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Sejam bem-vindos! Ciências Contábeis Finanças de longo prazo Nossa disciplina... Nossa EMENTA Trata de diferentes modelos de análise de custo do capital, de modo a poder avaliar as estruturas de capital das organizações e realizar estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos e empresas, sempre com a orientação de obtenção de resultado financeiro e a criação de valor econômico. Competências que vamos DESENVOLVER I – ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS III – ATINGIR OBJETIVOS IV – ADAPTAR-SE À MUDANÇA VIII- RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO - Usar raciocínio lógico-matemático na resolução de problemas. XII – PLANEJADOR FINANCEIRO - Gerenciar, elaborar e avaliar estratégias para elaborar um plano financeiro e orçamentário. Competências que vamos DESENVOLVER XIII - GESTOR DE ATIVOS - Elaborar, gerenciar, qualificar e avaliar informações e indicadores econômico-financeiros da organização para fins de controladoria e auditoria, subsidiando a tomada de decisão. XIV - RACIONALIZAÇÃO DE RECURSOS - Analisar e avaliar demonstrações financeiras e elaborar estudos de viabilidade de projetos. XV – AVALIAÇÃO TÉCNICA - Avaliar e emitir parecer técnico em sua área de formação. Competências que vamos DESENVOLVER XVII - GESTÃO FINANCEIRA - Fazer orçamento e projeções de caixa, analisar demonstrações financeiras e contábeis visando tomar decisões que maximizem a sustentabilidade das organizações. XVIII - GESTÃO DE CUSTOS - Analisar a estrutura de custos da organização, de forma a saber precificar e tomar decisões que maximizem o resultado das operações. Conteúdo que vamos DESENVOLVER - Orçamento de capital; - Métodos de avaliação econômica de projetos de investimento; - Modelos de precificação de custo de capital; - Projetos de investimento; - Medidas de risco - Viabilidade econômica de projetos de investimento (Retorno). Sistema de Avaliações DISCIPLINAS TEÓRICAS e TEÓRICO-PRÁTICAS N1 PESO 4 N2 PESO 6 A2 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (9,0 pontos) + APS (1,0 ponto) Ou SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (APENAS se o aluno não realizar a A2 ou não alcançar a média 6,0 na disciplina. Substitui a nota da A2 quando a nota da SUB for superior) 0 🡪 10 CÁLCULO MÉDIA FINAL (MF) (N1*0,4) + (N2*0,6) MODALIDADE PRESENCIAL A1 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 0 🡪 10 Nossas avaliações... Nossas AVALIAÇÕES Nota Atividade Descrição Data N1 A1 8,0 (prova) +2,0 (participação) 08/04 N2 APS Atividade Prática Supervisionada 13/05 A2 6,0 (prova) + 1,0 (participação) +2,0 (Trabalho) 10/06 • Substitutiva 15.06 valendo 10,0 • Toda Avaliação do Semestre terá que ter o Feedback (Correção da Avaliação e espaço para que o estudante possa questionar a sua nota após correção da mesma, isso deverá ocorrer na aula subsequente à aplicação da mesma. • Caso haja Plágio na APS as notas dos estudantes deverão ser zeradas. APS APS As atividades práticas supervisionadas (APS) compreendem atividades individuais ou em grupo que prevêem a aplicação prática do que foi lecionado nas disciplinas. Em 2021.1, aplicaremos o método de autoavaliação para a atividade realizada, o que visa desenvolver no estudante a sua autonomia pedagógica. MÓ DUL O PE S O Postagem das instruções da APS pelo docente no BB 2SEMANA DE AULA 10SEMANA DE AULA Avaliação do docente e aplicação do feedback coletivo em sala de aula11 Abertura da autoavaliação no BB12 Postagem da APS pelo discente no BB Fechamento da autoavaliação no BB13 SEMANA DE AULA SEMANA DE AULA SEMANA DE AULA Cronograma As estratégias METACOGNITIVAS integram o desenvolvimento de competências que implicam não somente a assimilação de novos conteúdos, mas principalmente a TOMADA DE CONSCIÊNCIA, da AUTOANÁLISE e do AUTOJULGAMENTO DOS PROCESSOS COGNITIVOS, por meio dos quais o estudante pode decidir como melhor realizar atividades ou alicerçar novas aprendizagens. APS AUTOAVALIAÇÃO APS AUTOAVALIAÇÃO SEMANA DE AULA Atenção!!! Todos os critérios possuem uma valoração. Analise os critérios antes de realizar sua autoavaliação. Nossas Bibliotecas... Nossas BIBLIOTECAS Site: https://unifg.edu.br/biblioteca/ Acesso pelo autoatendimento: https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca /index.php E-mail: biblioteca@unifg.edu.br Acervo físico: • Livros, Multimeios e TCC – Acervo eletrônico: • Livros – • Periódicos – Minha Biblioteca – 10.723 Biblioteca Virtual Pearson – 9.917 Aproximadamente 75.000 exemplares 29.317 http://bib.unifacs.br/ https://unifg.edu.br/biblioteca/ https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca/index.php https://biblioteca.unifg.edu.br/biblioteca/index.php mailto:biblioteca@unifg.edu.br Nossas aulas remotas... Aulas REMOTAS ▪ Fique atento ao Mural de Avisos. Lá você encontrará todas as principais informações da sua disciplina. ▪ Ingresse pontualmente na aula. Atrasos atrapalham a dinâmica da aula e pode comprometer o andamento da disciplina. ▪ As avaliações podem ser acessadas em Atividades. ▪ Os materiais da disciplina poderão ser acessados em Material de Aulas. Principais informações da disciplina Material de estudo postado pelo seu professor Acesso às aulas gravadas pelo seu professor e ao link de registro de presença (frequência mínima para aprovação: 75%) Aqui você verifica suas notas e provas já realizadas Aulas REMOTAS Outros... Algumas DICASNão deixe para estudar nas vésperas das avaliações. Acostume-se a estudar um pouco todos os dias. Isso fará uma enorme diferença no seu desempenho final. Utilize uma agenda para se organizar e não perder os prazos. Existem várias opções de aplicativos para esse fim. Fique atento aos prazos das pesquisas institucionais (CPA). Sua participação é muito importante para nosso planejamento de melhorias. Insira na sua rotina, momentos de leitura de temas variados. Já é comprovado que a leitura desperta o raciocínio lógico e melhora sua escrita e habilidades de comunicação. Fique Ligado monitoria@unifg.edu.br embaixadorestudantil@unifg.edu.br São alunos da própria turma, disciplina ou semestre, cujo papel é aproximar a comunicação entre os discentes e a direção, coordenação, docentes e suporte acadêmico. O Programa constitui-se em uma atividade de formação complementar e possui foco no apoio aos discentes que possuem dificuldades nas disciplinas. Além disso, despertar nos alunos o interesse pela área da docência. https://unifg.edu.br/enade/ Estudantes devem utilizar a plataforma Blackboard (Comunidade ENADE) para receber informações e participar de atividades ligadas ao ENADE. mailto:monitoria@unifg.edu.br mailto:embaixadorestudantil@unifg.edu.br https://unifg.edu.br/enade/ Fique Ligado https://unifg.edu.br/qualidade-a cademica/cpa/ https://unifg.edu.br/nap/ E-mail: nap@unifg.edu.br É a Comissão Própria de Avaliação responsável pelo processo de autoavaliação institucional. Com o objetivo de promover uma reflexão sobre a prática, compromissos com a sociedade e desenvolvimento das diferentes atividades na busca permanente e sistemática do aperfeiçoamento da IES. O NAP é um serviço de acolhimento, aconselhamento e desenvolvimento de habilidades socioemocionais para os estudantes universitários. Surgiu para atender necessidades que são específicas desse público, com um foco em promover o desenvolvimento de competências para o desenvolvimento pessoal e profissional dos discentes. https://unifg.edu.br/carreiras/ E-mail: carreiras@unifg.edu.br Serviços que auxiliam o estudante a se preparar para o mercado de trabalho e, também, ter acesso a vagas de emprego, possuímos ainda serviços para o desenvolvimento de soft skills através de experiências internacionais com e sem mobilidade para alavancar a Carreira de nossos alunos, bem como os serviços que fomentam o espírito empreendedor dos nossos alunos,por meio dos nossos Centros de Empreendedorismo. https://unifg.edu.br/extensao/ A UNIFG possui dezenas de projetos voltados para o tema de responsabilidade social e desenvolvimento da comunidade. https://unifg.edu.br/qualidade-academica/cpa/ https://unifg.edu.br/qualidade-academica/cpa/ https://unifg.edu.br/nap/ mailto:nap@unifg.edu.br https://unifg.edu.br/carreiras/ mailto:careiras@unifg.edu.br https://unifg.edu.br/extensao/ ATIVIDADES COMPLEMENTARES Alguns CONTATOS https://laureatebrasil.blackboard.co m/bbcswebdav/institution/laureate/ 2020/nead/tutorial.html CAA • Link de agendamento: http://laureate.filah.com.br/unif g/pages/agendamento/agendam ento_filah.jsp?cdRegional=1 • E-mail: caa@unifg.edu.br • Whatsapp: 81 3461-5556 (número telefônico para atendimento exclusivo pelo Whatsapp) https://unifg.edu.br/nac/ E-mail: nead@unifg.edu.br Central de Atendimento ao Aluno https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/2020/nead/tutorial.html http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1 http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1 http://laureate.filah.com.br/unifg/pages/agendamento/agendamento_filah.jsp?cdRegional=1 mailto:caa@unifg.edu.br https://unifg.edu.br/nac/ mailto:nead@unifg.edu.br Desafio/Curiosidade 0,5 extra Momento aluno... Não deixe seu professor sozinho! Ligue a câmera, participe, mostre que você está ali com ele e por ele. Bom semestre! “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.” Paulo Freire FINANÇAS A LONGO PRAZO Segundo Gitman, 2010: o termo finanças pode ser definido como “a arte e a ciência de administrar o dinheiro”. Praticamente todas as pessoas físicas e jurídicas ganham ou levantam, gastam ou investem dinheiro. Finanças diz respeito ao processo, às instituições, aos mercados e aos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre as pessoas, empresas e órgãos governamentais. A atividade financeira no mundo atual em que vivemos faz parte do nosso cotidiano, tanto como pessoas físicas como jurídicas. Compreender os processos que envolvem a decisão financeira traz benefícios para qualquer indivíduo, pois lhe dará condições de conduzir melhor sua vida no campo financeiro e o mesmo transcorrendo para qualquer empresa. A economia como ciência social reflete o somatório de atitudes individuais que buscam alcançar a realização de objetivos econômicos presentes e futuros. A atividade financeira engloba a circulação, controle, aplicação e obtenção de recursos financeiros, visando maximizar o resultado da organização e garantir seu funcionamento e sua perenidade. Assim temos um dos segmento da administração, o financeiro, que é conduzido pelos administradores financeiros que têm como missão a gestão dos negócios financeiros