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AULA 06

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# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 98 
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; 
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais; 
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras
despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto; 
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de 
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que 
não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social. 
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da
sua realização em moeda; e 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
Perceba que o disposto acima nada mais é do que a descrição da estrutura 
da DRE. A seguir temos um exemplo de DRE, de acordo com a estrutura 
descrita na Lei 6.404/76. 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 98 
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76) 
Faturamento Bruto 
(-) IPI faturado 
(=) Receita Operacional Bruta 
(-) devoluções e vendas canceladas 
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais 
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, 
PIS/Pasep) 
(=) Receita Operacional Líquida 
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados 
(=) Resultado Operacional Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
- Despesas com vendas 
- Despesas gerais e administrativas 
- Despesas financeiras 
- Resultado negativo de equivalência patrimonial 
- Variações monetárias passivas 
(+) Receitas Operacionais 
+ Receitas financeiras 
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial 
+ Variações monetárias ativas 
+ Receitas de aluguel 
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo) 
(=) Resultado Operacional Líquido 
(+) Outras Receitas 
(-) Outras Despesas 
(=) Resultado antes do IR e CSLL 
 (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
(-) Imposto de Renda (IR) 
Resultado do Exercício antes das Participações 
(-) Participações 
Debêntures 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos 
empregados 
(=) Lucro Líquido do Exercício 
(÷) número de ações do capital social 
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
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Visto a estrutura da DRE passemos à análise de cada um dos itens. 
Faturamento Bruto 
O faturamento bruto não está descrito na Lei das S.A. No entanto, esta 
adaptação melhora a informação da demonstração, pois demonstra as 
diferenças entre o faturamento bruto e a receita bruta de vendas. 
Mas, afinal qual a diferença entre faturamento bruto e receita bruta? 
No faturamento bruto, além da receita bruta de vendas, inclui-se o Imposto 
sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na operação de venda. 
Receita Operacional Bruta 
A contabilização das receitas de vendas é realizada pelo valor bruto, ou 
seja, incluindo os impostos. 
Deduções da Receita Operacional Bruta 
Representam os fatos que alteram o valor das vendas, conforme 
discriminado a seguir: 
Fatos que alteram o valor das Vendas 
 Vendas Anuladas ou Devolução de Vendas; 
 Abatimentos sobre Vendas; 
 Descontos Incondicionais Concedidos; 
 Impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, 
PIS/Pasep) 
As vendas anuladas (devolução de vendas) representam todas as 
devoluções de vendas ocorridas dentro do exercício social. Destaca-se que 
as devoluções de vendas de exercícios anteriores são consideradas como 
despesas operacionais. 
O Abatimento sobre Venda representa os descontos que são concedidos 
posteriormente à entrega dos produtos. Geralmente, decorrem por defeitos 
de qualidade, quantidade e de transportes. Destaca-se que o abatimento é 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
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concedido após a emissão da nota fiscal. Assim, não afeta a base de cálculo 
dos impostos. 
Não confunda os descontos incondicionais 
(comerciais) com os descontos condicionais 
(financeiros). 
Descontos Incondicionais (comerciais)  ocorrem no momento da 
compra (obtidos) ou da venda (concedidos), sendo destacados na própria 
nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência de condições 
impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto. 
Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV 
Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas 
Descontos Condicionais (financeiros)  ocorrem no momento da 
liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à 
compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição 
imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). 
São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira 
(concedidos). 
Os principais impostos e contribuições sobre as vendas e serviços 
são: ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep. Destaca-se que o IPI não é dedução da 
receita bruta. Conforme vimos, o IPI é considerado antes da receita bruta 
por ser um imposto “por fora”. 
Receita Operacional Líquida 
Representa as receitas brutas deduzidas das deduções acima estudadas. 
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) 
Para o cálculo do CMV utilizamos a seguinte equação: 
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – estoque final
Lembrando que, nos termos do CPC 16 – Estoques, o valor de custo do 
estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem 
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. Ademais, lembre que o custo de aquisição dos estoques 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
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compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de 
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição 
de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Nesse ponto vale destacar os fatos que alteram o valor das compras, 
conforme discriminado a seguir: 
Fatos que alteram o valor das Compras 
 Devolução de Compras ou Compras Anuladas 
 Abatimentos sobre Compras 
 Fretes e Seguros sobre Compras 
 Descontos Incondicionais Obtidos. Assim, temos; 
Compras Brutas 
(-) Devolução de Compras ou Compras Anuladas 
(-) Abatimentos sobre Compras 
(+) Fretes e Seguros sobre Compras 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos 
(=) Compras Líquidas 
Observe a recente questão exigida pelo CESPE. 
1. (CESPE/Contador/Suframa/2014) Na DRE de uma empresa comercial,
para a apuração do lucro bruto operacional, as deduções das vendas e o 
custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita 
bruta de vendas. 
A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas, 
conforme informa o item. Pessoal, no decorrer desta aula, vocês 
observarão que muitas questões são resolvidas com o simples 
conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item. 
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Gabarito:Errado 
Resultado Operacional Bruto 
Representa as receitas líquidas deduzidas do CMV acima estudado. 
Despesas Operacionais 
As principais despesas operacionais são: 
 Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação e 
distribuição dos produtos vendidos pela empresa. 
 Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão da 
empresa. 
 Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos 
condicionais concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital 
próprio, entre outras. 
 Resultado negativo de equivalência patrimonial 
 Variações monetárias passivas 
2. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) Os juros sobre o capital
próprio, calculados com base na taxa de juros de longo prazo, integram o 
grupo de despesas financeiras na DRE. 
Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são debitados em Despesas 
Financeiras, reduzindo o lucro a ser tributado. O cálculo dessa remuneração 
toma por base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). 
Segundo o Manual FIPECAFI, 
A TJLP representa, parcialmente, a correção monetária do capital 
próprio, sendo este um fator positivo, mas a possibilidade de pagá-lo 
aos sócios pode representar, na verdade, uma devolução do próprio 
capital. 
O Manual FIPECAFI destaca, ainda, que: 
A contabilização desses JCP como Despesas Financeiras, implica 
graves prejuízos à comparabilidade das demonstrações contábeis, já 
que, como esses juros são facultativos, algumas empresas os 
contabilizam e outras não. Além disso, a comparabilidade fica ainda 
mais prejudicada com a limitação de seu valor à metade do lucro do 
período ajustado ou à metade dos saldos iniciais de Reservas de 
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Lucros, fazendo com que algumas empresas não possam considerá-
los em sua integralidade. 
Gabarito: Certo 
3. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O conjunto de despesas
administrativas e de vendas é também denominado despesas operacionais. 
Para fixar! Conforme vimos, as principais despesas operacionais são: 
 Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação 
e distribuição dos produtos vendidos pela empresa. 
 Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão 
da empresa. 
 Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos 
condicionais concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital próprio, 
entre outras. 
 Resultado negativo de equivalência patrimonial 
 Variações monetárias passivas 
Gabarito: Certo 
Receitas Operacionais 
As principais receitas operacionais são: 
 Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos 
condicionais obtidos, entre outras. 
 Resultado positivo de equivalência patrimonial 
 Variações monetárias ativas 
 Receitas de aluguel 
 Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo) 
Outras Receitas e Outras Despesas 
Compreendem os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de 
direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível. 
Refere-se às antigas “Receitas Não Operacionais” e “Despesas Não 
Operacionais”. 
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Nesse ponto, vale destacarmos o seguinte: 
Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a 
expressão “resultados não operacionais”. Segundo o Manual 
FIPECAFI, 
A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não 
Operacional não existe nas normas internacionais e nem mesmo 
mais na Lei das Sociedades por Ações; assim, deixou de existir no 
Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de Operações 
Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187 
da Lei das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou 
prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais", com a 
nova redação dada pela Lei nº 11.941/09, trata apenas do "lucro 
ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas". 
[..] 
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado 
Operacional e Não Operacional continua a existir, em função de 
várias figuras fiscais, como lucro de exploração e outras. 
Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos 
classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente 
devem ser considerados como “outras receitas/outras despesas”. 
Veja essa questão do CESPE considera errada. 
(CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) Se uma empresa vender um 
ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu resultado — ganho ou perda 
— como resultado não operacional. 
IR/CSLL 
O Imposto de Renda e a CSLL são calculados sobre o lucro do exercício. 
Destaca-se que a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) destina-
se ao financiamento da Seguridade Social. 
Participações 
Correspondem a parcelas do resultado do exercício destinadas aos 
proprietários de debêntures, a empregados, a administradores, aos 
proprietários de partes beneficiárias e a instituições ou fundos de 
assistência ou previdência de empregados. 
