONTEÚDO SOLUÇÃO
Dica
Note que:
Quando você utiliza *, as colunas retornam na ordem em que foram criadas na tabela;
Quando você lista as colunas no SELECT, elas retornam na ordem em que as listou;
As colunas no SELECT devem estar separadas por vírgula;
Não deve existir vírgula antes da cláusula FROM.
 SELECT
 Clique no botão acima.
Incrementando a consulta
Para efetuar consultas mais complexas e derivar dados a partir das informações contidas nas tabelas, você pode
construir expressões na cláusula SELECT.
As expressões podem ser aritméticas ou alfanuméricas, fazendo concatenações por exemplo.
Uma expressãoaritmética pode conter os seguintes operadores:
*  multiplicação; 
/ divisão; 
+  adição; 
-  subtração.
Para concatenarmos duas colunas, utilizamos o operador || OU + dependendo do SGBD.
Escrevendo expressões aritméticas em comando Select
Em uma expressão, podemos especi�car não apenas uma coluna, mas um dado derivado de uma ou mais
colunas.
 
O comando pode ser visto na �gura 6:
 
Esse comando funciona da mesma forma no PostGreSql, SqlServer e Oracle.
Exemplo
A �gura 5 mostra a tabela Empregado. Como �caria então o comando que listaria o ID, o Ult_NOME, o Salário e o salário
anual (consideramos que o salário anual é o salário mensal multiplicado por doze) de todos os empregados?
 
 Figura 5 – TABELA EMPREGADO
 Figura 6 – COMANDO E RETORNO
Escrevendo expressões de concatenação
No PostGreSql, o operador de concatenação é o ||. Se desejássemos retornar o PRIM_NOME do empregado com o
ULT_NOME, o comando seria:
 Figura 11 – NOME DAS COLUNAS NAS EXPRESSÕES
SELECT PRIM_NOME || ULT_NOME
FROM EMPREGADO
O retorno seria o exibido na Fig7.
 Figura 7 – RETORNO DO COMANDO
Analise a �gura 7. Notou que os nomes estão colados?
Isso decorre do fato de que, depois do PRIM_NOME ou antes do ULT_NOME, não existe espaço em branco armazenado na
coluna. 
Como resolver isso?
Basta concatenar as colunas com um espaço em branco entre elas, conforme mostra a Figura 8.
 Figura 8 – COMANDO E RETORNO
Mas você pode se perguntar: como �ca isso no Oracle e no Sql Server?
No Oracle, o operador é o mesmo (Figura 9).
 Figura 9 – COMANDO E RETORNO
Já no SqlServer, o operador de concatenação é o + (Figura 10).
 Figura 10 – COMANDO E RETORNO
Criando Alias
Quando são utilizadas expressões, o cabeçalho da coluna, normalmente, �ca sem signi�cado.
Dependendo do SGBD, ele pode ser a própria expressão, como acontece no ORACLE, pode ser (No column name), como
acontece no SQLSERVER, ou pode ser? column?
Como acontece no PostgreSQL (Figura 11).
Seja como for, seria mais interessante se fosse possível nomear as colunas de forma a manterem o seu signi�cado. Para
isso, existem os alias de coluna.
PostGreSql
Para você criar um alias após a coluna, você deve colocar ‘AS’ e em seguida a palavra - sem espaços em branco e sem
 Figura 12 - Retorno dos SGBD
caracteres em português - que usará para ser o cabeçalho da coluna.
Para chamar a concatenação do PRIM_NOME com o ULT_NOME como NOME_COMPLETO, você deve comandar:
SELECT PRIM_NOME ||' '|| ULT_NOME AS NOME_completo
FROM EMPREGADO
PostGreSql
Atenção
1. Repare que no comando o alias está com NOME em maiúsculo e completo em minúsculo. Analise agora o retorno e
note que no PostGreSql o alias �ca todo em minúsculo, no Oracle todo em maiúsculo e no SqlServer da forma que
você digitou o alias.
2. O AS nos 3 SGBD é opcional. Se você escrever o comando sem o AS, ele funciona. Teste para ver.
 Colocando espaço em branco no Alias
 Clique no botão acima.
Se você desejar utilizar espaço em branco no Alias, no Oracle e no PostgreSql, então deverá colocar o alias entre
aspas duplas (“ “).
O comando seria:
SELECT PRIM_NOME ||' '|| ULT_NOME  "NOME completo"
FROM EMPREGADO
 Figura 12 - Retorno dos SGBD
Note que, agora, para os dois o nome da coluna, além de ter o espaço em branco está escrito da forma exata que
digitamos o alias.
E no SqlServer?
Neste SGBD, além do alias também ser opcional, ele pode estar entre aspas duplas(“ “), apóstrofes (‘ ‘) ou
colchetes ([ ]). Veja a �gura 13.
PostGreSql
 Figura 13 - ALIAS SQLSERVER
 