de empresas das mais variadas naturezas como financeiras ou não, abertas ou fechadas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos O objetivo do administrador financeiro é o de maximizar o retorno do capital investido pelos acionistas, investidores, proprietários. Por ter sua ênfase voltada para o processo de decisão, as atribuições da administração financeira envolvem as mais diversas tarefas no campo financeiro que englobam o acompanhamento dos procedimentos contábeis e alguns outros aspectos de fundamental. O adjectivo longo, que tem origem no vocábulo latino longu, pode usar-se num sentido físico (para evocar aquilo que tem muita longitude/comprimento ou cuja longitude supera a largura) ou simbólico (para assinalar que algo é comprido, extenso ou continuado). Prazo, do latim placĭtum (“convencionado”), é um tempo ou término combinado para algo. O conceito também é usado em referência ao vencimento desse término. https://conceito.de/origem https://conceito.de/tempo A noção de longo prazo, está associada à um período de tempo relativamente extenso. Pode tratar-se de algo que se desenvolve, se concretiza ou finaliza bastante tempo depois da sua criação ou do seu aparecimento. Como exemplo: Em uma empresa que decide começar a fabricar um novo produto, por sua vez, investe milhões de dólares em máquinas. Tendo em conta o montante desembolsado e o tempo que levará a recuperar o investimento, pode-se dizer que é um projecto rentável a longo prazo. Orçamento de capital O orçamento de capital, define a alocação dos recursos para o projeto, detalhando as entradas e saídas previstas em um determinado período futuro. (REGO; PAULO; SPRITZER; ZOTES, 2006) É um método de identificar, avaliar e selecionar investimentos de longo prazo. É visto como uma ferramenta importantíssima porque mensura todos os riscos envolvidos em um investimento de projeto. As decisões de investimento de capital são estratégicas, porque exigem a alocação de recursos financeiros por período superior a um ano, representando elevado risco. A escolha do momento correto e da forma de financiamento torna a decisão complexa. (REGIS, 2006) Métodos de Orçamento de Capital podem incluir análise de Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Fluxo de Caixa Descontado e Payback. https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl/ https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl/ https://www.treasy.com.br/blog/taxa-interna-de-retorno-tir/ https://www.treasy.com.br/blog/fluxo-de-caixa-descontado/ https://www.treasy.com.br/blog/fluxo-de-caixa-descontado/ https://www.treasy.com.br/blog/payback-tempo-de-retorno-do-investimentos/ O orçamento de capital visa atender objetivos estratégicos fundamentais para o sucesso das empresas, tais como: (Lemes Júnior, Rigo e Cherobim, 2002, p.169) “a) maximizar a riqueza do acionista mediante investimentos nos projetos mais rentáveis; b) criar sinergia entre os diversos projetos; c) substituir ativos obsoletos, desgastados e antieconômicos; d) proteger mercado; e) conhecer e dominar novas tecnologias; f) dominar novos mercados; g) inibir concorrentes; h) aproveitar recursos existentes e potencial de crédito e de novas captações; i) reduzir custos e deficiências; j) aproveitar novas oportunidades” Para que seja preparado é necessário que os seus elaboradores trabalhem com um amplo leque de informações, tais como: (Lemes Júnior, Rigo e Cherobim, 2002, p.169- 170). “a) análise de mercado; b) localização física; c) análise de suprimentos; d) análise de custos; e) análise da carga tributária; f) análise de preços a serem praticados; g) análise de financiamento; h) elaboração do fluxo de caixa do projeto; i) determinação do custo de capital” Por que o Orçamento de Capital é importante? Porque verificar a validade econômica (custo x benefício) de investimentos potenciais de longo prazo. Toda empresa possui diversos projetos, cada um com a necessidade de capital diferente para sair do papel e com taxas de retorno e duração também distintas. Alguns projetos podem precisar de investimento por mais tempo, enquanto outros apenas nos anos iniciais. Como os investimentos geralmente envolvem grandes volumes de capital e incertezas futuras, a tomada de decisão deve ser bem fundamentada a fim de evitar gastos ineficientes e decisões precipitadas com consequências desastrosas. Além disso, o orçamento de capital é importante para: – Aplicações a longo prazo: decisões de orçamento de capital são úteis para a organização no longo prazo, pois impactam diretamente a estrutura de custos e as perspectivas futuras da empresa, além de afetarem a taxa de crescimento da organização; – Posição competitiva de uma organização: o orçamento de capital permite à empresa gerar previsões sobre seu futuro, o quetem um grande impacto na posição competitiva que a mesma ocupa; – Projeção de caixa: o orçamento de capital permite à empresa ter conhecimento da quantidade de capital necessária em cada cenário; – Maximização da riqueza: decisões corretas de investimento de longo prazo levam à maximização de riqueza da empresa através da melhor utilização de seus recursos; – Previsibilidade de acontecimentos futuros. Etapas do processo O processo de Orçamento de capital apresenta cinco etapas que são interdependentes A