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Slides Finanças de LP 2

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Sejam bem-vindos!
Ciências Contábeis
Finanças de longo prazo
Nossa disciplina...
Nossa
EMENTA
Trata de diferentes modelos de análise de custo do capital, de 
modo a poder avaliar as estruturas de capital das organizações 
e realizar estudos de viabilidade econômico-financeira de 
projetos e empresas, sempre com a orientação de obtenção 
de resultado financeiro e a criação de valor econômico.
Competências que vamos
DESENVOLVER
I – ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS
III – ATINGIR OBJETIVOS
IV – ADAPTAR-SE À MUDANÇA
VIII- RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO - Usar raciocínio 
lógico-matemático na resolução de problemas.
XII – PLANEJADOR FINANCEIRO - Gerenciar, elaborar e avaliar 
estratégias para elaborar um plano financeiro e orçamentário. 
Competências que vamos
DESENVOLVER
XIII - GESTOR DE ATIVOS - Elaborar, gerenciar, qualificar e avaliar 
informações e indicadores econômico-financeiros da organização 
para fins de controladoria e auditoria, subsidiando a tomada de 
decisão.
XIV - RACIONALIZAÇÃO DE RECURSOS - Analisar e avaliar 
demonstrações financeiras e elaborar estudos de viabilidade de 
projetos.
XV – AVALIAÇÃO TÉCNICA - Avaliar e emitir parecer técnico em sua 
área de formação.
Competências que vamos
DESENVOLVER
XVII - GESTÃO FINANCEIRA - Fazer orçamento e projeções de caixa, 
analisar demonstrações financeiras e contábeis visando tomar 
decisões que maximizem a sustentabilidade das organizações. 
XVIII - GESTÃO DE CUSTOS - Analisar a estrutura de custos da 
organização, de forma a saber precificar e tomar decisões que 
maximizem o resultado das
operações. 
Conteúdo que vamos
DESENVOLVER
- Orçamento de capital;
- Métodos de avaliação econômica de projetos de investimento;
- Modelos de precificação de custo de capital;
- Projetos de investimento;
- Medidas de risco 
- Viabilidade econômica de projetos de investimento (Retorno).
Sistema de Avaliações
DISCIPLINAS
TEÓRICAS e TEÓRICO-PRÁTICAS
N1
PESO 
4
N2
PESO 
6
A2 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (9,0 pontos) + APS (1,0 ponto)
 Ou
SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (APENAS se o aluno não realizar 
a A2 ou não alcançar a média 6,0 na disciplina. Substitui a nota da A2 quando a 
nota da SUB for superior)
0 🡪 10
CÁLCULO MÉDIA FINAL (MF) (N1*0,4) + (N2*0,6)
MODALIDADE 
PRESENCIAL
A1 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) 
DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS OBJETIVOS 
DE APRENDIZAGEM
0 🡪 10
Nossas avaliações... 
Nossas AVALIAÇÕES
Nota Atividade Descrição Data
N1 A1 8,0 (prova) +2,0 (participação) 08/04
N2
APS Atividade Prática Supervisionada 13/05
A2
6,0 (prova) + 1,0 (participação) +2,0 
(Trabalho)
10/06
• Substitutiva 15.06 valendo 10,0
• Toda Avaliação do Semestre terá que ter o Feedback (Correção da Avaliação e espaço para que o 
estudante possa questionar a sua nota após correção da mesma, isso deverá ocorrer na aula 
subsequente à aplicação da mesma.
• Caso haja Plágio na APS as notas dos estudantes deverão ser zeradas.
APS
APS
As atividades práticas 
supervisionadas (APS) 
compreendem atividades 
individuais ou em grupo que 
prevêem a aplicação prática do que 
foi lecionado nas disciplinas. Em 
2021.1, aplicaremos o método de 
autoavaliação para a atividade 
realizada, o que visa desenvolver no 
estudante a sua autonomia 
pedagógica.
MÓ
DUL
O
PE
S
O
Postagem das instruções da APS pelo 
docente no BB
2SEMANA 
DE AULA
10SEMANA 
DE AULA
Avaliação do docente e aplicação do 
feedback coletivo em sala de aula11
Abertura da 
autoavaliação no BB12
Postagem da APS pelo 
discente no BB
Fechamento da 
autoavaliação no BB13
SEMANA 
DE AULA
SEMANA 
DE AULA
SEMANA 
DE AULA
Cronograma
As estratégias METACOGNITIVAS integram o desenvolvimento de 
competências que implicam não somente a assimilação de novos conteúdos, 
mas principalmente a TOMADA DE CONSCIÊNCIA, da AUTOANÁLISE e do 
AUTOJULGAMENTO DOS PROCESSOS COGNITIVOS, por meio dos quais o 
estudante pode decidir como melhor realizar atividades ou alicerçar novas 
aprendizagens.
APS
AUTOAVALIAÇÃO
APS
AUTOAVALIAÇÃO
SEMANA 
DE AULA
Atenção!!! 
Todos os critérios possuem uma 
valoração. Analise os critérios 
antes de realizar sua 
autoavaliação.
Nossas Bibliotecas...
Nossas
BIBLIOTECAS
Site: https://unifg.edu.br/biblioteca/
Acesso pelo autoatendimento: 
https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca
/index.php
E-mail: biblioteca@unifg.edu.br
Acervo físico:
• Livros, Multimeios e TCC – 
Acervo eletrônico:
• Livros –
• Periódicos – 
Minha Biblioteca – 10.723
Biblioteca Virtual Pearson – 9.917
Aproximadamente 
75.000 exemplares
29.317
http://bib.unifacs.br/
https://unifg.edu.br/biblioteca/
https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca/index.php
https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca/index.php
mailto:biblioteca@unifg.edu.br
Nossas aulas
remotas...