 
Sugestão: tente dar o comando de ALIAS no PòstGreSql ou no ORACLE utilizando apóstrofes ou colchetes e veja o que
acontece.
Exemplo 1
Dica
Tente dar o comando no SGBD antes de ver a SOLUÇÃO.
CONTEÚDO SOLUÇÃO
Como seria o comando para mostrar os últimos nomes dos empregados com o cabeçalho Sobrenome, cujo retorno é
exibido na �gura 14?
 Figura 14 – Retorno do Comando.
Exemplo 2
Dica
Como seria o comando para mostrar a concatenação do ID do cliente com o seu Nome com o cabeçalho ‘Dados dos
Clientes’? O Id deverá vir separado do nome por um hífen ( - ),cujo retorno é exibido na �g.15?
Tente dar o comando no SGBD antes de ver a SOLUÇÃO.
CONTEÚDO SOLUÇÃO
 Figura 15 – Retorno do Comando
Utilizando SELECT sem FROM
A cláusula SELECT, além de permitir a realização da projeção das colunas da tabela, pode ser utilizada para exibir
resultados de operações aritméticas, retorno de funções ou textos.
Vejamos um exemplo no PostGreSql:
Atenção
Note que:
1. O comando primeiro exibe um texto (ALO), em seguida o resultado de uma operação aritmética (9+5) e �nalmente
retorna o valor da data da data/hora do sistema (FUNÇÃO NOW());
2. Não existe cláusula FROM, pois desejamos retornar apenas uma linha com os valores.
O que aconteceria se fosse acrescentada uma
cláusula FROM com um nome de tabela?
Note na �gura acima que retornaram 4 linhas todas iguais. Isso acontece porque tanto as expressões como a função
NOW() são de linha, ou seja, retornam uma linha para cada linha da tabela da cláusula FROM. Como a tabela CLIENTE
possui 4 linhas, o retorno tem essa quantidade de linhas.
Por isso é omitida a cláusula FROM, já que desejamos apenas uma linha de retorno.
E o SqlServer, como �ca?
Muito Similar. A única diferença é que a função que retorna a data/hora se chama GETDATE().
Como no PostgreSql, se tiver FROM, retornará uma linha para cada linha da tabela.
Faltou o Oracle.
A função de data do Oracle é SYSDATE. Veja na �gura abaixo o retorno do comando
Note que deu o erro, pois a cláusula From não foi encontrada. Por que isso acontece?
Ao contrário do PostGreSql e do SqlServer, no Oracle a cláusula FROM é obrigatória. Como fazemos então para conseguir
listar os valores? Colocamos a Cláusula FROM com a tabela DUAL, conforme a �gura abaixo.
Atenção
Observações:
1. Sysdate também pode retornar a hora mas temos que fazer algumas con�gurações que ultrapassam o nosso
escopo aqui.
2. Como vimos antes no SqlServer e no PostgreSql também podemos colocar a cláusula FROM com um nome de
tabela, só que retornaram uma linha para cada linha da tabela, mas como a cláusula FROM não é obrigatória não é
um problema.
3. No Oracle se colocarmos uma tabela com 4 linhas na FROM retornaram 4 linhas, como a cláusula FROM é
obrigatório isto poderia gerar um problema. Para eliminar esta di�culdade existe uma tabela de sistema chamada
DUAl que possui uma única linha e que deverá ser colocada na cláusula FROM sempre que se desejar retornar uma
única linha com expressões ou funções de linha.
Se por curiosidade você quiser saber o conteúdo de DUAL, basta comandar:
Você verá que a tabela possui uma única coluna chamada DUMMY e uma Linha com o valor X.
Atenção
Importante: DUAL é uma tabela de sistema em que nenhum usuário pode DROPAR ou INSERIR linhas, tampouco
ALTERAR ou ELIMINAR sua única linha.
Atividade
1. A partir do Modelo Lógico abaixo, crie as tabelas no PostGreSql em um DataBase chamado “Seguradora”.
 