primeira é a geração de propostas, onde as propostas são feitas em todos os níveis de uma organização e serão revisadas pelo pessoal do financeiro, portanto as que envolvem desembolsos substanciais são examinadas mais cautelosamente que as menos caras. Nesse momento você analisar todos os investimentos necessários ao crescimento da empresa, ou seja, analisar tudo que a empresa precisa fazer para crescer e se fortalecer de acordo com o seu planejamento, missão e visão, bem como definir os investimentos que promoverão isso, projetando seus fluxos de caixa; Pode iniciar com as seguintes: O que diferencia o seu negócio dos seus concorrentes? Invista em ferramentas e tecnologias que possam destacar ainda mais sua empresa. Quais são os pontos fracos da sua empresa que precisam ser trabalhados? Investir em sistemas, máquinas ou processos podem ajudar a transformar fraquezas em forças. Aqui vale uma análise SWOT para identificar fraquezas, ameaças forças e oportunidade. https://www.treasy.com.br/blog/matriz-swot-analise-swot-matriz-fofa/ Quais ameaças e oportunidades externas devem ser controladas/maximizadas? Uma dica é aplicar a Análise Pest para detectar quais investimentos podem ser realizados a fim de eliminar ameaças ou maximizar oportunidades. Em que pontos da sua empresa pode haver redução de custos? A fim de ter capital para investir, reduza os gastos em áreas que terão um impacto mínimo no resultado final. https://www.treasy.com.br/blog/analise-pest/ https://www.treasy.com.br/blog/gestao-e-reducao-de-custos/ A segunda etapa seria a revisão e análise, visto que serão efetuadas revisões e uma análise formal, para se avaliar se as propostas foram adequadas, além de verificar sua viabilidade econômica. Nessa etapa é necessário avaliar aqueles que trarão retorno utilizando os indicadores: Valor presente liquido (VPL), Taxa interna de Retorno, Fluxo de caixa e Payback. A terceira etapa abrange a tomada de decisão de forma que as empresas sempre delegam a tomada de decisão de gasto de capital se baseando em limites de valor monetário, de maneira que o conselho de administração irá autorizar gastos além de certo valor, sendo que com freqüência os gerentes de unidades possuem poderes para tomar as decisões necessárias, para que continue tudo funcionando. A quarta etapa a implantação que pode ser vista como os gastos sendo realizados e os projetos implantados, mas tudo isso aconteceria após a aprovação e o consentimento, para que aconteça. Momento que ocorre as fase dos gastos com o projetos. Por fim, o monitoramento, quinta etapa, onde os resultados são monitorados, comparando-se os custos e os benefícios efetivos, para verificar se atingiu os resultados esperados, podendo ser necessário, intervir, caso não se alcance os resultados que haviam sido projetados. Fase que não pode ser deixada de lado, focando apenas em aumento de fluxo de caixa. FLUXO DE CAIXA Fluxo de caixa é um tipo de controle da movimentação financeira em um certo período de tempo. Ele é realizado a partir do registro de entradas (faturamentos, vendas de bens ou ativos etc.) e saídas (custos, compras, aluguéis e outras despesas) de capital para formar um saldo final. Movimentações de qualquer tipo e valor, por menores que sejam, são registradas de forma detalhada no fluxo. Seu processo de análise pode ser diário, semanal ou mensal, mas tem como avaliação final o balanço anual. Ele tambem é uma ferramenta onde a empresa projeta seus recebimentos e pagamentos ao longo de um período, podendo assim ter uma visão antecipada do que acontecerá em seu cenário financeiro num futuro próximo. Dessa forma a empresa pode se preparar e tomar decisões levando em conta a sobra ou falta de recursos que o fluxo de caixa mostrar. Essa visão de curto e médio prazo das finanças guiará o empresário em suas decisões a partir dali. A existência desse fluxo é essencial para que o negócio alcance resultados eficientes, pois ele funciona como um mapa sobre as movimentações financeiras ao demonstrar as fontes do capital e onde ele está sendo aplicado. Com ele, é possível comparar a performance do empreendimento (resultado entre o faturamento e os gastos) em épocas distintas https://blog.fortestecnologia.com.br/faturamento-entenda-o-que-realmente-representa-na-sua-empresa/ O fluxo de caixa é como uma “previsão do tempo” financeira. O empreendedor olha para ele e vê as possíveis fortalezas e dificuldades que a empresa poderá enfrentar pela frente. Assim chamando atenção para fatos futuros, o fluxo de caixa também pode ser vistos como medidas preventivas. Que medidas seriam essas? Redução de custos e aplicação financeira dos valores economizados para serem usados para o pagamento das despesas de fim de ano. Promoção de produtos encalhados no estoque para fazer caixa. Renegociação com fornecedores para obter descontos ou aumentar os prazos de pagamento. Entre outras. Vantagens do monitoramento do fluxo de caixa Segundo o SEBRAE • Prever, planejar e controlar entradas e saídas em um período determinado; • Avaliar se o recebimento por vendas será suficiente para cobrir gastos assumidos e previstos; • Antecipar decisões quanto à falta ou à sobra de dinheiro; • Descobrir se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira; • Ter subsídios para ajustar o preço de venda