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3_Ano_Unidade_II

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EVENTOS ESPORTIVOS 
Conceito de Evento 
  Evento é uma  reunião na qual, pessoas 
convidadas  participam  de  uma  palestra,  de  uma 
prática  esportiva,  de  um  show,  de  uma  discussão 
técnica, de uma festa etc.  
  Tem como características:  
‐ O  fato  de  ser  um  acontecimento  extraordinário, 
ou seja, não ser cotidiano e, por isso, possuir uma 
duração determinada;  
‐ O  fato  de  gerar  uma  grande  mobilização  de 
pessoas, de grupos de pessoas e de comunidades. 
 
O Que são Eventos em Educação Física 
  Eventos  em  Educação  Física  são 
acontecimentos realizados e que possuem como tema 
ou atividade principal algo ligado à Educação Física. 
 
Tipos de Eventos Esportivos 
  Os  eventos  esportivos,  antes 
preferencialmente  institucionais,  passaram  a  ter 
finalidades  predominantemente  econômicas 
(comerciais /promocionais)  ‐ com a  intensificação das 
disputas pelo mercado, em face da concorrência e da 
crescente  dependência  das  empresas  com  relação  à 
opinião pública. 
- Olimpíada:  evento  suis  generis;  é  ao  mesmo 
tempo gênero e espécie (tipo) de evento, dado o 
seu caráter singular. É uma competição que reúne 
várias modalidades  esportivas  e  consome  alguns 
dias  na  realização  das  diversas  categorias.  Tem 
periodicidade  própria  (na  origem  é  das  mais 
antigas). 
- Campeonato:  forma  de  competição  em  que  os 
concorrentes se enfrentam pelo menos uma vez e 
tem  uma  duração  relativamente  longa. 
Recomendável  quando  há  disponibilidade  de 
tempo e de recursos.  
- Torneio: competição de caráter eliminatório, que é 
realizada  em  um  curto  espaço  de  tempo. Neste 
tipo  de  competição,  dificilmente  ocorre  o 
confronto  entre  todos  os  participantes. 
Recomendável quando se tem pouco tempo e um 
grande número de participantes. 
- Jogos:  são  competições  nas  quais  são  disputadas 
várias modalidades desportivas simultaneamente. 
Geralmente  possuem  curta  duração,  lembrando 
os  torneios,  podendo,  ou  não,  apurar  um 
vencedor  geral,  além  dos  vencedores  por 
modalidades.  São  os  Jogos  Olímpicos,  os  Jogos 
Panamericanos,  os  Jogos  Escolares,  os  Jogos 
Abertos do Estado, entre outros. 
 
- Taça  ou  Copa:  uma  variável  dos  torneios  ou 
campeonatos;  com  exceção  dos  eventos  mais 
tradicionais (como a Copa do Mundo de Futebol), 
normalmente é utilizada para prestar algum  tipo 
de homenagem ou promover algum patrocinador, 
associando  sua  marca  ou  produto  ao  nome  do 
evento. 
- Festival:  atividade  esportiva  participativa  e 
informal.  Visa  a  integração  e  a  promoção  da 
modalidade,  além  de motivar  os  participantes  e 
familiares.  
- Gincana: atividade esportiva  recreativa que  conta 
com  diversas  estações  criativas  e/ou  objetivos  a 
serem atingidos. Voltada para o lazer.  
- Desafios:  atividade  normalmente  individual,  que 
tem os processos de escala como referência.  
- Exibição:  atividade  de  performance  individual  ou 
coletiva,  em  que  são  valorizadas  as  destrezas 
do(s) participante(s), sem finalidade competitiva. 
Outros exemplos de eventos esportivos: 
‐ Olimpíadas escolares; 
‐ Gincana recreativa; 
‐ Desafios esportivos – por exemplo, competição de 
lances livres no basquete;  
‐ Torneio de futsal na escola; 
‐ Festival de ginástica; 
‐ Palestra  sobre  a  importância  da  educação  física 
para a qualidade de vida das pessoas; 
‐ Torneio de voleibol; 
Unidade: 02 
Prof.º Leonardo Delgado 
3° Ano – Ensino Médio – Eventos Esportivos 
Leonardo de A. Delgado 
CREF. 001764-G/MA
32
‐ Reunião com professor de educação física de uma 
escola  que  realizará  relato  de  experiência  sobre 
como  é  ser  um  profissional  que  trabalha  no 
ensino; 
‐ Competição de natação. 
 
A Estrutura de Organização dos Esportes Dentro 
da Escola  
  O esporte escolar contribuindo de forma 
ampla  na  formação  do educando tem a sua natureza 
e  finalidade estabelecido de acordo  com a  lei Pelé A 
Lei 9615/98 classifica o esporte da seguinte forma: 
‐  Desporto  educacional:  é  desporto  praticado  nos 
sistemas  de  ensino  e  em  formas  assistemáticas  de 
educação,  evitando‐se  a  seletividade,  a 
hipercompetitividade  de  seus  praticantes,  com  a 
finalidade de alcançar o desenvolvimento  integral do 
indivíduo    e    a    sua    formação   para   o  exercício da 
cidadania e a prática do lazer. O desporto educacional 
não deve ser praticado com o objetivo do rendimento 
(a vitória a qualquer custo), mas sim com o objetivo de 
preparar  a  criança  e  o  jovem  para  a  vida  esportiva 
como forma de sociabilidade.  
‐  Desporto  de  participação:  é  o  desporto  que  é 
praticado  de  modo  voluntário,  compreendendo  as 
modalidades desportivas  praticadas  com  a  finalidade 
de  contribuir  para  a  integração  dos  praticantes  na 
plenitude  da  vida  social,  na  promoção  da  saúde  e 
educação  e  na  preservação  do meio  ambiente.  Não 
como  competição,  mas  como  desenvolvimento  do 
cidadão  já  formado  pelo  desporto  educacional,  
quando    já    estará    apto  a,    através    do    esporte,  
colaborar    até   mesmo    na    preservação    do   meio 
ambiente.  
‐  Desporto  de  rendimento:  é  o  desporto  praticado 
segundo  normas  gerais  desta  Lei  e  regras  de  prática 
desportiva,  nacionais  e  internacionais,  com  a 
finalidade de  “obter  resultados” e  integrar pessoas e 
comunidades do País e estas com as de outras nações. 
O  desporto  de  rendimento  pode  ser  organizado  e 
praticado: 
 
Planejamento de Eventos Esportivos 
  O  planejamento  para  a  realização  de 
jogos, torneios, campeonatos ou eventos recreativos é 
fundamental. 
  O  planejamento  é  um  processo  ligado 
diretamente  à  direção  de  uma  organização. 
Evidentemente, não é o único  fator que determina a 
natureza  de  um  cargo  de  direção.  Mas, 
provavelmente,  é  o  primeiro  e  um  dos  mais 
importantes. 
  Há  quatro  tarefas  básicas  que 
caracterizam  a  função  diretiva,  que  são    comuns    a  
qualquer    posto    de    direção,    não    importando    se  
estamos  falando  de  uma  empresa  multinacional  ou 
clube escolar esportivo. 
‐ Saber onde estou e aonde quero chegar: Planejar. 
‐ Saber como e com quem vou fazer aquilo que tenho 
de fazer: Organizar‐se. 
‐  Influir sobre as pessoas que  trabalham comigo para 
que  cada  uma  faça  o  que  tem  de  fazer.  Dirigir, 
propriamente dito. 
 
MODELO DE PROJETO ESPORTIVO 
1. Titulo do Projeto  
2. Descrição da atividade proposta  
3. Entidades envolvidas  
4. Justificativa  
5. Objetivos: Geral e Específico  
6. Metas  
7. Metodologia  
8. Recursos: Humanos, Físicos, Materiais e Financeiros  
9. Cronograma  
10. Avaliação 
Dados pessoais do(s) coordenador(es) e assinatura.  
 
Etapas para Organização de Eventos Esportivos 
1º) Formação da Comissão Organizadora 
2º)  Elaboração de um Chek‐List para  as  Providências 
Necessárias 
3º) Montagem do Regulamento Geral 
4º) Organização dos Cerimoniais de Abertura  
5º) Definição do Quadro de Arbitragem  
6º) Sistemas de Disputas nas Competições Esportivas 
7º) Preparação dos Locais de Competição 
8º) Realização do Congresso Técnico 
9º) Realização do Evento 
10º) Encerramento do Evento 
11º) Avaliação do Evento 
 
Formação da Comissão Organizadora 
  Como primeira ação a ser tomada, se faz 
necessário  a  montagem  da  comissão  organizadora 
com  a  definição  das  funções  necessárias  ao  evento 
para a devida divisão dos afazeres. 
 