2. Insira os dados nas tabelas criadas na atividade 1 de forma que as tabelas �quem conforme as �guras abaixo.
 
 
 
3. Utilizando o banco de dados da Seguradora, emita os comandos abaixo escolhendo as colunas e escrevendo as
expressões.
a. SELECIONE TODOS OS DADOS DE VEÍCULOS;
b. SELECIONE A PLACA, A COR, O ANO DE FABRICAÇÃO E O ANO DO MODELO DE TODOS OS VEÍCULOS;
c. EMITA UM COMANDO QUE CONCATENE O NOME DO PROPRIETÁRIO E O SEU CÓDIGO, SEPRANDO-OS COM UM ' - '
E CHAME DA COLUNA DE NOME_COD;
d. EMITA UM COMANDO QUE RETORNE A PLACA DO VEÍCULO E O SEU VALOR SEGURADO MAJORADO EM 10% E
CHAME A COLUNA DE SEGURO MAJORADO;
e. EMITA UM COMANDO QUE RETORNE A PLACA DO VEÍCULO, O CÓDIGO DO PROPRIETÁRIO, O CÓDIGO DO MODELO
E A SOMA DOS DOIS CÓDIGOS.
Notas
Ethernet 1
Ethernet é uma arquitetura de rede local que entre suas especi�cações possui o cabeamento UTP.
Backoff 2
Backoff refere-se ao tempo em que um dispositivo de transmissão de dados aguarda para realizar uma nova transmissão após
a ocorrência de um problema na primeiratentativa.
Feeds de notícias 3
O que é um feed de notícias?
É um tipo de ferramenta da internet que faz com que não seja preciso correr atrás de determinado site para descobrir quando
ele vai atualizar um conteúdo especí�co. Eles vão até os endereços que você mais gosta e trazem até a sua área de trabalho
aquele texto, vídeo ou música tão esperados. Servem para manter você conectado com pessoas, locais e assuntos
importantes. As publicações que aparecem primeiro são in�uenciadas por suas conexões e atividades no Facebook. São
atualizados a partir daquilo que a internet entende ser de seu maior interesse.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/rss/252-o-que-sao-feeds-.htm
Referências
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. 7. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2015.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistemas de banco de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
Próxima aula
Comando Select para �ltrar linhas.
Explore mais
PostgreSQL Prático;
Postgresql.org;
Tipos de dados no Postgresql e Sql Server .
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Implementação de Banco de Dados
Aula 4: LINGUAGEM SQL – SELECT – PARTE 2
Apresentação
Na última aula, você começou o seu estudo do comando Select vendo a cláusula Select e From. Nesta aula, aprenderá a
�ltrar as linhas das tabelas utilizando a cláusula Where.
Objetivos
Analisar a Cláusula Where;
Formular Consultas.
Nesta aula, continuaremos utilizando o Banco de Dados da Empresa para os exemplos de Modelo Lógico.
 
As tabelas possuem os seguintes dados:
 Região
 Departamento
 Empregado
 Cliente
Comentário
Foi escolhido como base o PostgreSql, por ser um SGBD mais leve e fácil de instalar, porém, se for possível usar o SqlServer ou o
Oracle quando houver diferença entre os SGBD’s, você será informado.
Gerando restrições às consultas
Até agora, todos os comandos que demos retornaram todas as linhas da tabela. Mas e se você desejar �ltrar as tabelas e
retornar apenas as linhas que atendam a uma condição?
Nesse caso, você deve acrescentar a cláusula Where ao comando de Select.
Saiba mais
A cláusula Where estabelece uma condição que a linha deverá obedecer para que faça parte do conjunto resposta da consulta. No
caso, apenas retornam as linhas cujo teste da condição dê como resposta verdadeiro.  
Ao selecionar os dados para visualização ou outra necessidade, podemos, além de ordená-los, restringir o espectro de
visualização utilizando a cláusula Where.
 
