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Computação em nuvem Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A nuvem (cloud) é o símbolo da Internet. O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidorescompartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. 1 O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem.2 O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.3 Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor). Índice [esconder] ● 1 Corrida pela tecnologia ● 2 Tipologia ● 3 Serviços oferecidos ● 4 Característica de computação em nuvem ● 5 Modelo de implantação ● 6 Vantagens http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_RAM http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Servidor http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_grade http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador_pessoal http://pt.wikipedia.org/wiki/Chip http://pt.wikipedia.org/wiki/Teclado_(inform%C3%A1tica) http://pt.wikipedia.org/wiki/Mouse http://pt.wikipedia.org/wiki/Monitor_de_v%C3%ADdeo http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Corrida_pela_tecnologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Tipologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Servi.C3.A7os_oferecidos http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Caracter.C3.ADstica_de_computa.C3.A7.C3.A3o_em_nuvem http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Modelo_de_implanta.C3.A7.C3.A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Vantagens ● 7 Desvantagens ● 8 Gerenciamento da segurança da informação na nuvem ● 9 Revelações da Vigilância pela NSA ● 10 Dúvidas ● 11 Sistemas atuais ● 12 No Brasil o 12.1 Nuvens públicas ● 13 Ver também ● 14 Referências ● 15 Ligações externas Corrida pela tecnologia[editar | editar código-fonte] Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos. O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários—antigamente, disponível no endereço www.webos.org—foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. Tipologia[editar | editar código-fonte] Atualmente, a computação em nuvem é dividida em sete tipos: ● IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma percentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade. (p. Ex.: Softlayer) ● PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: IBM Bluemix, Windows Azure e Jelastic). ● DevaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma na computação em nuvem como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup. ● SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , MicrosoftSharePoint Online). ● CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.: Microsoft Lync). ● EaaS - Everything as a Service ou Tudo como Serviço (em português): quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço. ● DBaas - Data Base as a Service ou Banco de dados como Serviço (em português): quando utiliza a parte de servidores de banco de dados como serviço. http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Desvantagens http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Gerenciamento_da_seguran.C3.A7a_da_informa.C3.A7.C3.A3o_na_nuvem http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Revela.C3.A7.C3.B5es_da_Vigil.C3.A2ncia_pela_NSA http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#D.C3.BAvidas http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Sistemas_atuais http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#No_Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Nuvens_p.C3.BAblicas http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Ver_tamb.C3.A9m http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Refer.C3.AAncias http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazon http://pt.wikipedia.org/wiki/Google http://pt.wikipedia.org/wiki/IBM http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fredrik_Malmer&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/XHTML http://pt.wikipedia.org/wiki/Javascript http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_do_Texas http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_da_Calif%C3%B3rnia http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Duke http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=2 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=2 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IaaS&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Percentagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_como_Servi%C3%A7o http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Web-service&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Mashup_(aplica%C3%A7%C3%A3o_web) http://pt.wikipedia.org/wiki/SaaS http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Docs http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft http://pt.wikipedia.org/wiki/SharePoint http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Lync http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa Serviços oferecidos[editar | editar código-fonte] Os seguintes serviços atualmente são oferecidos por empresas: ● Servidor Cloud ● Hospedagem de Sites em Cloud ● Load Balancer em Cloud ● Email