Aulas
REMOTAS
▪ Fique atento ao Mural de Avisos. Lá você encontrará todas as principais 
informações da sua disciplina.
▪ Ingresse pontualmente na aula. Atrasos atrapalham a dinâmica da aula e pode 
comprometer o andamento da disciplina.
▪ As avaliações podem ser acessadas em Atividades.
▪ Os materiais da disciplina poderão ser acessados em Material de Aulas.
Principais 
informações da 
disciplina
Material de estudo 
postado pelo seu 
professor
Acesso às aulas gravadas pelo seu 
professor e ao link de registro de presença 
(frequência mínima para aprovação: 75%)
Aqui você verifica 
suas notas e 
provas já 
realizadas 
Aulas
REMOTAS
Outros...
Algumas
DICASNão deixe para estudar nas vésperas das avaliações. 
Acostume-se a estudar um pouco todos os dias. Isso fará uma 
enorme diferença no seu desempenho final.
Utilize uma agenda para se organizar e não perder os prazos. 
Existem várias opções de aplicativos para esse fim.
Fique atento aos prazos das pesquisas institucionais (CPA). 
Sua participação é muito importante para nosso planejamento de melhorias.
Insira na sua rotina, momentos de leitura de temas variados.
Já é comprovado que a leitura desperta o raciocínio lógico e melhora 
sua escrita e habilidades de comunicação.
Fique
Ligado
monitoria@unifg.edu.br embaixadorestudantil@unifg.edu.br
São alunos da própria turma, 
disciplina ou semestre, cujo papel é 
aproximar a comunicação entre os 
discentes e a direção, 
coordenação, docentes e suporte 
acadêmico.
O Programa constitui-se em uma 
atividade de formação complementar 
e possui foco no apoio aos discentes 
que possuem dificuldades nas 
disciplinas. Além disso, despertar nos 
alunos o interesse pela área da 
docência.
https://unifg.edu.br/enade/
Estudantes devem utilizar a 
plataforma Blackboard (Comunidade 
ENADE) para receber informações e 
participar de atividades ligadas ao 
ENADE.
mailto:monitoria@unifg.edu.br
mailto:embaixadorestudantil@unifg.edu.br
https://unifg.edu.br/enade/
Fique
Ligado
https://unifg.edu.br/qualidade-a
cademica/cpa/
https://unifg.edu.br/nap/
E-mail: nap@unifg.edu.br
É a Comissão Própria de Avaliação 
responsável pelo processo de 
autoavaliação institucional. Com o 
objetivo de promover uma reflexão 
sobre a prática, compromissos com a 
sociedade e desenvolvimento das 
diferentes atividades na busca 
permanente e sistemática do 
aperfeiçoamento da IES.
O NAP é um serviço de acolhimento, 
aconselhamento e desenvolvimento de 
habilidades socioemocionais para os 
estudantes universitários. Surgiu para 
atender necessidades que são 
específicas desse público, com um foco 
em promover o desenvolvimento de 
competências para o desenvolvimento 
pessoal e profissional dos discentes.
https://unifg.edu.br/carreiras/
E-mail: carreiras@unifg.edu.br 
Serviços que auxiliam o estudante a se 
preparar para o mercado de trabalho e, 
também, ter acesso a vagas 
de emprego, possuímos ainda serviços 
para o desenvolvimento de soft 
skills através de experiências 
internacionais com e sem mobilidade 
para alavancar a Carreira de nossos 
alunos, bem como os serviços que 
fomentam o espírito empreendedor dos 
nossos alunos,por meio dos nossos 
Centros de Empreendedorismo.
https://unifg.edu.br/extensao/
A UNIFG possui dezenas de projetos 
voltados para o tema de 
responsabilidade social e 
desenvolvimento da comunidade. 
https://unifg.edu.br/qualidade-academica/cpa/
https://unifg.edu.br/qualidade-academica/cpa/
https://unifg.edu.br/nap/
mailto:nap@unifg.edu.br
https://unifg.edu.br/carreiras/
mailto:careiras@unifg.edu.br
https://unifg.edu.br/extensao/
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Alguns
CONTATOS
https://laureatebrasil.blackboard.co
m/bbcswebdav/institution/laureate/
2020/nead/tutorial.html
CAA
• Link de agendamento: 
http://laureate.filah.com.br/unif
g/pages/agendamento/agendam
ento_filah.jsp?cdRegional=1
• E-mail: caa@unifg.edu.br
• Whatsapp: 81 3461-5556 
(número telefônico para 
atendimento exclusivo pelo 
Whatsapp)
https://unifg.edu.br/nac/
E-mail: nead@unifg.edu.br
Central de Atendimento
 ao Aluno
https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html
https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html
https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html
http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1
http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1
http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1
mailto:caa@unifg.edu.br
https://unifg.edu.br/nac/
mailto:nead@unifg.edu.br
Desafio/Curiosidade
0,5 extra
Momento aluno...
Não deixe seu professor 
sozinho! 
 Ligue a câmera, participe, mostre que você está ali 
com ele e por ele.
Bom semestre!
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as 
pessoas. Pessoas transformam o mundo.”
Paulo Freire
FINANÇAS A LONGO PRAZO
Segundo Gitman, 2010: 
o termo finanças pode ser definido como “a arte e a ciência de 
administrar o dinheiro”. Praticamente todas as pessoas físicas e 
jurídicas ganham ou levantam, gastam ou investem dinheiro. 
Finanças diz respeito ao processo, às instituições, aos mercados e 
aos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre 
as pessoas, empresas e órgãos governamentais.
A atividade financeira no mundo atual em que vivemos faz parte do 
nosso cotidiano, tanto como pessoas físicas como jurídicas. 