Repare que, das seis linhas que a tabela possui “empregado com ID de 1 até 6”, somente retornam as três que possuem ID
maior que 3 (4,5 e 6).
Na construção das condições, você pode utilizar os seguintes operadores relacionais:
=
igual
<>
diferente
<
menor que
>
maior que
>=
maior ou igual a
<=
menor ou igual a
Um cuidado que você deve tomar é com o tipo de dado que está utilizando para �ltrar. No caso anterior, era um dado numérico
(ID) e bastava escrevê-lo. Mas e se fosse um texto?
Veja os dados da tabela CLIENTE.
 Cliente
Você deseja o ID do cliente Ponto Quente, cujo valor é 110. O Comando seria então:
SELECT ID
FROM CLIENTE
WHERE NOME = 'PONTO QUENTE'
Veja o retorno.
 
 Retorno do Comando.
Por que não voltou o ID do cliente, já que existe esse nome na tabela? Veja o mesmo comando no Oracle e no SqlServer.
 
Retorno do Comando
 
 
Repare que, no SqlServer, retornou o valor 110 e no Oracle, não. O que está acontecendo?
Alguns SGBD são case sensitive para os dados, ou seja, fazem diferenciação entre letra maiúscula e letra minúscula. . Dessa
forma, temos que respeitar isso, ou a consulta poderá não retornar as linhas.
No caso do nosso banco de dados, o nome do Cliente está com a primeira letra de cada palavra em maiúsculo, portanto, temos
que escrever dessa forma no comando.
SELECT ID
FROM CLIENTE
WHERE NOME = 'Ponto Quente'
 
 Retorno do Comando.
Você pode estar pensando:
Signi�ca, então, que eu tenho que saber como está escrito no
Banco de Dados?
E se eu não souber?
E se em uma linha estiver tudo maiúsculo e na outra, tudo
minúsculo? E se o banco não tiver um padrão?
Neste caso, você deve padronizar a consulta utilizando uma função que leve o valor existente no banco de dados para
maiúsculo ou para minúsculo antes de fazer a comparação.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA302/aula4.html
Veja os exemplos a seguir.
 
Retorno do Comando
Repare que:
Nos comandos PONTO QUENTE, está em maiúsculo e foi utilizada a função UPPER para levar o conteúdo da coluna
NOME para maiúsculo antes da comparação;
UPPER atua apenas na comparação, não altera o valor do existente no banco de dados.
Veja o exemplo abaixo, onde, ao pedirmos para retornar também o nome, ele vem como está no banco de dados.
 
Dois cuidados que você deve tomar ao trabalhar com string:
A string deve vir entre apóstrofes ‘PONTO QUENTE‘;
Se o SGBD for case sensitive, você deve escrever o comando como os dados que estão no banco ou utilizar uma função
para padronizar a forma de comparação.
 Retorno do Comando
Trabalhando com Datas
Ao trabalhar com datas, devemos colocá-las entre aspas simples, no formato dd/mm/aaaa, onde “dd” é o dia em dois dígitos,
“mm” o mês em dois dígitos e “aaaa” é o ano em quatro digitos.
Exemplo
Mostrar sobrenome e senha dos empregados admitidos em 3/3/2009.
 
SELECT ULT_NOME, DT_ADMISSAO
FROM EMPREGADO
WHERE DT_ADMISSAO = '3/3/2009';
Retorno do Comando
Teste também os seguintes comandos:
 
SELECT ULT_NOME, DT_ADMISSAO
FROM EMPREGADO
WHERE DT_ADMISSAO = '3/MAR/2009'
ou
SELECT ULT_NOME, DT_ADMISSAO
FROM EMPREGADO
WHERE DT_ADMISSAO = '3/MARÇO/2009'
 
