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Avaliação Direito Ambiental

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Enviado 25 fev em 18:53
Esta tentativa levou 170 minutos.
 
Pergunta 1
0,5 / 0,5 pts
A respeito dos princípios fundamentais do Direito Ambiental, assinale a alternativa INCORRETA:
  
O Artigo 225 da Constituição da República consagra o princípio da intervenção estatal obrigatória na defesa do meio ambiente.
  
A orientação do princípio poluidor-pagador é pela internalização das externalidades ambientais negativas das atividades potencialmente poluidoras, buscando evitar a socialização dos ônus e a privatização dos bônus.
  
Pelo princípio da prevenção, sempre que houver perigo da ocorrência de um dano grave ou irreversível, a ausência de certeza científica absoluta não deverá ser invocada como razão para se adiar a adoção de medidas eficazes, a fim de evitar a degradação ambiental.
  
A Constituição da República consagra o princípio da solidariedade intergeracional, ao conferir ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
  
A defesa do meio ambiente é um dos princípios gerais da atividade econômica e deve ser observada, inclusive, mediante tratamento diferenciado para produtos e serviços em razão do impacto ambiental decorrente de sua produção ou execução.
A incerteza científica absoluta do perigo de ocorrência de dano grave ou irreversível está associada ao princípio da precaução e não ao princípio da prevenção, este ligado ao risco já conhecido.
 
IncorretaPergunta 2
0 / 0,5 pts
Considerando os princípios de direito ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
  
O princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado.
  
Em consonância com o princípio da participação e informação, a Constituição Federal determina expressamente que o Poder Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino.
  
Como forma de buscar a responsabilização pessoal do agente da degradação ambiental, considera-se poluidor, consoante o princípio do poluidor-pagador, apenas o autor direto e imediatamente identificável do dano ambiental.
  
Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, segundo a Lei que dispõe acerca da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), aquele que agrida o ambiente deve ser responsabilizado pelo prejuízo causado a este e a terceiros, na medida de sua culpa e participação no dano.
  
Sendo o ambiente classificado como bem de uso comum do povo, não se admite que sua utilização tenha caráter oneroso ou que haja necessidade de contraprestação pelo usuário.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio.
 
IncorretaPergunta 3
0 / 0,5 pts
Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as quais:
Coluna A:
I Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
II Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras, para que estas também possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos naturais.
III Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição de medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
IV Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de incertezas e controvérsias, de modo a diminuir os custos da experimentação.
V Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los em conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente, assumi-los.
VI Evitar que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente.
Coluna B:
1 Desenvolvimento sustentável.
2 Solidariedade intergeracional.
3 Prevenção.
4 Precaução.
5 Poluidor-pagador.
6 Usuário-pagador.
A sequência CORRETA desta associação é
  
I-2; II-1; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
  
I-1; II-2; III-4; IV-3; V-5; VI-6.
  
I-2; II-1; III-4; IV-3; V-6; VI-5.
  
I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
  
I-1; II-2; III-3; IV-4; V-6; VI-5.
Esta é a correta correspondência entre os princípios e suas definições.
 
Pergunta 4
0,5 / 0,5 pts
No que concerne aos princípios do Direito Ambiental, a norma da Constituição Federal brasileira que diz que incumbe ao Poder Público exigir, na forma da Lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade (Art. 225, §1º, IV), aplica o princípio
  
da prioridade de reparação específica do dano ambiental.
  
da responsabilidade civil objetiva.
  
da prevenção.
  
da educação ambiental.
  
do poluidor-pagador.
O objetivo do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) é identificar possíveis riscos ambientais no projeto e evitá-los, seja por medidas acautelatórias, seja proibindo-se o projeto em si.
 
Pergunta 5
0,5 / 0,5 pts
Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutela do meio ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
  
A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26).
  
O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
  
O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros temas de maior preocupação no cenário mundial.
  
Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder Público e de obter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo de cinco anos.
  