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Destaca-se que a base de cálculo das participações é o resultado do 
exercício após as deduções, diminuído dos prejuízos acumulados e 
acrescido dos Juros sobre Capital Próprio. Segundo a Lei nº 6.404/76, 
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, 
administradores e partes beneficiárias serão determinadas, 
sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que 
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente 
calculada. 
Exemplo: 
Resultado do Exercício antes das participações = 600.000 
Prejuízos Acumulados = 100.000 
Participações Debêntures = 10% 
Participações Empregados = 10% 
Participações Administradores = 10% 
Participações Partes Beneficiárias = 10% 
Participações Fundos de Assistência = 10% 
Resultado do Exercício antes das participações 600.000 
(-) Prejuízos Acumulados (100.000) 
(=) Base de Cálculo Part. Deb. 500.000 
(-) Participações Debêntures (10%) (50.000) 
(=) Base de Cálculo Part. Empr. 450.000 
(-) Participações Empregados (10%) (45.000) 
(=) Base de Cálculo Part. Adm. 405.000 
(-) Participações Administradores (10%) (40.500) 
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 364.500 
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450) 
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 328.050 
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805) 
Observe que apesar de todas as participações corresponderem à taxa de 
10%, o valor de cada uma delas é diferente, haja vista que a base de cálculo 
é sempre o resultado que sobra após a subtração da participação anterior. 
Destaca-se que a ordem acima apresentada deve ser rigorosamente 
cumprida. Assim, memorize: 
D  E  A  P  F 
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Além disso, saiba que as taxas de cada participação podem ser diferentes, 
no entanto, não podem ser superiores a 10% do resultado do período. 
Um último detalhe: no cálculo das participações, retira-se os prejuízos 
acumulados. Porém, na DRE o prejuízo não entra. Na DRE fica: 
Resultado do Exercício antes das participações 600.000 
(-) Participações Debêntures (50.000) 
(-) Participações Empregados (45.000) 
(-) Participações Administradores (40.500) 
(-) Participações Partes Beneficiárias (36.450) 
(-) Participações Fundos de Assistência (32.805) 
(=) Lucro Líquido do Exercício 395.245 
Observe a questão abaixo: 
4. (CESPE/Contador/Suframa/2014) A compensação do prejuízo
acumulado deverá ser demonstrada na apuração do resultado do exercício, 
após a dedução do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. 
Para fixar! A compensação do prejuízo acumulado não deve constar 
na estrutura da DRE. 
Gabarito: Errado.Lucro Líquido do Exercício 
Depois de deduzidas todas as participações chega-se ao Lucro Líquido do 
Exercício (LLE). O LLE, então, é transferido para o patrimônio líquido, pois 
as receitas e despesas da entidade integram o chamado capital próprio. 
Lucro Líquido por Ação 
 O Lucro Líquido por Ação é a razão entre o LLE e o total de ações. 
Lucro Líquido por Ação = Lucro Líquido do Exercício/Total de ações 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 #
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Demonstração do Resultado do Exercício conforme o CPC 26 
De forma complementar à Lei nº 6.404/76, o CPC 26 estabelece uma 
estrutura mínima para a DRE, obedecidas as determinações legais, 
composta por: 
(a) receitas; 
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos; 
(c) lucro bruto; 
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e 
receitas operacionais; 
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do 
método de equivalência patrimonial; 
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras 
(g) despesas e receitas financeiras; 
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
(i) despesa com tributos sobre o lucro; 
(j) resultado líquido das operações continuadas; 
(k) valor líquido dos seguintes itens: 
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo 
menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos 
à disposição para venda que constituem a unidade operacional 
descontinuada. 
(l) resultado líquido do período. 
Ainda, de acordo com o CPC 26, devem ser divulgados na Demonstração 
Consolidada do Resultado do Exercício, como alocação do resultado do 
exercício os resultados líquidos atribuíveis: 
(i) À participação de sócios não controladores; e 
(ii) Aos detentores do capital próprio da empresa controladora. 
Pessoal, como já estudamos a estrutura da DRE segundo a Lei nº 6.404/76, 
basta, nesse momento, sabermos as diferenças e novidades estabelecidas 
pelo CPC 26. 
A estrutura presente no CPC 26 estabelece a evidenciação, de forma 
destacada, do resultado proveniente da avaliação de investimentos 
pelo método da equivalência patrimonial, do resultado financeiro, 
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(=) Lucro Líquido do Exercício 
(÷) número de ações do capital 
social 
(=) Lucro Líquido por Ação do 
Capital 
Vejamos as principais diferenças com os devidos detalhes. 
 Receita Bruta x Receita Líquida 
Enquanto a Lei nº 6.404/76 inicia a DRE a partir da Receita Bruta, o CPC 
26 já inicia da Receita Líquida. 
Esse conhecimento já foi alvo de exigência em concurso, conforme veremos 
nas questões comentadas. 
 Segregação das despesas e receitas financeiras 
Na estrutura disposta pelo CPC 26, temos o denominado “Resultado antes 
das Receitas e Despesas Financeiras”. A ideia é que essa segregação 
permita uma melhor análise econômica da entidade, pois proporciona uma 
melhor evidenciação do resultado de fato originado pelas suas operações. 
 Resultado das Operações Descontinuadas 
Uma operação é considerada descontinuada quando a empresa encerra 
uma linha de produção específica. Segundo o CPC 31, 
32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi
baixado ou está classificado como mantido para venda e 
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área 
geográfica de operações; 
(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma 
importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; 
ou 
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. 
Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão 
considerados como operacionais. É por esse motivo que aparecem na DRE 
após a provisão dos tributos. 
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Não confunda com os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou 
de direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível 
que devem ser classificados como “Outras Receitas/Outras Despesas”. 
As operações descontinuadas decorrem de vendas relativas a linhas de 
negócios, operações, produtos ou atividades que a empresa “abandonou”, 
ou seja, que não existirão mais. 
 Outras particularidades 
O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam: 
1. A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e
montantes dos itens de receita e despesa quando estes são relevantes, 
conforme descrito no item 98: 
98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens
de receitas e despesas incluem: 
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo 
imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais 
reduções; 
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de 
quaisquer provisões para gastos de reestruturação; 
(c) baixas de itens do ativo imobilizado; 
(d) baixas de investimento; 
(e) unidades operacionais descontinuadas; 
(f) solução de litígios; e 
(g) outras reversões de provisões. 
2. A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser
constatado no item 101. Como esse ponto tem sido exigido com certa 
frequência, vamos abrir um tópico específico. 
Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) 
Pessoal, cabe destacar que existem duas formas de análise das despesas 
na DRE, quais sejam: método da natureza da despesa e método funcional. 
Segundo o CPC 26, as despesas devem ser subclassificadas a fim de 
destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de 
frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise 
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dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir, 
obedecidas as disposições legais. 
A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As 
despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a 
sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas 
com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), 
não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse 
método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações 
de gastos a classificações funcionais. 
A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do 
“custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de
acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços 
vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades 
administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos 
e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras 
despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos 
usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de 
despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver 
considerável julgamento. 
E qual o critério utilizado no Brasil? 
Boa! Atualmente, por força da Lei nº. 6.404/76, as empresas 
utilizam o método da função da despesa (funcional). 
Em nosso canal do YouTube “Contabilizando”, gravamos um vídeo 
abordando esse assunto. Confira aqui. 
5. (CESPE/Especialista/Contador/Telebras/2013) As despesas podem ser
classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua 
natureza ou função. 
Para fixar! A seguir, temos dois exemplos de classificação das despesas, 
adaptados do Manual FIPECAFI: 
# Contabilidade Introdut ória p/ ATRFB ʹ 2017 
# Aula 06 
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Apuração do Resultado do Exercício 
Meus camaradas,apurar o resultado do exercício consiste em verificar, por 
meio das contas de resultado (receitas e despesas), se houve lucro ou 
prejuízo durante o exercício social. 
De maneira simplificada, a Apuração do Resultado do Exercício (ARE) nada 
mais é do que a confrontação de receitas e despesas. Nesse sentido, caso 
as receitas superem as despesas, teremos um resultado positivo (lucro). 
Do contrário, teremos um resultado negativo (prejuízo). 
Existem duas formas de apurar o resultado do exercício, quais sejam: 
apuração extracontábil e apuração contábil. 
Na apuração extracontábil, basta efetuarmos o confronto das receitas e 
despesas. Exemplo: 
Receitas – R$ 1.000,00 
Despesas – R$ 800,00 
Logo, o resultado do exercício será de R$ 200,00 (1000,00 – 800,00). Veja 
que nesse caso temos um resultado positivo, pois o total das receitas 
superou o total das despesas. Houve, portanto, a geração de lucro. 
