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LINFOMA DE HODGKIN

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Prévia do material em texto

~ Samant� Buen� ~
LINFOMA DE HODGKIN
IN���D�ÇÃO
Quais são os tecidos linfóides?
Baço, Timo, linfonodos, Tecidos especializados
(MALTs)
Temos cadeias de linfonodos nas regiões:
cervical, mediastinal, axilas, abdominais e
inguinais.
*O linfonodos é um órgão pequeno que possui
uma região central (medula) e uma região
periférica (córtex) que possui seus centros
germinativos (estruturas arredondadas)
Estrutura do linfonodo:
Região mais externa = centro germinativo -
maturação do linfócito B
interno - linfócito T em maturação e
desenvolvimento. Na região da medula não
ocorre mais maturação, e sim drenagem da linfa
(majoritariamente);
Linfoma é um câncer que acomete linfócitos já
maduros!
Onde encontramos esses linfócitos? Linfonodos,
especialmente na sua região mais externa.
Linfoma de Hodgkin - linfocitos de células B
Órgão linfóide primário = formação e matura os
linfócitos (Medula óssea e timo)
Órgão linfóide secundário = Maturação mais
intensa dessas células (linfonodos, baço e MALT)
*Tonsilas (MALTs):
GALT: tecido linfóide associado ao intestino
BALT: tecido linfóide associado aos brônquios
NALT: tecido linfóide associado a cavidade nasal
VALT: tecido associado à vagina e vulva
Essas regiões dão suportes as mucosas ao
combate contra patógenos; Realizam a
expansão clonal
@samantabuen�2
1
~ Samant� Buen� ~
O linfoma de hodgkin = possui origem no
linfonodo e cadeia linfonodal. A maioria deriva
de células B do centro germinativo e pós
germinativo(próximo a região medular).
Na leucemia é uma neoplasia que afeta as
células precursoras é que são afetadas (o
processo de formação é afetado, eritropoiese)
Nos linfomas a neoplasia afeta as células
maduras, no caso células B.
Dependendo do tipo de célula acometida
teremos uma doença diferente. Processo de
neoplasia diferente.
Para ser linfoma de Hodgkin não basta ter
somente a origem de célula B, precisa ter as
@samantabuen�2
2
~ Samant� Buen� ~
características também (presença de célula
Reed-Sternberg)
NE����SI�� ��N�ÓID��
As numerosas neoplasias linfóides apresentam
ampla variação na sua apresentação clínica e
comportamento, e portanto são sempre
desafiadoras, tanto para estudantes quanto
para clínicos.
Algumas se manifestam caracteristicamente
como:
• Leucemias: com envolvimento da medula
óssea e do sangue periférico.
• Linfomas: tumores que produzem massas nos
linfonodos ou em outros tecidos.
• Mieloma múltiplo: tumores de células
plasmáticas (plasmócitos) geralmente surgem
nos ossos e se manifestam como massas
distintas, causando sintomas sistêmicos
relacionados com a produção completa ou
parcial de imunoglobulina monoclonal.
Epidemiologia:
Estima -se que as neoplasias linfóides
correspondam a 7,5% dos cânceres em homens
e 6,4% em mulheres.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional do
Câncer (INCA) para 2020 a estimativa de novos
casos é de:
• 1590 – Homens
• 1050 – Mulheres
Divisão das neoplasias linfóides:
LINFOMA DE HODGKIN:
• Originados nas células B;
• Característica de célula gigante tumoral -
célula de Reed-Sternberg (RS)
• Surgem em 1 linfonodo e/ou em uma cadeia de
linfonodos
• Se disseminam (linfonodos contíguos
(+próximos) anatomicamente)
• Possui um grupo distinto de neoplasias;
Definição:
O linfoma de Hodgkin engloba um grupo distinto
de neoplasias caracterizadas pela presença de
uma célula gigante tumoral (originada das
células B), a célula de Reed-Sternberg e suas
variantes, imersas em um substrato de aspecto
inflamatório.