SELECT ULT_NOME, DT_ADMISSAO
FROM EMPREGADO
WHERE DT_ADMISSAO = '3/MAR/09'
Saiba mais
Estes formatos também são aceitos, mas, no PostgreSql, deve-se ter um cuidado: o nome/abreviatura dos meses devem ser em
inglês:
Março - March
Abr - Apr
Já o Oracle e o SqlServer dão suporte aos nomes em português.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Consultando dados com várias condições
Você pode especi�car critérios complexos combinando várias condições de pesquisa.
A utilização dos operadores lógicos AND e OR permite montar expressões lógicas para �ltrar as linhas. Como toda expressão
lógica, o operador AND somente retorna Verdadeiro (TRUE) se ambas as condições forem verdadeiras, enquanto o operador OR
somente retorna FALSO (FALSE) se as duas condições forem falsas.
Veja a tabela EMPREGADO.
Vamos supor que você deseja mostrar os empregados que tenham sido contratados após primeiro de janeiro de 2010 e que
tenham salário maior que R$10.000.
O comando e o resultado estão na �gura a seguir.
Comando e Retorno
Repare que a utilização do AND obriga que as duas condições sejam verdadeiras para que a linha retorne. Se tivéssemos
utilizado OR, bastaria uma ser verdadeira para que a linha retornasse.
Comando e Retorno
Atividade
1. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar primeiro nome e sobrenome dos empregados lotados no departamento, cuja identi�cação é 20. O retorno esperado é
exibido na �gura.
Retorno do comando
2. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar sobrenome e cargo dos empregados admitidos após 3/3/2009. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
3. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar sobrenome, cargo e salário dos empregados que não sejam Vendedores. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
4. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar sobrenome, cargo e salário dos empregados que ganham menos que R$18.000 e que não sejam vendedores. O retorno
esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
5. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.Mostrar sobrenome, cargo e salário dos empregados que são vendedores ou que ganham pelo menos R$18.000. O retorno
esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
6. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Altere o comando:
SELECT ULT_NOME, CARGO, SALARIO
FROM EMPREGADO
WHERE UPPER(CARGO) = 'VENDEDOR' OR SALARIO >= 18000
Para mostrar sobrenome, cargo e salário dos empregados que ganham menos que R$18.000 e que não sejam vendedores. Essa
alteração deverá ser feita pelo acréscimo do operador lógico NOT e de parênteses onde for o caso. O retorno esperado é exibido
na �gura.
Retorno do comando
7. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar todos os dados dos empregados contratados que trabalham no departamento 10 ou no departamento 30 (resolver
utilizando operadores lógicos). O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Operadores da Linguagem SQL
A linguagem SQL possui um conjunto próprio de operadores para testar condições.
Esses operadores são:
IN CONTIDO EM (LISTA) BETWEEN ENTRE VALORES
LIKE STRING SEMELHANTE IS NULL Testa valores nulos
Vamos agora estudá-los mais detalhadamente.
Operador IN
O operador IN permite comparar o valor da coluna com uma lista de valores e retorna verdadeiro se, em uma determinada linha,
o valor da coluna for igual a um dos valores da lista.
Exemplo
Desejamos listar os empregados que trabalham no departamento 10 ou no departamento 30. Como �caria o comando?
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE ID_DEPTO IN (10,30)
Observe o retorno na �gura.
 
 
Agora, para ver os empregados que NÃO trabalham nestes departamentos, basta acrescentar NOT ao comando:
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE ID_DEPTO NOT IN (10,30)
Observe o retorno na �gura.
 
Retorno do comando
 
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atividade
8. Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
Mostrar sobrenome, cargo e código do departamento dos empregados que NÃO são Gerentes de Vendas ou Vendedores (resolver
utilizando IN). O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
Operador Between
O operador Between And permite veri�car se o valor de um campo está contido em uma faixa de valores. Por exemplo,
desejamos retornar o id ult_nome e cargo dos empregados com salários entre R$8.000 e R$19.500 inclusive.
O comando seria:
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE SALARIO BETWEEN 8000 AND 19500
Observe o retorno na �gura.
 
 Retorno do comando.
 Repare que retornam os empregados com salários de R$8.000 e de R$19.500. Isso mostra que o Between cria um intervalo
fechado, ou seja, os limites fazem parte dos valores aceitáveis.
Para fazer a condição inversa, basta utilizarmos Not Between.
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE SALARIO BETWEEN 8000 AND 19500
Observe o retorno na �gura.
 
Retorno do comando
Podemos utilizar Between com Datas.
Por exemplo, desejamos os empregados contratados em 2009.
O comando seria:
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE DT_ADMISSAO BETWEEN '1/1/2009' AND '31/12/2009'
Observe o retorno na �gura.
 
Retorno do comando
Atividade
9. Mostrar Ult_nome, data de admissão e salário dos empregados contratados no ano de 2010 (resolver utilizando Between). O
retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
10. Mostrar Ult_nome, data de admissão e salário dos empregados que ganham menos que R$8.000 ou mais que R$18.000
(resolver utilizando Between). O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
Operador Like
O operador Like é utilizado para fazer casamento de padrão, ou seja, procurar um conjunto de caracteres que existe em uma
string.
Esta operação de comparação, para poder ser e�ciente, necessita do uso de caracteres coringa, que no caso do SQL são dois:
 
% - Curinga para representar uma quantidade arbitrária de caracteres (inclusive nenhum);
_ - Curinga para indicar a existência obrigatória de um caracter naquela posição.
Exemplo
Desejamos saber os dados dos empregados com o ult_nome começado com N.
 