para cima ou para baixo; • Verificar a possibilidade de realizar promoções e liquidações; • Confirmar se os recursos financeiros próprios serão suficientes para tocar o negócio ou se há necessidade de buscar empréstimos. Os tipos de fluxo de caixa existentes Fluxo de caixa operacional Trata-se do fluxo gerado pelas receitas e despesas de uma empresa em determinado período. Ele demonstra os resultados obtidos no negócio e a variação no capital de giro. O fluxo de caixa operacional não é capaz de calcular, por exemplo, os investimentos do negócio e juros ou impostos. Além disso, ele também não mede a necessidade de capital de giro. https://www.flua.com.br/blog/contas-a-pagar-e-receber-dicas-para-sua-empresa-ter-controle-das-financas/ https://www.flua.com.br/blog/entenda-o-que-e-e-qual-a-importancia-do-capital-de-giro-para-uma-empresa/ https://www.contasonline.com.br/blog/146/capital-de-giro-como-calcular-e-gerenciar-a-reserva-do-seu-negocio Fluxo de caixa direto O método mais utilizado pelas organizações. Ele registra os recebimentos e pagamentos das atividades operacionais sem realizar qualquer desconto, considerando a forma bruta dessas operações. Os recebimentos e pagamentos são organizados em classes de acordo com sua natureza contábil, como recebimentos de clientes, pagamento de fornecedores, tributos etc. https://www.flua.com.br/blog/como-fidelizar-clientes-e-melhorar-seus-resultados/ https://www.flua.com.br/blog/saiba-como-reduzir-os-tributos-da-sua-empresa/ Fluxo de caixa direto A fim de auxiliar no acompanhamento da saúde financeira da sua empresa, esse fluxo apresenta uma vantagem de uso: além de conseguir organizar todos esses recebimentos e pagamentos em classes de acordo com a sua natureza contábil, o fluxo de caixa direto também permite o acesso a essas informações diariamente. Fluxo de caixa indireto Esse método não se baseia diretamente na análise dos fluxos de caixa, mas nos lucros e prejuízos do exercício apontados no Demonstrativos de Resultados do Exercício (DRE), ajustados poritens econômicos como depreciação, amortização e variações nas contas patrimoniais. Os cálculos desse fluxo estão sujeitos a várias modificações. Além disso, eles não afetam o caixa, por isso o fluxo é chamado de indireto. https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa/ https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa/ https://www.flua.com.br/blog/entenda-quais-sao-as-principais-causas-das-perdas-financeiras-nas-empresas/ https://www.flua.com.br/blog/dre-e-dfc-entenda-o-que-sao-e-como-interpretar-esses-relatorios/ Fluxo de caixa projetado É uma estimativa que permite ao empreendedor planejar suas próximas iniciativas referentes ao negócio com base nos resultados obtidos. O gestor analisar as contas do presente (pagamentos e recebimentos), fazer uma média e projetá-los para construir uma visão futura do negócio. Com um fluxo de caixa projetado, fica bem mais fácil mapear uma visão futura do negócio, criando estratégias, planejando investimentos, evitando riscos que podem impactar negativamente na empresa, entre outros. Fluxo de caixa livre pode medir a capacidade que o seu negócio tem de gerar capital tanto em curto quanto em médio e longo prazo também. É possível obter o valor restante (livre) após os pagamentos das obrigações com as quais a empresa deve arcar. Fluxo de caixa livre Com ele é possível: ● analisar o resultado esperado e, em caso de balanço positivo, estudar possíveis aplicações para o capital ocioso; ● traçar novas estratégias, em caso de balanço negativo, para reverter o quadro e alcançar a saúde financeira do negócio; ● determinar as medidas mais apropriadas para o futuro da empresa — abrir novas unidades, solicitar empréstimos, ampliar o estoque ou até mesmo fechar as portas. Fluxo de caixa descontado Identificado pela sigla FDC, é um cálculo que determina o valor de uma empresa e, portanto, costuma ser utilizado no processo de compra e venda de uma companhia ou em caso de fusões, para avaliar o retorno do capital investido ou na captação de investidores. O FDC é calculado a partir da projeção do fluxo de caixa para determinado período futuro, define a valorização da empresa, elaborando uma espécie de projeção de fluxo de caixa e também descontando valores como os custos de capital. Fluxo de caixa para investimentos Um fluxo de caixa que é capaz de acompanhar todas as movimentações financeiras realizadas por uma empresa apontando se os resultados esperados foram obtidos. Conhecer os saldos positivos em caixa é um ponto fundamental para que os gestores possam pensar nas melhores formas de investimento. Esse tipo de fluxo de caixa precisa acompanhar todas as movimentações financeiras realizadas para gerar resultados positivos e acumular riquezas. Dinheiro parado não traz benefício algum para o negócio, por isso, esse fluxo precisa ser constantemente atualizado em relação às atitudes tomadas. https://www.flua.com.br/blog/afinal-o-que-e-fluxo-de-caixa-descontado/ Projeto de investimento uma necessidade para as empresas? Para Brito (2003), os objetivos de se fazer um projeto são: criar, expandir, modernizar, realizar, fundir, incorporar, mudar de atividade, sanear financeiramente e redimensionar o capital de giro financeiramente. Para elaborar um projeto é necessário