em Cloud Característica de computação em nuvem[editar | editar código-fonte] ● Provisionamento dinâmico de recursos sob demanda, com mínimo de esforço; ● Escalabilidade; ● Uso de "utility computing", onde a cobrança é baseada no uso do recurso ao invés de uma taxa fixa; ● Visão única do sistema; ● Distribuição geográfica dos recursos de forma transparente ao usuário. Modelo de implantação[editar | editar código-fonte] No modelo de implantação,4 dependemos das necessidades das aplicações que serão implementadas. A restrição ou abertura de acesso depende do processo de negócios, do tipo de informação e do nível de visão desejado. Percebemos que certas organizações não desejam que todos os usuários possam acessar e utilizar determinados recursos no seu ambiente de computação em nuvem. Segue abaixo a divisão dos diferentes tipos de implantação: ● Privado - As nuvens privadas são aquelas construídas exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data centerprivado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral, construída sobre um data center privado. ● Público - As nuvens públicas são aquelas que são executadas por terceiros. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários. ● Comunidade - A infraestrutura de nuvem é compartilhada por diversas organizações e suporta uma comunidade específica que partilha as preocupações (por exemplo, a missão, os requisitos de segurança, política e considerações sobre o cumprimento). Pode ser administrado por organizações ou por um terceiro e pode existir localmente ou remotamente. ● Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas. http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=3 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Servidor_Cloud http://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedagem_de_sites http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanceamento_de_carga http://pt.wikipedia.org/wiki/Email http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=4 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=4 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=5 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-COMPUTACAO-EM-NUVEM-IMPLANTACAO-4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_center http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_center http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_center Vantagens[editar | editar código-fonte] A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens:5 ● na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso; ● as atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário; ● o trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo "lugar", ou seja, na "nuvem computacional"; ● os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, basta apenas que haja acesso à Internet, não são mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependem da sincronização de mídias removíveis. ● o usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software; ● diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à Internet; ● a infraestrutura necessária para uma solução de computação em nuvem é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hospedagem ou alojamento, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para a preservação e o uso racional dos recursos naturais. Desvantagens[editar | editar código-fonte] A maior desvantagem da computação em nuvem vem fora do propósito desta, que é o acesso a internet. Caso você perca o acesso, comprometerá todos os sistemas embarcados. ● velocidade de processamento: caso seja necessário uma grande taxa de transferência, se a internet não tiver uma boa banda, o sistema pode ser comprometido. Um exemplo típico é com mídias digitais ou jogos; ● assim como todo tipo de serviço, ele é custeado. Gerenciamento da segurança da informação na nuvem[editar | editar código-fonte] Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem:6 ● Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de administrador, para então esse administrador controle os acessos ● Compliance com regulamentação - As empresas são responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus próprios dados. Os fornecedores de computação em nuvem devem estar preparados para auditorias externas e certificações de segurança. http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=6 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=6 http://pt.wikipedia.org/wiki/Software http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional http://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware http://pt.wikipedia.org/wiki/Aplicativo http://pt.wikipedia.org/wiki/Software http://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedagem_de_sites http://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedagem_de_sites http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=7 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=7 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=8 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=8 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-6● Localização dos dados - A empresa que usa cloud provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados, talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede. ● Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente para o funcionamento correto da aplicação. ● Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados e a infra-estrutura em diversas localidades está vulnerável a falha completa. Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado para tal. ● Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode se tornar impossível na computação em nuvem uma vez que há uma variação de servidores conforme o tempo onde estão localizados os acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de sucesso no passado para esse tipo de investigação. ● Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor de computação em nuvem jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso o fornecedor de computação em nuvem deixe de existir ou seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma aplicação substituta. Desenho entre os documentos - Nuvem do Google com a face sorrindo ironicamente que irritou aos engenheiros do Google7 Revelações da Vigilância pela NSA[editar | editar código-fonte] Em outubro de 2013 a imprensa publicou, com base nos documentos revelados por Edward Snowden, que através do Programa MUSCULAR, o GCHQ britânico e a NSA secretamente http://pt.wikipedia.org/wiki/Google http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-7 http://pt.wikipedia.org/wiki/NSA http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=9 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=9 http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden http://pt.wikipedia.org/wiki/MUSCULAR_(programa_de_vigil%C3%A2ncia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Government_Communications_Headquarters http://pt.wikipedia.org/wiki/NSA invadiram os principais enlaces de comunicação dos centros de processamento de dados do Yahoo! e do Google ao redor do mundo, tendo acesso aos dados da nuvem de ambos8 Um dos slides de uma apresentação da NSA sobre o programa mostra como este funciona e apresenta um rosto com um sorriso indicando o sucesso da NSA em invadir os sistemas alvo. Em palestra em abril de 2014, o jornalista Barton Gellman disse que quando os engenheiros do Google viram o slide, responderam furiosamente ao ataque ao sistema do Google. Foi também este slide um dos fatores importantes em convencer o jornal Washington Post da necessidade e importância de publicar os documentos revelados por Edward Snowden9 . Dúvidas[editar | editar código-fonte] Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de servidoresinterligados. Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse grande fluxo de dados que incluem funções para aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho. Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto. O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam “online” o tempo todo. Sistemas atuais[editar | editar código-fonte] Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados são: ● Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, já incorporado nos Chromebooks, disponíveis desde 15 de junho de 2011. Trabalha com uma interface diferente, semelhante ao do Google Chrome, em que todas as aplicações ou arquivos são salvos na nuvem e sincronizados com sua conta do Google, sem necessidade de salvá-los no computador, já que o HD dos dois modelos de Chromebooks anunciados contam com apenas 16gb de HD. 10 ● Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de trabalho chamado jolicloud usa tanto aplicativos em nuvem quanto aplicativos offline, baseado no ubuntu notebook remix, já tem suporte a vários navegadores como google chrome, safari, firefox, e está sendo desenvolvido para funcionar no android. ● YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka, cria um ambiente de trabalho inspirado nos sistemas operacionais modernos e utiliza a linguagem Javascript para executar as operações. Ele possui um recurso semelhante à hibernação no MS-Windows XP, em que o usuário pode salvar a área de trabalho com a configuração corrente, sair do sistema e recuperar a mesma configuração posteriormente. Esse sistema também permite o compartilhamento de arquivos entre os usuários. Além disso, possui uma API para o desenvolvimento de novos aplicativos, sendo que já existe uma lista de mais de 700 programas disponíveis. Fechado pelos desenvolvedores em 30 de julho de 2008; ● DesktopTwo: desenvolvido pela empresa Sapotek, tem como pré-requisito a presença do utilitário Flash Player para ser utilizado. O sistema foi desenvolvido para prover todos os serviços necessários aos usuários, tornando a Internet o principal ambiente de trabalho. Utiliza a linguagem PHP como base para os aplicativos disponíveis e também possui uma API, chamada Sapodesk, para o desenvolvimento de novos aplicativos. Fechado para desenvolvedores; http://pt.wikipedia.org/wiki/Enlace_de_dados http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_processamento_de_dados http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_processamento_de_dados http://pt.wikipedia.org/wiki/Yahoo! http://pt.wikipedia.org/wiki/Google http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-8 