  A  seguir  apresentamos  uma  sugestão 
(modelo)  de  coordenações  e  suas  respectivas 
atribuições. Lembramos que a quantidade de pessoal 
e funções designadas é estabelecida de acordo com o 
tamanho  do  evento,  portanto,  considerando  a 
realidade  de  eventos  de  pequeno  e  médio  porte 
algumas funções podem não serem necessárias sendo 
consequentemente  extraídas  deste  quadro  ou 
dependendo ainda, pode‐se atribuir outras diferentes 
Leonardo de A. Delgado 
CREF. 001764-G/MA33
encargos  de  acordo  com  os  seus  objetivos  e  suas 
características. 
‐ Coordenação Geral   
‐ Coordenação técnica   
‐ Assessoria Administrativa   
‐ Assessoria de infra‐Estrutura   
‐ Coordenação de Modalidades   
‐ Coordenação Financeira   
‐ Coordenação de Alimentação   
‐ Coordenação de Divulgação   
‐ Coordenação Médica   
‐ Coordenação de Segurança   
‐ Coordenação de Hospedagem   
‐ Assessoria de Marketing; 
‐ Assessoria jurídica    
 
Atribuições da Coordenação geral  
  Coordenar  e  supervisionar  diretamente 
os trabalhos executados pelas Coordenações.  
  Decidir  acerca  de  questões  próprias  da 
administração, organização e regulamento do evento, 
juntamente com a Coordenação técnica; 
 
Atribuições da Coordenação Técnica 
  Assessorar diretamente os  trabalhos da 
Direção  Geral  Elaborar    toda    programação    da  
competição,    e    encaminhar    à  Assessoria 
Administrativa para emissão dos respectivos boletins. 
  Homologar  os  resultados  e  a 
classificação  das  equipes  nas  diversas  modalidades; 
verificar  junto  a  Assessoria  de  infra‐Estrutura  e 
Assessorias  de Modalidades  às  condições  dos  locais 
das  competições  antes  e  durante  o  período  de 
realização das mesmas. 
 
Atribuições da Assessoria Administrativa  
  Divulgar  todos  os  atos  administrativos 
exigidos  no  evento,  Boletins  Oficiais,  Notas  Oficiais, 
Autorizações e outros; 
  Organizar e elaborar o relatório final do 
evento; repassar aos Assessores de Modalidades todo 
o  material  administrativo  necessário  (súmulas, 
canetas, réguas, etc.); 
  Digitar e conferir todos os resultados da 
competição  nas  diversas  modalidades,  sendo 
posteriormente  homologados  pela  Coordenação 
técnica e emitidos em Boletim Oficial. 
  Emitir  as  súmulas  das  diversas 
modalidades; 
  Digitar a programação dos jogos 
  Assessorar diretamente os  trabalhos da 
Coordenação técnica 
 
Atribuições da Assessoria de Infra‐Estrutura  
  Vistoriar  e  informar  as  condições  dos 
locais de competição e também emitir relatórios com 
parecer acerca das condições dos referidos locais, que 
deverá ser entregue a Coordenação técnica.  
  Entregar  todo  material  esportivo 
necessário  a  competição  aos  Assessores  de 
Modalidades. 
 
Atribuições das Coordenações de Modalidades 
  Coordenar  as  escalas  das  equipes  de 
arbitragem.  Acompanhar  as  equipes  de  arbitragem 
nos  locais de  competição, verificando o desempenho 
das mesmas. Decidir quanto às consequências técnicas 
das interrupções de partidas ou provas, determinadas 
pela equipe de arbitragem. 
 
Atribuições da Coordenação Financeira  
  Receber  valores  financeiros,  nas 
situações  previstas  no  regulamento  Geral.  Efetuar 
pagamento  das  diárias  das  equipes  de  arbitragem, 
entre outros. Assessorar  diretamente  a  Coordenação  
Geral  nas  questões financeiras. 
 
Atribuições da Coordenação de Alimentação  
  Orientar  às  cozinheiras,  quanto  aos 
procedimentos  relativos  no  preparo  dos  alimentos; 
Primar  pela  qualidade  da  alimentação  servida  aos 
participantes  dos  jogos;  Efetuar  a  aquisição  dos 
gêneros  alimentícios,  materiais  de  limpeza  e  outros 
necessários  prestando  contas  à  Coordenação 
Financeira. 
 
Atribuições da Coordenação de Divulgação  
  Executar  o  trabalho  de  divulgação  do 
evento junto à imprensa. 
 
Atribuições da Coordenação de Segurança 
  Providenciar policiamento e/ou Agencias 
de segurança para  locais de competição onde se fizer 
necessário,  atendendo  as  informações  da 
Coordenação Geral e técnica.  
 
Atribuições da Coordenação Médica 
  Providenciar  atendimento  médico‐
hospitalar aos participantes. 
 
Atribuições da Assessoria de Marketing  
  Elaborar  o  projeto  de  Marketing  à 
procura  de  patrocínios  para  o  evento.  Planejar, 
supervisionar,  orientar  e  fiscalizar  a  publicidade  nos 
locais  dos  jogos.  Atribuições  da  Assessoria  Jurídica 
Assessorar  a  Comissão  Organizadora  nas  questões 
jurídicas relativas ao evento. 
 
Elaboração de um Chek‐List para as Providências 
Necessárias 
  Após  a  definição  da  Comissão 
Organizadora  do  evento  se  faz  necessário  a 
formulação de uma  lista de providências necessária à 
sua montagem e execução. Mesmo sendo um evento 
de  pequeno  ou  médio  porte  de  acordo  com  suas 
características, é  importante estabelecer esta  relação 
de  serviços  a  serem  executados  para  diminuir  a 
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possibilidade de erros, definindo  assim  já no  inicio o 
direcionamento  dos  afazeres  de  cada  integrante  da 
desta comissão. 
 
Montagem do Regulamento Geral 
  Dentro  das  providências  necessárias, 
estabelecidas  no  check‐list,  esta  a  montagem  do 
regulamento geral do evento. Esta é uma ação que é 
geralmente  uma  das  atribuições  da  coordenação 
técnica  juntamente  com a  coordenação geral, para o 
posterior  devido  encaminhamento  e  divulgação  aos 
convidados a participar do evento. 
 
Protocolo 
  O  vocábulo  vem  do  grego 
PROTÓKOLLON,  sendo  PROTO  primeiro  e  KOLLON 
cola, assim, tem como significado a tira de papel que 
se fixava a um documento para classificá‐lo.  
  É  a  padronização  de  Leis,  regras, 
procedimentos, comportamentos, costumes e ritos de 
uma  sociedade  que  visam  organizar  determinados 
acontecimentos.  São  utilizados  diversos  tipos  de 
protocolos, por exemplo, federal, estadual, municipal, 
social  e  esportivo,  entre  outros.  No  meio  esportivo 
pode‐se  afirmar  que  o  protocolo  esportivo  nasceu 
junto  com  a primeira  edição dos  jogos olímpicos  em 
776 a.C. na cidade de Olímpia na Grécia. 
  O  protocolo  olímpico  tem  algumas 
diferenças  do  modelo  sugerido,  pois,  além  das 
peculiaridades  do  país  sede,  deve‐se  levar  em 
consideração  que  é  uma  abertura  para mais  de  200 
países.  Tradicionalmente,  a  abertura  olímpica  é  o 
maior espetáculo dos jogos olímpicos e é televisionada 
para o mundo todo.  
 
Cerimonial  
  Vem  do  latim  CAERIMONIALES.  É  o 
conjunto  de  formalidades  e  normas,  ou  seja,  a 
aplicação das regras dos mais variados protocolos em 
determinadas ocasiões. Os detalhes das cerimônias de 
abertura,  de  premiação  e  de  encerramento  são 
exemplos práticos dos protocolos esportivos.  
  Em  um  planejamento  para  um 
determinado cerimonial, é básico verificar o  local em 
que será realizado o ato e qual o dispositivo adotado 
para as autoridades: mesa diretiva, palanque, primeira 
fileira  de  cadeiras,  etc.  E  ainda,  ter  a  relação  das 
autoridades convidadas e confirmadas, além de ter em 
mãos,  uma  relação  completa  das  principais 
autoridades da região. 
  Especial  atenção  deve  ser  dada  à 
organização do local, à mesa diretiva, ao palanque, às 
bandeiras,  à  mesa  de  identificação  das  autoridades 
para  preenchimento  das  nominatas,  ao  local  dos 
convidados, ao local da imprensa, à decoração, etc. 
 
Mesa diretiva 
  É  a  famosa  mesa  das  autoridades. 
Também  conhecida  como  mesa  diretora. 
Normalmente,  são  designadas  para  compor  a  mesa 
diretiva,  as  autoridades  e  as  personalidades  que 
comparecem no evento e que pelo cargo que ocupam 
ou  pelo  envolvimento  com  o  evento,  mereçam  tal 
honraria. O número de lugares deve ser definido antes 
do evento e a composição da mesa dar‐se‐á de acordo 
com  a  precedência  das  autoridades  presentes. 
Pequenos  ajustes  são  normais,  entretanto,  muitas 
adaptações denunciam a falta de planejamento. 
 