fazer um estudo onde será possível analisar sua viabilidade e seu custo-benefício. Segundo Buarque (1985), o projeto tem cinco fases: a idéia, a pré-viabilidade, a viabilidade, a engenharia e a execução. Um projeto de investimento não é uma estrutura rígida, devendo ser flexível de acordo com a constante mudança dos mercados. É a implementação da sua ideia! Importante que seja acompanhado de um plano de negócios. O ideal é ver um plano como uma parte essencial de todo o processo de criação de valor. Ou seja, a elaboração de um projeto de investimento é a parte que vai representar a transcrição da nossa estratégia para a parte financeira e para a parte da viabilidade da empresa. O processo específico de um projeto de investimento abrange as seguintes fases ● Determinação de objetivos (não só objetivos financeiros mas também objetivos económicos); ● Seleção do método de combinação dos recursos disponíveis para alcançar os objetivos; ● Determinação das despesas e receitas associadas à efetivação da escolha; ● Seleção da proveniência de recursos; ● Enquadramento legal e administrativo do projeto. Ou seja;: ● Estudos de mercado e localização; ● Estudos técnicos e de dimensão; ● Estudos de enquadramento legal, social, ambiental, etc.; ● Estudos de rendibilidade financeira e económica (análise da viabilidade). #Hora de praticar Vamos criar uma empresa, seguir os passos e vamos trabalhar com essa empresa ao longo do semestre. Primeiro ponto: Quem é a empresa (missão, valores, objetivos, mercado, características gerais, quem são os sócios, quantidade de funcionários etc). Quanto ela tem pra investir? e fazer um plano de investimento. Entender o mercado Recolher informação Análise financeira e económica Tomar uma decisão Revisão e execução Funcionamento e controlo CUSTO E ESTRUTURA DE CAPITAL O custo de capital é a taxa de juros que as empresas usam para calcular o valor do dinheiro no tempo. O custo do capital equivale ao retorno que a empresa tem que obter em seu investimento para satisfazer as exigências de retorno de seus investidores ● projetos com retornos superiores ao custo de capital, aumentarão o valor da empresa; ● projetos com retornos inferiores ao custo de capital, reduzirão o valor da empresa. o custo de capital como sendo o custo de a empresa manter recursos dentro dela, que podem ser próprios ou de terceiros. Como determinar (ou não) sua implementação? Um projeto será viável se o valor do fluxo de caixa descontado pelo custo de capital for positivo. Neste caso, significa que a empresa está gerando valor para o acionista e tem um ROI maior que o custo de capital. Veja abaixo como calcular o custo de capital: Onde: ● K = custo de capital ● J = juros ● d = dividendos ● cp = capital próprio ● ct = capital de terceiros O Capital Próprio O Capital Próprio tem a ver com o patrimônio líquido (PL), ou seja, como o nome sugere sua origem está na própria atividade econômica e pode ser avaliado pelos lucros, por exemplo. Em outras palavras: são os recursos que provém dos proprietários (ou de sócios e acionistas). A maioria das empresas, e isso inclui companhias renomadas como Google, Microsoft e Apple, começaram com capital próprio. Nesta modalidade, o fluxo de caixa é residual e é representado pelo pagamento de dividendos. Custo de capital próprio (Kp): Sendo: ● Kp = custo de capital próprio ● d = dividendos ● cp = capital próprio Vantagens do Capital Próprio ● Capital Próprio não precisa ser devolvido. Isso significa que todo o dinheiro gerado pelo fluxo de caixa pode ser utilizado para fazer o negócio crescer. ● Mais dinheiro no caixa. Como não há dívidas a serem pagas, o dinheiro em caixa pode ser utilizado para fazer o negócio crescer. ● Menor risco de falência. Se o negócio está indo mal, os credores podem forçar a empresa a decretar falência. Ao contrário, os investidores poderão aguardar uma mudança de cenário, ou, até mesmo investir mais dinheiro. Vantagens do Capital Próprio ● Relação ganha-ganha. Seus sócios investidores serão também seus parceiros. Como todos caminham com o mesmo objetivo de maximizar os resultados, os conhecimentos podem ser trocados e, por conseguinte, a empresa poderá beneficiar-se com novas visões de mercado e diferentes experiências. Um novo know-how estratégico ou novas formas de liderança podem ser um gatilho para mudanças ainda maiores e mais rentáveis no futuro. Desvantagens do Capital Próprio ● Perda de autonomia. Talvez essa seja uma das maiores desvantagens. Por ter um fluxo de caixa residual, os acionistas exercem controle na administração da empresa. Em tomadasde decisões, por exemplo, você sempre terá que consultá-los. ● Conflitos. Poderão existir diferenças de visões tanto em aspectos gerenciais quanto na própria visão do negócio. Desvantagens do Capital Próprio ● Distribuição dos lucros. Do ponto de vista do empreendedor, com o passar do tempo a distribuição dos lucros pode exceder o que ele gastaria pagando um empréstimo ou financiamento. Capital de Terceiros O Capital de Terceiros está relacionado com o passivo real ou passivo exigível (obrigações da empresa com terceiros) e representa, também como o nome implica, todos os investimentos feitos por meio de recursos de entidades externas. Um dos exemplos mais comuns nesse caso são os financiamentos e