http://pt.wikipedia.org/wiki/NSA http://pt.wikipedia.org/wiki/NSA http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_Post http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-9 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=10 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=10 http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura http://pt.wikipedia.org/wiki/Servidor http://pt.wikipedia.org/wiki/Workload http://pt.wikipedia.org/wiki/Web http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_da_informa%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=11 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=11 http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Chrome_OS http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Chrome http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Chrome http://pt.wikipedia.org/wiki/Google http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Chromebooks&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-10 http://pt.wikipedia.org/wiki/DesktopTwo ● G.ho.st: Esta sigla significa “Global Hosted Operating SysTem” (Sistema Operacional Disponível Globalmente), tem como diferencial em relação aos outros a possibilidade de integração com outros serviços como: GoogleDocs, Meebo, ThinkFree, entre outros, além de oferecer suporte a vários idiomas; ● eyeOS: Este sistema está sendo desenvolvido por uma comunidade denominada EyeOS Team e possui o código fonte aberto ao público. O objetivo dos desenvolvedores é criar um ambiente com maior compatibilidade com os aplicativos atuais, MS-Office e OpenOffice. Possui um abrangente conjunto de aplicativos, e o seu desenvolvimento é feito principalmente com o uso da linguagem PHP. ● iCloud: Sistema lançado pela Apple em 2011, é capaz de armazenar até 5 GB de fotos, músicas, documentos, livros e contatos gratuitamente, com a possibilidade de adquirir mais espaço em disco (pago). ● Ubuntu One: Ubuntu One é o nome da suíte que a Canonical (Mantenedora da distribuição Linux Ubuntu) usa para seus serviços online. Atualmente com o Ubuntu One é possível fazer backups, armazenamento, sincronização e compartilhamento de arquivos e vários outros serviços que a Canonical adiciona para oferecer mais opções e conforto para os usuários. ● IBM Smart Business: Sistema da IBM que engloba um conjunto de serviços e produtos integrados em nuvem voltados para a empresa. O portfólio incorpora sofisticada tecnologia de automação e autosserviço para tarefas tão diversas como desenvolvimento e teste de software, gerenciamento de computadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o Servidor IBM CloudBurst server (US) com armazenamento, virtualização, redes integradas e sistemas de gerenciamento de serviço embutidos. ● Dropbox: Dropbox é um sistema de armazenamento em nuvem que inicia-se gratuitamente com 2gb e conforme indica amigos o espaço para armazenamento de arquivos cresce até 18gb. Também tem opções pagas com maior espaço. ● Skydrive: Serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft com 7gb free e com a possibilidade de adquirir mais espaço. Tem serviços sicronizados com o windows 8, windows phone e Xbox. No Brasil[editar | editar código-fonte] No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é muito recente, mas está se tornando madura muito rapidamente. Empresas de médio, pequeno e grande porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O serviço começou a ser oferecido comercialmente em 2008 e em 2012, ocorreu uma grande adoção. A empresa Katri11 foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil, em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de pessoas físicas e jurídicas Fonelista. Durante o período em que esteve no ar, de 2002 a 2008, os usuários do site puderam comprovar a grande diferença de velocidade nas pesquisas proporcionada pelo processamento paralelo. Em 2009, a tecnologia evoluiu muito,[carece de fontes] e sistemas funcionais desenvolvidos no início da década já passam de sua 3ª geração, incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como "índices invertidos" (inverted index). No ambiente acadêmico o Laboratório de Redes e Gerência da UFSC foi um dos pioneiros a desenvolver pesquisas em Computação em Nuvem publicando artigos sobre segurança, IDS (Intrusion Detection Systems) e SLA (Service Level Agreement) para computação em nuvem. Além de implantar e gerenciar uma nuvem privada e computação em nuvem verde. Nuvens públicas[editar | editar código-fonte] http://pt.wikipedia.org/wiki/G.ho.st http://pt.wikipedia.org/wiki/EyeOS http://pt.wikipedia.org/wiki/ICloud http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubuntu_One http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IBM_Smart_Business&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Dropbox http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=12 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=12 http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem#cite_note-11 http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes http://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio_de_Redes_e_Ger%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/UFSC