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ESTRUTURA DE MADEIRA TELHADO

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ESTRUTURAS EM MADEIRA: TELHADOS
Uma vez instalados na colônia, os portugueses 
reproduziram os padrões arquitetônicos da sua 
própria cultura: edificações sólidas, cobertas 
com telhas cerâmicas, de fácil fabricação 
(inclusive in loco).
Designações (telhas): capa e canal, romana, 
colonial etc.
Chuvas intensas levaram à substituição das 
calhas por beirais, escoando a água para a 
frente e ao fundo dos lotes (área urbana) ou 
para os quatro lados (edifícios isolados).
A partir do século XIX, com o incremento das 
importações, surgem novos materiais que 
permitem as primeiras mudanças nos planos 
dos telhados: calhas metálicas, telha francesa, 
telhas de ardósia, chapas de cobre revestindo 
os torreões etc.
Telhados
Quando o revestimento externo da cobertura
é feito com telhas, recebe o nome de telhado;
O trabalho com a madeira é orientado pela
Norma Brasileira NBR 7190/1997, 
NB-11/1951, pela NBR 14807/2002 e  pelas
recomendações do Método Brasileiro MB-
26 nomenclatura, ensaios, propriedades  
físicas etc.).
A inclinação do telhado, é claro, depende das 
condições climáticas e do tipo de telha 
utilizado;
A inclinação normal dos telhados com telhas 
coloniais é de 30%. Menos do que isso, favorece 
os vazamentos (goteiras); acima disso (até o 
máximo de 40%) favorece o escoamento mais 
rápido das águas, mas também demanda um 
consumo maior de telhas e madeira na 
estrutura (e riscos de quedas de telhas!). 
- Variantes
- Caibro armado
- Cangalha
- Tesoura de Palladio (ou clássica)
- Asna sem linha ou Cruz de Santo André 
- Asna à Mansard
- Asna com lanternim
- Encaixes
- Beirais
As extremidades dos telhados, denominadas
beirais, apresentam inúmeras soluções que 
dependem da técnica construtiva do edifício 
e do tipo de telhado adotado;
Função: conseguir maior eficiência no 
escoamento das águas pluviais, afastando- as 
ao máximo das paredes.
- Beiral de cachorrada: constituído de peças 
aparentes (em madeira) denominadas 
“cachorros”, geralmente apoiadas nos frechais 
e travejadas no seu lado interno por peças 
denominadas retrancas. Em seu topo, as 
tábuas denominadas guarda-pó, sobre as quais 
se assentam as primeiras fiadas de telhas.
- Beira-saveira: executados com ordens de 
telhas (simples, duplas ou triplas) em 
balanço.
- Beiral de cimalha: executados em pedra, 
argamassa (“estuque”) ou madeira, são 
caracterizados pela modinatura (perfil) que 
apresentam.
- Forros
O t e t o ( p a r t e s u p e r i o r d e qu a l qu e r 
compartimento interno de uma edificação) 
constitui-se do barroteamento (estrutura) e 
(eventualmente) do forro;
Funções: proteção acústica e térmica, proteção 
contra poeira e dejetos, e também função 
decorativa.
Os forros planos podem ser horizontais, 
 oblíquos (inclinados) ou mistos;
Os forros curvos (ou arqueados) podem ser 
abobadados, semiesféricos ou mistos.
Restaurando Telhados
Depende do estado atual de conservação, pode 
do ir de uma simples limpeza e pequenos 
reparos ate a restauração completa do   
sistema de cobertura e instalações;
Projetos em estrutura de madeira (telhados) 
deverão ser desenvolvidos por profissionais 
especializados, que dominam as propriedades 
do material!
- Problemas climáticos (tempestades)
Sistema de escoamento: calhas, rufos, 
condutores etc; podem estar 
subdimensionados.Solução: refazer o sistema 
com margem de segurança adequada;
Telhas de capa e canal: encaixe ruim, pouca 
inclinação, pouco recobrimento das telhas etc. 
Solução: revisar o revestimento do telhado.
- Telhados com goteiras
Obstrução do sistema de escoamento: 
além dos problemas do item anterior, os 
dispositivos de escoamento podem estar
obstruídos.
Solução: remover detritos, desobstruir 
calhas, lavagem;
Problemas com as telhas: problemas com o
emboçamento da cumeeira, rincões e
espigões. 
Solução: revisar e reparar eventuais defeitos.
manta alumínizada
- Áreas seladas ou embarrigadas
São problemas mais graves, que exige, a 
atuação de um profissional especializado.
Deterioração ou espaçamento inadequado de 
de ripas e caibros: as ripa ou extremidades
dos caibros podem se degradar em função da 
umidade, ataque biológica ou ainda fissurar
no encontro com o frechal.
Solução para as ripas: substituir as 
imprestáveis por outras iguais e imunizadas 
contra os insetos xilófagos.
Solução para caibros:
1) restaurar ou substituir as partes estragadas 
por outras da mesma madeira e com as 
mesmas dimensões;
2) restaurar a parte deteriorada com pinos 
metálicos e resina epóxi com agregados 
minerais (ex: areia);