A apuração contábil, por sua vez, envolve um processo mais complexo, 
composto das seguintes etapas: 
1ª) Elaboração do Balancete de Verificação; 
2ª) Transferência dos saldos das contas de receitas e despesas para a conta 
transitória “Apuração do Resultado do Exercício – ARE” e apuração do 
saldo; 
Nessa etapa, a conta “ARE” receberá, a débito, os saldos das contas de 
despesas e, a crédito, os saldos das contas de receitas. Logo, temos o 
seguinte: 
Saldo da conta ARE devedor  resultado do exercício = prejuízo 
Saldo da conta ARE credor  resultado do exercício = lucro 
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3ª) Transferência do saldo da conta “ARE” para uma conta do PL; 
Nessa etapa, se o saldo da conta “ARE” for credor, ele será transferido para 
a conta “Lucros Acumulados”. Se o saldo for devedor, haverá transferência 
para a conta “Prejuízos Acumulados”. Observe os lançamentos: 
Resultado Positivo (Lucro) Resultado Negativo (Prejuízo) 
D – ARE 
C – Lucros Acumulados 
D – Prejuízos Acumulados 
C – ARE 
4ª) Elaboração do Balanço Patrimonial. 
Observação: Pessoal, o que explicamos acima é uma forma simplificada de 
apuração do resultado do exercício. Não consideramos, obviamente, todos 
os cálculos relativos aos tributos incidentes sobre o lucro líquido, as 
distribuições do lucro, além dos demais procedimentos necessários à 
apuração do resultado. 
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Veículos 7.200,00 
Depreciação Acumulada 2.320,00 
Devedores Duvidosos 720,00 
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar: 
a) R$ 9.560,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 7.760,00 de lucro operacional bruto.
c) R$ 6.060,00 de lucro operacional líquido.
d) R$ 2.640,00 de lucro líquido do exercício.
e) R$ 2.340,00 de lucro líquido do exercício.
Pessoal, nesse tipo de questão típica da ESAF em que é fornecida uma 
relação de contas e saldos e solicita-se o valor do resultado do exercício a 
primeira medida a adotar é separar somente as contas de resultado 
(receitas e despesas) e posteriormente confrontar os saldos (receitas x 
despesas), conforme demonstrado a seguir: 
Receitas 
Receita de Vendas 13.200,00 
Aluguéis Ativos 2.000,00 
Juros Ativos 1.200,00 
Total 16.400,00 
Despesas 
Custo das Vendas 5.440,00 
ICMS sobre Vendas 1.400,00 
Salários e Ordenados 3.360,00 
Descontos Concedidos 1.160,00 
Depreciação 1.680,00 
Devedores Duvidosos 720,00 
Total 13.760,00 
Lucro líquido = 16.400,00 – 13.760,00 = 2.640,00 
O lucro operacional bruto será de: 
Receita de Vendas 13.200,00 
(-) Descontos Concedidos* (1.160,00) 
(-) ICMS s/ Vendas (1.400,00) 
(=) Receita Líquida 10.640,00 
(-) Custo das Vendas (5.540,00) 
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(=) Lucro Operacional Bruto 5.200,00 
* Existem dois tipos de descontos concedidos: descontos incondicionais
(comerciais) que reduzem a receita de vendas e os descontos condicionais 
(financeiros) que são tratados como despesas financeiras. Geralmente as 
bancas informam qual o tipo de desconto que é (condicional ou 
incondicional). Caso a banca não informe, a exemplo dessa questão, 
considere como sendo incondicional. 
Descontos Incondicionais (comerciais)  ocorrem no momento da 
compra (obtidos) ou da venda (concedidos), sendo destacados na própria 
nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência de condições 
impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto. 
Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV 
Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas 
Descontos Condicionais (financeiros)  ocorrem no momento da 
liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à 
compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição 
imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). 
São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira 
(concedidos). 
Gabarito: D 
7. (ESAF/Analista Técnico-Administrativo/MF/2013) A empresa Alfa, em 31
de dezembro, apresentou contas e saldos na forma seguinte: 
Caixa 150,00 
Imóveis 600,00 
Capital Social 580,00 
Mercadorias 170,00 
Receita de Vendas 320,00 
Custo da Mercadoria Vendida 160,00 
Fornecedores 280,00 
ICMS s/Vendas 60,00 
Empréstimo Bancário 100,00 
Contas a Receber 180,00 
Provisão p/Férias 40,00 
Salários e Ordenados 120,00 
Salários a Pagar 60,00 
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Depreciação Acumulada 50,00 
Descontos Concedidos 40,00 
Provisão p/Devedores Duvidosos 20,00 
Reserva Legal 30,00 
Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins de 
balanço, o Contador, certamente, encontrará como resultado do exercício 
a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido.
c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício.
d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício.
e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício.
Nessa questão vamos empregar o mesmo raciocínio da questão anterior. 
Receitas 
Receita de Vendas 320,00 
Total 320,00 
Despesas 
Custo da Mercadoria Vendida 160,00 
ICMS sobre Vendas 60,00 
Salários e Ordenados 120,00 
Descontos Concedidos 40,00 
Total 380,00 
Resultado do Exercício = 320,00 – 380,00 = (60,00) 
Vamos elaborar a DRE: 
Receita de Vendas 320,00 
(-) Descontos Concedidos (40,00) 
(-) ICMS s/ Vendas (60,00) 
(=) Receita Líquida 220,00 
(-) CMV (160,00) 
(=) Lucro Operacional Bruto 60,00 
(-) Salários e ordenados (120,00) 
(=) Prejuízo Líquido (60,00) 
Gabarito: E 
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8. (ESAF/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças 
Públicas/SEFAZ-SP/2009) Assinale abaixo a opção que contém uma 
afirmativa verdadeira. 
a) Após apurado o resultado do exercício e calculadas as provisões para
contribuição social e para pagamento do imposto de renda, deverão ser 
calculadas e contabilizadas as participações contratuais e estatutárias nos 
lucros e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou 
previdência de empregados. 
b) As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente, estão
registradas em contas do ativo circulante. A apropriação no último dia do 
mês é feita debitando-se a conta que representa a referida despesa e 
creditando-se a conta do passivo circulante que registrou a despesa paga 
antecipadamente. 
c) Despesas não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não
incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por 
exemplo, o montante obtido na alienação de bens ou direitos integrantes 
do ativo permanente. 
d) Os prejuízos acumulados correspondem a prejuízos apurados pela
Contabilidade em exercícios anteriores, que estejam devidamente 
contabilizados e que não podem ser compensados pelo lucro apuradono 
exercício atual. 
e) Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou
serviços e o custo das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados por 
terceiros. 
Vamos analisar as alternativas. 
a. Certa. Trata-se de exigência do disposto no art. 187 da Lei nº 6.404/76,
senão vejamos: 
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: 
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto; 
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de 
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que 
não se caracterizem como despesa; 
b. Errada. Corrigindo o item, temos: As despesas do mês, que foram pagas
antecipadamente, estão registradas em contas do ativo circulante. A 
apropriação no último dia do mês é feita debitando-se a conta que 
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representa a referida despesa e creditando-se a conta do ativo circulante 
que registrou a despesa paga antecipadamente. 
c. Errada. Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício
a expressão “resultados não operacionais”. Segundo o Manual 
FIPECAFI, 
A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não 
Operacional não existe nas normas internacionais e nem mesmo 
mais na Lei das Sociedades por Ações; assim, deixou de existir no 
Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de Operações 
Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187 
da Lei das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou 
prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais", com a 
nova redação dada pela Lei nº 11.941/09, trata apenas do "lucro 
ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas". 
[..] 
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado 
Operacional e Não Operacional continua a existir, em função de 
várias figuras fiscais, como lucro de exploração e outras. 
Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos 
classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente 
devem ser considerados como “outras receitas/outras despesas”. 
d. Errada. Os prejuízos acumulados podem sim ser compensados,
observadas as disposições legais e regulamentares, com o lucro do período. 
e. Errada. Custos dos serviços prestados por terceiros entra como despesa
na DRE. O custo do serviço a que se refere a Lei nº 6.404/76 é o prestado 
pela própria empresa. 
Gabarito: A 
9. (ESAF/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças 
Públicas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Soledade S/A, de Guaraí, no Estado 
do Tocantins, tem um capital social de R$ 240.000,00, formado por 30.000 
ações ordinárias, que dão a seus donos direitos iguais. 
No exercício de 2008, a empresa finalizou, corretamente, a sua 
demonstração de resultado do exercício com os seguintes valores: 
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Lucro líquido antes do Imposto de Renda 186.000,00 
Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
31.500,00 
Participações Estatutárias sobre o Lucro 10.500,00 
Como se sabe, a última linha dessa demonstração de lucros deverá indicar 
o montante do lucro por ação do capital social que, neste caso, será no
valor de 
a) R$ 6,20.
b) R$ 5,15.
c) R$ 4,80.
d) R$ 1,67.
e) R$ 8,00.