http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&veaction=edit&vesection=13 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem&action=edit§ion=13 Existem pouco menos de 10 empresas ofertantes do serviço em nuvens públicas (que podem ser contratadas pela internet em estrutura não privativa e com preços e condições abertas no site) com servidores dentro do Brasil e com baixa latência. A maioria utiliza tecnologia baseada em Xen, KVM, VMWare, Microsoft Hypervisor. O que é cloud computing (computação nas nuvens)? Introdução A expressão cloud computing começou a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás da denominação existem há muito mais tempo. Também conhecida no Brasil como computação nas nuvens ou computação em nuvem, a cloud computing se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em computadores locais. Mas o que exatamente isso quer dizer? Por que o conceito é tão importante nos dias de hoje? Quais os seus benefícios? Há riscos associados? Com linguagem simples e abordagem introdutória, este texto responde essas e outras perguntas relacionadas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Xen http://pt.wikipedia.org/wiki/Kernel-based_Virtual_Machine http://pt.wikipedia.org/wiki/VMWare http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microsoft_Hypervisor&action=edit&redlink=1 http://www.infowester.com/cloudcomputing.php http://www.infowester.com/cloudcomputing.php Entendendo a cloud computing (computação nas nuvens) Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar aplicações de maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos. Em ambientes corporativos, esse cenário muda um pouco: é relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado. A principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede local. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Por outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam restritos a um único equipamento, exceto quando há compartilhamento em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, essa prática pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de determinado software para cada computador, por exemplo. A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição perfeita para a popularização da cloud computing, pois faz com que o conceito se dissemine no mundo todo. Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar. Nuvens representam uma abstração de recursos computacionais na internet - Imagem por OpenClipart Um exemplo prático dessa nova realidade é o Office Online, da Microsoft, serviço que dá acesso a recursos básicos de edição de textos, apresentações de slides, entre outras funcionalidades, de maneira completamente on-line. Tudo o que o usuário precisa fazer é criar uma conta e utilizar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade. https://openclipart.org/ https://www.office.com/Algumas características da cloud computing Tal como já informado, uma das vantagens da cloud computing é o acesso a aplicações a partir da internet, sem que estas estejam instaladas em computadores ou dispositivos específicos. Mas, há outros benefícios significativos: - Na maioria dos casos, o usuário pode acessar as aplicações independente do seu sistema operacional ou do equipamento usado; - O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação - hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros; - Compartilhamento de informações e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, pois todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a nuvem; - Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade: se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço; - O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o faz em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é necessário, portanto, pagar por uma licença integral de uso, tal como é feito no modelo tradicional de fornecimento de software; - Dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador ou dispositivo móvel. Mas, nesses casos, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens". Note que, independente da aplicação, com a cloud computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do data center, enfim. O que importa é saber que a aplicação está disponível nas nuvens. Software as a Service (SaaS) Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em bom português, Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de trabalho em que o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nessa modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. Para entender melhor os benefícios do SaaS, suponha que uma empresa que tem 20 funcionários necessita de um software para gerar folha de pagamento. Há várias soluções prontas para isso no mercado, no entanto, a empresa terá que comprar licenças de uso do software escolhido e, dependendo do caso, até mesmo hardware para executá-lo. Muitas vezes, o preço da licença ou mesmo dos equipamentos pode resultar em custo alto e não compatível com a condição de porte pequeno da empresa. Se, por outro lado, a companhia encontrar um fornecedor de software para folha de pagamento que