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TRABALHO DOENÇAS PARASITÁRIAS_VANESSA-2

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ENFERMAGEM
Amanda dias Feliciano
Lucas Fracaroli Benedito
Vanessa Anzolin
PTG:
“DOENÇAS PARASITÁRIAS”
Bandeirantes
2021
Amanda dias Feliciano
Lucas Fracaroli Benedito
Vanessa Anzolin
PTG:
“DOENÇAS PARASITÁRIAS”
Trabalho de Produção Textual em Grupo, apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Atividades Interdisciplinares
Orientador: Prof. Fernanda Teixeira
Bandeirantes
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
	Desafio 1	5
	Desafio 2	6
	Desafio 3	7
	Desafio 4	8
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
 INTRODUÇÃO
As produções interdisciplinares servem para finalizar ou resumir o aprendizado de cada aluno com base nas disciplinas propostas no calendário escolar dos cursos, para esta PTG foram utilizadas como base as disciplinas: CMF Digestório, Endócrino e Renal; CMF Nervoso e Cardiorrespiratório; CMF Imune e Hematológico e finalizou com Enfermagem e Ciência, acompanhados pelos docentes, Ana Paula Scaramal Ricietto, Cristiane da Mota Leite e Dayane Scaramal. Com o apoio dos professores e conteúdo programático pode-se realizar o desenvolvimento da temática “Doenças Parasitárias” em quatro desafios que abordaram o tema em uma população ribeirinha, onde a situação geradora de aprendizagem, conta a vida de uma ribeirinha que exerce a função de produtora em parceria com uma pequena cooperativa ao lado de duas filhas.
Os desafios podem ser resumidos em: 1º desafio – sistema digestório e suas complicações; 2º desafio - parasita no sistema nervoso central/ocorrência da hidrocelalia/aumento de pressão intracraniana (relação); 3º desafio – doença parasitária e processos inflamatórios; 4º desafio – desafios dos profissionais de enfermagem sobre cisticercose.
Objetivou-se estudar cada tema, identificar-se com cada conteúdo programático para poder inseri-los nos desafios pedidos, tomou-se o devido cuidado em pesquisar nos artigos direcionados pelos docentes, com isso, serviu para desenvolver o ensino aprendizagem, aguçar a ideia de pesquisa e principalmente mostrar o senso crítico em cada tema.
2 DESENVOLVIMENTO
· Desafio 1 
Pensando na temática proposta, reflitam sobre as complicações relacionadas ao sistema digestório relacionando as questões de perda de peso e absorção de nutrientes:
A Teníase é uma parasitose (infestação intestinal no intestino humano), popularmente conhecida como “solitária”, causada por parasitas adultos do gênero Taenia. A Tênia Solium e Tênia Saginata, quando adultas podem medir até dez metros de comprimento, e em alguns casos podendo alcançar o dobro deste tamanho. A teníase considerada endêmica geralmente acomete regiões em que crianças ou adultos têm o hábito de ingerir carne de bovino ou suíno, cruas ou mal passada, contendo o verme (TOLEDO et al., 2018).
Figura 1: Exemplar de Taenia.
Fonte: https://noticias.r7.com/hora-7/segredos-do-mundo/solitaria-ou-tenia-o-que-e-transmissao-sintomas-e-como-tratar-26092019
O parasita quando ingerido os ovos de tênia (fase inicial), em vegetais não lavados corretamente ou água contaminada, podem percorrer distintas localidades em diferentes órgãos e sistemas como: pulmão, fígado, tecido subcutâneo, miocárdio, musculatura esquelética, globo ocular e principalmente no sistema nervoso central (SNC), nestes órgãos desenvolve-se a forma larval, denominada cisticerco (TOLEDO et al., 2018).
A infecção na criança acontece principalmente pela contaminação da via fecal/oral. Os autores Garcia et al., (2007) também defendem que os principais veículos de transmissão são a água e os alimentos contaminados, sendo um dos principais fatores que causam debilidades das populações carentes, já que o parasitismo intestinal pode provocar nos seres humanos diarreia crônica, anemia, desnutrição, algias abdominais, decorrentes da má absorção. Na criança, além de todos os sintomas citados, ocorre o comprometimento do desenvolvimento físico e intelectual, com consequente déficit do ensino aprendizagem.
Ainda neste contexto, de forma geral a teníase pode causar náusea, sangramento intestinal, anemia, perda de peso intensa, flatulência, dor ou desconforto abdominal, fezes volumosas e fétidas, diarreia, febre, e em crianças pode ocorrer retardo do crescimento (SEMANAT, 2017).
A presença de patógenos intestinais nem sempre está associado à algum sintoma. No entanto, sintomas como a diarreia é considerada a 2ª maior causa de mortalidade entre a população infantil até cinco anos, no qual é responsável por uma média de 1.5 milhão de óbitos a cada ano nos países subdesenvolvidos. Portanto, é valido refletir as implicações nutricionais causadas por essa parasitose, que refletem diretamente na perda de peso e desnutrição (GONZALES et al., 2016).