É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante pagamento”.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio.
 
Pergunta 6
0,5 / 0,5 pts
Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio ambiente, é INCORRETO afirmar que
  
compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União.
  
quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos que não são de competência da União e dos Municípios, associando-seao critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios.
  
na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
  
extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimento ou atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso de infração administrativa ambiental.
  
o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-se como procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições. Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de conveniência e oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada.
Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a autorização de criadouros da fauna silvestre.
 
Pergunta 7
0,5 / 0,5 pts
Quando cabível, a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima) deve ser exigida noprocedimento de licenciamento ambiental.
A esse respeito, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I O EIA/Rima tem por objetivo a avaliação prévia dos impactos ambientais referentes às obras e às atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
II As audiências públicas estão previstas no curso do procedimento de licenciamento ambiental de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
III A apresentação do EIA/Rima deve ocorrer no âmbito do procedimento de licença de instalação, sendo que a certeza científica a respeito do dano ambiental afasta a sua exigibilidade.
É VERDADEIRO o que se afirma em
  
I e II, apenas.
  
I, apenas.
  
II, apenas.
  
II e III, apenas.
  
I e III, apenas.
O EIA/Rima não está vinculado à certeza ou incerteza científica, mas até ao estudo da extensão dos riscos e os meios de mitigação dos danos.
 
Pergunta 8
0,5 / 0,5 pts
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), previsto na Lei n.º 6.938/81, é estruturado, entre outros, pelo(s) seguinte(s) órgão(s):
  
Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
  
Órgãos subsecionais: órgãos ou entidades integrantes da administração federal direta e indireta, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental.
  
Órgão central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de coordenar, executar e fazer executar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
  
Órgão superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA), com a função de assessorar o presidente da República e governadores estaduais na formulação de diretrizes da política nacional do meio ambiente.
  
Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com o fim de assistir e propor ao Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA) diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar sobre normas e padrões compatíveis à sadia qualidade de vida.
Órgãos secionais são órgãos ou entidades da administração pública federal direta ou indireta, com fundações instituídas pelo Poder Público e cujas atividades estejam associadas à proteção da qualidade ambiental ou de disciplinamento do uso dos recursos ambientais, bem como os órgãos e entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
 
Pergunta 9
0,5 / 0,5 pts
Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA:
  
Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
  
O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do empreendimento, mas não demanda considerar a bacia hidrográfica na qual se localiza.
  
Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação no processo decisório significa garantir que novo estudo de impacto ambiental seja providenciado pelo empreendedor se a comunidade discordar de suas conclusões.
  
A audiência pública em processos de licenciamento ambiental pode ser requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão ambiental, nesta hipótese, realizá-la.
  
Enquanto perdurar a análise do EIA/Rima pela equipe técnica do órgão ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao público em geral as cópias do Rima.
O EIA e seu respectivo relatório são profundos diagnósticos do empreendimento que está em vias de ser licenciado pelo órgão ambiental, confrontando-o com as prováveis modificações das diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio ambiente. Visa evitar que um projeto, justificável sob o prisma econômico, ou em relação aos interesses imediatos de seu proponente, revele-se posteriormente nefasto para o meio ambiente. Sua natureza é de pré-procedimento administrativo, vinculado ao licenciamento ambiental, de natureza constitucional, destinado a avaliar impactos e definir medidas mitigadoras e/ou compensatórias pela introdução da atividade potencialmente degradante.
 