É uma célula binucleada, ao centro os dois
“pontinhos roxos" são nucléolos; Ao redor das
células de RS temos a presença de linfócitos em
maturação.
Etiopatogênese:
Os eventos que transformam essas células e
alteram sua aparência e expressões gênicas
permanecem obscuros. Uma das hipóteses
indica o envolvimento do Vírus Epstein - Barr
@samantabuen�2
3
~ Samant� Buen� ~
(EBV). O EBV encontra-se presente nas células
Reed-Sternberg em até 70% dos casos do
subtipo celularidade mista e em uma fração
menor das outras formas “clássicas” do linfoma
de Hodgkin.
EBV - amplamente disseminado na população
infecta linfócitos B e T e células epiteliais.
*É como se a infecção pelo EBV ao linfócito B
desse o “start” para uma série de mutações que
contribuem para a neoplasia de Hodgkin. Isso
ainda é uma linha de pesquisa pois, existem
marcadores de células que foram infectadas por
EBV que as pessoas com esse tipo de linfoma
apresentam. Isso ocorre em cerca de 70% das
pessoas acometidas com LH.
Evento comum no LH clássico:
• Ativação do fator de transcrição NF-kappa-B
Em vermelho as células de RS são positivas para
LMP-1→ que vai apontar que houve infecção por
EBV.
A. Expressão imuno-histoquímica da proteína
latente de membrana 1 (LMP-1) do vírus
Epstein-Barr (EBV) em células de Hodgkin e de
Reed-Sternberg.
B. Numerosas células neoplásicas positivas para
mRNA do EVB por hibridação in situ.
@samantabuen�2
4
~ Samant� Buen� ~
Quadro clínico geral:
Características do linfonodo:
- Aumento da consistência à palpação
(rígido como pedra)
- Baixa motilidade
- Baixa sensibilidade (não tem/pouca dor)
- Aumento de tamanho (os centros
germinativos se transformaram em
células RS (neoplásicas)]
● Paciente Sintomas A:
Sem manifestações importantes fadiga,
prurido
● Paciente Sintomas B:
Febre, sudorese noturna, prurido e perda
de peso.
Morfologia:
Macroscópio
Aumento de um único grupo de linfonodos
linfoma de Hodgkin clássico, as do tipo
esclerose nodular e de celularidade mista.
Linfadenomegalia cervical
Radiografia do tórax mostrando alargamento do
mediastino por massa linfonodal.
O elemento constituinte essencial do linfoma de
Hodgkin é a célula de Reed-Sternberg (RS)
@samantabuen�2
5
~ Samant� Buen� ~
Características da célula de Reed-Sternberg:
• Núcleo multilobulado
• Nucléolos proeminentes e abundantes
• Citoplasma em geral levemente eosinofílico
Essas células de RS podem gerar muitas
citocinas, resposta aumentada de Treg,
eosinofilia, pode liberar muito fator de
crescimento (TNF-alfa e b-FGF) gerando fibrose,
pode fazer comunicação com células
dendríticas e outros linfócitos;
*O aumento desse tecido fibroso deixa o
linfonodo ainda mais rígido.
SU���P�� �E L�:
• CLÁSSICO(com associação ao EBV):
- ESCLEROSE NODULAR: é a forma mais
comum, atinge igualmente homens e
mulheres;
Maior propensão de envolver linfonodos
da (1º) cervical inferior, (2º)
supraclaviculares e (3º) do mediastino.
Maioria dos pacientes são adolescentes
ou jovens adultos
Deposição de colágenos em faixas –
nódulos circunscritos Fibrose (escassa
ou abundante)
Prognóstico geral é excelente.
Achado:
Célula Lacular (variante da cél. RS)
Com único núcleo multilobulado
Muitos nucléolos pequenos
Localizada em um espaço vazio criado pela
retração do seu citoplasma.
Citoplasma claro
Coloração pálida
Circundada por linfócitos.
* Imunofenótipo: CD15 e CD30 (positivos) -
marcadores para diagnóstico.
