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A cópia do material didático utilizado ao longo do curso é de propriedade do(s) autor(es), não podendo a contratante vir a utilizá-la em qualquer época, de forma integral ou parcial. Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à Fundação Getulio Vargas. Todo o conteúdo deste material didático é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), que autoriza(m) a citação/divulgação parcial, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da Ouvidoria. ouvidoria@fgv.br www.fgv.br/fgvmanagement 1 Transformação Digital 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1.1 Ementa Introdução. Transformação Digital: Definição e Conceitos Básicos. Alinhamento Estratégico da Transformação Digital. Impactos da Transformação Digital nas Indústrias de Negócio. O Dark Side da Transformação Digital. Gestão de Mudança para Transformação Digital. 1.2 Carga horária total 24 h-a 1.3 Objetivo Entender o conceito de Transformação Digital. Compreender como avaliar e melhorar o alinhamento da Transformação Digital com a Estratégia Empresarial. Estudar os impactos da Transformação Digital nas indústrias de negócio. Apresentar o dark side da Transformação Digital. Compreender a gestão de mudança necessária à implantação da Transformação Digital. 1.4 Conteúdo programático Introdução e Conceitos Economia Digital x Economia Industrial – Características e Novos Paradigmas. Definição de transformação digital Dimensões da transformação digital Alinhamento Estratégico da Transformação Digital O papel da estratégia na transformação digital O impacto da transformação digital em indústrias de negócio Modelos de negócio propiciados pela transformação digital. Nível de maturidade do alinhamento estratégico da Transformação Digital Gerenciamento de mudança para a Transformação Digital O papel da liderança na implantação da transformação digital Competências gerenciais para implantar a Transformação Digital. Aceitação e resistência à Transformação Digital Modelos de gerenciamento de mudança em Transformação Digital Dark Side da Transformação Digital Vício e dependência digital Falta de privacidade Perda de produtividade Modelos de negócio na Deep Web 2 Transformação Digital 1.5 Metodologia - Análise da base teórica da disciplina por meio de aulas expositivas e discussões em sala. A parte teórica conta com o suporte de um ambiente virtual de aprendizagem, o eClass, no qual o aluno pode acessar, a qualquer momento, em seus dispositivos eletrônicos, o conteúdo da disciplina, fazendo uso irrestrito de reconhecidas bibliotecas virtuais. Além disso, há acesso a outras ferramentas que oferecem suporte ao processo de ensino- aprendizagem e facilitam a comunicação. - Atividades práticas desenvolvidas com o apoio de estudos de casos e situações que permitam aos alunos simular a vivência em experiências desafiadoras, encorajando-os à aplicação de seus conhecimentos na resolução dos desafios propostos. 1.6 Critérios de avaliação 30% da média final: Desenvolvimento de trabalho em grupo visando a analisar e avaliar, sob o ponto de vista estratégico, os resultados um case real de transformação digital. 70% da média final: Desenvolvimento de trabalho individual visando avaliar o nível de maturidade da empresa para iniciativas de transformação digital, assim como propor plano de ação para melhoria da maturidade calculada. 1.7 Bibliografia recomendada - Albertin, A. L., & de Moura Albertin, R. M. (2021). Transformação digital: gerando valor para o" novo futuro". GV EXECUTIVO, 20(1), 26-29. Disponivel em https://rae.fgv.br/es/node/55250 - Rogers, D. L. (2017). Transformação digital: repensando o seu negócio para a era digital. Autêntica Business. - Veras, M. (2019). Gestão da Tecnologia da Informação: sustentação e inovação para a transformação digital. Brasport. https://rae.fgv.br/es/node/55250 3 Transformação Digital Curriculum vitae do professor Luiz Antonio Joia é Doutor em Ciências em Engenharia de Produção (Major: Inovação Tecnológica e Organização Industrial) pela