O comando seria:
 
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE UPPER(ULT_NOME) LIKE 'N%'
Observe o retorno na �gura.
 
 Retorno do comando.
Observações
Repare o uso da função UPPER. Esta função leva a string para maiúsculo
antes de fazer a comparação, sendo muito útil para contornar a limitação
do Oracle e do Postgresql, por seremCase Sensitive. Uma outra função
possível de ser utilizada é lower, que leva o texto todo para minúsculo.
 
No SqlServer, você deve eliminar UPPER, já que ele não é Case Sensitive.
 
Note o % depois do N informando que, após essa letra, pode existir uma
quantidade arbitrária de caracteres.
Outro exemplo.
Exemplo
Desejamos saber os dados dos empregados com o ult_nome terminado com S.
O comando seria:
SELECT *
FROM EMPREGADO
WHERE UPPER(ULT_NOME) LIKE '%S'
Observe o retorno na �gura.
 
Retorno do comando
E se você quiser retornar os PRIMEIROS NOMES dos empregados que possuem E em qualquer lugar do nome? Como seria o
comando? O retorno esperado é exibido na �gura.
 
 
 
Repare no retorno. Temos Carmen com E no meio, mas temos também Ernane que possui E no início e no �nal, pois o %
autoriza a ter uma quantidade arbitrária de caracteres, inclusive nenhum.
 Retorno do comando.
 Solução.
Se você desejasse retornar os sobrenomes que possuem E como segunda letra, não adiantaria utilizar %. Para isso temos que
informar que OBRIGATORIAMENTE deve existir uma letra antes do E, utilizando nosso outro curinga, o ‘_’.
O comando seria então:
SELECT ULT_NOME
FROM EMPREGADO
WHERE UPPER(ULT_NOME) LIKE '_E%'
Observe o retorno na �gura.
 Retorno do comando.
Note que temos que ter um _ no antes do E para informar que o E é a segunda letra e que, após ela, podemos ter uma
quantidade qualquer de caracteres.
Alguns cuidados:
O ‘_’ deve estar colado no ‘E’. Não pode haver espaço entre eles;
Você deve colocar um ‘_’ para cada caractere. Por exemplo, para L na terceira, o comando seria o da �gura abaixo.
 
 
 Comando e retorno.
Agora, quando você deseja quem não tem R no nome, deve acrescentar o NOT antes do LIKE. Veja a �gura.
 
 
 Comando e retorno.
ILIKE
Devido ao fato do PostgreSql ser Case Sensitive, nos comandos utilizamos o UPPER, porém este SGBD possui um operador de
LIKE proprietário que permite que façamos o teste sem o uso da função UPPER. É o ILIKE, ou seja, Insensitive-LIKE.
Quando o utilizamos, não precisamos nos preocupar com maiúsculas ou minúsculas. Veja a �gura.
 
 
 Comando e retorno.
Atividade
11. Mostrar primeiro nome e sobrenome dos empregados cujo nome comece pela letra L. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
12.Mostrar todos os dados dos clientes cujo nome possua a palavra Casa. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
13.Mostrar todos os dados dos clientes que possuem pelo menos 13 letras no nome. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
14.Mostrar todos os dados dos clientes que possuem 12 letras ou menos no nome. O retorno esperado é exibido na �gura.
Retorno do comando
Operador Is Null
O operador Is Null visa determinar se, no campo, existe valor ou não (o campo é nulo).
Um valor nulo é um valor que está indisponível, não foi atribuído, é desconhecido ou inaplicável, tornando inviável usar ‘=’ no
teste. Como nulo não é valor, mas sim ausência de valor, ele não pode ser igual ou diferente de qualquer outro valor. Considere
a tabela CLIENTE.
 
 
 
Se você desejasse retornar todos os dados dos CLIENTES que não são atendidos por um vendedor, o comando seria:
SELECT *
FROM CLIENTE
WHERE VENDEDOR IS NULL
Observe o retorno na �gura.
 
 
Retorno do comando.
Caso contrário, se você quisesse os que são atendidos por vendedor, utilizaria IS NOT NULL. Veja o comando e o retorno na
�gura.
 