Precedência  
  É  a  ordem  das  autoridades,  ou  seja, 
aquela que possui maior precedência  terá a primazia 
nos  cerimoniais  em  que  tomar  parte,  por  exemplo, 
ocupará  lugar  de  honra,  será  a  primeira  a  ser 
apresentada,  terá  o  direito  de  discursar  por  último, 
entre outras prerrogativas da função que ocupa. Pode‐
se  dizer  que  a  precedência  é  o  reconhecimento  da 
primazia hierárquica dos participantes. Vejao exemplo 
da fórmula 1, o piloto com melhor tempo nos treinos 
oficiais  terá  direito  a  pole  position,  ou  seja,  terá  a 
precedência  sobre  os  demais  carros  e  concorrentes 
com um lugar especial na largada. 
  A  ordem  de  precedência  que 
normalmente  se  segue  é:  hierarquia,  idade,  sexo  (a 
mulher tem precedência sobre o homem), antiguidade 
na  função  ou  posto,  data  de  criação  (antiguidade 
histórica),  titulação acadêmica  (especialista, mestre e 
doutor),  ordem  alfabética  e,  naturalmente,  o 
imprescindível bom senso. 
  As  solenidades  federais  são  presididas 
pelo  Presidente  da  República,  em  sua  ausência,  a 
presidência cabe ao Vice‐Presidente. 
  As  solenidades estaduais  são presididas 
pelos Governadores,  exceto  quando  o  Presidente  ou 
Vice‐Presidente  estão  presentes  e,  no  município,  o 
Prefeito  sempre  presidirá  as  solenidades  as  quais 
comparecer. 
  Em  geral,  o  anfitrião  é  o  ponto  de 
partida  para  organizar  a  precedência  e,  em  casos 
especiais, a ordem de precedência deve  ser ajustada 
pelo  Chefe  do  Cerimonial  para  evitar  dissabores  e 
constrangimentos. 
  Existe  precedência  até  na  utilização  de 
automóveis, o  lugar de honra é no banco de  trás e à 
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direita  do  motorista.  Quem  entra  primeiro  é  o 
convidado e o anfitrião dá a volta e entra pela outra 
porta. 
Curiosidade  Nas  eleições  municipais  de  2008,  o 
município  de  Limoeiro,  em  Minas  Gerais,  teve  dois 
candidatos  a  prefeitos  empatados  com  1.919  votos, 
assim,  a  vitória  coube  ao  candidato  que  nasceu 
primeiro, ou seja, a precedência foi decidida na idade. 
 
Primazia da direita 
  É a  tradição protocolar de ceder o  lado 
direito  para  a  maior  autoridade  sempre  que  duas 
autoridades ocuparem um espaço similar. Sempre que 
possível, a maior autoridade ocupa o centro da mesa, 
do palco, etc. Em  caso de duas autoridades em uma 
mesma mesa,  a de menor precedência  cederá  o  seu 
lado  direito  à  maior  autoridade  como  forma  de 
cortesia protocolar. Considera‐se a direita e esquerda 
de  um  dispositivo  usando‐se  como  referência  um 
observador  colocado no  respectivo  lugar  e de  frente 
para o público. Veja ainda os capítulos sobre bandeiras 
e pódio. A primazia da direita é considerada histórica, 
ou  seja,  a  igreja  católica  sempre  a  utilizou.  Segundo 
alguns  autores,  há  claras  passagens  na  bíblia  que 
indicam  a  utilização  deste  princípio  e,  curiosamente, 
os manuais militares  que  versam  sobre  a  disciplina, 
continência  e  sinais  de  respeito  também 
regulamentam que o subordinado deverá ceder a sua 
direita às patentes superiores. 
 
Ordem dos discursos 
  A ordem em que as autoridades falam é 
rigorosamente  inversa a ordem geral de precedência. 
Exemplificando:  quando  vamos  compor  a  mesa 
diretiva  (mesa das autoridades)  convidamos primeiro 
o  governador,  depois  o  prefeito  e  por  último  o 
vereador. Na  hora  dos  discursos  a  ordem  é  inversa, 
fala primeiro o vereador, em seguida o prefeito e, por 
último, o governador. 
 
Organização dos Cerimoniais de Abertura  
  A abertura de um evento esportivo é um 
momento  fundamental  para  todos  os  envolvidos 
direta  ou  indiretamente.  Quando  bem  planejada, 
ensaiada e realizada com sucesso se traduz em grande 
alegria, euforia e satisfação. 
  Das  cerimônias que envolvem o evento 
esportivo  a  abertura  é  a mais  importante,  além  dos 
vários significados, tradições e simbolismos evocados, 
nesta  fase,  ainda  existe  a  ansiedade  dos 
organizadores,  parceiros  e  público  por  ser  este  o 
momento  que  irá  caracterizar  o  início  oficial  das 
competições.  A  utilização  criativa  dos  símbolos, 
imagens,  histórias,  folclore  interação  com  o  público, 
quando  bem  arquitetada,  fazem  da  cerimônia 
abertura um momento mágico e inesquecível. 
 
  Os  organizadores  devem  instituir  uma 
comissão  de  cerimoniais  para  a  realização  e 
organização da  cerimônia de abertura, encerramento 
e  premiação.  Esta  comissão  ficará  encarregada  de 
todo  planejamento,  pesquisa,  avaliação  e  realização 
das  cerimônias.  Além  dos  aspectos  operacionais  e 
logísticos,  a  comissão  deverá  discutir  e  analisar  o 
número de participantes nas cerimônias, criar normas, 
regulamentos  e  demais  documentos  afins.  Também 
cabe à comissão colaborar na confecção dos convites 
às  autoridades.  Se  for  o  caso,  colaborar  ainda  na 
preparação  e  controle  do  quadro  de  medalhas  e 
prestar apoio às equipes de premiação nas cerimônias 
específicas. 
 
Sequência básica de uma cerimônia de abertura 
1º. Concentração das delegações em ordem alfabética 
2º. Concentração das autoridades em área VIP 
3º. Entrada da banda, fanfarra ou orquestra 
4º. Entrada das delegações em ordem alfabética 
5º. Entrada da delegação anfitriã (Sede) 
6º. Entrada dos árbitros 
7º. Composição  e/ou  apresentação  da  mesa  ou 
palanque 
8º. Entrada das bandeiras 
9º. Hasteamento das bandeiras 
10º. Hino Nacional. 
11º. Entrada e hasteamento da bandeira do evento 
12º. Entrada do fogo simbólico 
13º. Acendimento da pira* 
14º. Declaração de abertura 
15º. Juramento do atleta 
16º. Juramento do árbitro 
17º. Saudações aos participantes 
18º. Saídas das delegações 
19º. Eventos artísticos e apoteóticos 
                                                            
* O acendimento da pira pode ser o último momento 
da  cerimônia de  abertura,  entretanto,  esta  alteração 
só tem efeito quando este acendimento é realizado de 
maneira  espetacular,  quase  mágica.  As  aberturas 
olímpicas  e  Pan‐americanas,  em  geral,  são  bons 
exemplos  desta  afirmação.  Deve‐se  investir  neste 
momento, o  fogo  simbólico  tem grande aceitação no 
imaginário do público em geral. 
 
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20º. Encerramento  do  cerimonial  e  início  das 
competições. 
 
Significado dos aros olímpicos 
  Eles  representam  a  união  dos  cinco 
continentes  e  pelo menos  uma  de  suas  cinco  cores 
está  presente  na  bandeira  de  cada  um  dos  Comitês 
Olímpicos Nacionais  vinculados  ao  COI.  É  a  principal 
representação gráfica dos  Jogos Olímpicos e a marca 
do próprio Comitê Olímpico  Internacional. O  símbolo 
do Comitê Olímpico Brasileiro une os aros olímpicos a 
uma representação da bandeira do Brasil. 
 
  Os aros  interligados simbolizam ainda o 
encontro  dos  atletas  de  todo  o  mundo  durante  a 
celebração dos Jogos Olímpicos. Interligados sobre um 
fundo branco, nas cores azul (Europa), amarela (Ásia), 
preta  (África), verde  (Oceania) e vermelha  (América). 
Os  aros  olímpicos  foram  idealizados  em  1914  pelo 
Barão Pierre de Coubertin. 
 