trabalha com o modelo SaaS, a situação pode ficar mais fácil: essa empresa poderá, por exemplo, oferecer esse serviço por meio de cloud computing e cobrar apenas pelo número de funcionários e/ou pelo tempo de uso. Com isso, o contratante paga um valor baixo pelo uso da aplicação. Além disso, hardware, instalação, atualização, manutenção, entre outros, são tarefas que ficam por conta do fornecedor. Também é importante levar em conta que o intervalo entre a contratação do serviço e o início de sua utilização é extremamente baixo, o que não aconteceria se o software tivesse que ser instalado nos computadores do cliente - este só precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, como um plugin no navegador de internet de suas máquinas. Oracle e HP são dois exemplos de companhias que oferecerem soluções em SaaS: HP SaaS; Oracle SaaS. PaaS, DaaS, IaaS e TaaS No mercado também há conceitos derivados do SaaS que são utilizados por algumas companhias para diferenciar os seus serviços. São eles: - Platform as a Service (PaaS): Plataforma como Serviço. Trata-se de um tipo de solução mais amplo para determinadas aplicações, incluindo todos (ou quase todos) os recursos necessários à operação, como armazenamento, banco de dados, http://saas.hp.com/ http://saas.hp.com/ http://www.oracle.com/saas escalabilidade (aumento automático da capacidade de armazenamento ou processamento), suporte a linguagens de programação, segurança e assim por diante; - Database as a Service (DaaS): Banco de Dados como Serviço. O nome já deixa claro que essa modalidade é direcionada ao fornecimento de serviços para armazenamento e acesso de volumes de dados. A vantagem aqui é que o detentor da aplicação conta com maior flexibilidade para expandir o banco de dados, compartilhar as informações com outros sistemas, facilitar o acesso remoto por usuários autorizados, entre outros; - Infrastructure as a Service (IaaS): Infraestrutura como Serviço. Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo inclusive acesso a recursos do sistema operacional; - Testing as a Service (TaaS): Ensaio como Serviço. Oferece um ambiente apropriado para que o usuário possa testar aplicações e sistemas de maneira remota, simulando o comportamento destes em nível de execução. Exemplos de aplicações em cloud computing Os termos cloud computing e computação nas nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e Yahoo! Mail; "discos virtuais" na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens. Note que todos os serviços mencionados não são executados no computador do usuário, mas este pode acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No máximo, paga-se um valor periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de armazenamento de dados, por exemplo. Abaixo há uma breve lista de serviços que incorporam claramente o conceito de cloud computing: - Google Apps: este é um pacote de serviços que o Google oferece que conta com aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações, ferramenta de agenda, comunicador instantâneo integrado, e-mail com o domínio próprio (por exemplo, contato@infowester.com), entre outros. Todos os recursos são processados http://www.gmail.com/ http://mail.yahoo.com/ http://www.dropbox.com/ http://www.onedrive.com/ http://www.flickr.com/ http://www.youtube.com/ http://www.google.com/apps pelo Google. O cliente precisa apenas criar as contas dos usuários e efetuar algumas configurações. O Google Apps oferece pacotes pagos cujos valores variam de acordo com o número de usuários; - Amazon: a Amazon é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas no período de Natal, a empresa montou uma gigantesca estrutura de processamento e armazenamento de dados que acabava ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a companhia teve a ideia de "alugar" esses recursos, iniciativa que resultou em serviços como Simple Storage Solution (S3) para armazenamento de dados e Elastic Compute Cloud(EC2) para uso de máquinas virtuais; - Netflix: serviço que dá acesso a filmes, seriados e documentários a partir de um pequeno valor por mês. Não é necessário efetuar download das produções, tudo é feito por streaming. Além disso, o usuário pode assistir cada item do acervo quantas vezes quiser e, caso interrompa a reprodução dovídeo, pode continuar mais tarde de onde parou; - Aprex: brasileiro, o Aprex oferece um conjunto de ferramentas para uso profissional, como calendário, gerenciador de contatos, lista de tarefas, armazenamento de arquivos, blog, serviço de e-mail marketing, apresentações, entre outros. Tudo é feito pela Web e, no caso de empresas, é possível até mesmo inserir logotipo e alterar o padrão de cores das páginas; - Evernote: serviço para criação e armazenamento de notas e informações variadas que funciona como um abrangente banco de dados. Inclui ferramentas para compartilhamento, edição, organização e localização de dados. Há opções de contas gratuitas e pagas. http://aws.amazon.com/what-is-aws/ http://www.netflix.com/ http://www.aprex.com.br/ http://www.evernote.com/ Evernote no Android - Imagem: divulgação Nuvem privada (private cloud) Até agora, tratamos a computação nas nuvens como