COPPE/UFRJ; Mestre em Ciências em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ; Mestre em Management Studies pela Oxford University e Engenheiro de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Possui experiência de cerca de 20 anos em empresas de porte, exercendo funções executivas nas áreas de Tecnologia da Informação e Desenvolvimento de Negócios, tais como PROMON Engenharia e Telecomunicações (Gerente de Computação e Gerente de S.I., 1979-1995), TREND Tecnologia Educacional (Diretor de Novos Negócios, 1995-1998) e W3E://world wide web for education (Principal, 1999- ). Foi professor associado (aposentado) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de 1982 a 2018, sendo atualmente professor titular da EBAPE/FGV e pesquisador do CNPq. Palestrante em programas de Educação Continuada para Executivos. Coordenador Acadêmico do MBA em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação, do MBA em Business Process e do MBA em Digital Transformation. Foi coordenador do mestrado em Gestão Empresarial da EBAPE/FGV e consultor e avaliador do Banco Mundial na Área de Tecnologia Educacional Aplicada ao Desenvolvimento do Capital Humano. Membro do Conselho Editorial do Journal of Intellectual Capital (Emerald) e do Electronic Government (Inderscience). Associate Editor do Information Systems Journal (Wiley). South America Reginal Editor do Journal of Knowledge Management (Emerald) e Senior Editor do Electronic Journal of Information Systems in Deve;loping Countries (Wiley). Coordenador do e:lab (Laboratório de Pesquisa em Governo e Negócios Eletrônicos), EBAPE/FGV. Membro convidado do Comitê Técnico do WG 8.5 (Information Systems in Public Administration) e WG 9.4 (Social Implications of Information Systems in Developing Countries) do IFIP (International Federation for Information Processing). 4 Transformação Digital AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE MATURIDADE DO ALINHAMENTO ESTRATÉGICO DE TI (Digital Transformation Readiness) COMUNICAÇÃO CONHECIMENTO SOBRE O NEGÓCIO PELA AREA DE TI 1. Falta conhecimento do negócio por parte da gerência de TI 2. Conhecimento limitado do negócio por parte da gerência de TI 3. Bom conhecimento do negócio por parte da gerência de TI 4. Bom conhecimento do negócio por toda equipe de TI 5. É exigido que toda a equipe de TI tenha bom conhecimento do negócio CONHECIMENTO DE TI PELA AREA DE NEGÓCIO 1. Falta de conhecimento de TI por parte da gerência de negócio 2. Conhecimento limitado de TI por parte da gerência de negócio 3. Bom conhecimento de TI por patê da gerência de negócio 4. Bom conhecimento de TI por toda equipe de negócio 5. É exigido que toda equipe de negócio tenha bom conhecimento de TI APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL 1. Encontros casuais 2. Informal (Informativos internos, relatórios, e-mails em grupos) 3. Treinamentos, encontros entre departamentos 4. Métodos formais patrocinados pela alta gerência 5. Aprendizado monitorado através da eficácia ESTILO E FACILIDADE DE ACESSO 1. Formal, onde apenas o negócio se dirige a TI 2. Um pouco informal, onde apenas o negócio se dirige a TI 3. Formal, onde ambos (Negócios e TI) têm acesso mútuo 4. Um pouco informal, onde ambos (Negócios e TI) têm acesso mútuo 5. Informal e flexível, onde ambos (Negócios e TI) têm acesso mútuo COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO 1. Nenhum ou caso a caso 2. Começa a surgir um processo de compartilhamento 3. Estruturado nos processos-chave 4. Compartilhamento formal emtodos os níveis 5. Compartilhamento formal além da organização (incluindo seus parceiros e fornecedores) 5 Transformação Digital EQUIPE DE LIGAÇAO ENTRE TI E NEGÓCIO 1. Nenhuma ou usada apenas quando necessário 2. Equipe para ligação inicialmente formada 3. Facilidade de transferência de conhecimento entre as áreas de negócios e TI 4. Facilidade de construção de relacionamento entre as áreas de negócios e TI 5. Construção de relacionamento entre as áreas de negócio e TI, além da organização (incluindo seus parceiros e fornecedores) MÉTRICAS (Medidas de Valor / Competência) METRICAS DE TI 1. Apenas métricas técnicas 2. Métricas técnicas e foco no custo; as métricas são raramente revisadas 3. Uso de ROI; revisão das métricas 4. Também mede eficácia 5. Também mede operações de negócio, RH e parceiros/fornecedores METRICAS DE NEGOCIO 1. Investimento e TI raramente medidos 2. Foco no custo por unidade; as métricas são raramente revisadas 3. Uso de ROI; revisão das métricas 4. Também mede o valor para o cliente 5. Uso de processos como Balanced Scorecard, estende as métricas aos parceiros e fornecedores RELACAO ENTRE AS METRICAS DE TI E NEGÓCIO 1. Valor dos investimentos em TI são raramente medidos 2. Métricas de negócio e te TI não relacionadas 3. Processo inicial de associação entre as métricas de negócio e de TI 4. Métricas de negócio e de TI formalmente relacionadas; revisadas periodicamente 5. Uso de processos como Balanced Scorecard, estende as métricas aos parceiros e fornecedores ACORDOS EM NIVEL DE SERVIÇO 1. Presentes esporadicamente 2. Nas unidades de negócio, para performance técnica 3. Nas unidades de negócio, emergindo através da empresa 4. Ao longo da empresa 5. Incluindo parceiros e fornecedores BENCHMARKING 1. Não praticado ou raramente praticado 2. As vezes informalmente 3. Executado formalmente, mas suas informações são raramente utilizadas 4. Executado e utilizado rotineiramente 5. Executado e utilizado rotineiramente, medindo resultados 6 Transformação Digital AVALIACOES FORMAIS EM INVESTIMENTO DE TI 1. Nenhuma 2. Somente quando existe um problema 3. Tornando-se uma rotina 4. Avaliação rotineira e ação sobre os resultados 5. Executada rotineiramente, atua e mede resultados PRÁTICA DE MELHORIA CONTÍNUA EM TI 1. Nenhuma 2. Pouca, eficácia não medida 3. Pouca, começando a medir eficácia 4. Muitas, frequentemente medindo eficácia 5. Práticas e medidas bem estabelecidas GOVERNANCA PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE NEGOCIO 1. Não é feito, feito quando necessário 2. No nível de unidade funcional, com pouca participação de TI 3. Planejamento inter-funcional, com alguma participação de TI 4. Tanto no nível de unidade funcional quanto através da empresa, com envolvimento de TI 5. Envolvendo a TI e indo além da empresa, considerando parceiros e fornecedores PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE TI 1. Não é feito, feito quando necessário 2. No nível de unidade funcional, com pouca participação da área de negócio 3. Planejamento inter-funcional, com alguma participação da área de negócio 4. Tanto no nível de unidade funcional quanto através da empresa, com envolvimento da área de negócio 5. Envolvendo a área de negócio e indo além da empresa, considerando parceiros e fornecedores ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA TI 1. Totalmente centralizada ou descentralizada 2. Parcialmente centralizada ou descentralizada 3. Com características de centralizada, descentralizada e federada 4. Parcialmente federada 5. Totalmente federada POSICAO HIERARQUICA DA TI DENTRO DA ORGANIZACAO 1. CIO se reporta ao CFO, sem questionamento 2. CIO se reporta ao CFO, podendo questionar 3. CIO se reporta ao COO 4. CIO se reporta ao COO ou CEO 5. CIO se reporta ao CEO 7 Transformação Digital ORCAMENTACAO EM TI 1. Centro de custos, mas os gastos são imprevisíveis 2. Centro de custos por unidade de negócio 3. Alguns projetos são tratados como investimentos 4. TI tratada como investimento 5. Centro de lucros (ou centro de resultados) FINALIDADE DOS DISPENDIOS EM TI 1. Redução de custos 2. Produtividade ou eficiência; foco em operação e manutenção 3. Também um viabilizador de processos 4. Impulsor de processos, viabilizador de estratégias 5. Vantagem competitiva, lucro (resultados) COMITE EXECUTIVO DE TI 1. Não possui 2. Encontros informais quando necessário 3. Encontros formais, regularmente 4. Comitês já provaram que são eficazes 5. Parceiros e fornecedores também participam do comitê PRIORIZACAO DE PROJETOS 1. Reage as necessidades de negócio ou de TI 2. Determinado pelas funções de