@samantabuen�2
6
~ Samant� Buen� ~
- CELULARIDADE MISTA: 2º tipo mais
comum de Linfoma de Hodgkin
Acomete pacientes >50 anos
20- 25% dos casos totais.
Células de Reed-Sternberg clássicas
Maior tendência de disseminação e
também de associação a manifestações
sistêmicas quando comparado ao
subtipo da esclerose nodular.
Imunofenótipo: idêntico ao tipo
esclerose nodular - CD15 e CD30
Subtipo mais associado ao EBV (70% dos
casos com cels RS infectadas)
Prognóstico - geralmente bom
Achado:
Células de RS
Célula de Reed-Sternberg clássica
Ocorre a presença de eosinófilos, linfócitos e
histiócitos circundando as células de RS (por
isso a característica de celularidade mista).
Aspecto heterogêneo.
- RICO EM LINFÓCITOS: Pouco frequente.
Histologicamente apresenta proliferação
nodular ou difusa de linfócitos pequenos
em meio aos quais encontram-se células
RS clássicas (seta verde)
Células Reed-Sternberg normalmente
mononucleadas
Proliferação nodular ou difusa de
linfócitos pequeno Associa-se a 40%
com EBV Prognóstico - bom a excelente
Imunofenotipagem: CD15
Achado:
Presença de muito linfócitos
Fibras de colágeno e células de RS@samantabuen�2
7
~ Samant� Buen� ~
- DEPLEÇÃO DE LINFÓCITOS: Incomum. É
o linfoma com o pior prognóstico. Ocorre
em idosos.
Indivíduos com HIV
Caracteriza-se por:
Grande número de células RS
pleomórficas
Escassez de linfócitos e abundância das
cél Reed - Sternberg
Depleção linfocitária
Padrão de fibrose difusa (maior chance
de disseminação)
Encontram-se células RS clássicas
presença de pouquíssimos linfócitos
Áreas de escassez de linfócitos
Células de RS estranhas e escassez de linfócitos
• PREDOMINÂNCIA LINFOCÍTICA (s/ associação
com EBV) - não clássica:
Subprodutos da indústria petroquímica também
causam leucemias e linfomas, ou seja, tem ação
de componentes do meio externo.
Pode surgir em qualquer idade, mas o pico é na
4ª década (adultos jovens)
+ frequente em homens
5% dos casos de Linfoma de Hodgkin
Variante linfo-histiocítica (L&H) das células de
Reed-Sternberg (popcorn cell/pipoca)
Não tem associação com EBV
A histologia:
Intensa proliferação de linfócitos pequenos com
distribuição vagamente nodular, em meio aos
quais se encontram células
linfocítico-histiocíticas (L&H).
Predominância de linfócitos:
- Célula linfo-histiocítica (L&H) ou célula
pipoca
Núcleo delicado e multilobulado (“célula em
pipoca”) - linfócitos e histiócitos
Eosinófilos, neutrófilos, plasmócitos são raros
ou ausentes
Linfadenopatia cervical isolada ou axilar e, de
modo geral, o prognóstico é excelente.
Imunofenótipo: CD20, BCL6
@samantabuen�2
8
~ Samant� Buen� ~
Célula pipoca envolta por linfócitos
Confirmação de diagnóstico:
O PET/Scan destaca células que estão com alto
consumo de glicose, pois células cancerígenas
consomem mais glicose.
@samantabuen�2
9
~ Samant� Buen� ~
ESTADIAMENTO:
Serve para Hodgkin e Não-Hodgkin:
Tratamento:
Na maioria dos casos, é uma doença curável
quando tratada adequadamente.
O tratamento clássico é a poliquimioterapia
(quimioterapia com múltiplas drogas) com ou
sem radioterapia associada.
O protocolo de poliquimioterapia utilizado de
rotina no INCA (2020) é denominado ABVD.
• Adriamicina
• Bleomicina
• Vimblastina
• Dacarbazina
* Casos avançados envolvem transplante de
medula óssea.
@samantabuen�2
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