Lema Olímpico 
  Assim como é comum encontrarmos 
slogans em nossa sociedade, os grandes eventos 
não  fogem  à  regra  e  acompanham  a  tendência. 
Na Copa de 2006  criou‐se o  slogan Tempo para 
fazer amigos, em Pequim 2008 o  slogan era Um 
mundo um sonho. Em 2010, na Copa da África do 
Sul,  foi  utilizado  o  slogan  Chegou  a  hora  de 
celebrar a humanidade da África. 
  O  movimento  olímpico  possui  um 
tradicional  lema:  Citius,  Altius,  Fortius  que 
significa,  em  latim, mais  rápido, mais  alto, mais 
forte.  Essa  citação,  criada  pelo  Padre  Didon, 
amigo do Barão Pierre de Coubertin, serve como 
lema  do  ideal olímpico  e  resume  a postura que 
um  atleta  precisa  ter  para  alcançar  seus 
objetivos.  Sua  essência  está  na  superação  dos 
limites, ou seja, mais importante do que terminar 
em primeiro lugar é explorar o próprio potencial, 
dar o melhor de si e considerar isso uma vitória. 
 
Tocha Olímpica 
  Que  a  Tocha Olímpica  siga o  seu  curso 
através dos tempos para o bem da humanidade cada 
vez mais  ardente,  corajosa  e  pura  (Barão  Pierre  de 
Coubertin). 
 
  O  fogo  é  um  símbolo  fundamental  na 
história  da  humanidadepara  o  olimpismo.  É  o  elo 
entre  os  Jogos  da  Antigüidade  e  os  Jogos  da  Era 
Moderna.  A  chama  é  acesa  em  Olímpia,  na  Grécia, 
onde se inicia o revezamento da Tocha, que passa por 
várias  cidades  do mundo  até  chegar  à  cidade‐sede. 
Nos jogos de Pequim o trajeto foi de 137.000 km. 
  O  fogo  sagrado,  tido  como  elemento 
purificador, anuncia o começo dos  Jogos e convoca o 
mundo a celebrá‐los em paz. A Tocha é  transportada 
por atletas e cidadãos comuns até o local da cerimônia 
de  abertura,  quando  a  chama  acende  a  Pira,  no 
Estádio Olímpico, onde será apagada na cerimônia de 
encerramento. A cada edição, a cidade‐sede cria a sua 
própria Tocha, que ganha novos desenhos e formas e, 
o seu acendimento na cerimônia de abertura, costuma 
ser a grande sensação de todo o cerimonial. 
  O  acendimento  do  fogo  simbólico 
costuma ser extremamente comovente nas aberturas 
esportivas,  assim,  dar  uma  atenção  a  este  quesito  é 
decisivo para podermos encantar os participantes de 
nosso evento e, principalmente, para não decepcioná‐
los  já que, em geral, se espera sempre algo criativo e 
emocionante. 
  Uma  das maiores  emoções  ocorreu  na 
abertura dos Jogos de 1964, em Tóquio no Japão. Em 
momento  de  grande  expectativa  Yoshinori  Sakai 
adentra o estádio olímpico com a tocha em punho. O 
estádio  olímpico  de  Tóquio  treme  com  a  explosão 
comovida do público. O jovem Sakai havia nascido em 
Hiroshima no dia em que a  cidade  foi destruída pela 
bomba  atômica.  Este  é  um  exemplo  explícito  do 
simbolismo que existe no acendimento do fogo. 
Curiosidade:  A  primeira  vez  que  se  utilizou  o  fogo 
simbólico,  na  era  moderna,  foi  em  1928,  nas 
Olimpíadas de Amsterdã. O ritual foi repetido em Los 
Angeles,  em  1932.  Nas  duas  ocasiões  a  chama  foi; 
acesa  no  próprio  Estádio  Olímpico.  O  primeiro 
revezamento, que deu origem aos grandes périplos da 
chama, ocorreu em 1936 na cidade de Berlin. No dia 
20 de  julho de 1936, a chama foi acesa em Olímpia e 
entregue  ao  corredor  grego  Kostantin  Kondylis,  o 
mesmo teve a honra de correr o primeiro quilômetro 
de um revezamento de 3.075 km. 
 
Significado do Juramento Olímpico 
  Compromisso solene feito em público, o 
juramento  olímpico  acontece  desde  os  Jogos  de 
Antuérpia  em  1920.  Os  primeiros  juramentos  de 
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atletas e árbitros  foram escritos pelo Barão Pierre de 
Coubertin.  Os  gregos  antigos  já  tinham  o  hábito  de 
fazer  orações  no  templo  de  Zeus  para  que  as 
competições  fossem  justas  e  positivas. O  texto  atual 
do  juramento  do  atleta  foi modificado  e  atualizado 
pelo COI nos Jogos de Sidney 2000. Assim, a partir de 
Sidney,  passou  a  ter  uma  referência  ao  desejo  de 
competir  sem  recorrer  às  drogas.  O  objetivo  da 
mudança foi ressaltar a  importância de competir sem 
doping.  O  atual  juramento,  realizado  durante  a 
cerimônia de abertura, é o seguinte: 
  "Em  nome  de  todos  os  competidores, 
prometo  participar  destes  Jogos  Olímpicos, 
respeitando e cumprindo com as normas que o regem, 
me  comprometendo  com  um  esporte  sem  doping  e 
sem  drogas,  no  verdadeiro  espírito  esportivo,  pela 
glória do esporte em honra às nossas equipes". 
Juramento da Special Olympics: Quero vencer. Mas se 
não puder vencer, quero ser valente na tentativa. 
 
Hino Olímpico 
  E  executado  em  todas  as  cerimônias 
olímpicas  oficiais.  Na  maioria  das  vezes  ao  lado  da 
bandeira  olímpica.  Em  muitas  cerimônias  ele  é 
interpretado ao vivo e em Grego. Foi criado na Grécia 
em 1896 pelo compositor Spirou Samara, com letra do 
músico Cositis Palamas. O Hino Olímpico  foi adotado 
definitivamente pelo COI em 1958. 
 
Definição do Quadro de arbitragem 
  A  Comissão  Organizadora  designada 
pela  entidade  promotora  deve  ter  jurisdição  sobre 
todas  as  matérias  não  consignadas  nas  regras  com 
referência ao Árbitro,  Juízes ou outros oficiais e deve 
ter poderes para  adiar  competições  e  fixar  normas  
de  acordo  com  as  regras adotadas a fim de conduzir 
qualquer competição. 
 
Objetivos dos Juízes: 
1. Promover e melhorar o evento esportivo; 
2.    Desenvolver  o  interesse  e  a  participação  da 
competição; 
3. Encorajar aptidão  física e melhorar a qualidade da 
competição; 
4. Promover atitudes positivas; 
5.  Ampliar  oportunidades  de  treinar  e  ganhar 
experiência; 
6. Exercer honestidade e integridade; 
7. Encorajar franqueza; 
8.  Reconhecer o uso do bom julgamento; 
9. Demonstrar certeza; 
10. Admitir erros. 
 
O Árbitro 
  Ao  arbitrar,  usa  a  personalidade  da 
função  e  se  transforma  num  personagem  da  maior 
importância na competição.   
  Deve estar barbeado, limpo, higienizado, 
tênis  limpo,  com  o  melhor  aspecto  visual  possível.  
Deve  estar  consciente  do  personagem  –  Respeitar 
para  ser  respeitado  (o  respeito  adquire‐se)  reler 
sempre as regras, decidir sempre com a  lei e na  falta 
dela  com  o  bom  senso,  na  dúvida  decidir  sempre  a 
favor do réu.  
 
  Observar  sempre  as  regras  e  as 
disciplinares  do  Código  de  Justiça  Desportivo  –  não 
favorecer  nunca,  julgar  somente  com  a  sua 
consciência, não premeditar, não pré julgar. Manter o 
moral  elevado,  tomar  atitudes  positivas  e  ter  o 
cuidado  para  passar  sem  ser  notado.    Quanto  ao 
público,  não  tomar  nenhuma  atitude  (é  impessoal), 
ouvir e calar, não discutir, não brigar. 
 
Responsabilidade do Árbitro 
1.  Fazer  com  que  a  competição  transcorra 
normalmente  até  o  final,  ficar  atento  a  todos  os 
detalhes  na  área  da  competição. Mudar,  desde  que, 
para beneficiar a rotina  da  competição.  Suspender  o  
desenrolar    da    competição    a    qualquer momento, 
para  salvaguardar  a  integridade  física  dos  juízes, 
auxiliares  e  atletas,  por  motivo  de  intempéries 
(vendaval, tempestade etc.) ou conflito, brigas etc. 
2.  Conferir  depois  de  prontos,  os  resultados  e,  só 
então, autorizar sua publicação. 
3. Só iniciar uma competição depois de vistoriar toda a 
área de competição. 
4.  Providenciar  socorro  médico  à  atleta  acidentado 
(fazendo uso do microfone). 
5.  Chamar  a  atenção  de modo  sutil  a  algum  auxiliar 
desatento. 
6. Observar com cuidado sua conduta, sua postura no 
desempenho  do  seu  papel,  não  ser  arbitrário,  não 
cometer arbitrariedade. Enfim, não querer ser mais do 
que pode ser. 
 
