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Resumo Wood e Hobsbawn

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Wood - A origem do capitalismo x origem da revolução industrial - Hobsbawn
wood, em a origem do capitalismo aborda que a origem do capitalismo na visão de
alguns autores como de poulanyi na decada de 40 que pretendeu analisar o sistema
capitalista por meio das transformações que ocorriam das sociedades com o mercado
para sociedades de mercado, este texto abriu novas interpretações sobre o
capitalismo, para ele a motivação do lucro individual associado as trocas de mercado
nunca foi o principio de dominação sobre a vida economica nas sociedades pré
capitalistas, e sim relações e práticas economicas se baseavam nas relações de
parentesco de comunidade, religião e políticos, as formas de comercio se davam de
uma forma complementar e não competitiva, se davam em formas de estatus e
prestígio ou em manutenção da solidariedade comunitaria, tendo como ponto critico de
sua teoria a impossibilidade de admitir o capitalismo como uma forma social específica.
A autora trás tbm como exemplo o autor peri anderson que tras a analise a partir dos
estados absolutistas nas especifidades e origem do capitalismo. Para elen wood a
inglaterra não se beneficiava do absolutismo e na frança o absolutismo não refletiu em
capitalismo, para ela o absolutismo era uma alternativa ao feudalismo mas não uma
base transicional.
Em a origem da revolução industrial Hobsbawn faz uma um crítica da negação da
revolução industrial por autores durante um certo período, dificultando assim, o estudo
dessa etapa de uma forma economicista que por um longo tempo somente foi estudado
por marxistas. Para o autor, o estopim da revolução industrial foi a curva ascendente de
todos os marcadores econômicos e que continuaram o desenvolvimento em um novo
ritmo. Causadas pelo aumento da população e a baixa da agricultura, as verdadeiras
transformações tecnológicas ocorrem em fábricas, porém não podemos pensar que a
revolução industrial ocorreu somente pelo aumento populacional e econômico da grã
bretanha. É necessário entender o contexto que coloca a inglaterra como a maior
expansionista e colonizadora deste período. As evolução das economias
escravizadores e as colônias do oriente participaram em grande escala do
desenvolvimento econômico e industrial da inglaterra.
Para hobsbawn, depois desse início fabril, a inglaterra manteve uma base ampla de
bens de capital para continuar sua industrialização, como a construção de vias férreas
entre 1830 e 1850.
Em historia do capitalismo, Boudi, concorda com hobsbawn que as causas do
crescimento tenham sido os comércios de algodão, fundição e mais tarde trilhos da
estrada de ferro, esse desenvolvimento industrial inaugura e depois acentua a ruptura
em relação a milênios de produções predominantemente agrícolas.
Para boudi, o que vemos durante a revolução industrial é a dominação capitalista do
trabalho industrial, chamada por marx de submissão formal do trabalho, que afeta
comerciantes menores como artesãos, através do salário recebido pelo trabalho nas
fábricas.
A grâ bretanha se consolida como potência colonial e comercial, expandindo a lógica
de produção capitalista.
Para o autor, essa é a base da burguesia, que nasce a partir do enfraquecimento do
campesinato e da dominação mundial, que se desenvolve graças à sustentação do
estado e de aliados como frança e alemanha. Esta burguesia se desenvolve a partir da
exploração operária através de salários reduzidos e jornadas de trabalho desumanas.
Neste momento surgem diversos sindicatos e o ideal socialista passa a abrir caminho
nas palavras de proudon, bakuni, marx, entre outros. Assim, segundo o autor, duas
utopias brigarão pelos trabalhadores, prometendo felicidades e melhores condições no
horizonte: a utopia liberal, com sua ideia de oferta e demanda e a utopia socialista, que
busca o fim do capitalismo e a ideia de uma sociedade sem classe.

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