Pergunta 10
0,5 / 0,5 pts
No que se refere ao licenciamento ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima), leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em decisão motivada, o órgão ambiental competente poderá dispensar o EIA/Rima, mesmo para as atividades listadas na Resolução n.º 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), quando for comprovado pelo empreendedor, no momento da solicitação da licença prévia, que a atividade, em concreto, não é capaz de causar significativa degradação ambiental.
II Quando o empreendedor for o Poder Público e a obra for suscetível de causar significativa degradação ambiental, o próprio Poder Público deverá licitar a elaboração do EIA/Rima.
III No caso de empreendimentos em áreas de preservação permanente, licenciados em virtude de utilidade pública ou interesse social, qualquer um dos quais caracterizados, o órgão ambiental competente deverá exigir medidas ecológicas de caráter mitigador e/ou compensatório, sem prejuízo da compensação a que se refere a Lei n.º 9.985/2000.
É VERDADEIRO o que se afirma em
  
III, apenas.
  
II, apenas.
  
I e II, apenas.
  
II e III, apenas.
  
I e III, apenas.
A autoridade ambiental não pode dispensar o EIA/Rima nas atividades consideradas potencialmente poluidoras.
 
Pergunta 11
0,5 / 0,5 pts
Constitui área de preservação permanente
  
o perímetro lateral escalonado em torno dos mananciais, destinado à conservação, à recuperação, ao uso e à ocupação do entorno do reservatório artificial,respeitadas as poligonais da unidade de conservação.
  
a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
  
a área florestal ocupada por populações autóctones e regularizada mediante o estabelecimento de normas especiais de uso e ocupação do solo e extração sustentável dos recursos edáficos, observada a situação socioeconômica da população e as normas ambientais.
  
o perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais, econômicos e ambientais, que, localizado em florestas públicas, pode conter áreas degradadas que serão recuperadas por meio de plantios florestais.
  
a cobertura vegetal de espécies nativas demarcada em torno das estações ecológicas com vistas à proteção dos recursos faunísticos e ao desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais.
As áreas de preservação permanente têm a função de preservar locais frágeis, tais como beiras de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser desmatados para não causar erosões e deslizamentos, além de proteger nascentes, fauna, flora e biodiversidade, entre outros aspectos.Em seu Artigo 4º, III, o Código Florestal inclui a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
 
IncorretaPergunta 12
0 / 0,5 pts
Os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) têm se mostrado uma excelente ferramenta para tratar as questões dos danos ambientais, pois, por meio dos quais, celebram-se de forma harmoniosa as ações de reparação e recuperação do dano ambiental, onde as partes ajustam suas respectivas condutas, minimizando as consequências mais severas, que podem culminar até com o desmonte de uma empresa.
Assim, leia atentamente as seguintes assertivas:
I TAC é um procedimento extrajudicial, isto é, não se faz perante à autoridade judiciária.
II TAC, obrigatoriamente, implica no pagamento de multa pecuniária ao causador do dano ambiental.
III Deve ocorrer uma discussão de propostas antes de celebrar-se o termo, permitindo que o texto inicial seja negociado entre as partes.
É VERDADEIRO o que se afirma em
  
II, apenas.
  
I, II e III.
  
I, apenas.
  
II e III, apenas.
  
I e III, apenas.
O TAC, ou compromisso de ajustamento, introduzido na Lei da Ação Civil Pública pelo Código de Defesa do Consumidor (Art. 5º, Parágrafo 6º), é uma composição celebrada entre os órgãos públicos legitimados e as pessoas físicas ou jurídicas que perpetraram ação lesiva aos bens tutelados pela ação civil pública. Impõe necessária conduta de reparação de danos e inclusão de multa para o caso de não cumprimento das disposições acordadas. Deve ser negociado, conquanto não se trate de verdadeira transação em razão da indisponibilidade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio.
 
Pergunta 13
0,5 / 0,5 pts
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
  
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
  
O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
  
A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
  
Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
  
Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
Na ação civil pública, em matéria ambiental, o juiz poderá adotar a medida que entender mais eficiente para a proteção do meio ambiente.
 
IncorretaPergunta 14
0 / 0,5 pts
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
  
O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
  
Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
  
A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
  
Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
  
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
Em razão do interesse público envolvido, ocorrendo desistência do titular original da ação civil pública, o Ministério Público está legitimado a assumir o processo.
 