Fases de uma competição  
  As  etapas  em  que  ocorre  uma 
competição são denominadas “fases” e começam com 
a fase  inicial e culminam com a fase final. Essas fases 
possuem uma nomenclatura própria e  são originadas 
por uma fração matemática. 
  Por isso, quando se refere a uma fase da 
competição,  como, por exemplo, oitava de  final,  isso 
não ocorre em função da quantidade de participantes 
que estão competindo naquele momento, mas de uma 
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questão técnica relacionada diretamente com a etapa 
do evento esportivo. Veja o quadro abaixo. 
Fase da 
competição 
Número 
de fases 
Fração 
que 
define a 
fase 
Nome da fase 
0  1  1/2
0
= 1 Fase final ou fase única
1  2  1/2
1
= 1/2  Fase  semifinal  ou  fase 
meia final 
2  3  1/2
2
= 1/4  Fase  quarta  de  final  ou 
fase um quarto de final 
3  4  1/2
3
= 1/8  Fase  oitava  de  final  ou 
fase um oitavo de final 
4  5  1/2
4
= 
1/16 
Fase  décima  sexta  de 
final ou fase um décimo 
sexto de final 
Quadro adaptado de Nóbrega, 1991. 
 
  O nome das  fases deriva da  fração que 
forma esta divisão, sendo o numerador o algarismo 1 
e  como divisor o  algarismo 2  elevado  ao número de 
divisões efetuadas na competição. 
 
Sistema de Disputas  
  Sistema  de  disputa  é  um  processo  de 
apuração das classificações desejadas e estabelecidas 
nos  regulamentos  das  competições.  O  seu  principal 
objetivo é definir o critério para se apurar o vencedor 
dacompetição. 
 
Tipos de Sistemas de Disputa 
  Existem  três  tipos  de  sistemas  de 
disputa:  
 
 
Sistema Básico de Disputa de Competição 
  O sistema básico, como o próprio nome 
declara,  foi  o  precursor  e  possibilitou  a  criação  do 
sistema misto e do sistema derivado. 
  É composto por duas formas de disputa: 
eliminatórias e rodízios. 
 
Eliminatórias 
  A  eliminatória  é  uma  forma  básica  de 
disputa que prevê a eliminação de competidores após 
uma ou duas derrotas, permanecendo na competição 
apenas  os  vencedores.  Constitui‐se  de  uma  série  de 
jogos em que o  vencedor é definido pela eliminação 
dos vencidos. 
  Todos  os  jogos  de  uma  competição 
realizada  sob  a  forma de  eliminatória devem  ter um 
vencedor. No caso de ocorrer empate, o regulamento 
da  competição  deve  definir  critérios  para  o 
desempate. 
  As  eliminatórias  podem  ser  simples, 
duplas,  consolação  e  Bagnall‐Wild.  Na  eliminatória 
simples,  uma  equipe  é  eliminada  após  a  primeira 
derrota,  e  na  eliminatória  dupla  uma  equipe  é 
eliminada após a segunda derrota. 
 
 
Rodízio 
  O rodízio é a forma básica de disputa 
em que cada participante disputa pelo menos um 
jogo contra cada adversário.  
  Ou seja, todos jogam contra todos. É 
também  conhecida  internacionalmente  como 
poule. Por exemplo, numa competição escolar de 
voleibol  entre  as  7as  séries  do  Ensino 
Fundamental,  supondo  que  existam  quatro 
equipes, o rodízio simples ficaria assim definido: 
 
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Turno único 
1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada
7ª série A x 7ª série 
D 
7ª série B x 7ª série 
A 
7ª série D x 7ª série 
B 
7ª série B x 7ª série 
C 
7ª série C x 7ª série 
D 
7ª série C x 7ª série 
A 
  Perceba que cada equipe  jogou com 
as  demais  por  uma  vez,  o  que  caracteriza  o 
rodízio  simples.  Se  todas  as  equipes  se 
enfrentarem  duas  vezes  na mesma  competição, 
tem‐se o que é denominado rodízio duplo. 
  No  rodízio  duplo  a  mesma 
competição teria a seguinte composição: 
Turno (ou 1º turno) 
1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada
7ª série A x 7ª série 
D 
7ª série B x 7ª série 
A 
7ª série D x 7ª série 
B 
7ª série B x 7ª série 
C 
7ª série C x 7ª série 
D 
7ª série C x 7ª série 
A 
Returno (ou 2º turno) 
1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada
7ª série D x 7ª série 
A 
7ª série A x 7ª série 
B 
7ª série B x 7ª série 
D 
7ª série C x 7ª série 
B 
7ª série D x 7ª série 
C 
7ª série A x 7ª série 
C 
  Note que na 1ª rodada do turno, a 7ª 
série A jogou em casa enfrentando a 7ª série D, e 
na 1ª rodada do returno foi a vez de a 7ª série D 
jogar em casa contra a mesma 7ª série A. Assim 
foi entre todas as equipes participantes. 
  Quando a competição é dividida em 
fases e os participantes separados em grupos, os 
encontros  podem  acontecer  apenas  entre  os 
participantes do mesmo grupo. 
  Quando as equipes forem de cidades 
diferentes. No  caso do  rodízio duplo, quando  se 
tratar  de  equipes  de  cidades  diferentes,  cada 
equipe  realiza  um  jogo  em  sua  cidade  e  outro 
jogo na cidade do adversário. 
 
 
Preparação dos Locais de Competição 
  A  avaliação  dos  locais  de  competição 
deve ser  realizada por uma Comissão de Vistoria que 
estará analisando ou observando os aspectos técnicos 
exigidos  pela  competição  ou  evento,  com  relação  à 
infra‐estrutura,  capacidade,  custos,  acessibilidade, 
transporte disponível, estacionamento, sinalização do 
local  
 
Realização do Congresso Técnico 
 
  O congresso técnico é uma reunião que 
antecede o evento principal, sendo mais característico 
de um evento esportivo, e tem por meta, entre outras: 
‐  Fazer a apresentação e a integração de dirigentes 
e alguns atletas das equipes participantes; 
‐  Efetivar  o  credenciamento  de  equipes  e  atletas 
inscritos; 
‐  Apresentar,  discutir,  esclarecer  e  aprovar  o 
regulamento  e  as  demais  normas  técnicas  do 
evento; 
‐  Realizar sorteio de equipes ou atletas, nas tabelas 
dos sistemas de disputa adotados na competição; 
‐  Discutir  e  deliberar  acerca  de  questões  novas  e 
relevantes sobre aspectos técnicos da disputa; 
‐  Adotar outras decisões que se fizerem necessárias 
para o bom andamento do evento. 
  O  congresso  técnico  deve  ser  bem 
planejado,  e  a  data  de  sua  realização  ser  informada 
oficialmente  a  todos  os  participantes,  com 
antecedência  compatível, para  evitar  atrasos  e  faltas 
de  representantes,  o  que  poderá  comprometer  a 
efetivação do evento. 
  Deve ser bem definida a quantidade de 
dirigentes  e  até  de  outros  participantes,  como 
técnicos,  atletas,  palestrantes  (se  for  relevante  a 
participação destes) e a indicação de quem terá direito 
a opinar e a votar nas decisões que serão adotadas. O 
sistema de votação também deve ser definido logo no 
início dos trabalhos e seguido até o final. Por exemplo, 
pode ser definido que as decisões serão tomadas por 
votação  no  sistema  aberto  e  não  secreto;  ou  outro 
que for aprovado. 
Cerimônia de premiação 
  A  Cerimônia  de  Premiação  é  muitas 
vezes  tão  emocionante  como  a  disputa  da 
modalidade.  A  tradicional  entrega  das  medalhas  de 
ouro,  prata  e  bronze  nem  sempre  ocorreram  como 
hoje em dia. Nos Jogos de 1896, em Atenas (Início das 
Olimpíadas da Era Moderna) não havia a medalha de 
ouro.  
 
  Ao  primeiro  colocado  era  dada  uma 
medalha de prata e uma coroa de  louros; ao segundo 
colocado cabia uma medalha de bronze e uma coroa 
de louros. Já o terceiro colocado voltava para casa sem 
medalhas e sem a coroa de louros, de mãos vazias. Em 
1908,  nos  Jogos  de  Londres,  pela  primeira  vez  foi 
realizada a cerimônia com a entrega das medalhas de 
ouro, prata e bronze. Este modelo é seguido até hoje. 
 