Compreender os processos que envolvem a decisão financeira traz 
benefícios para qualquer indivíduo, pois lhe dará condições de 
conduzir melhor sua vida no campo financeiro e o mesmo 
transcorrendo para qualquer empresa. 
A economia como ciência social reflete o somatório de atitudes 
individuais que buscam alcançar a realização de objetivos econômicos 
presentes e futuros. 
A atividade financeira engloba a circulação, controle, aplicação e 
obtenção de recursos financeiros, visando maximizar o resultado da 
organização e garantir seu funcionamento e sua perenidade. 
Assim temos um dos segmento da administração, o financeiro, que 
é conduzido pelos administradores financeiros que têm como 
missão a gestão dos negócios financeiros de empresas das mais 
variadas naturezas como financeiras ou não, abertas ou fechadas, 
grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos
O objetivo do administrador financeiro é o de maximizar o retorno do 
capital investido pelos acionistas, investidores, proprietários. 
Por ter sua ênfase voltada para o processo de decisão, as atribuições 
da administração financeira envolvem as mais diversas tarefas no 
campo financeiro que englobam o acompanhamento dos 
procedimentos contábeis e alguns outros aspectos de fundamental.
O adjectivo longo, que tem origem no vocábulo latino longu, pode 
usar-se num sentido físico (para evocar aquilo que tem muita 
longitude/comprimento ou cuja longitude supera a largura) ou 
simbólico (para assinalar que algo é comprido, extenso ou 
continuado).
Prazo, do latim placĭtum (“convencionado”), é um tempo ou término 
combinado para algo. O conceito também é usado em referência ao 
vencimento desse término.
https://conceito.de/origem
https://conceito.de/tempo
A noção de longo prazo, está associada à um período de tempo 
relativamente extenso. Pode tratar-se de algo que se desenvolve, se 
concretiza ou finaliza bastante tempo depois da sua criação ou do seu 
aparecimento.
Como exemplo: Em uma empresa que decide começar a fabricar um 
novo produto, por sua vez, investe milhões de dólares em máquinas. 
Tendo em conta o montante desembolsado e o tempo que levará a 
recuperar o investimento, pode-se dizer que é um projecto rentável a 
longo prazo.
Orçamento 
de capital
O orçamento de capital, define a alocação dos recursos para o 
projeto, detalhando as entradas e saídas previstas em um 
determinado período futuro. (REGO; PAULO; SPRITZER; ZOTES, 2006) 
É um método de identificar, avaliar e selecionar investimentos de 
longo prazo. É visto como uma ferramenta importantíssima porque 
mensura todos os riscos envolvidos em um investimento de 
projeto.
As decisões de investimento de capital são estratégicas, porque 
exigem a alocação de recursos financeiros por período superior a um 
ano, representando elevado risco. A escolha do momento correto e 
da forma de financiamento torna a decisão complexa. (REGIS, 2006)
Métodos de Orçamento de Capital podem incluir análise de Valor 
Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Fluxo de Caixa 
Descontado e Payback.
https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl/
https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl/
https://www.treasy.com.br/blog/taxa-interna-de-retorno-tir/
https://www.treasy.com.br/blog/fluxo-de-caixa-descontado/
https://www.treasy.com.br/blog/fluxo-de-caixa-descontado/
https://www.treasy.com.br/blog/payback-tempo-de-retorno-do-investimentos/
O orçamento de capital visa atender objetivos estratégicos 
fundamentais para o sucesso das empresas, tais como: (Lemes Júnior, 
Rigo e Cherobim, 2002, p.169)
“a) maximizar a riqueza do acionista mediante investimentos nos 
projetos mais rentáveis;
b) criar sinergia entre os diversos projetos; 
c) substituir ativos obsoletos, desgastados e antieconômicos; 
d) proteger mercado; 
e) conhecer e dominar novas tecnologias;
f) dominar novos mercados;
 
g) inibir concorrentes; 
h) aproveitar recursos existentes e potencial de crédito e de novas 
captações;
i) reduzir custos e deficiências; 
j) aproveitar novas oportunidades”
Para que seja preparado é necessário que os seus elaboradores 
trabalhem com um amplo leque de informações, tais como: (Lemes 
Júnior, Rigo e Cherobim, 2002, p.169- 170).
“a) análise de mercado; 
b) localização física;
c) análise de suprimentos; 
d) análise de custos; 
e) análise da carga tributária; 
f) análise de preços a serem praticados;
g) análise de financiamento;
h) elaboração do fluxo de caixa do projeto; 
i) determinação do custo de capital” 
Por que o Orçamento de Capital 
é importante?
Porque verificar a validade econômica (custo x benefício) de 
investimentos potenciais de longo prazo. Toda empresa possui 
diversos projetos, cada um com a necessidade de capital diferente 
para sair do papel e com taxas de retorno e duração também 
distintas. Alguns projetos podem precisar de investimento por mais 
tempo, enquanto outros apenas nos anos iniciais. 
Como os investimentos geralmente envolvem grandes volumes de 
capital e incertezas futuras, a tomada de decisão deve ser bem 
fundamentada a fim de evitar gastos ineficientes e decisões 
precipitadas com consequências desastrosas.
Além disso, o orçamento de capital é importante para:
– Aplicações a longo prazo: decisões de orçamento de capital são úteis 
para a organização no longo prazo, pois impactam diretamente a 
estrutura de custos e as perspectivas futuras da empresa, além de 
afetarem a taxa de crescimento da organização;
– Posição competitiva de uma organização: o orçamento de capital 
permite à empresa gerar previsões sobre seu futuro, o quetem um 
grande impacto na posição competitiva que a mesma ocupa;
– Projeção de caixa: o orçamento de capital permite à empresa ter 
conhecimento da quantidade de capital necessária em cada cenário;
– Maximização da riqueza: decisões corretas de investimento de 
longo prazo levam à maximização de riqueza da empresa através da 
melhor utilização de seus recursos;
– Previsibilidade de acontecimentos futuros.