um sistema composto de duas partes: o provedor da solução e o utilizador, que pode ser uma pessoa, uma empresa ou qualquer outra organização. Podemos entender esse contexto como um esquema de nuvem pública. No entanto, especialmente no que diz respeito ao segmento corporativo, é possível também o uso do que se conhece como nuvem privada. Do ponto de vista do usuário, a nuvem privada (private cloud) oferece praticamente os mesmos benefícios da nuvem pública. A diferença está, essencialmente, nos "bastidores": os equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem ficam dentro da infraestrutura da própria corporação. Em outras palavras, a empresa faz uso de uma nuvem particular, construída e mantida dentro de seus domínios. Mas o conceito vai mais além: a nuvem privada também considera a cultura corporativa, de forma que políticas, objetivos e outros aspectos inerentes às atividades da companhia sejam respeitados. A necessidade de segurança e privacidade é um dos motivos que levam uma organização a adotar uma nuvem privada. Em serviços de terceiros, cláusulas contratuais e sistemas de proteção são os recursos oferecidos para evitar acesso não autorizado ou compartilhamento indevido de dados. Mesmo assim, uma empresa pode ter dados críticos por demais para permitir que outra companhia responda pela proteção e disponibilização de suas informações. Ou, então, a proteção oferecida pode simplesmente não ser suficiente. Em situações como essas é que o uso de uma nuvem privada se mostra adequado. Uma nuvem privada também pode oferecer a vantagem de ser "moldada" com precisão às necessidades da companhia, especialmente em relação a empresas de grande porte. Isso porque o acesso à nuvem pode ser melhor controlado, assim como a disponibilização de recursos pode ser direcionada de maneira mais eficiente, aspecto capaz de impactar positivamente a rotina corporativa. Empresas como Microsoft, IBM e HP oferecem soluções para nuvens privadas. As organizações interessadas devem, todavia, contar com profissionais ou mesmo consultoria especializada na criação e manutenção da nuvem, afinal, uma implementação mal executada pode interferir negativamente no negócio. Os custos de equipamentos, sistemas e profissionais da nuvem privada poderão ser elevados no início. Por outro lado, os benefícios obtidos a médio e longo prazo, como ampla disponibilidade, agilidade de processos e os já mencionados aspectos de segurança compensarão os gastos, especialmente se a implementação for otimizada com virtualização, padronização de serviços e afins. Nuvem híbrida (hybrid cloud) Para a flexibilização de operações e até mesmo para maior controle sobre os custos, as organizações podem optar também pela adoção de nuvens híbridas. Nelas, determinadas aplicações são direcionadas às nuvens públicas, enquanto outras, normalmente mais críticas, permanecem sob responsabilidade de sua nuvem privada. Pode haver também recursos que funcionam em sistemas locais (on premise), complementando o que está nas nuvens. Perceba que nuvens públicas e privadas não são modelos incompatíveis entre si. Não é preciso abrir mão de um tipo para usufruir do outro. Pode-se aproveitar o "melhor dos dois mundos", razão pela qual as nuvens híbridas (hybrid cloud) são uma tendência muito forte nas corporações. http://www.infowester.com/virtualizacao.php A implementação de uma nuvem híbrida pode ser feita tanto para atender a uma demanda contínua quanto para dar conta de uma necessidade temporária. Por exemplo, uma instituição financeira pode integrar à sua nuvem privada um serviço público capaz de atender a uma nova exigência tributária. Ou então, uma rede de lojas pode adotar uma solução híbrida por um curto período para atender ao aumento das vendas em uma época festiva. É claro que a eficácia de uma nuvem híbrida depende da qualidade da sua implementação. É necessário considerar aspectos de segurança, monitoramento, comunicação, treinamento, entre outros. Esse planejamento é importante para avaliar inclusive se a solução híbrida vale a pena. Quando o tempo necessário para a implementação é muito grande ou quando há grandes volumes de dados a serem transferidos para os recursos públicos, por exemplo, seu uso pode não ser viável. Cuidados para evitar problemas Há uma quantidade imensa de serviços nas nuvens. No meio corporativo, há opções que atendem de pequenas empresas a companhias que figuram entre as mais valiosas do mundo. Tamanha diversidade exige cuidados para evitar que as vantagens se transformem em prejuízo ou desperdício de recursos. Uma dessas medidas é a avaliação precisa de necessidades, do contrário, uma organização pode contratar serviços cuja capacidade está acima do necessário, gerando custos indevidos. Outra é a desativação de recursos contratados no tempo certo. Se uma empresa utiliza serviços que cobram por hora, por exemplo, é importante desativar a ferramenta durante períodos em que não há demanda (como em feriados). Nesse sentido, se uma companhia possui uma nuvem privada, precisa monitorar o consumo de recursos para identificar as situações em que a capacidade da estrutura pode ser diminuída. Se o não fizer, haverá equipamentos