empréstimos, sejam de curto, médio ou longo prazo. O fluxo de caixa neste caso é contratual, representado pela obrigatoriedade do pagamento de encargos contratuais. Custo de capital de terceiros (Kt): Em que: ● Kt = custo de capital de terceiros ● J = juros ● C = capital de terceiros ● IR = aliquota do tributo Vantagens do Capital de Terceiros ● O controle da empresa é todo seu. Talvez essa seja a maior vantagem na opção por capital de terceiros. O credor, seja quem for, não tem o direito de se envolver no negócio, de gerenciá-lo, etc. ● Obrigações simples. A sua única obrigação com terceiros é de quitar sua dívida. Feito isso, a relação entre sua empresa e o credor termina e não existem mais vínculos. Vantagens do Capital de Terceiros ● Previsibilidade. Ao fazer um empréstimo, você tem total conhecimento da quantia a ser paga, bem como de que maneira. Essas informações permitem um orçamento mais preciso. Especialmente para pequenas empresas, saber exatamente quanto será gasto mensalmente faz toda a diferença. Desvantagens do Capital de Terceiros ● Pagar o empréstimo, mais os juros. Além de ter que devolver uma quantia maior do que a recebida, o valor deve ser devolvido independentemente do quão bem-sucedido o negócio está. ● Utilizar o dinheiro para pagar devedores. A frase aqui é: pegou, pagou. O empresário deve ter em mente que por um período X uma quantia Y será utilizada para pagar dívidas, ao invés de ser injetada no próprio negócio. Desvantagens do Capital de Terceiros ● Reputação de alto risco. Empresas com grandes dívidas são consideradas de alto risco por investidores potenciais. No futuro, caso sua empresa queira levantar algum capital, será mais difícil encontrar investidores. Capital Próprio ou Capital de Terceiros: Qual melhor opção? Imagine que você vá comprar um apartamento. Antes de começar a procurar, é necessário analisar todos os recursos disponíveis. Caso haja algum outro imóvel para considerar no negócio, é necessário estimar seu valor. Além disso, é preciso definir a forma de pagamento: se for por meio de um financiamento, qual o valor máximo das parcelas que você poderá bancar? Por quanto tempo você está disposto a estar amarrado a essa dívida? Será que não seria melhor esperar ter 100% do recurso no bolso para realizar a compra? Agora vamos pensar isso ao mundo dos negócio: você precisa fazer investimentos operacionais para ampliar uma área da empresa, o portfólio de produtos ou a carteira de clientes. De onde virá esse aporte financeiro? A empresa optará por Capital Próprio ou Capital de Terceiros? https://www.treasy.com.br/blog/guia-para-analise-de-viabilidade-de-investimentos-operacionais É preciso decidir o que fazer e muitos fatores devem ser levados na hora da decisão. Estes fatores, claro, não são definitivos porque temos que lembrar que todo negócio caminha conforme o mercado e suas oscilações, bem como cada setor tem um tipo de reação. A estruturação do capital, vindo de recursos de terceiros ou não, deve ser bem elaborada a fim de maximizar os lucros da empresa (lembre-se: tudo gira em torno do ROI). É por isso que muitos gestores financeiros dizem que é a estrutura de capital que vai determinar o sucesso do negócio. PENSA! Iniciando com alguns pontos do capital de terceiros: ● O controle da empresa é todo seu. Para você, quão importante é ter total controle do seu negócio? ● Previsibilidade. Se colocar numa balança, é realmente importante você saber precisamente quanto deve mensalmente em pagamentos? ● Obrigações simples. Ok, sua “única” preocupação é a de pagar credores. Mas, realizar pagamentos mensais para pagar empréstimos é algo que funciona para você? É importante ressaltar também que se você tiver confiança de que o negócio terá um lucro saudável, talvez um empréstimo funcione melhor do que precisar dividir os lucros mais para frente. Uma outra questão a ser levada em consideração é o quanto a empresa quer crescer e em qual velocidade. Geralmente, empresas que utilizam de recursos de terceiros têm um crescimento mais acelerado do que as que fazem uso apenas de recursos próprios, mas isso não é regra. Prosseguindo, vamos pegar alguns tópicos do capital próprio: ● Perda de autonomia. Se você tem uma característica de ser mais independente, ou de não querer compartilhar de decisões, provavelmente um empréstimo seja melhor do que dar algum grau de controle a um acionista. ● Distribuição dos lucros. Seus investidores esperam (e merecem) uma fatia dos lucros. Você prefere dar uma fatia do bolo para um acionista ou pagar uma quantia fixa ao banco? Não podemos esquecer do Risco do Negócio: se o negócio é de alto risco, o endividamento deve ser baixo. Por fim, é sempre bom ter em mente que ambas as opções funcionam como engrenagens financeiras da empresa e, como tal, devem trabalhar sem paradas. Tanto o capital próprio quanto o capital de terceiros têm seus custos, prós e contras. O que vai determinar o sucesso da opção escolhida é a análise aprofundada e a boa administração desses capitais. https://www.treasy.com.br/blog/endividamento/ A estrutura de capital é o conceito de como uma empresa financia as suas operações gerais usando diferentes fontes de recursos. Uma boa estrutura de capital é muito importante devido a natural volatilidade e incertezas das quais todos os