 
Etapas do processo 
O processo de Orçamento de capital apresenta 
cinco etapas que são interdependentes
A primeira é a geração de propostas, onde as propostas são feitas 
em todos os níveis de uma organização e serão revisadas pelo 
pessoal do financeiro, portanto as que envolvem desembolsos 
substanciais são examinadas mais cautelosamente que as menos 
caras. Nesse momento você analisar todos os investimentos 
necessários ao crescimento da empresa, ou seja, analisar tudo que 
a empresa precisa fazer para crescer e se fortalecer de acordo com 
o seu planejamento, missão e visão, bem como definir os 
investimentos que promoverão isso, projetando seus fluxos de 
caixa;
Pode iniciar com as seguintes:
O que diferencia o seu negócio dos seus concorrentes? Invista em 
ferramentas e tecnologias que possam destacar ainda mais sua empresa.
Quais são os pontos fracos da sua empresa que precisam ser 
trabalhados? Investir em sistemas, máquinas ou processos podem ajudar 
a transformar fraquezas em forças. Aqui vale uma análise SWOT para 
identificar fraquezas, ameaças forças e oportunidade.
https://www.treasy.com.br/blog/matriz-swot-analise-swot-matriz-fofa/
Quais ameaças e oportunidades externas devem ser 
controladas/maximizadas? Uma dica é aplicar a Análise Pest para 
detectar quais investimentos podem ser realizados a fim de eliminar 
ameaças ou maximizar oportunidades.
Em que pontos da sua empresa pode haver redução de custos? A fim 
de ter capital para investir, reduza os gastos em áreas que terão um 
impacto mínimo no resultado final.
https://www.treasy.com.br/blog/analise-pest/
https://www.treasy.com.br/blog/gestao-e-reducao-de-custos/
A segunda etapa seria a revisão e análise, visto que serão efetuadas 
revisões e uma análise formal, para se avaliar se as propostas foram 
adequadas, além de verificar sua viabilidade econômica. Nessa etapa é 
necessário avaliar aqueles que trarão retorno utilizando os 
indicadores: Valor presente liquido (VPL), Taxa interna de Retorno, 
Fluxo de caixa e Payback.
A terceira etapa abrange a tomada de decisão de forma que as 
empresas sempre delegam a tomada de decisão de gasto de capital se 
baseando em limites de valor monetário, de maneira que o conselho de 
administração irá autorizar gastos além de certo valor, sendo que com 
freqüência os gerentes de unidades possuem poderes para tomar as 
decisões necessárias, para que continue tudo funcionando.
A quarta etapa a implantação que pode ser vista como os gastos 
sendo realizados e os projetos implantados, mas tudo isso 
aconteceria após a aprovação e o consentimento, para que aconteça. 
Momento que ocorre as fase dos gastos com o projetos. 
Por fim, o monitoramento, quinta etapa, onde os resultados são 
monitorados, comparando-se os custos e os benefícios efetivos, 
para verificar se atingiu os resultados esperados, podendo ser 
necessário, intervir, caso não se alcance os resultados que haviam 
sido projetados. Fase que não pode ser deixada de lado, focando 
apenas em aumento de fluxo de caixa. 
FLUXO DE 
CAIXA
Fluxo de caixa é um tipo de controle da movimentação financeira em 
um certo período de tempo. Ele é realizado a partir do registro de 
entradas (faturamentos, vendas de bens ou ativos etc.) e saídas 
(custos, compras, aluguéis e outras despesas) de capital para formar 
um saldo final.
Movimentações de qualquer tipo e valor, por menores que sejam, são 
registradas de forma detalhada no fluxo. Seu processo de análise 
pode ser diário, semanal ou mensal, mas tem como avaliação final o 
balanço anual.
Ele tambem é uma ferramenta onde a empresa projeta seus 
recebimentos e pagamentos ao longo de um período, podendo assim 
ter uma visão antecipada do que acontecerá em seu cenário 
financeiro num futuro próximo.
Dessa forma a empresa pode se preparar e tomar decisões levando 
em conta a sobra ou falta de recursos que o fluxo de caixa mostrar.
Essa visão de curto e médio prazo das finanças guiará o empresário 
em suas decisões a partir dali.
A existência desse fluxo é essencial para que o negócio alcance 
resultados eficientes, pois ele funciona como um mapa sobre as 
movimentações financeiras ao demonstrar as fontes do capital e onde 
ele está sendo aplicado.
Com ele, é possível comparar a performance do empreendimento 
(resultado entre o faturamento e os gastos) em épocas distintas
https://blog.fortestecnologia.com.br/faturamento-entenda-o-que-realmente-representa-na-sua-empresa/
O fluxo de caixa é como uma “previsão do tempo” financeira.
O empreendedor olha para ele e vê as possíveis fortalezas e 
dificuldades que a empresa poderá enfrentar pela frente. Assim 
chamando atenção para fatos futuros, o fluxo de caixa também pode 
ser vistos como medidas preventivas. Que medidas seriam essas?
Redução de custos e aplicação financeira dos valores economizados 
para serem usados para o pagamento das despesas de fim de ano.
Promoção de produtos encalhados no estoque para fazer caixa.
Renegociação com fornecedores para obter descontos ou aumentar 
os prazos de pagamento.
Entre outras.