TI 3. Determinado pelas funções de negócio 4. Determinado pelas funções de negócio e de TI 5. Prioridades dos parceiros e fornecedores também são consideradas PARCERIAS PERCEPCAO DE TI PELO NEGÓCIO 1. TI vista como um custo do negócio 2. TI emergindo como um recurso 3. TI é vista como um viabilizador de futuras atividades 4. TI impulsiona futuras atividades de negócio 5. TI como parceria do negócio na criação de valor para a organização PAPEL DA TI NO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE NEGOCIO 1. TI não se envolve/participa no Planejamento Estratégico de Negócio 2. TI viabiliza processos de negócio 3. TI impulsiona processos de negócio 4. TI viabiliza ou impulsiona estratégias de negócio 5. TI e negócio trabalham em conjunto no Planejamento Estratégico de Negócio; se adaptam rapidamente as mudanças 8 Transformação Digital RISCOS E RECOMPENSAS COMPARTILHADAS 1. TI assume todos os riscos, sem recompensa 2. TI assume a maioria dos riscos, com pequena recompensa 3. TI e negócio começam a dividir os riscos e as recompensas 4. Riscos e recompensas sempre são compartilhados 5. Gerentes de TI e negócio são incentivados a assumir determinados riscos ADMINISTRACAO DO RELACIONAMENTO TI-NEGÓCIO 1. Relação entre TI e negócio não é administrada 2. Relação administrada caso a caso 3. Os processos existentes não são sempre seguidos 4. Os processos existentes são sempre seguidos 5. Existe melhoria contínua dos processos RELACIONAMENTO E NIVEL DE CONFIANCA ENTRE TI E NEGÓCIO 1. Existem conflitos e desconfianças 2. Relacionamento transacional 3. TI emerge como provedor de serviço valorizado 4. Parceria a longo prazo 5. TI vista como parceiro da área de negócio, um fornecedor confiável de serviços de TI PATROCINADORES E PROMOTORES DA TI NA AREA DE NEGÓCIO 1. Nenhum 2. Tem patrocinador de TI em nível de unidade 3. Patrocinador de TI, é de área de negócio, em nível de unidade 4. Patrocinador de TI, é de área de negócio, em nível de corporativo 5. CEO é patrocinador de TI TECNOLOGIA (Escopo e Arquitetura) SISTEMAS PRINCIPAIS 1. Suporte tradicional a operação (Contabilidade, e-mail etc.) 2. Suporte a transação de negócio 3. Viabilizador de processos de negócio 4. Impulsionador de processos de negócio 5. Viabilizador/Impulsionador de estratégias de negócio PADROES 1. Não exigido 2. Definidos, exigidos no nível funcional 3. Padrões coordenados através das unidades de negócio 4. Definidos, exigidos através das unidades de negócio 5. Padrões coordenados, envolvendo parceiros e fornecedores INTEGRACOES DAS ARQUITETURAS DE TI 1. Não estão bem integradas 2. Integradas apenas nas unidades 3. Integradas através das unidades 9 Transformação Digital 4. Começando a ser integradas com parceiros e fornecedores 5. Integradas com parceiros e fornecedores FLEXIBILIDADE E TRANSPARENCIA DA ARQUITETURA DE TI 1. Nenhuma 2. Limitada 3. Voltada para área de telecomunicações 4. Efetiva gerencia das novas tecnologias 5. Implementada através da infra-estrutura de TI HABILIDADES (Recursos Humanos) AMBIENTE EMPRESARIAL INOVADOR 1. Desencorajado 2. Um pouco encorajado, nas unidades de negócio 3. Fortemente encorajado, nasunidades de negócio 4. Encorajado em toda empresa 5. Encorajado com parceiros e fornecedores DECISOES IMPORTANTES SOBRE RH DE TI FEITAS POR 1. Pela alta direção, no nível corporativo 2. As áreas funcionais e, em especial, a TI começam a influenciar 3. Com influência da TI 4. Pela direção de negócio e TI, em toda empresa 5. Pela direção de negócio e TI, envolvendo, também, parceiros e fornecedores DISPOSICAO PARA MUDANCAS 1. Tendência a resistir mudanças 2. Programas de mudanças começando a serem utilizados 3. Programas implantados, nas unidades de negócio 4. Programas implantados, em toda empresa 5. Programas pró-ativos, que se antecipam as mudanças OPORTUNIDADES DE MUDANCAS DE CARREIRA DENTRO DA ORGANIZACAO 1. Nenhuma ou raramente feita 2. Mínima, dentro da unidade de negócio 3. Regularmente ocorre, para gerencias das unidades de negócio 4. Regularmente ocorre, dentro das unidades de negócio 5. Regularmente