Além do tratamento realizado com antiparasitários, é necessária uma dieta rica em ferro e vitaminas, somados a suplementação nutricional com sulfato ferroso, sais minerais e vitaminas no geral.
· Desafio 2 
Uma das manifestações clínicas ocasionadas pela parasitose em questão é a dor de cabeça, provavelmente em decorrência do aumento da pressão intracraniana. Com a progressão da doença pode ocorrer também o quadro de hidrocefalia. Com relação a essa temática, relacione a presença do parasita no sistema nervoso central com a ocorrência da hidrocefalia e o aumento da pressão intracraniana:
Atualmente, o Brasil possui quantidade expressiva de casos de teníase/cisticercose, em decorrência do clima quente propício à sobrevivência e de desenvolvimento das larvas, além dos problemas sanitários decorrentes da pobreza e a prática de suinocultura e bastante difundida no país. 
A Tênia Solium apresenta um ciclo com início da ingesta de alimentos ou água contaminados por fezes contendo ovos, que ao adentrar as paredes intestinais, invadem o sistema circulatório e movem-se para os tecidos moles como o sistema nervoso central, instalando-se no organismo do hospedeiro, causando lesões que posteriormente irão se refletir em quadros de hidrocefalia e epilepsia (LACERDA et al., 2021).
Fatores como a resposta imunológica exacerbada do corpo humano e a resistência ao tratamento proposto, configuram-se em aspectos determinantes para o desenvolvimento do quadro clínico de epilepsia. Lacerda e seus colaboradores (2021, p. 1) ainda defendem que a “baixa sensibilidade ao tratamento farmacológico proporciona a degeneração da barreira hematoencefálica pelo parasito, o que contribui para a instalação deste em tecido cerebral, principalmente nos lobos frontal e parietal”.
Com relação à formação dos cisticercos calcificados, o processo de formação ocorre após uma deposição de material fibrótico que consequentemente se torna mais rígido, dando um aspecto nodular. Já a hidrocefalia e a hipertensão intracraniana, acontecem devido à resposta imune intensificada pelos processos inflamatórios e a obstrução do fluxo de líquido cefalorraquidiano (nos cisticercos parenquimatosos) (BUSTOS et al., 2017).
· Desafio 3
Explique qual a relação da doença com os processos inflamatórios (ou resposta imune inflamatória) desenvolvidos e como eles ocorrem:
Na neurocisticercose as manifestações clínicas variam desde à ausência de sintomas até o óbito. A evolução e consequente desenvolvimento do cisto no organismo do homem são mediados por mecanismos da resposta imunológica humana que permitem a evasão do parasita no hospedeiro, dentre os quais são citadas a produção de prostaglandinas pelos cisticercos e o déficit da resposta imune proliferativa. Sob outra perspectiva, as barreiras encefálicas restringem o acesso das células de defesa ao cérebro, sendo uma proteção para o parasita, de modo que o neurocisticerco pode se manter viável por tempo considerável e somente produzir resposta inflamatória efetiva ao degenerar-se (BHATTARAI et al., 2018).
Neste sentido, o mecanismo inflamatório resulta em sintomas diferentes de acordo com o polimorfismo do parasita e seu lugar de inserção, sintomas como convulsões e cefaleia costumam resultar de processos intraparenquimatosos,com neurocisticerco calcificados. Já os sintomas como hidrocefalia obstrutiva e hipertensão intracraniana (PIC), costumam resultar de infecções extraparenquimatosas, que ocupam os espaços circundantes, causando inflamação local e bloqueio na circulação do líquido cefalorraquidiano (LCR) (GRIPPER; WELBURN, 2017).
Muniz (2018, p.12), ainda enfatiza que os “linfócitos T reguladores podem controlar a resposta imune, provavelmente por contato célula a célula com células dendríticas e liberação de interleucina-10 (IL-10), promovendo imunomodulação”, motivo pelo qual acontece o favorecimento da evolução e permanência do patógeno do corpo do ser humano.
· Desafio 4 
A responsabilidade de cuidar em enfermagem exige que as decisões sobre as intervenções propostas sejam fundamentadas em evidências científicas, para isso, o profissional enfermeiro deve analisar as particularidades e informações relevantes de cada paciente e por meio do pensamento crítico buscar soluções. O grande desafio atual é permanecer atento às constantes mudanças na área da saúde, como: novos tratamentos, diferentes estratégias de cuidado, além de inovações tecnológicas. Neste sentido, você enquanto futuro enfermeiro precisa saber utilizar ferramentas que possam auxiliá-lo na busca por informações científicas:
Segundo Lightowlers et. al. (2016), o complexo teníase/ cisticercose é uma patologia infecciosa que possui grande possibilidade de erradicação, no entanto, deve-se ter atenção pois não é uma enfermidade de notificação compulsória, diminuindo assim o controle da vigilância epidemiológica aos casos e focos na localidade. 