Vantagens do monitoramento do fluxo de caixa Segundo o SEBRAE 
• Prever, planejar e controlar entradas e saídas em um período 
determinado;
• Avaliar se o recebimento por vendas será suficiente para cobrir gastos 
assumidos e previstos;
• Antecipar decisões quanto à falta ou à sobra de dinheiro;
• Descobrir se a empresa está trabalhando com aperto ou folga 
financeira;
• Ter subsídios para ajustar o preço de venda para cima ou para baixo;
• Verificar a possibilidade de realizar promoções e liquidações;
• Confirmar se os recursos financeiros próprios serão suficientes para 
tocar o negócio ou se há necessidade de buscar empréstimos.
Os tipos de fluxo de caixa 
existentes
Fluxo de caixa operacional
Trata-se do fluxo gerado pelas receitas e despesas de uma empresa em 
determinado período. Ele demonstra os resultados obtidos no negócio 
e a variação no capital de giro.
O fluxo de caixa operacional não é capaz de calcular, por exemplo, os 
investimentos do negócio e juros ou impostos. Além disso, ele também 
não mede a necessidade de capital de giro.
https://www.flua.com.br/blog/contas-a-pagar-e-receber-dicas-para-sua-empresa-ter-controle-das-financas/
https://www.flua.com.br/blog/entenda-o-que-e-e-qual-a-importancia-do-capital-de-giro-para-uma-empresa/
https://www.contasonline.com.br/blog/146/capital-de-giro-como-calcular-e-gerenciar-a-reserva-do-seu-negocio
Fluxo de caixa direto
O método mais utilizado pelas organizações. Ele registra os 
recebimentos e pagamentos das atividades operacionais sem realizar 
qualquer desconto, considerando a forma bruta dessas operações.
Os recebimentos e pagamentos são organizados em classes de acordo 
com sua natureza contábil, como recebimentos de clientes, pagamento 
de fornecedores, tributos etc. 
https://www.flua.com.br/blog/como-fidelizar-clientes-e-melhorar-seus-resultados/
https://www.flua.com.br/blog/saiba-como-reduzir-os-tributos-da-sua-empresa/
Fluxo de caixa direto
A fim de auxiliar no acompanhamento da saúde financeira da sua 
empresa, esse fluxo apresenta uma vantagem de uso: além de 
conseguir organizar todos esses recebimentos e pagamentos em 
classes de acordo com a sua natureza contábil, o fluxo de caixa direto 
também permite o acesso a essas informações diariamente.
Fluxo de caixa indireto
Esse método não se baseia diretamente na análise dos fluxos de 
caixa, mas nos lucros e prejuízos do exercício apontados no 
Demonstrativos de Resultados do Exercício (DRE), ajustados poritens 
econômicos como depreciação, amortização e variações nas contas 
patrimoniais.
Os cálculos desse fluxo estão sujeitos a várias modificações. Além 
disso, eles não afetam o caixa, por isso o fluxo é chamado de indireto.
https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa/
https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa/
https://www.flua.com.br/blog/entenda-quais-sao-as-principais-causas-das-perdas-financeiras-nas-empresas/
https://www.flua.com.br/blog/dre-e-dfc-entenda-o-que-sao-e-como-interpretar-esses-relatorios/
Fluxo de caixa projetado
É uma estimativa que permite ao empreendedor planejar suas próximas 
iniciativas referentes ao negócio com base nos resultados obtidos. O 
gestor analisar as contas do presente (pagamentos e recebimentos), fazer 
uma média e projetá-los para construir uma visão futura do negócio.
Com um fluxo de caixa projetado, fica bem mais fácil mapear uma visão 
futura do negócio, criando estratégias, planejando investimentos, 
evitando riscos que podem impactar negativamente na empresa, entre 
outros.
Fluxo de caixa livre
pode medir a capacidade que o seu negócio tem de gerar capital 
tanto em curto quanto em médio e longo prazo também. É possível 
obter o valor restante (livre) após os pagamentos das obrigações com 
as quais a empresa deve arcar.
Fluxo de caixa livre
Com ele é possível:
● analisar o resultado esperado e, em caso de balanço positivo, 
estudar possíveis aplicações para o capital ocioso;
● traçar novas estratégias, em caso de balanço negativo, para reverter 
o quadro e alcançar a saúde financeira do negócio;
● determinar as medidas mais apropriadas para o futuro da empresa 
— abrir novas unidades, solicitar empréstimos, ampliar o estoque 
ou até mesmo fechar as portas.
Fluxo de caixa descontado
Identificado pela sigla FDC, é um cálculo que determina o valor de uma 
empresa e, portanto, costuma ser utilizado no processo de compra e 
venda de uma companhia ou em caso de fusões, para avaliar o retorno do 
capital investido ou na captação de investidores.
O FDC é calculado a partir da projeção do fluxo de caixa para determinado 
período futuro, define a valorização da empresa, elaborando uma espécie 
de projeção de fluxo de caixa e também descontando valores como os 
custos de capital. 
Fluxo de caixa para investimentos
Um fluxo de caixa que é capaz de acompanhar todas as movimentações 
financeiras realizadas por uma empresa apontando se os resultados 
esperados foram obtidos. Conhecer os saldos positivos em caixa é um ponto 
fundamental para que os gestores possam pensar nas melhores formas de 
investimento.
Esse tipo de fluxo de caixa precisa acompanhar todas as movimentações 
financeiras realizadas para gerar resultados positivos e acumular riquezas. 
Dinheiro parado não traz benefício algum para o negócio, por isso, esse fluxo 
precisa ser constantemente atualizado em relação às atitudes tomadas.
https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa-descontado/
Projeto de investimento uma 
necessidade para as empresas?
Para Brito (2003), os objetivos de se fazer um projeto são: criar, 
expandir, modernizar, realizar, fundir, incorporar, mudar de 
atividade, sanear financeiramente e redimensionar o capital de giro 
financeiramente.