consumindo recursos como energia e largura de banda desnecessariamente. A contratação de serviços também deve ser bem analisada. Nem sempre a solução mais barata é a melhor. Se os usuários necessitarem de um longo tempo de treinamento ou o serviço exigir migração para um plano de acesso à internet com mais capacidade, por exemplo, os custos adicionais podem acabar extrapolando o orçamento. Esses são apenas alguns dos cuidados necessários. Dependendo do que se espera do modelo de cloud computing, outras medidas podem ser mandatórias. Em alguns casos, pode ser conveniente até mesmo a contratação de uma empresa especializada para assessorar a escolha e a implementação de uma solução. Um pouco sobre a história da cloud computing Computação nas nuvens não é um conceito claramente definido. Não estamos tratando de uma tecnologia pronta que saiu dos laboratórios pelas mãos de um grupo de pesquisadores e posteriormente foi disponibilizada no mercado. Essa característica faz com que seja difícil identificar com precisão a sua origem. Mas há alguns indícios bastante interessantes. Um deles remete ao trabalho desenvolvido por John McCarthy. Falecido em outubro de 2011, o pesquisador foi um dos principais nomes por trás da criação do que conhecemos como inteligência artificial, com destaque para a linguagem Lisp, até hoje aplicada em projetos que utilizam tal conceito. John McCarthy - Imagem por Wikipedia Além desse trabalho, John McCarthy tratou de uma ideia bastante importante no início da década de 1960: computação por tempo compartilhado (time sharing), onde um computador pode ser utilizado simultaneamente por dois ou mais usuários para a http://en.wikipedia.org/wiki/John_McCarthy_(computer_scientist) http://www.infowester.com/noticias/falece-john-mccarthy-um-dos-mais-influentes-pesquisadores-de-inteligencia-artificial/http://www.infowester.com/noticias/falece-john-mccarthy-um-dos-mais-influentes-pesquisadores-de-inteligencia-artificial/ http://en.wikipedia.org/wiki/File:John_McCarthy_Stanford.jpg realização de determinadas tarefas, aproveitando especialmente o intervalo de tempo ocioso entre cada processo. Perceba que, dessa forma, é possível aproveitar melhor o computador (na época, um dispositivo muito caro) e diminuir gastos, pois o usuário paga somente pelo tempo de uso do equipamento, por exemplo. É, de certa forma, uma ideia presente na computação nas nuvens. Quase que na mesma época, o físico Joseph Carl Robnett Licklider entrou para a história ao ser um dos pioneiros da internet. Isso porque, ao fazer parte da ARPA (Advanced Research Projects Agency), lidou com a tarefa de encontrar outras utilidades para o computador que não fosse apenas a de ser uma "poderosa calculadora". Nessa missão, Licklider acabou sendo um dos primeiros a entender que os computadores poderiam ser usados de maneira conectada, de forma a permitir comunicação de maneira global e, consequentemente, o compartilhamento de dados. Seu trabalho foi determinante para a criação daIntergalactic Computer Network, que posteriormente deu origem à ARPANET, que por sua vez "abriu as portas" para a internet. Embora possamos associar várias tecnologias, conceitos e pesquisadores ao assunto, ao juntarmos os trabalhos de John McCarthy e J.C.R. Licklider podemos ter uma grande ajuda na tarefa de compreender a origem e a evolução da cloud computing. Por que uma nuvem? Ao consultar livros de redes, telecomunicações e afins, repare bem: é provável que você encontre desenhos de nuvens usados para fins de abstração. Nesse sentido, a ilustração representa uma rede de algum tipo cuja estrutura não precisa ser conhecida, pelo menos não naquele momento. Se a intenção em determinado capítulo é explicar como funciona uma tecnologia de comunicação que interliga duas redes de computadores, por exemplo, não é necessário detalhar as características de cada uma delas. Assim, o autor pode utilizar uma nuvem - a abstração - para indicar que há redes ali. A computação nas nuvens simplesmente absorveu essa ideia, até porque o desenho de uma nuvem, no mesmo contexto de abstração, passou também a representar a internet. http://en.wikipedia.org/wiki/J._C._R._Licklider http://en.wikipedia.org/wiki/ARPANET Finalizando Qualquer tentativa de definir o que é cloud computing pode não ser 100% precisa. As ideias por trás da noção de computação nas nuvens são muito novas e as opiniões de especialistas em computação ainda divergem. Mas a noção básica é a que foi exposta no texto. É claro que ainda há muito trabalho a ser feito. Por exemplo, a simples ideia de determinadas informações ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de serviço), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupam pessoas e, principalmente, empresas, razão qual esse aspecto precisa ser melhor estudado. De qualquer forma, a cloud computing é um caminho sem volta. A constante ampliação dos serviços de acesso à internet e o advento dos dispositivos móveis (smartphones, tablets, smartwatches e semelhantes) abrem cada vez mais espaço para as aplicações nas nuvens - um conceito depende do outro para gerar valor a usuários e organizações.
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