  A  cerimônia  de  premiação  é  um  dos 
momentos mais significativos de um evento esportivo. 
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Deve‐se utilizar este momento para enaltecer o  feito 
dos atletas e,  sendo oportuno, agradecer o apoio de 
todos  que  ajudaram  na  realização  da  prova  e  na 
premiação. 
 
Comitê de premiação 
 
  Nos  eventos  esportivos  de médio  e 
grande  porte  é  recomendado  criar  um  comitê 
específico para  gerenciar  todas  as  atividades de 
premiação. Assim, o conceito de premiação, com 
sua formalidade e importância, será amplamente 
divulgado  e  compreendido  por  todos  com  a 
eficiência e eficácia que um grupo especializado 
pode oferecer ao evento. 
 
Encerramento do Evento 
  Em  relação  às  cerimônias  de 
encerramento,  poderão  ser  realizadas  com  as 
seguintes atividades: 
‐ Desfile dos representantes das delegações que serão 
premiadas   
‐  Premiação  aos  melhores  classificados  (de  acordo 
com o regulamento) 
‐  Procedimento  de  apagar  a  Pira  Olímpica  e/ou 
simbólica passagem da tocha olímpica ao promotor da 
próxima edição da competição. 
‐  Procedimento  de  arreamento  das  bandeiras  e/ou 
passagem da bandeira oficial dos  jogos  ao promotor 
da próxima edição. 
‐ Declaração de encerramento pelo responsável geral.  
 
Pódio 
  Os  gregos  inventaram  os  Jogos 
Olímpicos;  os  alemães  o  revezamento  do  fogo 
simbólico  e  os  americanos  foram  os  inventores  da 
cerimônia de recebimento de medalhas no pódio com 
o  hasteamento  das  bandeiras  dos  três  primeiros 
colocados e a execução do hino nacional do vencedor. 
  O  pódio  é  cada  vez  mais  popular  e 
valorizado  pela  televisão  e  marketing  explícito  nas 
competições  esportivas.  Além  disso,  é  o  marco  da 
celebração  de  mais  um  momento  emocionante.  É 
ainda,  mais  uma  oportunidade  para  mostrar  a 
competência da organização e as parcerias do evento 
(back‐drop).  É  uma  chance  de  ouro  para  envolver 
algumas  personalidades  presentes  pedindo  para  que 
ajudem na entrega dos prêmios e envolvendo‐as nas 
comemorações de um momento ímpar na vida de um 
atleta: o decantado louro da vitória.A  ordem  ou  precedência  em  que  os 
atletas  (competições  individuais)  ou  equipes  são 
dispostos  no  pódio  é  a  mesma  do  protocolo  das 
bandeiras e da mesa diretiva, também é a mesma que 
adotam  na  coletiva  de  imprensa.  É  um  padrão 
internacional,  fácil  de  ser  verificado  em  qualquer 
evento  de  qualidade,  de  qualquer  segmento.  O 
primeiro  lugar  ao  centro  e  o  terceiro  colocado 
cedendo o seu lado direito ao segundo lugar (do ponto 
de  vista  dos  atletas  laureados).  Esse  posicionamento 
pode  ser  facilmente  verificado  nas  entrevistas 
protocolares que ocorrem com os pilotos classificados 
nas  três primeiras posições,  logo após o  término das 
corridas de Fórmula 1. 
  Na hora da premiação o atleta campeão 
(ou equipe) perfila‐se atrás do pódio e os demais do 
lado esquerdo e direito, de acordo com a classificação. 
Assim  postados,  aguardam  a  chamada  nominal  do 
mestre  de  cerimônias  para  então  subir  no  local 
reservado no pódio. 
  A  chamada dos atletas ao pódio é  feita 
do  terceiro  colocado  para  o  primeiro,  pois  a  ideia  é 
justamente  valorizar  o  primeiro  colocado  e  causar 
expectativa antes de informar oficialmente o nome do 
vencedor  e,  desta  maneira,  destacar  também  o 
terceiro  e  segundo  colocados. O melhor  é  esperar  a 
subida de todos  laureados no pódio e só então  iniciar 
a entrega dos prêmios. A  ideia é valorizar ao máximo 
possível este momento especial. 
  A Fórmula 1 tem como tradição premiar 
primeiro o campeão da prova e em seguida o segundo 
e  depois  o  terceiro,  recomenda‐se  justamente  o 
contrário,  ou  seja,  que  se  comece  pelo  terceiro 
colocado. Ainda na F‐1, é  tocado primeiro o Hino do 
piloto vencedor e, em seguida, o Hino do país sede da 
equipe vencedora. Aí sim! O protocolo é correto. 
  É  recomendável  que  se  entregue 
primeiramente as medalhas e/ou troféus e em seguida 
as  flores e prêmios afins. No caso de premiação para 
equipes,  é melhor  que  sejam  entregues  primeiro  os 
prêmios  de  destaques  individuais  (artilheiro, melhor 
jogador, troféu fair play, cestinha, etc.) e logo após as 
medalhas  de  bronze,  prata  e  ouro  para  as  equipes 
campeãs. Na  liga mundial de vôlei se  faz o contrário, 
possivelmente, para criar um clima sobre as escolhas 
individuais  e  atender  a  televisão.  Vale  insistir  neste 
ponto, pensando em precedência e usando o exemplo 
olímpico  como  referência,  comece  com  a  premiação 
de menor prioridade e vá até o prêmio maior. 
  A  equipe  de  premiação  deve  organizar 
os  atletas  laureados,  as  autoridades,  que  farão  a 
entrega  dos  prêmios,  e  a  equipe  de  apoio  com  as 
bandejas, medalhas e outros prêmios. De prontidão, e, 
em sintonia com a locução da premiação, deve ficar a 
equipe  responsável  pelo  hasteamento  das  bandeiras 
dos  países  dos  respectivos  atletas  premiados. Assim, 
logo  após  a  entrega  das  medalhas  a  equipe  do 
hasteamento  entra  em  ação.  A  coordenação  da 
premiação  deve  providenciar  com  antecedência  os 
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hinos  ou  músicas  que  serão  tocados  durante  a 
premiação ou hasteamento. 
  Também  deve  ser  estudada  a 
possibilidade  de  fazer  uma  entrega  conjunta  para 
homens  e  mulheres.  A  corrida  de  São  Silvestre, 
realizada no último dia do ano em São Paulo, fornece 
um excelente exemplo dessa possibilidade ao premiar 
conjuntamente  os  cinco  melhores  de  ambas  as 
categorias. 
  Considere ainda, a possibilidade de usar 
a  coroa  de  louros.  Alguns  atletas,  desconhecendo  o 
valor histórico e  tradicional de  tal ato, não apreciam 
muito a coroa. Desse modo, vale lembrar que a coroa 
de  louros  representava  a  vitória  na  Grécia  e  Roma 
antigas.  Entre  os  romanos,  quando  um  comandante 
ganhava  uma  batalha,  enviava  para  o  Senado  um 
pergaminho envolto em folhas de louro, informando a 
vitória  ocorrida.  Na  Grécia  antiga  os  atletas  não 
recebiam  medalhas  e  sim  a  coroa  de  louros. 
Atualmente  em  Atenas,  quando  se  usa  tal  honraria 
como símbolo de distinção e glória, a coroa é feita de 
ramos  de  oliveira,  árvore  símbolo  e  protetora  da 
cidade. 
  O  pódio,  como  parte  integrante  de  um 
evento esportivo, ainda é pouco explorado do ponto 
de  vista  da  criatividade.  Recentemente  a  ginástica 
artística,  com  muita  criatividade,  inovou  ao  criar  a 
ideia  de  não  divulgar  antecipadamente  o  nome  da 
campeã,  ou  seja,  as  duas  melhores  da  prova  se 
dirigiam  para  o  pódio  e  aguardavam  a  subida 
mecânica  do mesmo,  a  campeã  era  apresentada  ao 
público pela altura que o pódio atingia e parava. Deste 
modo,  a  atleta  que  estava  no  pódio  mais  alto  era 
aclamada campeã. 
  Já no hipismo,  a  tradição manda que o 
cavaleiro vá receber o prêmio montado em seu cavalo. 
Ao chegar próximo ao  local da premiação, o cavaleiro 
desmonta  e  segue  até  o  pódio  para  receber  suas 
honrarias.  Enquanto  ocorre  a  cerimônia  o  cavalo 
permanece o tempo todo próximo ao local. 
  Outra  possibilidade  a  ser  analisada  é 
incluir  na  premiação  a  cerimônia  das  flores,  ou  seja, 
logo  após  a  competição  os  atletas  vencedores  se 
dirigem  a  um  pódio  específico  e  no  local  recebem 
algumas  flores  pelas  conquistas.  A  premiação  oficial 
ocorrerá só depois de algumas horas em local festivo e 
adequadamente  preparado  para  uma  premiação 
exclusiva  ou  várias  premiações  relativas  ao  dia  de 
competição. 
  Por  se  tratar  de  um  momento 
tradicional,  recomenda‐se  um  traje  elegante.  Na 
maioria  das  vezes  um  bonito  agasalho  desportivo 
resolve  o  problema.  Como  a  premiação,  em  geral,  é 
feita  logo  após  o  jogo  final,  recomenda‐se  um 
pequeno  intervalo  para  o  atleta  fazer  uma  rápida 
higiene,  trocar  de  roupa  e  voltar  pronto  para  a 
cerimônia, foto, televisão e, quiçá, para a história. 
 