3) inserir caibros intermediários caso o 
espaçamento ultrapasse os 60 cm.
- Cumeeira, terças, espigões e rincões 
Seção insuficiente: 
1) nivelar as peças seladas e aumentar a seção 
com a inserção de reforços (em madeira ou 
metálicos);
2) reforço com tensores metálicos;
3) substituição por peças iguais ou metálicos.
- Beirais desnivelados ou degradados
Cachorros deteriorados: No caso de perda total 
de uma ou outra peça, admite-se a execução de 
réplicas, de preferência com a mesma espécie 
de madeira.
- Beira-saveira e cimalhas
Medidas preliminares:
- Escorar com proteção de espuma de 
poliuretano e placas de madeirite.
- Remover as primeiras fiadas de telhas do 
beiral e observar a sua face superior para ver 
se existem fissuras, desagregação da 
argamassa de ligação e também para checar o 
comportamento e o estado de 
conservação dos frechais.
Procedimentos - Beira Svei:
- Remover elementos soltos e limpar as 
superfícies;
-Identificar e sanar a causa do problema; 
- Recompor os trechos deteriorados com
telhas de mesmas dimensões, seguindo o 
modelo original, incluindo-se a composição da 
argamassa antiga (desde que 
comprovadamente resistente).
Beira-saveira e cismalhas de pedras:
- Remover elementos soltos e limpar (escovar e
aspirar) as fissuras na face superior;
- Regeneração através da consolidação, 
eventuais reforços de aço inoxidável e/ou 
complementação;
- Admite-se a complementação com peças 
novas, desde que datadas e com textura 
levemente diferente da original.
Procedimentos- Cismalhas de Alvenaria:
- Levantar o perfil da moldura;
Produzir um molde em madeira revestida com 
chapa metálica, preso em guias superiores e 
inferiores;
Lança-se a argamassa e faz-se correr o molde,
repetindo diversas vezes a operação 
até complementar a moldura ;
- Acabamento final.
- Etapas (Restauração Completa)
1)Levantamento cadastral: 
elaborar documentação gráfica, fotográfica e 
iconográfica, incluindo a análise de cada peça 
da estrutura (suas patologias e causas) e a 
identificação de outras obras de reforço 
estrutural eventualmente executadas ao longo 
do tempo (tensores metálicos, tesouras 
adicionais, reforços, calços etc.).
2) Elaboração de cálculo estrutural do sistema 
em suas condições originais, comparando-o 
com as novas condições;
3)Elaboração de proposta de intervenção, 
tecnicamente justificada, incluindo cálculo 
estrutural e formas de proteção dos elementos 
artísticos (forros e beirais).
4) Execução da obra  – serviços preliminares:  
instalação de canteiro de obras (com todas as    
medidas de segurança), execução de  
andaimes, passarelas, escadas e instalação do 
sistema provisório de cobertura, todos 
planejados e calculados.
5) Revestimento externo do telhado: remoção 
das telhas originais preservando os beirais, 
limpeza destas telhas (fungos e líquenes) com 
água e sabão neutro e depois uma inspeção 
individual de cada peça (separando as trincas 
ou fissuradas, teste de porosidade e absorção 
de água, teste de percussão e separação por
tamanho.
6) Remoção, verificação e armazenamento do 
sistema de captação e escoamento das águas 
pluviais atual (rufos, calhas, rincões e 
condutores) e depois calcular se ele está 
corretamente dimensionado em função da área 
de captação existente.
7) Limpeza completa da face superior dos 
forros (remoção de detritos, varrição, 
aspiração mecânica etc.);
8)Remoção cuidadosa das ripas (caso 
necessário), analisando e armazenando as 
peças reaproveitáveis.9) Remoção cuidadosa dos caibros, 
numerando-os e anotando a sua posição na 
planta do telhado. Análise e armazenamento 
das peças que podem ser reaproveitadas;
10) Restauração, se possível sem remoção, das 
peças que sustentam os caibros (cumeeiras, 
terças, espigões e rincões).
11) Restauração do quadro dos frechais: no 
caso de deterioração total, devido a 
dificuldade de encontrar peças de seções 
maiores (ex: 20cm x 20cm), admite-se o uso 
de cintas metálicas ou de concreto aramado. 
Inserir no ângulo superior interno desta 
cinta, porém, uma peça de madeira com 5cm 
x 10cm para facilitar o apoio dos caibros.
12) Restauração das tesouras, preservando 
ao máximo as peças originais e, se possível, 
sem desmontagem total (caso haja um forro);
 
13) Imunização total do madeiramento após a 
identificação dos agentes de degradação.
14) Inserção, sob o ripamento, de sistema 
adicional de captação e escoamento de 
eventuais infiltrações. Exemplos: mantas de 
poliéster, lâminas de alumínio com espuma de 
poliuretano, mantas de alumínio etc.;
15)Reconstituição do revestimento de telhas: 
originais e novas.

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