Para elaborar um projeto é necessário fazer um estudo onde será 
possível analisar sua viabilidade e seu custo-benefício. Segundo 
Buarque (1985), o projeto tem cinco fases: a idéia, a 
pré-viabilidade, a viabilidade, a engenharia e a execução.
Um projeto de investimento não é uma estrutura rígida, devendo ser 
flexível de acordo com a constante mudança dos mercados. É a 
implementação da sua ideia! Importante que seja acompanhado de um 
plano de negócios.
O ideal é ver um plano como uma parte essencial de todo o processo de 
criação de valor. Ou seja, a elaboração de um projeto de investimento é a 
parte que vai representar a transcrição da nossa estratégia para a parte 
financeira e para a parte da viabilidade da empresa.
O processo específico de um projeto de investimento abrange as 
seguintes fases
● Determinação de objetivos (não só objetivos financeiros mas 
também objetivos económicos);
● Seleção do método de combinação dos recursos disponíveis para 
alcançar os objetivos;
● Determinação das despesas e receitas associadas à efetivação da 
escolha;
● Seleção da proveniência de recursos;
● Enquadramento legal e administrativo do projeto.
Ou seja;:
● Estudos de mercado e localização;
● Estudos técnicos e de dimensão;
● Estudos de enquadramento legal, social, ambiental, etc.;
● Estudos de rendibilidade financeira e económica (análise 
da viabilidade).
#Hora de praticar 
Vamos criar uma empresa, seguir os passos e vamos trabalhar com 
essa empresa ao longo do semestre. Primeiro ponto: Quem é a 
empresa (missão, valores, objetivos, mercado, características gerais, 
quem são os sócios, quantidade de funcionários etc). Quanto ela tem 
pra investir? e fazer um plano de investimento.
Entender o mercado
Recolher informação
Análise financeira e económica
Tomar uma decisão
Revisão e execução
Funcionamento e controlo
 
CUSTO E 
ESTRUTURA 
DE CAPITAL 
O custo de capital é a taxa de juros que as empresas usam para 
calcular o valor do dinheiro no tempo.
O custo do capital equivale ao retorno que a empresa tem que obter 
em seu investimento para satisfazer as exigências de retorno de seus 
investidores
● projetos com retornos superiores ao custo de capital, 
aumentarão o valor da empresa;
● projetos com retornos inferiores ao custo de capital, 
reduzirão o valor da empresa.
o custo de capital como sendo o custo de a empresa manter 
recursos dentro dela, que podem ser próprios ou de terceiros.
Como determinar (ou não) sua implementação? Um projeto será viável 
se o valor do fluxo de caixa descontado pelo custo de capital for 
positivo. Neste caso, significa que a empresa está gerando valor para o 
acionista e tem um ROI maior que o custo de capital.
Veja abaixo como calcular o custo de capital:
Onde:
● K = custo de capital
● J = juros
● d = dividendos
● cp = capital próprio
● ct = capital de terceiros
O Capital Próprio 
O Capital Próprio tem a ver com o patrimônio líquido (PL), ou 
seja, como o nome sugere sua origem está na própria atividade 
econômica e pode ser avaliado pelos lucros, por exemplo. Em 
outras palavras: são os recursos que provém dos proprietários (ou 
de sócios e acionistas).
A maioria das empresas, e isso inclui companhias renomadas 
como Google, Microsoft e Apple, começaram com capital próprio. 
Nesta modalidade, o fluxo de caixa é residual e é representado 
pelo pagamento de dividendos.
Custo de capital próprio (Kp):
Sendo:
● Kp = custo de capital próprio
● d = dividendos
● cp = capital próprio
Vantagens do Capital Próprio
● Capital Próprio não precisa ser devolvido. Isso significa que todo 
o dinheiro gerado pelo fluxo de caixa pode ser utilizado para fazer 
o negócio crescer.
● Mais dinheiro no caixa. Como não há dívidas a serem pagas, o 
dinheiro em caixa pode ser utilizado para fazer o negócio crescer.
● Menor risco de falência. Se o negócio está indo mal, os credores 
podem forçar a empresa a decretar falência. Ao contrário, os 
investidores poderão aguardar uma mudança de cenário, ou, até 
mesmo investir mais dinheiro.
Vantagens do Capital Próprio
● Relação ganha-ganha. Seus sócios investidores serão também 
seus parceiros. Como todos caminham com o mesmo objetivo 
de maximizar os resultados, os conhecimentos podem ser 
trocados e, por conseguinte, a empresa poderá beneficiar-se 
com novas visões de mercado e diferentes experiências. Um 
novo know-how estratégico ou novas formas de liderança 
podem ser um gatilho para mudanças ainda maiores e mais 
rentáveis no futuro.
Desvantagens do Capital Próprio
● Perda de autonomia. Talvez essa seja uma das maiores 
desvantagens. Por ter um fluxo de caixa residual, os 
acionistas exercem controle na administração da empresa. 
Em tomadasde decisões, por exemplo, você sempre terá que 
consultá-los.
● Conflitos. Poderão existir diferenças de visões tanto em 
aspectos gerenciais quanto na própria visão do negócio.
Desvantagens do Capital Próprio
● Distribuição dos lucros. Do ponto de vista do 
empreendedor, com o passar do tempo a distribuição dos 
lucros pode exceder o que ele gastaria pagando um 
empréstimo ou financiamento.
Capital de 
Terceiros
O Capital de Terceiros está relacionado com o passivo real ou 
passivo exigível (obrigações da empresa com terceiros) e 
representa, também como o nome implica, todos os 
investimentos feitos por meio de recursos de entidades externas. 
Um dos exemplos mais comuns nesse caso são os financiamentos 
e empréstimos, sejam de curto, médio ou longo prazo. O fluxo de 
caixa neste caso é contratual, representado pela obrigatoriedade 
do pagamento de encargos contratuais.