Elaborando a parte final da DRE, temos: 
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda 186.000,00 
(-) Provisão IR/CSLL (31.500,00) 
(=) Lucro Após o IR/CSLL 154.400,00 
(-) Participações Estatutárias (10.500,00) 
(=) Lucro Líquido do Exercício 144.000,00 
LLE/Ação = 144.000,00/30.000 = R$ 4,80 
Gabarito: C 
10. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2012) A S.A.
Sociedade Abraços, no exercício de 2011, evidencia um prejuízo contábil e 
fiscal de R$ 4.300,00; uma provisão para imposto de renda de R$ 5.000,00; 
e um resultado positivo do exercício antes do imposto de renda e da 
contribuição social sobre o lucro e das participações no valor de R$ 
35.000,00. 
Deste resultado a empresa deverá destinar R$ 3.000,00 para participação 
estatutária de empregados; R$ 2.700,00 para participação estatutária de 
administradores; R$ 2.000,00 para reserva estatutária; além da reserva 
legal de R$ 1.000,00. 
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Após a contabilização correta desses procedimentos, pode-se dizer que o 
encerramento da conta de resultado do exercício foi feito com um 
lançamento a débito no valor de 
a) R$ 17.000,00.
b) R$ 19.000,00.
c) R$ 20.000,00.
d) R$ 24.300,00.
e) R$ 25.700,00.
Elaborando a parte final da DRE, temos: 
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda 35.000,00 
(-) Provisão IR/CSLL (5.000,00) 
(=) Lucro Após o IR/CSLL 30.000,00 
(-) Participações Estatutárias (5.700,00) 
(=) Lucro Líquido do Exercício 24.300,00 
Esse valor do lucro líquido será transportado para o a conta “lucros 
acumulados” que posteriormente terá como contrapartida as destinações. 
Gabarito: D 
11. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2012) Assinale abaixo a opção
incorreta. 
Nos termos da lei, a demonstração do resultado do exercício discriminará: 
a) a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os
abatimentos obtidos e os impostos a recolher. 
b) a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e
serviços vendidos e o lucro bruto. 
c) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais. 
d) o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas. 
e) o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o 
imposto. 
Trata-se de exigência do disposto no art. 187, da Lei nº 6.404/76, senão 
vejamos: 
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Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: 
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; [alternativa “B”]
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais; [alternativa “C”]
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; [alternativa “D”]
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto; [alternativa “E”]
VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de 
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que 
não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 
2009) 
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social. 
Observe que a única alternativa errada é a “A”. Não são os abatimentos 
obtidos que são discriminados na DRE e sim os abatimentos concedidos. 
Ademais não são os impostos a recolher e sim os impostos sobre vendas. 
Gabarito: A 
12. (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2010) Durante o
ano de 2009, a empresa Rondápolis contabilizou os seguintes resultados: 
Compras de Mercadorias R$ 600,00 
Vendas de Mercadorias R$ 970,00 
Receitas Não-Operacionais R$ 17,00 
Despesas Não-Operacionais R$ 60,00 
Reservas de Lucros R$ 20,00 
Participação nos Lucros R$ 15,00 
Imposto de Renda R$ 30,00 
ICMS sobre as Vendas R$ 97,00 
Estoque de Mercadorias em 01/01 R$ 300,00 
Estoque de Mercadorias em 31/12 R$ 250,00 
Despesas OperacionaisR$ 80,00 
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A Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada a partir dos valores 
acima, vai evidenciar um Lucro Líquido do Exercício no valor de 
a) R$ 100,00.
b) R$ 143,00.
c) R$ 55,00.
d) R$ 152,00.
e) R$ 35,00.
Primeiramente temos que calcular o valor do CMV por meio da “velha” 
equação: 
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – Estoque Final 
CMV = 300,00 + 600,00 – 250,00 
CMV = 650,00 
Elaborando a DRE, temos: 
Vendas de Mercadorias 970,00 
(-) ICMS sobre as Vendas (97,00) 
(=) Receita Líquida 873,00 
(-) CMV 650,00 
(=) Lucro bruto 223,00 
(-) Despesas Operacionais (80,00) 
(=) Lucro operacional líquido 143,00 
(+) Outras receitas 17,00 
(-) Outras despesas (60,00) 
(=) Lucro antes do IR 100,00 
(-) IR (30,00) 
(=) Lucro após o IR e antes das participações 70,00 
(-) Participação nos Lucros (15,00) 
(=) Lucro líquido do exercício 55,00 
Gabarito: C 
13. (ESAF/Fiscal de Rendas do Munícipio do RJ/2010) A Empresa Comércio
Local Ltda. executou transações com mercadorias e pessoal, das quais 
resultaram, na contabilidade, os seguintes saldos: 
Estoque inicial de mercadorias R$ 12.500,00 
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Compras de mercadorias R$ 32.000,00 
Vendas de mercadorias R$ 37.000,00 
Estoque final de mercadorias R$ 20.500,00 
ICMS sobre Compras R$ 4.800,00 
ICMS a Recolher R$ 750,00 
ICMS sobre Vendas R$ 5.550,00 
Salários e Ordenados R$ 8.000,00 
Encargos Trabalhistas R$ 960,00 
Contribuições a Recolher R$ 1.600,00 
Computando estes dados para fins da apuração dos resultados, vamos 
encontrar um 
a) Lucro bruto de R$ 17.050,00.
b) Lucro bruto de R$ 13.000,00.
c) Lucro bruto de R$ 7.450,00.
d) Lucro líquido de R$ 3.290,00.
e) Lucro líquido de R$ 2.440,00.
Nessa questão aplicamos o mesmo raciocínio da anterior. 
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – Estoque Final 
CMV = 12.500 + 32.000 - 4.800* - 20.500 = 19.200,00 
* O valor do ICMS sobre compras por se tratar de uma compra para revenda é recuperável,
ou seja, deve ser deduzido do valor da compra, ficando evidenciado em conta própria 
(ICMS a Recuperar) no balanço patrimonial. 
Elaborando a DRE, temos: 
Vendas de mercadorias 37.000,00 
(-) ICMS sobre Vendas (5.550,00) 
(=) Receita Líquida de Vendas 31.450,00 
(-) CMV (19.200,00) 
(=) Lucro bruto 12.250,00 
(-) Salários e Ordenados 8.000,00 
(-) Encargos Trabalhistas 960,00 
(=) Lucro líquido 3.290,00 
Gabarito: D 
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14. (ESAF/Analista/CVM/2010) A empresa Struturas & Modelos S/A, no fim
do exercício social, apresentou as seguintes contas e saldos: 
01 - Receita de Vendas 8.000,00 
02 - Fornecedores 2.700,00 
03 - Bancos conta Movimento 1.800,00 
04 - Aluguéis Ativos 200,00 
05 - Duplicatas a Pagar 1.600,00 
06 - Clientes 1.700,00 
07 - Salários e Ordenados 800,00 
08 - Empréstimos Bancários 4.900,00 
09 - Duplicatas a Receber 2.300,00 
10 - Aluguéis Passivos 240,00 
11 – ICMS sobre Compras 1.200,00 
12 - Provisão p/FGTS 200,00 
13 - Duplicatas Descontadas 700,00 
14 – Compras de Mercadorias 6.000,00 
15 - Depreciação Acumulada 1.400,00 
16 - Mercadorias - estoque inicial 2.500,00 
17 - ICMS a Recolher 230,00 
18 - Provisão p/Ajuste de Estoques 80,00 
19 - Capital Social 5.300,00 
20 - Provisão p/Devedores Duvidosos 110,00 
21 - Capital a Realizar 300,00 
22 - Juros Passivos 200,00 
23 - Despesas Antecipadas 400,00 
24 - Reserva Legal 580,00 
25 - Móveis e Utensílios 2.900,00 
26 - Juros Ativos 150,00 
27 - Veículos 5.700,00 
28 - ICMS sobre Vendas 1.500,00 
29 - Depreciação 900,00 
O inventário de mercadorias no fim do exercício acusou um estoque final 
de mercadorias de R$ 3.000,00. 
Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto de 
renda e o restante para reservas de lucros. 
Após a contabilização, a Demonstração do Resultado do Exercício 
evidenciará um 
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a) Custo da mercadoria vendida de R$ 5.500,00.
b) Lucro operacional bruto de R$ 3.700,00.
c) Lucro operacional líquido de R$ 2.200,00.
d) Lucro líquido de exercício de R$ 410,00.
e) Lucro líquido de exercício de R$ 220,00.
Mais uma questão da ESAF com a mesma lógica! 