IncorretaPergunta 15
0 / 0,5 pts
Nos termos da Lei da Ação Civil Pública, assinale a alternativa CORRETA:
  
O arquivamento dos autos de inquérito civil, por inexistência de fundamento para propositura da ação civil pública, independe de aprovação do Conselho Superior do Ministério Público.
  
A Defensoria Pública não tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública.
  
Nas ações civis públicas com fundamento em interesses difusos, a sentença faz coisa julgada erga omnes se o pedido for julgado procedente.
  
Os órgãos públicos legitimados para o ingresso de ação civil pública poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta, o qual terá eficácia de título executivo judicial.
  
Nas ações civis públicas, o litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da União e dos Estados é necessário quando se tratar de dano ambiental de abrangência regional.
Como os interesses difusos pertencem a uma pluralidade de titulares, indeterminados e indetermináveis, ligados por circunstâncias acidentais e mutáveis, a sentença de procedência a todos esses se aproveita. Por outro lado, a ação civil pública não pode prejudicar as ações das pessoas que foram lesadas pela mesma atividade ou obra poluidora objeto da ação coletiva. Então, como ficam os efeitos da ação civil pública em relação a terceiros? Podem esses se aproveitarem da sentença de procedência? E, em caso de improcedência, sua ação individual ficaria prejudicada? A Lei da Ação Civil Pública (LACP) resolveu essa situação dispondo que: “[...] a sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova”.
 
Pergunta 16
0,5 / 0,5 pts
Na esteira de suas congêneresmodernas, a Constituição Federal de 1988 dispensou especial atenção ao meio ambiente, determinando um capítulo específico para sua proteção e preservação, estabelecendo ainda diversas outras normas no texto constitucional acerca desse tema. A conservação do meio ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são imprescindíveis à sadia qualidade de vida e à própria preservação do Planeta e da raça humana. Em razão disso, fez-se necessária uma tutela penal com este propósito.Assim, a Lei n.º 9.605/98 – Lei do meio ambiente – impôs medidas administrativas e penais às condutas consideradas lesivas ao meio ambiente.
Sobre os crimes ambientais e suas consequências, assinale a alternativa INCORRETA:
  
A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária. Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação à original prevista.
  
A Lei n.º 9.605/98 estabeleceu como típica – criminosa – a conduta de comercializar motosserra sem a devida licença ou registro da autoridade competente. Por óbvio, a referida proibição não atingirá o comércio de serras consideradas manuais.
  
A Lei do meio ambiente, com o escopo de também tutelar o meio ambiente artificial e cultural, estabeleceu como criminosa (Art. 62, II) a conduta de destruir, inutilizar ou deteriorar arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, espaço científico ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. O crime de dano previsto no referido dispositivo admitirá punição na forma culposa; assim, se uma pessoa imprudentemente, no interior de uma pinacoteca que esteja tutelada da forma acima referida, danificar um quadro especialmente protegido, responderá pela prática do delito.
  
Prescreve o Artigo 4° da Lei do meio ambiente: “[...] poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que a sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente”. Sobre este dispositivo, a doutrina e, em especial, alguns penalistas entendem que a desconsideração da pessoa jurídica, já presente em outros diplomas legais, é instituto relacionado à responsabilidade civil, não tendo qualquer relação com os crimes ambientais, destarte, trata-se de instituto inaplicável no âmbito criminal, tendo em vista o princípio da intranscedência da pena previsto na Constituição Federal brasileira. Existe posicionamento doutrinário em sentido contrário.
  
O Artigo 32 da Lei do meio ambiente considera criminosa a conduta de praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Prevê a referida Lei que, se em razão de uma das condutas acima ocorrer a morte do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço em relação à original prevista.
A presença de animais silvestres em domicílio, ou seja, em desacordo com tal orientação, em tese, configuraráilícito contra a fauna, possibilitando, assim, se caso confirmado, a imposição das sanções penais do Artigo 29 da Lei n.º 9.605/98 e as administrativas previstas no Artigo 24 do Decreto n.º 6.514/08. Por outro lado, a entrega espontânea ao órgão ambiental por aquele que detém a guarda de espécime silvestre, autorizará a não aplicação das sanções dispostas no Decreto Regulamentar (Art. 24, Parágrafo 5º do Decreto n.º 6.514/08).
 