Custo de capital de terceiros (Kt):
Em que:
● Kt = custo de capital de terceiros
● J = juros
● C = capital de terceiros
● IR = aliquota do tributo
Vantagens do Capital de Terceiros
● O controle da empresa é todo seu. Talvez essa seja a maior 
vantagem na opção por capital de terceiros. O credor, seja 
quem for, não tem o direito de se envolver no negócio, de 
gerenciá-lo, etc.
● Obrigações simples. A sua única obrigação com terceiros é de 
quitar sua dívida. Feito isso, a relação entre sua empresa e o 
credor termina e não existem mais vínculos.
Vantagens do Capital de Terceiros
● Previsibilidade. Ao fazer um empréstimo, você tem total 
conhecimento da quantia a ser paga, bem como de que 
maneira. Essas informações permitem um orçamento mais 
preciso. Especialmente para pequenas empresas, saber 
exatamente quanto será gasto mensalmente faz toda a 
diferença.
Desvantagens do Capital de Terceiros
● Pagar o empréstimo, mais os juros. Além de ter que devolver 
uma quantia maior do que a recebida, o valor deve ser 
devolvido independentemente do quão bem-sucedido o 
negócio está.
● Utilizar o dinheiro para pagar devedores. A frase aqui é: 
pegou, pagou. O empresário deve ter em mente que por um 
período X uma quantia Y será utilizada para pagar dívidas, ao 
invés de ser injetada no próprio negócio.
Desvantagens do Capital de Terceiros
● Reputação de alto risco. Empresas com grandes dívidas são 
consideradas de alto risco por investidores potenciais. No 
futuro, caso sua empresa queira levantar algum capital, será 
mais difícil encontrar investidores.
Capital Próprio 
ou
 Capital de Terceiros:
 Qual melhor opção?
Imagine que você vá comprar um apartamento. Antes de começar 
a procurar, é necessário analisar todos os recursos disponíveis. 
Caso haja algum outro imóvel para considerar no negócio, é 
necessário estimar seu valor. Além disso, é preciso definir a forma 
de pagamento: se for por meio de um financiamento, qual o valor 
máximo das parcelas que você poderá bancar? Por quanto tempo 
você está disposto a estar amarrado a essa dívida? Será que não 
seria melhor esperar ter 100% do recurso no bolso para realizar a 
compra?
Agora vamos pensar isso ao mundo dos negócio: você precisa 
fazer investimentos operacionais para ampliar uma área da 
empresa, o portfólio de produtos ou a carteira de clientes. 
De onde virá esse aporte financeiro? 
A empresa optará por Capital Próprio ou Capital de Terceiros?
https://www.treasy.com.br/blog/guia-para-analise-de-viabilidade-de-investimentos-operacionais
É preciso decidir o que fazer e muitos fatores devem ser levados 
na hora da decisão. Estes fatores, claro, não são definitivos 
porque temos que lembrar que todo negócio caminha 
conforme o mercado e suas oscilações, bem como cada setor 
tem um tipo de reação.
A estruturação do capital, vindo de recursos de terceiros ou 
não, deve ser bem elaborada a fim de maximizar os lucros da 
empresa (lembre-se: tudo gira em torno do ROI). É por isso que 
muitos gestores financeiros dizem que é a estrutura de capital 
que vai determinar o sucesso do negócio.
PENSA!
Iniciando com alguns pontos do capital de terceiros:
● O controle da empresa é todo seu. Para você, quão importante é 
ter total controle do seu negócio?
● Previsibilidade. Se colocar numa balança, é realmente importante 
você saber precisamente quanto deve mensalmente em 
pagamentos?
● Obrigações simples. Ok, sua “única” preocupação é a de pagar 
credores. Mas, realizar pagamentos mensais para pagar 
empréstimos é algo que funciona para você?
É importante ressaltar também que se você tiver confiança de que 
o negócio terá um lucro saudável, talvez um empréstimo funcione 
melhor do que precisar dividir os lucros mais para frente.
Uma outra questão a ser levada em consideração é o quanto a 
empresa quer crescer e em qual velocidade. Geralmente, empresas 
que utilizam de recursos de terceiros têm um crescimento mais 
acelerado do que as que fazem uso apenas de recursos próprios, 
mas isso não é regra.
Prosseguindo, vamos pegar alguns tópicos do capital próprio:
● Perda de autonomia. Se você tem uma característica de ser 
mais independente, ou de não querer compartilhar de 
decisões, provavelmente um empréstimo seja melhor do 
que dar algum grau de controle a um acionista.
● Distribuição dos lucros. Seus investidores esperam (e 
merecem) uma fatia dos lucros. Você prefere dar uma fatia 
do bolo para um acionista ou pagar uma quantia fixa ao 
banco?
Não podemos esquecer do Risco do Negócio: se o negócio é de 
alto risco, o endividamento deve ser baixo. 
Por fim, é sempre bom ter em mente que ambas as opções 
funcionam como engrenagens financeiras da empresa e, como tal, 
devem trabalhar sem paradas. Tanto o capital próprio quanto o 
capital de terceiros têm seus custos, prós e contras. O que vai 
determinar o sucesso da opção escolhida é a análise aprofundada 
e a boa administração desses capitais.
https://www.treasy.com.br/blog/endividamento/
A estrutura de capital é o conceito de como uma empresa 
financia as suas operações gerais usando diferentes fontes de 
recursos.
Uma boa estrutura de capital é muito importante devido a 
natural volatilidade e incertezas das quais todos os entes 
econômicos estão expostos diariamente.
É extremamente importante, pois ele está intrinsecamente 
ligado ao custo de capital de um negócio, podendo ser o fator 
decisivo da geração ou não de valor.