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – Estoque Final 
CMV = 2.500 + 6.000 – 1.200 – 3.000 = 4.300,00 
Elaborando a DRE, temos: 
Receita de Vendas 8.000,00 
(-) ICMS sobre Vendas (1.500,00) 
(=) Receita Líquida de Vendas 6.500,00 
(-) CMV (4.300,00) 
(=) Lucro Operacional Bruto 2.200,00 
(-) Salários de Ordenados (800,00) 
(-) Aluguéis Passivos (240,00) 
(-) Juros Passivos (200,00) 
(-) Depreciação (900,00) 
(+) Juros Ativos 150,00 
(+) Alugueis Ativos 200,00 
(=) Lucro Operacional Líquido 410,00 
(-) Provisão p/ IR (190,00) 
(=) Lucro líquido do exercício 220,00 
Pessoal, a ESAF erroneamente considerou a resposta sendo 410,00, ou 
seja, o valor do Lucro antes do IR. Porém, o mais correto seria o valor de 
220,00. Apesar do grande volume de recursos impetrados, a “gloriosa” 
ESAF manteve o gabarito! 
Gabarito Oficial: D 
Gabarito Correto: E 
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15. (ESAF/Analista Técnico/SUSEP/2010) A seguinte relação contém
contas patrimoniais e contas de resultado. Seus saldos foram extraídos do 
livro Razão no fim do exercício social. 
Contas Saldos 
Bancos conta Movimento 9.500,00 
Despesas Gerais e Administrativas 19.500,00 
ICMS sobre Vendas 16.000,00 
Duplicatas a Receber 37.500,00 
Encargos de Depreciação 6.000,00 
Capital Social 110.000,00 
Mercadorias 50.000,00 
Juros Passivos a Vencer 3.000,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 54.500,00 
ICMS a Recolher 8.500,00 
Capital a Realizar 15.000,00 
Provisão para FGTS 24.000,00 
Ações de Coligadas 25.000,00 
Receita de Vendas 100.000,00 
Duplicatas a Pagar 65.000,00 
Provisão para Créditos Incobráveis 12.500,00 
Depreciação Acumulada 10.000,00 
Ações em Tesouraria 25.000,00 
Juros Passivos 4.000,00 
Móveis e Utensílios 70.000,00 
Descontos Ativos 5.000,00 
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para reserva 
legal, R$ 500,00 para participação de empregados, R$ 1.250,00 para 
imposto de renda e o restante para dividendos. 
Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado 
do exercício com os valores demonstrados, vamos encontrar um lucro 
líquido do exercício no valor de 
a) R$ 2.650,00.
b) R$ 3.250,00.
c) R$ 5.000,00.
d) R$ 3.150,00.
e) R$ 3.750,00.
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Elaborando a DRE, temos: 
Receita de Vendas 100.000,00 
(-) ICMS sobre Vendas (16.000,00) 
(=) Receita Líquida de Vendas 84.000,00 
(-) CMV (54.500,00) 
(=) Lucro bruto com mercadorias 29.500,00 
(-) Despesas Gerais e Administrativas (19.500,00) 
(-) Encargos de Depreciação (6.000,00) 
(-) Juros Passivos (4.000,00) 
(+) Descontos Ativos 5.000,00 
(=) Lucro Operacional Líquido 5.000,00 
(-) IR (1.250,00) 
(=) Lucro após o IR 3.750,00 
(-) Participação de empregados (500,00) 
(=) Lucro líquido do exercício 3.250,00 
Gabarito: B 
16. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) A demonstração do
resultado do exercício é um relatório contábil destinado a evidenciar a 
composição do resultado apurado pela empresa no desenvolvimento de 
suas atividades. É, portanto, uma demonstração contábil que evidencia o 
resultado 
(A) operacional. 
(B) financeiro. 
(C) administrativo. 
(D) econômico. 
Conforme estudamos,a demonstração do resultado do exercício é a 
demonstração contábil que apresenta a confrontação entre receitas e 
despesas da entidade. 
A DRE objetiva evidenciar a situação econômica da entidade, medindo 
o desempenho da entidade. Em outras palavras, pode-se afirmar que a
DRE procura evidenciar a composição do resultado gerado (lucro ou 
prejuízo) em um determinado período (geralmente um ano) a partir das 
operações da entidade. 
Perceba que a DRE evidencia o resultado econômico. 
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Gabarito: D 
17. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) Na apuração do resultado
do exercício de uma empresa, o lucro apurado foi de R$ 315.000,00, a 
transferência do resultado do exercício para o patrimônio líquido deverá ser 
pelo lançamento: 
(A) D – Apuração do Resultado do Exercício; C – Prejuízos Acumulados. 
(B) D – Prejuízos Acumulados; C – Apuração do Resultado do Exercício. 
(C) D – Lucros Acumulados; C – Apuração do Resultado do Exercício. 
(D) D – Apuração do Resultado do Exercício; C – Lucros Acumulados. 
Conforme estudamos, na apuração contábil do resultado do exercício, 
temos as seguintes etapas: 
1ª) Elaboração do Balancete de Verificação; 
2ª) Transferência dos saldos das contas de receitas e despesas para a conta 
transitória “Apuração do Resultado do Exercício – ARE” e apuração do 
saldo; 
Nessa etapa, a conta “ARE” receberá, a débito, os saldos das contas de 
despesas e, a crédito, os saldos das contas de receitas. Logo, temos o 
seguinte: 
Saldo da conta ARE devedor  resultado do exercício = prejuízo 
Saldo da conta ARE credor  resultado do exercício = lucro 
3ª) Transferência do saldo da conta “ARE” para uma conta do PL; 
Nessa etapa, se o saldo da conta “ARE” for credor, ele será transferido para 
a conta “Lucros Acumulados”. Se o saldo for devedor, haverá transferência 
para a conta “Prejuízos Acumulados”. Observe os lançamentos: 
Resultado Positivo (Lucro) Resultado Negativo (Prejuízo) 
D – ARE 
C – Lucros Acumulados 
D – Prejuízos Acumulados 
C – ARE 
4ª) Elaboração do Balanço Patrimonial. 
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Observe que, no caso em tela, houve a apuração de um lucro. Logo, a 
transferência do resultado do exercício para o patrimônio líquido deverá ser 
pelo lançamento: 
D – Apuração do Resultado do Exercício 
C – Lucros Acumulados. 
Gabarito: D 
18. (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014) A
demonstração do resultado do exercício é um relatório contábil destinado 
a evidenciar a composição do resultado formado em determinado período, 
mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e 
despesas, observado o princípio da 
(A) prudência. 
(B) entidade. 
(C) oportunidade. 
(D) competência. 
A DRE baseia-se no princípio da competência, segundo o qual as receitas 
e despesas devem ser reconhecidas independentemente de pagamento ou 
recebimento. 
Gabarito: D 
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19. (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014) A
contabilidade de determinada empresa comercial apresentou em 31/12/X3 
os seguintes saldos: 
O custo da mercadoria vendida em 31/12/X3, em reais, é de: 
(A) 113.000 
(B) 110.000 
(C) 108.500 
(D) 107.500 
Para resolver essa questão, utilizamos a “velha” fórmula: 
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final 
Assim, temos: 
Compras Líquidas 
Compras 78.000,00 
(+) Seguros s/ compras 2.000,00 
(-) Devolução de compras (5.000,00) 
(+) Fretes s/ compras 3.500,00 
(=) Compras Líquidas 78.500,00 
CMV = 65.000,00 + 78.500,00 – 35.000,00 
CMV = 108.500,00 
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Gabarito: C 
20. (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014)
Deduzindo-se da Receita Bruta de Vendas os impostos incidentes sobre as 
vendas, os abatimentos concedidos incondicionalmente e as vendas 
canceladas, obtém-se: 
(A) o resultado líquido. 
(B) o lucro operacional líquido. 
(C) a receita liquida das vendas. 
(D) a totalidade das vendas. 
Pessoal, saber a estrutura da DRE é fundamental... Essa questão pode ser 
resolvida com o simples conhecimento da estrutura, senão vejamos: 
Receita Operacional Bruta 
(-) devoluções e vendas canceladas 
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais 
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, 
PIS/Pasep) 
(=) Receita Operacional Líquida 
Gabarito: C 
21. (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014) O
resultado do exercício corresponde 
(A) à variação aumentativa ou diminutiva do patrimônio líquido. 
(B) às movimentações diárias de uma empresa comercial. 
(C) ao montante de recebimentos auferidos no exercício. 
(D) aos valores que expressam a obtenção de receitas. 
Conforme estudamos, o resultado do exercício é obtido por meio do 
confronto entre receitas e despesas. Vimos que, após apurado o resultado, 
há transferência para o balanço patrimonial para a conta Lucro/Prejuízo 
acumulado, conforme o caso. Logo, podemos afirmar que o resultado do 
exercício corresponde à variação aumentativa ou diminutiva do patrimônio 
líquido. 