Curiosidade:  Tenha  muita  atenção  ao  entregar 
prêmios que possuem a  categoria escrita. Entregar o 
prêmio  com  a  categoria  errada  é muito  comum  nos 
eventos,  bem  como,  é  um  equívoco  fácil  de  ser 
evitado. Em Pequim, César Cielo conquistou a primeira 
medalha  de  ouro  da  história  da  natação  brasileira, 
entretanto,  os  organizadores  se  equivocaram  e 
entregaram  a  ele  uma  medalha  escrita  "50  m  livre 
feminino".  Após  o  pódio,  hino  e  fotos,  os 
organizadores  foram  informados  do  equívoco  e 
corrigiram a falha rapidamente. 
Segue quadro com a posição correta dos pódios para o 
momento da premiação. 
 
Cerimônia De Encerramento 
  A  cerimônia  de  encerramento  não 
possui o glamour da abertura, e ainda, muitas vezes é 
vinculada  à  cerimônia  de  premiação  dos  eventos 
esportivos.  O  ideal  é  separar  a  cerimônia  de 
premiação da cerimônia de encerramento. Ê claro que 
se  deve  pensar  nas  variáveis:  objetivo,  dinheiro, 
retorno, interesse, perfil do evento, entre outros. 
  É na cerimônia de encerramento que se 
entregam  as últimas premiações da  competição  e  se 
destacam os principais atletas nas diversas categorias 
previstas  pelo  regulamento.  E  um  momento  ímpar 
para  agradecer  as  instituições  e  entidades  que 
apoiaram  o  evento,  bem  como,  dar  um  destaque 
especial  aos  voluntários  que,  tradicionalmente, 
participam  de  maneira  decisiva  e  motivada  na 
organização da maioria dos eventos. 
 
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Sequência básica da Cerimônia de Encerramento: 
‐ Entrada dos atletas presentes 
‐ Premiação dos destaques 
‐ Premiação final 
‐ Homenagens aos parceiros do evento 
‐ Arriamento das Bandeiras 
‐ Passagem  da  bandeira,  flâmula  ou  símbolo  do 
evento aos organizadores da próxima edição 
‐ Saudação e agradecimento 
‐ Extinção do fogo simbólico 
‐ Retirada dos atletas  
‐ Apresentações artísticas e confraternização. 
 
Pós‐evento 
  Uma  das  características  mais 
interessantesdos eventos esportivos é a possibilidade 
de  o  patrocinador,  sua  marca  ou  seu  produto 
tornarem‐se  partes  integrantes  da  experiência,  da 
identificação e das emoções vividas pelos torcedores, 
durante  a  realização  de  uma  dada  competição 
esportiva. 
  Ao  associar  a  imagem  do 
empreendimento  às  marcas  que  investiram  na  sua 
realização,  forma‐se  um  elemento  decisivo  na 
estratégia de valorização, divulgação e  se necessário, 
rejuvenescimento das empresas e de seus produtos e 
serviços. 
  Para  coroar  de  êxito  tal  experiência, 
dando  legitimidade  e  concretude  aos  objetivos 
eventualmente  alcançados,  é  fundamental  que  os 
organizadores  consagrem  tempo  e  esforços  à  tarefa 
de  consolidação  final  do  evento,  promovendo 
atividades de encerramento das ações desenvolvidas. 
 
1) Elaboração de relatórios 
  Existem  formulas  bastante  plurais  de 
confeccionar  relatórios  de  avaliação  de  eventos. Das 
mais  simples  às  mais  sofisticadas,  as  possibilidades 
irão  variar  em  função  da  dimensão  do 
empreendimento,  no  nível  de  competência  dos 
envolvidos,  dos  recursos  alocados  para  a  finalidade, 
dentre outro fatores. 
  
a) Relatório Geral 
  A proposta básica do  relatório é  reunir, 
ao final de cada evento, uma gama de variáveis com a 
avaliação  dos  resultados  obtidos.  Tudo  que  tenha 
ocorrido  de  relevante  poderá  interessar  à  confecção 
do  relatório.  O  que  determinará  a  inclusão  ou  a 
supressão  de  informações  é  o  objetivo  dos 
organizadores. 
 
Tópicos do relatório geral: 
‐ Pesquisa inicial 
‐ Memorial do projeto 
‐ Membros do comitê organizador 
‐ Patrocínios e convênios 
‐ Relação de participantes 
‐ Regulamentos, códigos e normas técnicas 
‐ Locais das competições e demais atividades 
‐ Tabela de jogos e resultados 
‐ Relação de vencedores e premiados 
‐ Classificação final 
‐ Estimativa de público 
‐ Registro de cerimonial e apresentações artísticas 
‐ Material gráfico e outros formatos de divulgação 
‐ Prestação de contas 
‐ Custo estimado e final 
‐ Bens adquiridos 
‐ Cronograma e execução 
‐ Ofícios e cartas de agradecimento 
‐ Clipping (eletrônico e impresso) 
‐ Pesquisas de avaliação (satisfação, recall) 
 
2) Prestação de contas 
  A  supervisão  financeira  terá 
administrado  os  fluxos  de  recursos  econômicos  do 
evento,  perpassando  todas  as  fases  do  trabalho  de 
organização,  desde  o  período  anterior,  de 
planejamento,  passando  pela  sua  execução,  até 
finalizá‐lo.  Seu  papel  é  crucial  no  fechamento  e 
avaliação de toda a empreitada.  
  Da  supervisão  financeira  e  sua 
administração  resultam  as  condições  materiais  de 
viabilidade. 
‐ Itens do relatório de contas: 
‐ Entradas e saídas 
‐ Saldo bancário 
‐ Contas a receber 
‐ Contas a pagar 
‐ Notas fiscais 
‐ Tributos 
‐ Resumo financeiro (balanço) 
 
3) Cartas de Agradecimento 
  Outro  mecanismo  importante  de 
conclusão  do  evento  é  a  formalização,  através  de 
ofícios  solenes,  dos  agradecimentos  a  todos  aqueles 
que,  de  alguma  maneira  contribuíram  para  sua 
realização. 
  Da  equipe  de  colaboradores  aos 
participantes,  dos  prestadores  de  serviços  aos 
patrocinadores,  enfim,  o  retorno  conferido  aqueles 
que  colaboraram  para  a  efetivação  da  atividade  não 
pode faltar. 
  O  formato,  bem  como  o  conteúdo  do 
documento  que  irá  exteriorizar  o  agradecimento  é 
variável. 
  De uma simples carta manuscrita (com o 
papel  timbrado  do  evento)  a  recursos  mais 
elaborados, como vídeos editados (com as imagens do 
evento), álbuns de  fotos ou mesmo algum outro  tipo 
de  lembrança  (de  um  bom  presente  a  um  simples 
souvenir) o objetivo é registrar a importância daquele 
a  quem  se  está  agradecendo  para  o  sucesso  do 
empreendimento. 
 
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A quem se agradece ? 
‐ Autoridades 
‐ Participantes 
‐ Colaboradores (equipes de trabalho) 
‐ Prestadores de serviço 
‐ Patrocinadores, apoiadores e demais parceiros 
‐ Imprensa 
 
4) Avaliação da qualidade 
  De certa forma, um evento começa com 
uma  pesquisa  e  termina  com  outra.  E  embora  as 
propostas  de  uma  e  outra  sejam  distintas,  ambas 
acabam  conferindo  ao  organizador,  subsídios 
fundamentais a realização do evento. 
  Uma  pesquisa  visa  a  construção  de 
conhecimentos, que tem como metas principais gerar 
novos  conhecimentos  e/ou  corroborar  ou  refutar 
algum conhecimento pré‐existente. É basicamente um 
processo  de  aprendizagem  tanto  do  indivíduo  que  a 
realiza  quanto  do  empreendimento  no  qual  esta  se 
desenvolve. 
  A principal razão que atende a pesquisa 
de avaliação final do evento é corroborar de maneira 
instrumental os  acentos e erros do evento, podendo 
ainda  se  voltar  para  delinear  novas  perspectivas  de 
ação para iniciativas futuras. 
  O objeto da pesquisa de avaliação pode 
ser  qualitativo  ou  quantitativo,  dependendo  do 
objetivo dos organizadores do evento –isto é, do que 
se quer saber. 
  A  mensuração  da  satisfação  dos 
participantes pode ser um diferencial de eventos bem 
sucedidos em relação a outros. A organização precisa 
ter  essa  mensuração  externa  por  uma  ou  todas  as 
razões seguintes: 
‐ Satisfação é frequentemente equiparada a qualidade 
‐  O  compromisso  com  um  programa  de  pesquisa 
demonstra responsabilidade 
‐  Apenas  mensurações  internas  podem  ser 
inadequadas ou impróprias 
‐ Ouvindo  o  “cliente”  o  evento  passa  a  ser  uma  voz 
ativa no mercado 
‐  Um  programa  de  satisfação  é  uma  poderosa 
ferramenta para estimular a melhoria dos produtos ou 
serviços 
  A maioria dos programas de mensuração 
de  satisfação,  além  de  apontar  níveis  de  satisfação, 
fornece conhecimento a respeito das expectativas dos 
pesquisados.  Tais  programas  auxiliam  a  organização 
do  evento  na  priorização  de  tais  expectativas  e  no 
acompanhamento  das  mudanças  que  essas  possam 
sofrer, além de permitirem que se conheça o valor das 
necessidades existentes. 
 