ocorre, em toda empresa EDUCACAO E TREINAMENTO INTERFUNCIONAL 1. Nenhum 2. Mínimo 3. Depende da unidade de negócio 4. Dentro da unidade de negócio 5. Em toda a organização 10 Transformação Digital INTEGRACAO SOCIAL 1. Mínimo entre TI e negócio 2. Apenas uma relação de negócio 3. Confiança e sigilo começando a acontecer 4. Confiança e sigilo alcançados 5. Atingindo com cliente, parceiros e fornecedores ATRACAO E MANUTENCAO DE TALENTOS 1. Sem programa de retenção 2. Contratação de TI focada em habilidades técnicas 3. Foco em tecnologia e negócio, programa de retenção 4. Existe programa formal para contratar e reter 5. Programa efetivo para contratar e reter 11 Transformação Digital ANALISANDO CASES DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL VIA TRIÂNGULO DA ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO De acordo com uma pesquisa do Gartner Group, 2.600 CIOs entrevistados informaram que empregam 18% do seu orçamento na transformação digital. O estudo apontou ainda que, até 2020, esses investimentos devem aumentar para 28%. Isso significa que as empresas estão observando a importância de investimento na área de TI como forma de atualizar o negócio, aumentando a importância do CIO dentro do ambiente empresarial. Segundo uma análise da Harvard Business School, as empresas que fizeram a transformação digital são líderes na sua área e possuem melhores margens de ganhos brutos e líquidos do que as empresas que ainda não investiram no segmento. Para uma análise mais detalhada de como essa mudança pode melhorar a qualidade do produto ou serviço oferecido, agilizar os processos de produção de uma empresa e ainda aproximar o cliente da marca, apresentamos seis cases de transformação digital de grandes e conhecidas empresas. == 1. Walmart A companhia remodelou o seu software e optou por uma plataforma personalizada que possui um novo mecanismo de busca, além de vários aplicativos em nuvem. Para aumentar sua competitividade no mercado, essa plataforma adotada pelo Walmart para o comércio eletrônico foi construída com base no OpenStack. Parte da transformação digital dessa grande varejista está relacionada à fonte aberta da plataforma OneOps, que permite aos programadores testar e alternar entre diferentes provedores de nuvens — uma questão importante, pois cada vez mais as empresas adotam modelos de nuvens híbridos. 2. Domino’s A Dominoˈs Pizza adquiriu a plataforma AnyWhere para permitir que os consumidores pudessem fazer seus pedidos de qualquer dispositivo eletrônico, como smartphones, smartwatches e smart TVs. Agora, o desafio da empresa é desenvolver o Dom: um assistente virtual ativado por voz, para facilitar ainda mais o atendimento. https://www.gartner.com/imagesrv/cio/pdf/Gartner_CIO_Agenda_2017.pdf https://transformacaodigital.com/ti-na-transformacao-digital/ http://www.cio.com/article/3122806/it-industry/digital-laggards-must-harness-data-or-get-left-behind.html?nsdr=true http://www.eweek.com/cloud/how-walmart-is-embracing-the-open-source-openstack-model https://techcrunch.com/2016/01/26/walmart-launches-oneops-an-open-source-cloud-and-application-lifecycle-management-platform/ https://anyware.dominos.com/ 12 Transformação Digital 3. McDonald’s Com a tecnologia, os clientes começaram a mudar o seu comportamento de consumo. Percebendo essa tendência, o McDonaldˈs está tentando implantar a transformação digital nos processos da empresa e na forma de atendimento das lanchonetes, a fim de tornar o processo mais ágil e colaborativo. Um bom exemplo são os quiosques onde o cliente pode personalizar seu hambúrguer de forma rápida. Além disso, a empresa norte-americana é conhecida por sempre buscar startups com soluções inovadoras. 