entes econômicos estão expostos diariamente. É extremamente importante, pois ele está intrinsecamente ligado ao custo de capital de um negócio, podendo ser o fator decisivo da geração ou não de valor. A estrutura de capital de uma companhia pode ser a mistura de dívida de longo prazo, dívida de curto prazo e patrimônio dos acionistas.Quando analistas ou investidores fazem referencia a dívida, geralmente eles estão falando do múltiplo de dívida líquida/ patrimônio líquido, do qual fornece uma breve visão sobre o grau de risco de uma empresa. De modo geral, uma empresa que é fortemente financiada por meio de dívidas, ela possui uma estrutura muito mais agressiva, o que naturalmente aumenta o risco dos investidores naquele negócio. As vantagens por preferir um financiamento dependem de alguns fatores-chave, tais como: ● Lucratividade esperada: Quanto maior forem os indicadores de lucratividade da empresa, mais certeza a mesma terá quanto a tomada de decisão de investimento através de capital de terceiros. ● Tamanho da companhia: Companhias de grande porte normalmente possuem acessos a linhas de créditos mais baratas. ● Volatilidade: Companhias com baixa volatilidade nos seus resultados terão sempre uma maior segurança em tomar dívidas do que aquelas que não possuem essa característica. https://www.suno.com.br/artigos/5-acoes-de-empresas-solidas-para-se-investir/ https://www.suno.com.br/artigos/5-acoes-de-empresas-solidas-para-se-investir/ Custo Médio Ponderado do Capital (WACC) Vamos tratar de investimentos. Você quer investir na sua empresa. Ou, imagine que você quer atrair investidores. Como saber se este é o momento certo? Como analisar a viabilidade do investimento? O Custo Médio Ponderado do Capital, o CMPC (ou WACC do inglês Weighted Average CapitalCost), pode ajudar nesse momento. O CMPC é a média ponderada entre o custo de capital de terceiros e o custo de capital próprio, ou seja: a composição de recursos que estão à disposição da empresa. O resultado desse cálculo vai indicar o nível de atratividade mínima do investimento. Para entender melhor sobre o CMPC é preciso destacar duas definições: 1. Ativos: fundos aplicados na empresa 2. Passivo: origens dos recursos A soma dos ativos com os passivos formam a estrutura patrimonial - lembrando que ela pode ser composta de capitais próprios ou de terceiros. Tendo essas informações é necessário definir os pesos/valores percentuais de cada passivo. Como é calculado o WACC O WACC de uma empresa é obtido através de um cálculo que associa duas proporções para as categorias do capital obtido (próprio e alheio). Uma das formas de cálculo é através da seguinte fórmula... ● E - Valor de mercado do capital próprio da empresa ● D - Valor de mercado do capital em dívida da empresa ● Re - Custo de capital próprio ● Rd - Custo de capital alheio ● t - Taxa de imposto da empresa Na primeira soma é considerado o peso do capital próprio no conjunto de todo o capital, multiplicado pelo seu custo. Na segunda soma o peso considerado é o do capital de terceiros, multiplicado pelo seu custo. Neste caso é considerado o custo líquido da dívida, subtraindo uma taxa de imposto considerada. O custo de capital próprio (Re), O custo de capital alheio (Rd) Exemplo de cálculo Uma companhia tem emitidas ações e dívidas no mercado, estando o seu capital financiado por capital próprio e por capital alheio. Em ações a empresa possui um montante de R$ 800 mil, enquanto as dívidas emitidas chegam a R$ 200 mil. O custo associado ao capital próprio foi calculado em 5%. As dívidas emitidas têm uma yield to maturity de 3,8%, considerando um imposto de 25%. O WACC desta companhia é igual a: WACC = [ 800 ÷ (200 + 800) ] x 0,05 + [ 200 ÷ (200 + 800) ] x 0,038 x (1 - 0,25) WACC = 0,8 x 0,05 + 0,2 x 0,038 x 0,75 WACC = 0,04 + 0,0057 WACC = 0,0457 O custo médio ponderado do capital desta companhia é então de 4,57%. Um investidor que se baseie nesta métrica deverá esperar um retorno maior que este valor para investir na companhia. Sendo esperado, por exemplo, um retorno de 10%, significa que a companhia gera 5,47% (10% - 4,57%) para cada real investido. Exemplo: O custo do capital próprio da empresa XYZ é de 12% e o custo de capital de terceiros é de 18%. Na estrutura de capital os pesos são, respectivamente 70% e 30%. Fazendo a média ponderada, temos o resultado do Custo Médio Ponderado de Capital: CMPC= (12*0,70) + (18*0,30) = 13,8%. Isso significa dizer que o retorno mínimo que a empresa XYZ deve dar para ser atrativa aos investidores é de 13,8%. Exemplo: imagine que uma empresa possui 70% de capital de terceiros e 30% de capital próprio. Além disso, o custo das dívidas para a empresa é de 12% e a remuneração mínima requerida pelos acionistas é de 20%. Portanto, o custo médio ponderado de capital será: CMPC = 0,7X0,12 + 0,3X0,2 CMPC = 0,084+0,06 = 0,144 OU 14,4% A estrutura de capital ótima será aquela em que o custo de capital é mínimo. Ou seja, ao reduzir o custo de capital a empresa consegue aprovar mais projetos, por possuir uma taxa de desconto menor. Aprovando mais projetos ela aumenta seu faturamento e consequentemente seu lucro líquido (regra geral, é claro). MÉTODO DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE INVESTIMENTO
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