 
Comando e retorno.
Atividade
15.Utilizando o banco de dados da seguradora, emita os comandos abaixo utilizandooperadores relacionais e lógicos.
a. Selecione todos os dados dos proprietários que têm código maior que 10816.
b. Selecione todos os dados dos modelos cujos nomes vêm alfabeticamente depois de ‘ka’.
c. Selecione todos os dados dos veículos cujo ano de fabricação é diferente do ano do modelo.
d. Selecione todos os dados dos veículos cujo valor segurado seja menor de R$30.000.
e. Selecione todos os dados dos veículos do modelo 104.
f. Selecione a placa dos veículos do proprietário 10.823.
g. Selecione a placa, o proprietário e a cor dos veículos pretos ou do proprietário 10.812.
h. Selecione a placa, a cor e o modelo dos veículos pretos do modelo 105.
16. Utilizando o banco de dados da seguradora, emita os comandos abaixo utilizando operadores do SQL.
a. Selecione o código do proprietário que não possui CPF cadastrado.
b. Selecione todos os dados dos modelos cujo nome inicie por ‘P’.
c. Selecione todos os dados dos veículos cujo ano de fabricação esteja entre 2010 e 2013.
d. Selecione todos os dados dos veículos que não são dos modelos 102 ou 105.
e. Selecione todos os dados dos modelos cujo nome não esteja entre Gol e Palio inclusive.
f. Selecione a placa e o código dos proprietários dos veículos pertencentes aos proprietários 10.823 ou 10.812.
g. Selecione todos os dados dos proprietários cujo CPF não tenha a sequência ‘33’.
h. Selecione todos os dados dos modelos cuja segunda letra seja ‘A’.
Notas
Case sensitive
Você deve considerar que o SqlServer, a princípio, não faz distinção entre maiúsculas e minúsculas, enquanto o Oracle e o
PostGreSql fazem. Na realidade, o SqlServer pode ou não fazer. É uma con�guração que o DBA faz no servidor, mas o padrão é
não fazer tal distinção.
Referências
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. 7. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2015.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistemas de banco de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
Próxima aula
Ordenamento do resultado de consulta;
Funções de grupo.
Explore mais
Tipos de dados no Postgresql e Sql Server
javascript:void(0);
Implementação de Banco de Dados
Aula 5: LINGUAGEM SQL – Funções de Grupo
Apresentação
Na aula passada, você aprendeu a consultar os dados de uma tabela, a de�nir as colunas que retornam e a �ltrar as linhas.
Nesta aula, você aprenderá a gerar dados agregados utilizando funções de grupo e a ordenar a saída da consulta.
Objetivos
Reproduzir funções de grupo;
Ordenar o resultado das consultas.
Banco de dados de exemplo
Continuaremos utilizando o Banco de Dados da Empresa para os exemplos.
Modelo Lógico
As tabelas possuem os seguintes dados:
 Região
 Departamento
 Empregado
 Cliente
Tendo este Banco em mente, é altamente recomendável que você execute os comandos de exemplo no PostGreSql.:
Comentário
Foi escolhido como base o PostgreSql, por ser um SGBD mais leve e fácil de instalar, porém, se for possível usar o SqlServer ou o
Oracle quando houver diferença entre os SGBD’s, você será informado.
Eliminando valores duplicados (DISTINCT)
Analise o conteúdo da tabela Empregados
Observe que na tabela Empregados, RODRIGUES e UGARTE possuem o mesmo cargo. E se desejássemos ver os diferentes
cargos? Se comandássemos SELECT CARGO  FROM EMPREGADO, teríamos o resultado desejado?
Em termos de dados, até poderíamos dizer que sim, que todos os cargos aparecem no resultado. Mas, em termos de facilidade
para o usuário, isso é su�ciente?
Imagine que a tabela tivesse milhares de linhas com dezenas de cargos diferentes.
O usuário �caria confuso, pois teria muita di�culdade de isolar todos os cargos existentes ali. Para resolver esse tipo de caso,
podemos, no comando, eliminar os valores duplicados, retornando apenas uma vez cada cargo.
Para tal, devemos acrescentar a cláusula distinct ao comando de Select. Dessa forma o comando seria:
SELECT DISTINCT CARGO 
FROM EMPREGADO