Questionário 
01.  Resende  (2000)  fala  de  um  processo  em  que  as 
equipes perdedoras  são automaticamente eliminadas 
do torneio a cada rodada, sucessivamente, até que se 
tenha um único vencedor. Esse processo se chama: 
a) Dupla eliminatória; 
b) Eliminatória dupla; 
c) Eliminatória simples; 
d) Rodada; 
e) Tabela. 
02.  Em  um  campeonato  escolar  de  futebol,  uma 
combinação de processos que permite a cada equipe 
disputar vários  jogos e ao mesmo  tempo  ter duração 
relativamente curta é a de 
a) eliminatória simples. 
b) eliminatória múltipla. 
c) rodízio e eliminatórias. 
d) escala completa. 
 
03. Um torneio de futebol foi disputado por um grupo 
de  trabalhadores de uma empresa. Os organizadores 
só tiveram nove semanas para realizá‐lo e cada equipe 
só  jogou  uma  vez  por  semana.  Para  que  todas  as 
equipes  jogassem nas nove semanas, em apenas uma 
rodada,  qual  foi  o  sistema  em  que  o  torneio  foi 
realizado e qual o número de equipes participantes? 
a) Rodízio simples, nove equipes. 
b) Rodízio duplo, nove equipes. 
c) Rodízio duplo, dez equipes. 
d) Rodízio simples, dez equipes. 
 
04.  Uma  sequência  de  jogos  ou  disputas  esportivas, 
num  processo  geralmente  de  longa  duração  com  o 
objetivo de classificar um ou mais concorrentes, com 
confronto  direto  e  obrigatório  entre  todos  ou  a 
maioria deles é chamada de 
a) torneio. 
b) jogo. 
c) campeonato. 
d) competição. 
 
05. Resende (2000), quando classifica 2 de cada grupo 
e dá oportunidade de classificação para próxima  fase 
ao 3º melhor colocado entre  todos os grupos, chama 
de: 
a ) Repescagem; 
b ) Consolação; 
c ) Bagnall ‐ Wild; 
d ) Lombardo; 
 
06.  O  modelo  abaixo  descrito  por  Resende  (2000) 
refere‐se a uma tabela de: 
Participantes  
PG  J  V  E  D   GP   GC   SG  AP
Legenda: PG  (pontos ganhos);  J  (jogos); V  (vitórias); E 
(empates);  D  (derrotas);  GP  (gols  pró);GC  (gols 
contra); SG (saldo de gols); AP (aproveitamento em %). 
a ) Tabela de rodízio; 
b ) Tabela de processo misto; 
c ) Tabela de rodada; 
d ) Tabela de participante; 
e ) Tabela de classificação. 
 
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07.  Analise  as  assertivas  e  assinale  a  alternativa 
correta. As proposições abaixo referem‐se à 
Organização de Competições Esportivas. 
I. A planificação de uma competição deve ser feita em 
quatro  fases:  Pesquisa,  Programação,  Execução  e 
Avaliação. 
II.  No  processo  de  Simples  Eliminatória  ou  de 
eliminatórias sucessivas, o concorrente só pode perder 
uma disputa ou  jogo, pois a partir da 2ª derrota, ele 
será automaticamente desclassificado. 
III.  A  dupla  eliminatória  é  o  processo  que  objetiva 
classificar  o  concorrente  campeão  através  da 
realização de dois torneios distintos: o de vencedores 
e o dos vencidos. 
IV. No processo de simples eliminatória, obedece‐se à 
seguinte  fórmula  para  determinar  o  número  de 
disputas  ou  jogos: N=  C  –  1,  sendo N  = Número  de 
Jogos e C =Número de equipes. 
V.  Na  dupla  eliminatória,  o  número  de  jogos  ou 
disputas é determinado pela fórmula: 
N = 2C – 1, sendo N = Número de Jogos e C = Número 
de equipes. 
a) Apenas III, IV e V estão corretas. 
b) Apenas II, III e IV estão corretas. 
c) Apenas I, III e IV estão corretas. 
d) Apenas I, II e V estão corretas. 
e) Apenas II, III e V estão corretas. 
 
08. A sequência básica de uma cerimônia de abertura 
de jogos, segundo Poit (2010) é: 
a) Concentração das delegações em ordem alfabética, 
entrada das delegações em ordem alfabética, entrada 
da  delegação  anfitriã,  entrada  das  bandeiras,  hino 
nacional,  entrada  e  hasteamento  da  bandeira  do 
evento,  entrada  do  fogo  simbólico,  acendimento  da 
pira,  declaração  de  abertura,  juramento  do  atleta, 
juramento  do  árbitro,  saudações  aos  participantes, 
saída das delegações, evento  artístico, encerramento 
do cerimonial e início das competições; 
b) Concentração das delegações em ordem alfabética, 
concentração das autoridades na área VIP, entrada da 
banda, fanfarra ou orquestra, entrada das delegações 
em  ordem  alfabética,  entrada  da  delegação  anfitriã, 
entrada  dos  árbitros,  composição  da  mesa,  entrada 
das bandeiras, hino nacional, entrada e hasteamento 
da  bandeira  do  evento,  entrada  do  fogo  simbólico, 
acendimento  da  pira,  declaração  de  abertura, 
juramento do atleta, juramento do árbitro, saudações 
aos  participantes,  saída  das  delegações,  evento 
artístico,  encerramento  do  cerimonial  e  início  das 
competições; 
c)  Entrada  da  banda,  fanfarra  ou  orquestra,  entrada 
das  delegações  em  ordem  alfabética,  entrada  da 
delegação  anfitriã,  entrada  dos  árbitros,  composição 
da  mesa,  entrada  das  bandeiras,  hino  nacional, 
entrada  e  hasteamento  da  bandeira  do  evento, 
entrada  do  fogo  simbólico,  acendimento  da  pira, 
declaração  de  abertura,  juramento  do  atleta, 
juramento  do  árbitro,  saudações  aos  participantes, 
saída das delegações, evento  artístico, encerramento 
do cerimonial e início das competições; 
d) Concentração das delegações em ordem alfabética, 
concentração das autoridades na área VIP, entrada da 
banda, fanfarra ou orquestra, entrada das delegações 
em  ordem  alfabética,  entrada  da  delegação  anfitriã, 
entrada  dos  árbitros,  composição  da  mesa,  entrada 
das bandeiras, hino nacional, entrada e hasteamento 
da  bandeira  do  evento,  entrada  do  fogo  simbólico, 
acendimento  da  pira,  declaração  de  abertura, 
juramento do atleta; 
 
09.  Num  cerimonial  de  abertura  de  um  evento 
esportivo,  no  momento  de  posicionar  as  bandeiras 
nacional,  estadual  e  municipal,  por  força  de  Lei,  a 
ordem segundo Poit (2010), deve ser: 
a  )  Bandeira  nacional  à  direita,  bandeira  estadual  à 
esquerda e a bandeira municipal no centro; 
b  ) Bandeira nacional no  centro, bandeira estadual à 
esquerda e a bandeira municipal à direita; 
c ) Bandeira nacional à esquerda, bandeira municipal à 
direita e a bandeira estadual no centro; 
d  ) Bandeira estadual  à direita, bandeira nacional  ao 
centro e a bandeira municipal à esquerda; 
e  )  Por  Lei  não  existe  uma ordem  determinada para 
posicionar as bandeiras. 
 
10.  Segundo  Poit  (2010),  as  posições  corretas  dos 
pódios  para  o  momento  da  premiação  para  6 
premiados é: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
 
 
 
 
Leonardo de A. Delgado 
CREF. 001764-G/MA
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