Gabarito: A 
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22. (UFG/Contador/Pref. Caldas Novas-GO/2014) Considere que uma
empresa comercial realizou vendas a prazo no valor de R$ 30.000,00 ao 
custo de R$ 18.000,00, com a incidência de ICMS à alíquota de 17%. O 
lucro bruto obtido pela empresa na operação será de R$ 
(A) 6.900,00 
(B) 12.000,00 
(C) 24.900,00 
(D) 48.000,00 
Para chegarmos na resposta, basta subtrairmos da receita bruta de vendas 
o imposto incidente e o custo. Assim, temos:
Receita Bruta de Vendas 30.000,00 
(-) ICMS s/ Vendas (5.100,00) 
(=) Receita Líquida de Vendas 24.900,00 
(-) CMV (18.000,00) 
(=) Lucro Bruto 6.900,00 
Gabarito: A 
23. (UFG/Analista de Gestão/CELG/2014) A Companhia Comercial ALFA
compra e vende peças automotivas. Em certa ocasião, adquiriu um lote de 
kits de lâmpadas de farol da Indústria BETA, localizada no mesmo estado. 
O resumo da Nota Fiscal apresentava os seguintes dados: 
Quantidade: 2.500 kits de lâmpadas de farol. 
Valor unitário: R$ 15,00. 
Valor total: R$ 37.500,00. 
IPI (destacado na nota fiscal): R$ 3.750,00. 
ICMS interno do estado: 17%. 
Considerando exclusivamente os dados informados, o valor registrado no 
estoque da Companhia Comercial ALFA, em reais, foi: 
(A) 41.250,00 
(B) 38.625,00 
(C) 37.500,00 
(D) 34.875,00 
(E) 31.125,00 
O valor registrado no estoque é obtido da seguinte forma: 
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Valor total 37.500,00 
(+) IPI 3.750,00 
(-) ICMS 6.375,00 (17% de 37.500,00) 
(=) Total 34.875,00 
Gabarito: D 
24. (FCC/AFRE-RJ/2014) A Cia. Comerciante adquiriu, em 01/07/2013,
mercadorias para serem revendidas. As mercadorias foram adquiridas, à 
vista, por R$ 150.000,00, sendo que neste valor estavam inclusos os 
tributos recuperáveis de R$ 22.000,00 e os tributos não recuperáveis de 
R$ 15.000,00. Adicionalmente, a Cia. Comerciante contratou e pagou frete 
e seguro, para transporte das mercadorias adquiridas até a empresa, no 
valor de R$ 5.000,00, sendo que neste valor estavam inclusos tributos 
recuperáveis de R$ 600,00. Em 31/07/2013, a empresa Comerciante 
revendeu todas estas mercadorias por R$ 300.000,00, à vista. Sobre o 
valor da venda houve incidência de ICMS − Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Prestação de Serviços no valor de R$ 45.000,00 e pagamento 
de comissão para os vendedores no valor de R$ 9.000,00. Com base nestas 
informações, ovalor do lucro bruto apurado pela Cia. Comerciante no mês 
de julho de 2013 foi 
a) R$ 150.000,00.
b) R$ 127.000,00.
c) R$ 100.000,00.
d) R$ 122.600,00.
e) R$ 113.600,00.
Quando nos deparamos com uma questão desse “naipe” no dia da prova já 
bate a aflição, não é mesmo? Porém, a partir de hoje essa (triste) realidade 
mudará! Após o término dessa aula, ao se deparar com uma “questãozinha” 
dessas, você irá respirar, olhar para a prova (sorrindo!) e pensar: 
Gaúcho(a): “Bah, tchê! Questão tri legal! É pra limpar ‘os pé’ de 
bergamota”. 
Mineiro(a): “Uai! Trem bom demais! É pra acabar com os queijos de Minas”. 
Goiano(a): “Essa tá de boa! É pra detonar com ‘os pequi’ do Goiás!”. 
Carioca: “Aí, mané! A parada tá mansa! É pra quebrar todas ondas do mar”. 
Baiano(a): “Oxe! Ó Paí Ó! Essa até vou fazer com (mais) calma”. 
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Brincadeiras à parte , vamos ver como encarar esse tipo de questão. Para 
tanto, vamos resolvê-la por passos, pois é assim que temos que fazer na 
hora da prova. Observe quantas informações existem no comando da 
questão! Se não estruturarmos nosso raciocínio estamos fadados ao erro! 
Passo 1: Cálculo das Compras Líquidas 
Compra 150.000,00 
(-) tributos recuperáveis (22.000,00) 
(+) frete 5.000,00 
(-) tributos recuperáveis do frete (600) 
(=) Compra Líquida 132.400,00 
Passo 2: Cálculo do CMV 
Como todas as mercadorias foram vendidas, o CMV será igual ao valor das 
compras líquidas. Assim, CMV = 132.400,00 
Passo 3: Cálculo do Lucro Bruto 
Receita Bruta 300.000,00 
(-) ICMS (45.000,00) 
(=) Receita Líquida 255.000,00 
(-) CMV (132.400,00) 
(=) Lucro Bruto 122.600,00 
Vejam, pessoal, que não tem mistério. Basta resolver a questão por partes 
que não tem erro. Claro que para isso devemos treinar bastante! 
Treinamento difícil, combate fácil! 
Gabarito: D 
25. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) Em 01/12/2012, uma
empresa efetuou uma venda pelo valor de R$ 500.000,00 para ser recebido 
em 30/10/2014. Na data da venda, o valor presente desta venda era R$ 
465.000,00 e, em 31/12/2012, o valor presente era R$ 468.000,00. O 
Custo da Mercadoria Vendida foi apurado em R$ 430.000,00. De acordo 
com a regulamentação vigente, o efeito total no resultado da empresa em 
2012, relacionado com a venda efetuada foi, em R$, um Resultado Bruto 
igual a 
a) 70.000,00.
b) 35.000,00 e uma Receita Financeira igual a R$ 35.000,00.
c) 38.000,00.
d) 35.000,00 e uma Receita Financeira igual a R$ 3.000,00.
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e) 70.000,00 e uma Receita Financeira igual a R$ 3.000,00.
Devemos “pegar” o valor presente da venda, pois a diferença entre o valor 
presente e o valor a ser recebido corresponde a juros ativos a apropriar 
(futura receita financeira). Assim, o registro seria: 
No momento da Venda 
D – Clientes 500.000 
C – Juros Ativos a Apropriar 35.000 (500.000 – 465.000) 
C – Receita de Vendas 465.000 
Na apropriação dos juros em 31/12/2012 
D – Juros Ativos a Apropriar 
C – Receita Financeira 3.000 (468.000 - 465.000) 
Elaborando a DRE, temos: 
Receita Bruta de Vendas 465.000 
(-) CMV (430.000) 
(=) Resultado Bruto 35.000 
Gabarito: D 
26. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) Uma empresa
adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no valor de R$ 
520.000,00. A compra foi realizada no dia 30/11/2011, o prazo para 
pagamento, concedido pelo fornecedor, foi de 400 dias e sabe-se que o 
preço das mercadorias seria R$ 425.000,00 se a compra tivesse sido 
efetuada com pagamento à vista. A empresa ficou responsável pela retirada 
das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e efetuou o pagamento 
do frete no valor de R$ 2.000,00. As mercadorias foram vendidas, em 
dezembro de 2011, por R$ 600.000,00 para recebimento em 390 dias, e 
se a venda fosse à vista o preço praticado seria R$ 510.000,00. O valor do 
Resultado Bruto da venda das mercadorias apurado pela empresa foi, em 
reais, igual a 
a) 83.000,00.
b) 80.000,00.
c) 78.000,00.
d) 173.000,00.
e) 85.000,00.
O cálculo na hora da prova é o seguinte: 
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Receita Bruta de Vendas 510.000,00 
(-) CMV 427.000,00 
(=) Resultado Bruto 83.000,00 
Dica: Pegue os valores à vista. Não esqueça de somar os fretes e seguros, 
pois compõem o CMV! 
Observação: Os estoques têm que ser contabilizados pelo valor presente, 
segregando os encargos financeiros a transcorrer que no decorrer do prazo 
serão apropriados como despesas financeiras. 
Gabarito: A 
Atenção: Para responder às questões, considere as informações a seguir. 