Pergunta 17
0,5 / 0,5 pts
Acerca dos crimes contra o meio ambiente, previstos na Lei n.º 9.605/98, assinale a alternativa CORRETA:
  
Os crimes ambientais, em relação aos entes morais, são plurissubjetivos ou de concurso necessário; contudo, não se pode imputar concomitantemente a mesma infração penal à pessoa física e à pessoa jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
  
Admite-se a aplicação das circunstâncias agravantes genéricas previstas no Código de Processo Penal aos crimes ambientais e, de igual modo, a aplicação das agravantes genéricas ambientais aos delitos comuns da Lei ambiental em apreço, em face do princípio da subsidiariedade, preconizado de forma expressa em ambos os diplomas legais.
  
Nos crimes ambientais, a responsabilidade penal da pessoa jurídica será sempre reflexa e, de acordo com entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência dos tribunais superiores, a pessoa jurídica não poderá ser responsabilizada por crime culposo, salvo quando essa infração for imputada única e exclusivamente ao ente moral.
  
Na fixação da pena por delitos ambientais, o juiz deverá levar em conta, de forma preponderante, os bons ou maus antecedentes ambientais do infrator e, apenas supletivamente, os outros antecedentes.
  
Nos crimes ambientais, a concessão dosursis– comum e especial – segue idênticos requisitos do Código de Processo Penal; nesses, são igualmente cabíveis osursisetário e osursishumanitário em condenação não superior a quatro anos.
Na fixação da pena por delitos ambientais, o juiz deverá levar em conta, preponderantemente, o comportamento do infrator em relação ao meio ambiente em razão da especificidade da matéria.
 
Pergunta 18
0,5 / 0,5 pts
Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já praticava o plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que
  
a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano.
  
João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito à indenização, a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor-recebedor.
  
João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não agiu com culpa e adquiriu o terreno já degradado.
  
a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, de modo que João não será obrigado a reparar o dano.
  
a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.
No que diz respeito à obrigação de recuperar passivos ambientais, associados à falta de áreas de preservação permanente e reservas legais, ou à contaminação de solo por poluentes, a imputação de responsabilidade ao proprietário da área degradada independe de ter esse causado o dano ambiental. O fundamento é a visualização da obrigação de conservar a qualidade ambiental como uma obrigação propter rem, inerente à função social da propriedade, de modo que a obrigação de reparar o passivo acompanha o imóvel, transferindo-se para oseu adquirente.
 
Pergunta 19
0,5 / 0,5 pts
Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
  
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos.
  
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa,conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
  
É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
  
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
  
O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado.
 
Pergunta 20
0,5 / 0,5 pts
Na defesa da matéria ambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria da responsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrência de dano ambiental. A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA:
  
Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugere a demonstração da culpa em razão de as atividades poluidoras causarem danos ao meio ambiente ou a terceiros.
  
No que se refere ao reconhecimento da responsabilidade administrativa em caso de dano ambiental, adota-se, na legislação brasileira, a teoria do risco criado.
  
Em matéria ambiental, a administração responde civilmente por ato de terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas de polícia.
  
No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria da irresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.
  
A teoria da faute du service public não é aplicada em relação à administração pública envolvida na proteção ambiental por ausência de acolhimento da jurisprudência nacional.
O Direito Ambiental brasileiro, com base nos princípios da precaução e prevenção, adota a teoria do risco criado pela atividade, a fim de responsabilizar objetivamente o poluidor em caso de dano ambiental.
Pontuação do teste: 7,5 de 10
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