Segundo o Ministério da Saúde, há medidas básicas de controle da disseminação da doença, das quais podemos destacar: trabalhos educativos para população, bloqueio de foco do complexo Teníase/Cisticercose, inspeção sanitária da carne, fiscalização de produtos de origem vegetal, cuidados na suinocultura, isolamento dos pacientes contaminados e desinfecção concorrente do ambiente (BRASIL, 2010).
Neste cenário proposto pela situação geradora de aprendizagem (SGA), em uma área rural típica da produção agropecuária e agricultura do país, sendo um local de risco para contaminação com zoonoses parasitárias, é importante a orientação da vigilância sanitária referente ao manejo dos animais e a água utilizada para irrigação dos vegetais. Assim como é de responsabilidade do enfermeiro, orientar a família aos cuidados com a higiene no preparo dos alimentos, lavagem das mãos, e observação dos sintomas nas crianças para realização do tratamento adequado. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização do trabalho proposto, foi possível observar o quão importante e necessário, o profissional da área da saúde estar preparado para atender as necessidades dos pacientes contaminados pelas verminoses parasitárias que provocam graves prejuízos à saúde, inclusive levar ao óbito.
O profissional de enfermagem deve estar preparado para atuar nas esferas públicas e privadas do sistema de saúde, afim de orientar e prestar os cuidados necessários de enfermagem para os pacientes portadores da tênia adulta ou cisticerco, que causam sintomas e sequelas em níveis diferentes de gravidade.
Neste sentido, o enfermeiro deve estar atento não somente aos pacientes, mas também aos trabalhadores do ramo agrícola e pecuarista que trabalham diretamente com animais potencialmente contaminados com larvas e ovos de tênia e de outros parasitas.
Portanto, as ações devem estar voltadas à promoção, prevenção e reabilitação da população de risco e dos pacientes doentes em tratamento, cujo local de habitação esteja localizado em áreas de extrema pobreza ou propriedades rurais.
REFERÊNCIAS
SEMANAT, Y. C. Controle E Prevenção das Parasitoses Intestinais na Idade Pediátrica na Comunidade de Vila Nova. Projeto de Intervenção. Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre Universidade Aberta Do Sus – Unasus. 2017.
LACERDA, K. M.; BEZERRA, B. G. N.; BRAGA, M. F.; SILVA, R. J. de A., & Sousa, U. F. de. (2021). Fatores Desencadeantes Da Epilepsia Em Quadros De Neurocisticercose: Revisão Bibliográfica. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2 (1), 35.
BUSTOS, J.A.; GARCIA, H. H.; DEL BRUTTO, O. H. Reliability of diagnostic criteria for neurocysticercosis for patients with ventricular cystic lesions or granulomas: a systematic review. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v.97, p. 653-657, 2017.
TOLEDO, R. C. C.; FRANCO, J. B.; FREITAS, L. S.; FREITAS, K. A. R. F. Complexo Teníase/Cisticercose: Uma Revisão. Higiene Alimentar - Vol.32 - nº 282/283 - Julho/Agosto de 2018.
GARCIA, H. H. et al. Strategies for the elimination of taeniasis/cysticercosis. Journal of Neurological Sciences, v.262, n.1, p.153-157, 2007.
GONZALES, I.; RIVERA, J. T.; GARCIA, H. H. Cysticercosis Working Group in Peru. Pathogenesis of Taenia solium taeniasis and cysticercosis. Parasite Immunol. 2016; 38(3):136-46.
LACERDA, K. M., BEZERRA, B. G. N., BRAGA, M. F., SILVA, R. J. DE A., & SOUSA, U. F. de. (2021). Fatores Desencadeantes da Epilepsia em Quadros de Neurocisticercose: Revisão Bibliográfica. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(1), 35. https://doi.org/10.51161/rems/714
BRASIL. Teníase/Cisticercose. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. In: Doenças Infecciosas e Parasitárias, Guia de bolso. 8. ed., Brasília, D.F., 2010. p.387-90.
LIGHTOWLERS M. W. et. al. Monitoring the outcomes of interventions against Taenia solium: options and suggestions. 2016.
BHATTARAI, R.; CARABIN, H.; FLORES-RIVERA, J.; CORONA, T.; PROAÑO, J. V.; FLISSER, A.; BUDKE, C. M. Pre-hospitalization, hospitalization, and posthospitalization costs of patients with neurocysticercosis treated at the Instituto Nacional de Neurologia y Neurocirugia (INNN) in Mexico City, Mexico. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v.60, p. e20, 2018.
GRIPPER, L. B.; WELBURN, S. C. Neurocysticercosis infection and disease – a review. Acta Tropica, v. 166, p. 218-224, 2017.
MUNIZ, A. P. M. Análise retrospectiva dos casos de cisticercose humana do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - MG, no período de 2000-2017. 2018. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Biomedicina) - Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Ciências Biomédicas, Uberlândia, 2018.

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