A Cia. Especial S.A. apresentou, em 31/12/12, os saldos das seguintes 
contas: 
R$ 
Contas a Pagar (vencimento em 45 dias) .................................. 19.000 
Clientes (vencimento em 100 dias) ......................................... 150.000 
Empréstimos Bancários Obtidos (vencimento em 31/12/2016)...... 85.000 
Estoques de Mercadorias ......................................................... 45.000 
Disponibilidades ..................................................................... 88.000 
Receita Bruta de Vendas ........................................................ 550.000 
Capital Social ....................................................................... 200.000 
Custo das Mercadorias Vendidas ............................................. 230.000 
Impostos sobre Vendas ........................................................... 44.000 
Despesa com Salários ............................................................. 22.000 
Reserva Legal ........................................................................ 10.000 
Depreciação Acumulada (referente às máquinas e equipamentos) .......... 20.000 
Seguros Pagos Antecipadamente (vencimento em 7 meses) ......... 14.000 
Investimentos na Coligada Cia. Investida .................................. 43.000 
Salários a Pagar (em 15 dias) .................................................. 13.000 
Impostos a Recolher (em 60 dias) .............................................. 7.000 
Lucro na venda de Imóvel ....................................................... 12.000 
Despesa de Depreciação (referente às máquinas e equipamentos) ..........15.000 
Máquinas e equipamentos (usados na atividade da empresa) ............. 150.000 
Despesa c/ Estimativa de perdas c/ Créditos de Liquidação Duvidosa . 2.000 
Reserva de Incentivos Fiscais ................................................... 4.000 
Resultado de Equivalência Patrimonial (negativo) ........................ 3.000 
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Estimativa de perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa........... 6.000 
Ações em Tesouraria ............................................................... 5.000 
Devolução de vendas ............................................................. 30.000 
Abatimentos sobre vendas ........................................................ 4.000 
Despesa com Imposto de Renda e CSLL ..................................... 5.000 
Despesa Financeira .................................................................. 2.000 
Marca (adquirida) .................................................................. 24.000 
Despesa com Vendas ............................................................. 15.000 
Contas a Receber (vencimento em 02/01/2015) ........................ 35.000 
27. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014) O Lucro Bruto
apurado pela Cia. Especial, em 2012, foi, em R$, 
a) 242.000,00.
b) 276.000,00.
c) 225.000,00.
d) 320.000,00.
e) 472.000,00.
Elaborando a DRE, temos: 
Receita Operacional Bruta 550.000 
(-) Devoluções de Vendas (30.000) 
(-) Abatimentos (4.000) 
(-) Impostossobre Vendas (44.000) 
(=) Receita Operacional Líquida 472.000 
(-) CMV (230.000) 
(=) Resultado Operacional Bruto 242.000 
Gabarito: A 
28. O Lucro Líquido apurado pela Cia. Especial, em 2012, foi, em R$,
a) 193.000,00.
b) 190.000,00.
c) 196.000,00.
d) 176.000,00.
e) 234.000,00.
Elaborando a DRE, temos: 
Receita Operacional Bruta 550.000 
(-) Devoluções de Vendas (30.000) 
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(-) Abatimentos (4.000) 
(-) Impostos sobre Vendas (44.000) 
(=) Receita Operacional Líquida 472.000 
(-) CMV (230.000) 
(=) Resultado Operacional Bruto 242.000 
(-) Despesas Operacionais 
Despesas Com Vendas (15.000) 
Despesas Com Salários (22.000) 
Despesas Financeiras (2.000) 
Depreciação Máquinas e Equip. (15.000) 
Despesa c/ Estimativa de perdas c/ CLD (2.000) 
Resultado da Equivalência Patrimonial (3.000) 
(+/-) Outras Receitas/Outras Despesas 
Lucro Venda Imóvel 12.000 
 (=) Resultado Operacional Antes do IR/CSLL 195.000 
(-) IR e CSLL (5000) 
(=) Lucro Líquido Antes das Participações 190.000 
(-) Participações 0,00 
(=) Resultado Líquido do Exercício 190.000 
Gabarito: B 
29. O total do Patrimônio Líquido da Cia. Especial, em 31/12/2012, era, em
R$, 
a) 409.000,00.
b) 209.000,00.
c) 399.000,00.
d) 385.000,00.
e) 402.000,00.
Vamos separar as contas do Patrimônio Líquido: 
Capital Social ....................................................................... 200.000 
Reserva Legal ........................................................................ 10.000 
Reserva de Incentivos Fiscais ................................................... 4.000 
Ações em Tesouraria .............................................................. (5.000) 
Total ................................................................................... 209.000 
Não devemos esquecer de incluir o Lucro Líquido: 
Lucro Líquido ....................................................................... 190.000 
Total do PL ........................................................................ 399.000 
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Gabarito: C 
30. O total do Ativo Circulante da Cia. Especial, em 31/12/2012, era, em
R$, 
a) 297.000,00.
b) 303.000,00.
c) 326.000,00.
d) 289.000,00.
e) 291.000,00.
Vamos separar as contas do Ativo Circulante: 
Disponibilidades ..................................................................... 88.000 
Clientes (vencimento em 100 dias) ......................................... 150.000 
Estoques de Mercadorias ......................................................... 45.000 
Seguros Pagos Antecipadamente (vencimento em 7 meses) ......... 14.000 
Estimativa de perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa.......... (6.000) 
Total Ativo Circulante ....................................................... 291.000 
Gabarito: E 
31. O total do Ativo Não Circulante da Cia. Especial, em 31/12/2012, era,
em R$, 
a) 154.000,00.
b) 272.000,00.
c) 232.000,00.
d) 197.000,00.
e) 208.000,00.
Vamos separar as contas do Ativo Não Circulante: 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Contas a Receber (vencimento em 02/01/2015) ........................ 35.000 
Investimentos 
Investimentos na Coligada Cia. Investida .................................. 43.000 
Imobilizado 
Máquinas e equipamentos (usados na atividade da empresa) ............. 150.000 
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Depreciação Acumulada (referente às máquinas e equipamentos) ....... (20.000) 
Intangível 
Marca (adquirida) .................................................................. 24.000 
Total Ativo Não Circulante ................................................ 232.000 
Gabarito: C 
Atenção: Para responder às questões a seguir, utilize as informações 
abaixo. 
O balancete de verificação da Empresa Comunicativa S.A., em 31/12/2012, 
era composto das seguintes contas: 
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32. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O Resultado
Bruto com Mercadorias apurado pela Empresa Comunicativa S.A., em 2012, 
foi, em R$, 
a) 484.000.
b) 690.000.
c) 634.000.
d) 540.000.
e) 454.000.
Elaborando a DRE, temos: 
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Receita de Vendas 1.150.000 
(-) Devoluções de Vendas (56.000) 
(-) Impostos sobre Vendas (150.000) 
(=) Receita Líquida 944.000 
(-) CMV (460.000) 
(=) Resultado Bruto 484.000 
Gabarito: A 
33. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O valor total do
Ativo Não Circulante em 31/12/2012 era, em R$, 
a) 70.000.
b) 394.000.
c) 346.000.
d) 330.000.
e) 464.000.
Vamos separar as contas do Ativo Não Circulante: 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Contas a Receber (para receber em 2015) ................................. 70.000 
Investimentos 
Investimentos em Coligadas .................................................... 86.000 
Imobilizado 
Máquinas e equipamentos ..................................................... 260.000 
Intangível 
Intangíveis ............................................................................ 48.000 
Total Ativo Não Circulante ................................................ 464.000 
Gabarito: E 
34. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Assumindo-se
que não houve proposta de distribuição de dividendos, o valor total do 
Patrimônio Líquido no Balanço Patrimonial de 31/12/2012 era, em R$, 
a) 418.000.
b) 798.000.
c) 790.000.
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d) 410.000.
e) 470.000.
Vamos separar as contas do Patrimônio Líquido: 
Capital Social ....................................................................... 390.000 
Reserva Legal ........................................................................ 20.000 
Reserva de Lucros a Realizar ................................................... 8.000 
Total ................................................................................... 418.000 
Não devemos esquecer de incluir o Lucro Líquido: 
Receita de Vendas 1.150.000 
(-) Devoluções de Vendas (56.000) 
(-) Impostos sobre Vendas (150.000) 
(=) Receita Líquida 944.000 
(-) CMV (460.000) 
(=) Resultado Bruto 484.000 
(-) Despesas Operacionais 
Despesas Com Vendas (30.000) 
Despesas Com Salários (44.000) 
Despesas Financeiras (4.000) 
Despesa Depreciação (30.000) 
Despesa c/ Estimativa de perdas c/ CLD (4.000) 
(+/-) Outras Receitas/Outras Despesas 
Lucro Venda Imóvel 24.000 
Resultado da Equivalência Patrimonial (6.000) 
(=) Resultado Operacional Antes do IR/CSLL 
(-) IR e CSLL (10.000) 
(=) Lucro Líquido Antes das Participações 380.000 
(-) Participações 0,00 
(=) Resultado Líquido do Exercício 380.000 
Total do PL: 418.000 + 380.000 = 798.000 
Gabarito: B 
35. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Um lote de
mercadorias para revenda foi adquirido pelo valor total de R$ 200.000. 
Neste valor estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 30.000. A 
empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da 
empresa vendedora e efetuou o pagamento do frete no valor de R$ 3.000. 