Agora conseguimos o resultado que queríamos. Observe agora o seguinte comando:
SELECT DISTINCT CARGO, ULT_NOME
FROM EMPREGADO
Note que voltaram os dois vendedores. Por que isso ocorreu se o DISTINCT continua antes do cargo? O Distinct, na realidade,
�ltra as linhas diferentes, não os valores da coluna. Como os dois vendedores possuem nomes diferentes, as linhas são
distintas, portanto as duas retornam.
Atividade
Utilizando o nosso banco de dados de exemplo para fazer alguns exercícios.
1. Mostrar uma única vez os cargos dos empregados como o cabeçalho Cargos Diferentes. O retorno esperado é exibido na
�gura.
 Retorno do comando
Agregando dados
Até agora todos os comandos que demos retornavam uma linha para cada linha da tabela ou uma linha para cada linha da
tabela que atendesse a condição da cláusula Where. Veja os exemplos abaixo.
No primeiro comando, retornaram três linhas, o total de linhas da tabela.
No segundo comando, duas linhas, o total de linhas que atendem a condição da cláusula Where.
Observe agora os próximos dois comandos.
Note que, com os dois comandos, retornou apenas uma linha.
No primeiro, com valor três (total de linhas da tabela) e no segundo, com  valor dois (quantidade de linhas que atendem a
cláusula Where).
O que mudou? Foi acrescentado COUNT na claúsula Select que, como você já deve ter percebido, contou as linhas que a
consulta retornaria e exibiu esse valor. O que �zemos foi agregar dados, ou seja, derivamos um dado sumarizado a partir dos
dados da tabela.
Saiba mais
Para fazer isso, você deverá utilizar as FUNÇÕES DE GRUPO, das quais COUNT é um exemplo.
Funções de grupos
Uma função de grupo atua em uma instância da tabela, ou seja, no conjunto de suas linhas.
As funções agregam os dados a partir de todas a linhas da tabela ou de grupos em que as linhas possam ser enquadradas.
A princípio, a tabela forma um único grupo, e a consulta com função de grupo retornará uma única linha.
Ao utilizarmos a cláusula GROUP BY, podemos dividir a tabela em grupo, sendo que a consulta, então, retornará uma linha para
cada grupo. Na linguagem SQL, possuímos as seguintes funções de grupo:
Clique nos botões para ver as informações.
Retorna a MÉDIA aritmética dos valores da coluna solicitada;
Exemplo: AVG (valor_segurado);
Se na coluna existirem nulos, ela os desconsidera no cálculo,
Os valores na coluna devem ser numéricos.
AVG (coluna) 
Retorna o MAIOR valor existente na coluna solicitada;
Exemplo: MAX (CPF);
Se na coluna existirem nulos, ela os desconsidera.
Os valores na coluna podem ser numéricos, alfanuméricos ou datas
MAX (coluna) 
Retorna o MENOR valor existente na coluna solicitada;
Exemplo: MIN (CPF);
Se na coluna existirem nulos, ela os desconsidera;
Os valores na coluna podem ser numéricos, alfanuméricos ou datas
MIN (coluna) 
Retorna a soma aritmética dos valores da coluna solicitada;
Exemplo: SUM (valor_segurado);
Se na coluna existirem nulos, ela os desconsidera no cálculo;
Os valores na coluna devem ser numéricos.
SUM (coluna) 
Retorna o número de valores não nulos da coluna solicitada;
Exemplo: COUNT (CPF);
Os valores na coluna podem ser numéricos, alfanuméricos ou datas
COUNT (coluna) 
Retorna o número de linhas que a consulta retornaria;
Exemplo: COUNT (*);
Considera os valores nulos.
COUNT (* ) 
Vejamos alguns exemplos.
Acesse o PostgreSQL e digite o seguinte comando: SELECT * FROM EMPREGADO.
Esse comando seleciona dados de todos os empregados
Vamos supor que você deseja recuperar apenas o valor médio dos salários e a soma dos salários. Para essa consulta, você
comandaria: 
SELECT AVG(SALARIO), SUM(SALARIO)
FROM EMPREGADO
Atenção
Apesar de já ter sido dito, lembre-se sempre de que as funções AVG e SUM são numéricas, ou seja, exigem que os seus
argumentos (colunas que passamos a função; no exemplo, a coluna SALÁRIO) sejam números.
Vejamos mais exemplos.
Agora você deseja listar o maior e o menor valor de salário de um empregado, os sobrenomes que aparecem

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