4. Disney Por causa de uma taxa de satisfação dos usuários que estava em declínio, a Disney investiu bilhões de dólares para melhorar a experiência do cliente. Para tanto, foi lançado o MyMagic+ , um pacote de produtos composto por um site, um aplicativo móvel e uma pulseira. Através do site e do aplicativo móvel, é possível reservar e planejar o itinerário com antecedência na Disney World. Garantida a reserva, os clientes recebem os MagicBands, que são as pulseiras com chip de identificação. Eles servem como chave do quarto de hotel, bilhete de entrada, carteira e um FastPass. A pulseira vai permitir rastrear e analisar o comportamento do consumidor para que a Disney World crie uma experiência personalizada e perfeita para os seus clientes. Por exemplo, por meio da pulseira, os personagens da Disney vão saber se uma criança está fazendo aniversário e, assim, poderão fazer uma saudação diferenciada. Além disso, o dispositivo pode identificar se o cliente está enfrentando uma fila muito longa. Nesses casos, alguns personagens são enviados para entreter os usuários ou até mesmo encaminhá-los para uma atividade menos lotada. Hoje, 90% dos visitantes classificam a experiência como “muito boa” ou “excelente”. 5. Subway O restaurante multinacional Subway está redefinindo tanto a sua marca quanto a sua estrutura. Foram contratados mais de 150 profissionais das áreas de tecnologia e marketing para modernizar os restaurantes da rede. Para isso, serão utilizados totens para o autoatendimento digital, novos acompanhamentos no cardápio e ainda Wi-fi grátis em suas instalações. A reformulação do aplicativo também está nos planos da empresa. A ideia dessa inovação é proporcionar ao cliente a sensação de que o produto é personalizado para ele, sempre buscando trazê-lo para perto da marca. https://transformacaodigital.com/transformacao-digital-no-varejo/ https://transformacaodigital.com/transformacao-digital-no-varejo/ https://transformacaodigital.com/experiencia-do-cliente/ https://www.tripsavvy.com/mymagic-fastpass-and-my-disney-experience-3226780 13 Transformação Digital 6. General Electric (GE) A General Eletric, ao contrário de outras empresas do setor, sempre esteve atenta às inovações na área de tecnologia e não apenas aos concorrentes diretos. Com essa visão, a GE contratou diversos profissionais da área de TI. Além disso, por meio de associações com várias incubadoras de empresas, acabou adquirindo experiência com as startups. Como resultado, a multinacional lançou a plataforma Predix Cloud, que possibilita o monitoramento e a otimização digitais das máquinas industriais. Por causa da internet industrial, a plataforma consegue extrair e ainda analisar os dados produzidos pelas máquinas e equipamentos da indústria, que estão conectados. Essa junção de tecnologias gera resultados operacionais mais eficazes, precisos e, consequentemente, melhores retornos comerciais. Com esse conceito, a GE está revolucionando seus negócios na área de aviação e energia eólica. Conclusão Os cases de transformação digital mostram que as grandes empresas estão empenhadas no desenvolvimento de suas estruturas para agradar um consumidor que se tornou mais exigente com o acesso à tecnologia. Algumas delas, inclusive,já estão superando a terceira revolução industrial e migrando para a quarta, que tem como característica a fusão de tecnologias para otimizar o processo produtivo, além da velocidade da informação e inovação — como é o caso da GE, que utiliza a internet industrial junto com a plataforma Predix Cloud e já pode ser considerada uma indústria 4.0, ou seja, dentro da quarta revolução industrial. Hoje, as empresas que querem prosperar em sua área de atuação e aumentar seu público- alvo precisam investir em tecnologia. Essa é uma forma de melhorar e agilizar o processo de produção, conhecer melhor o consumidor, oferecer uma experiência personalizada, rápida e de qualidade para o cliente, entre outras vantagens. https://transformacaodigital.com/o-que-grandes-empresas-devem-aprender-com-startups/ https://transformacaodigital.com/o-que-grandes-empresas-devem-aprender-com-startups/ https://www.ge.com/digital/predix/platform https://transformacaodigital.com/transformacao-digital-e-a-geracao-z/ https://transformacaodigital.com/transformacao-digital-e-a-geracao-z/ https://transformacaodigital.com/industria-4-0/
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