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No valor total do frete estavam inclusos R$ 500 de tributos recuperáveis. 
Adicionalmente pagou R$ 2.500 a uma seguradora para garantir o 
transporte das mercadorias até o depósito da empresa. Sabendo-se que a 
empresa vendeu 60% do estoque e que não havia saldo anterior de 
estoque, o valor registrado como Custo das Mercadorias Vendidas foi, em 
Reais, 
a) 120.000.
b) 102.000.
c) 105.000.d) 103.500.
e) 123.300.
Primeiramente devemos verificar o valor das compras líquidas para 
posteriormente calcularmos o CMV. Vamos aos cálculos: 
Compras Brutas 200.000 
(-) Tributos Recuperáveis (30.000) 
(+) Frete 3.000 
(-) Tributos sobre Frete (500) 
(+) Seguros 2.500 
(=) Compras Líquidas 175.000 
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final 
CMV = 0,00 + 175.000 + 0,00 
CMV = 175.000 
Como a empresa efetuou venda de 60%, temos: 
175.000 x 0,6 = 105.000 
Gabarito: C 
36. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Uma empresa
adquiriu um estoque de Mercadorias por R$ 850.000, pagando à vista. Em 
31/10/2012 efetuou a venda de metade desse estoque pelo valor de R$ 
1.000.000 para ser recebido em 2014. Na data da venda o valor presente 
do valor da venda era R$ 890.000 e em 31/12/2012 este valor presente 
passou a ser de R$ 910.000. De acordo com a regulamentação vigente, o 
efeito total no resultado da empresa em 2012, relacionado com a venda 
efetuada foi, em Reais, 
a) Resultado Bruto com Mercadorias =575.000.
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b) Resultado Bruto com Mercadorias =465.000 e Receita Financeira
=20.000. 
c) Resultado Bruto com Mercadorias =485.000 e Receita Financeira
=20.000. 
d) Resultado Bruto com Mercadorias =465.000 e Receita Financeira
=90.000. 
e) Resultado Bruto com Mercadorias =485.000 e Receita Financeira
=90.000. 
Primeiramente vamos calcular o lucro bruto. 
Receita Bruta de Vendas 890.000,00 (valor presente da receita)
(-) CMV (425.000,00)  50% de 850.000 
(=) Lucro Bruto 465.000,00 
Agora, vejamos como identificar a receita financeira. 
Na venda da mercadoria (metade do estoque), os lançamentos realizados 
são os seguintes: 
D – Clientes ............................................. 1.000.000,00 
C – Receitas Financeiras a Apropriar ............. 110.000,00 
C – Receita Bruta de Vendas ........................ 890.000,00 
D – Custo das Mercadorias Vendidas 
C – Mercadorias ......................................... 425.000,00 
Em 31/12/2012 devemos reconhecer a receita financeira: 
D – Receitas Financeiras a Apropriar 
C – Receitas Financeiras ............................. 20.000,00 
Portanto, o efeito total no resultado da empresa em 2012, relacionado com 
a venda efetuada foi: Resultado Bruto com Mercadorias de 465.000,00 e 
Receita Financeira de 20.000,00. 
Gabarito: B 
37. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) A empresa Genipabu S.A.
possui os seguintes valores registrados nas contas de resultado de um 
determinado período: 
− Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 9.178,00 
− Devolução de Vendas: R$ 1.330,00 
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− Frete sobre Vendas: R$ 350,00 
− Descontos Financeiros concedidos: R$ 300,00 
− Receita de Vendas: R$ 15.030,00 
− Despesas com Salários: R$ 2.300,00 
− Abatimento sobre Vendas: R$ 110,00 
− Despesas Gerais: R$ 550,00 
 O valor do Resultado Bruto com Vendas no período foi, em reais, 
a) 4.412,00
b) 4.522,00
c) 1.112,00
d) 13.590,00
e) 4.062,00
Efetuando os cálculos, temos: 
Receita de Vendas 15.030,00 
(-) Devolução de Vendas (1.330,00) 
(-) Abatimento sobre Vendas (110,00) 
(=) Receita Líquida 13.590,00 
(-) CMV (9.178,00) 
(=) Resultado Bruto com Vendas 4.412,00 
Observação: Os descontos financeiros (condicionais) não entram 
como abatimento. Referidos descontos ocorrem no momento da 
liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à 
compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição 
imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). 
São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira 
(concedidos). Esse era o detalhe da questão! 
Gabarito: A 
38. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Comércio &
Comércio apresentava em 31/12/2012, em seu Balancete, antes da 
apuração do resultado do exercício, as seguintes contas de resultado: 
Receita Bruta R$ 85.000,00; Impostos sobre Vendas R$ 15.000,00; 
Devolução de Vendas R$ 6.000,00; Estimativa de Perdas com Créditos de 
Liquidação Duvidosa R$ 3.000,00; Depreciação dos Veículos usados na 
entrega das Vendas R$ 10.000,00; Abatimentos sobre Vendas R$ 
2.000,00; Fretes sobre Vendas R$ 4.000,00; Custo das Mercadorias 
Vendidas R$ 28.000,00; Comissões dos Vendedores R$ 7.000,00. Com 
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base nessas informações, o Lucro Bruto do exercício de 2012 apurado pela 
Cia. Comércio & Comércio foi 
a) R$ 42.000,00.
b) R$ 36.000,00.
c) R$ 27.000,00.
d) R$ 34.000,00.
e) R$ 24.000,00.
Receita Bruta 85.000,00 
(-) Impostos s/ Vendas (15.000,00) 
(-) Devoluções (6.000,00) 
(-) Abatimentos (2.000,00) 
(-) CMV (28.000,00) 
(=) Lucro Operacional Bruto 34.000,00 
Observação: As seguintes contas são consideradas despesas e, portanto, não 
afetam o lucro bruto: Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa 
(na verdade essa nomenclatura é utilizada para conta redutora de ativo, mas a 
banca tratou como sendo uma conta de resultado); Depreciação dos Veículos; 
Fretes sobre Vendas; Comissões dos Vendedores. 
Gabarito: D 
39. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Empresa Comercial
Jacob & Frères vendeu mercadorias a prazo por R$ 200 milhões, sendo que 
o valor da venda à vista das mercadorias seria de R$ 175 milhões (valor
justo). O custo das mercadorias vendidas foi R$ 130 milhões. Nesta 
operação, há, apenas, a incidência de 18% de ICMS sobre as vendas. 
Considerando que o financiamento das vendas a prazo não é prática usual 
da empresa e que a mesma utiliza ICMS com segregação entre a parcela 
sobre venda e a parcela sobre receita financeira, o valor do lucro bruto na 
operação foi, em milhões de reais, 
a) 9,00.
b) 13,50.
c) 32,40.
d) 34,00.
e) 38,50.
Pessoal, nesse tipo de questão devemos considerar o valor da venda à 
vista. Assim, consideramos o valor de 175 milhões. O restante da venda 
(25 milhões) deve ser considerado como receita financeira, apropriando-se 
à medida que o tempo passar. 
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Efetuando o cálculo, temos: 
Receita de Vendas 175 milhões 
(-) ICMS s/ Vendas 31,5 milhões (18% de 175 milhões) 
(-) CMV 130 milhões 
(=) Lucro Bruto 13,5 milhões 
Gabarito: B 
40. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013) Uma empresa adquiriu, em 31/12/2010,
um equipamento por R$ 220.000,00, à vista. A vida útil econômica 
estimada deste equipamento na data de aquisição foi de 8 anos e o valor 
residual de R$ 20.000,00. Em 31/12/2011, após um ano de uso, a empresa 
vendeu este equipamento, à vista, por um preço líquido de vendas de R$ 
200.000,00. Com base nestas informações, o resultado obtido com a venda 
deste equipamento, apresentado na Demonstração do Resultado do 
Exercício, foi, em reais, 
a) 0 (zero).
b) 25.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
c) 20.000, evidenciado em Outras Despesas Operacionais.
d) 7.500, evidenciado em Outras Receitas com Vendas.
e) 5.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
Passo 1: Cálculo da Depreciação 
Valor Aquisição 220.000,00 
(-) Valor Residual (20.000,00) 
(=) Valor Depreciável 200.000,00 
Depreciação = 200.000,00/8 = 25.000,00/ano 
Passo 2: Cálculo da Venda 
Valor da Venda 200.000,00 
(-) Valor Contábil 195.000,00 (220.000 – 25.000) 
(=) Resultado 5.000,00 (Ganho na venda de imobilizado) 
Os ganhos na venda de imobilizado são registrados como Outras Receitas. 
Destaca-se que atualmente não há “Outras Receitas Operacionais”, mas 
“Outras Receitas”. No entanto, como não há alternativa com a 
nomenclatura correta, marcamos a “menos errada”. 
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