A estrutura de capital de uma companhia pode ser a mistura de 
dívida de longo prazo, dívida de curto prazo e patrimônio dos 
acionistas.Quando analistas ou investidores fazem referencia a 
dívida, geralmente eles estão falando do múltiplo de dívida líquida/ 
patrimônio líquido, do qual fornece uma breve visão sobre o grau de 
risco de uma empresa.
De modo geral, uma empresa que é fortemente financiada por meio 
de dívidas, ela possui uma estrutura muito mais agressiva, o que 
naturalmente aumenta o risco dos investidores naquele negócio.
As vantagens por preferir um financiamento dependem de alguns 
fatores-chave, tais como:
● Lucratividade esperada: Quanto maior forem os indicadores de 
lucratividade da empresa, mais certeza a mesma terá quanto a 
tomada de decisão de investimento através de capital de 
terceiros.
● Tamanho da companhia: Companhias de grande porte 
normalmente possuem acessos a linhas de créditos mais baratas.
● Volatilidade: Companhias com baixa volatilidade nos seus 
resultados terão sempre uma maior segurança em tomar dívidas 
do que aquelas que não possuem essa característica.
https://www.suno.com.br/artigos/5-acoes-de-empresas-solidas-para-se-investir/
https://www.suno.com.br/artigos/5-acoes-de-empresas-solidas-para-se-investir/
Custo Médio Ponderado do 
Capital (WACC)
Vamos tratar de investimentos. Você quer 
investir na sua empresa. Ou, imagine que você 
quer atrair investidores. Como saber se este é o 
momento certo? Como analisar a viabilidade do 
investimento? 
O Custo Médio Ponderado do Capital, o CMPC (ou WACC do 
inglês Weighted Average CapitalCost), pode ajudar nesse 
momento.
O CMPC é a média ponderada entre o custo de capital de 
terceiros e o custo de capital próprio, ou seja: a composição de 
recursos que estão à disposição da empresa. O resultado desse 
cálculo vai indicar o nível de atratividade mínima do 
investimento.
Para entender melhor sobre o CMPC é preciso destacar duas 
definições:
1. Ativos: fundos aplicados na empresa
2. Passivo: origens dos recursos
A soma dos ativos com os passivos formam a estrutura 
patrimonial - lembrando que ela pode ser composta de capitais 
próprios ou de terceiros. Tendo essas informações é necessário 
definir os pesos/valores percentuais de cada passivo.
Como é calculado o WACC
O WACC de uma empresa é obtido através de um cálculo que 
associa duas proporções para as categorias do capital obtido 
(próprio e alheio).
Uma das formas de cálculo é através da seguinte fórmula...
● E - Valor de mercado do capital próprio da empresa
● D - Valor de mercado do capital em dívida da empresa
● Re - Custo de capital próprio
● Rd - Custo de capital alheio
● t - Taxa de imposto da empresa
Na primeira soma é considerado o peso do capital próprio no 
conjunto de todo o capital, multiplicado pelo seu custo.
Na segunda soma o peso considerado é o do capital de terceiros, 
multiplicado pelo seu custo. Neste caso é considerado o custo 
líquido da dívida, subtraindo uma taxa de imposto considerada.
O custo de capital próprio (Re), O custo de capital alheio (Rd) 
Exemplo de cálculo
Uma companhia tem emitidas ações e dívidas no mercado, estando 
o seu capital financiado por capital próprio e por capital alheio.
Em ações a empresa possui um montante de R$ 800 mil, enquanto 
as dívidas emitidas chegam a R$ 200 mil.
O custo associado ao capital próprio foi calculado em 5%. As dívidas 
emitidas têm uma yield to maturity de 3,8%, considerando um 
imposto de 25%.
O WACC desta companhia é igual a:
WACC = [ 800 ÷ (200 + 800) ] x 0,05 + [ 200 ÷ (200 + 800) ] x 0,038 
x (1 - 0,25)
WACC = 0,8 x 0,05 + 0,2 x 0,038 x 0,75
WACC = 0,04 + 0,0057
WACC = 0,0457
O custo médio ponderado do capital desta companhia é então de 
4,57%. Um investidor que se baseie nesta métrica deverá esperar 
um retorno maior que este valor para investir na companhia.
Sendo esperado, por exemplo, um retorno de 10%, significa que 
a companhia gera 5,47% (10% - 4,57%) para cada real investido.
Exemplo: O custo do capital próprio da empresa XYZ é de 12% e 
o custo de capital de terceiros é de 18%. Na estrutura de capital 
os pesos são, respectivamente 70% e 30%. Fazendo a média 
ponderada, temos o resultado do Custo Médio Ponderado de 
Capital:
CMPC= (12*0,70) + (18*0,30) = 13,8%.
Isso significa dizer que o retorno mínimo que a empresa XYZ 
deve dar para ser atrativa aos investidores é de 13,8%.
Exemplo: imagine que uma empresa possui 70% de capital de 
terceiros e 30% de capital próprio. Além disso, o custo das 
dívidas para a empresa é de 12% e a remuneração mínima 
requerida pelos acionistas é de 20%. Portanto, o custo médio 
ponderado de capital será:
 
CMPC = 0,7X0,12 + 0,3X0,2
CMPC = 0,084+0,06 = 0,144 OU 14,4%
 
A estrutura de capital ótima será aquela em que o custo de 
capital é mínimo.
Ou seja, ao reduzir o custo de capital a empresa consegue 
aprovar mais projetos, por possuir uma taxa de desconto menor. 
Aprovando mais projetos ela aumenta seu faturamento e 
consequentemente seu lucro líquido (regra geral, é claro).
MÉTODO DE AVALIAÇÃO 
ECONÔMICA DE INVESTIMENTO

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