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Epidemiologia descritiva

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O QUE É?
É o estudo da distribuição da frequência
das doenças e dos agravos à saúde
coletiva, em função de variáveis ligadas
ao tempo, ao espaço e ao indivíduo,
possibilitando o detalhamento do perfil
epidemiológico, com vistas à promoção
da saúde.
Objetivos da epidemiologia
descritiva: estudar a
distribuição de frequência
de eventos relacionados à
saúde animal com relação à
população, espaço e tempo.
VANTAGENS
1. Permite estabelecer padrões de
distribuição de determinado evento.
⤷Entender quando uma doença
ocorre, quais animais/pessoas são mais
acometidos, idade, etc.
2. Organização das informações a partir
das características.
⤷Condição/fator de risco para
uma determinada doença.
3. Permite a análise e interpretação dos
dados para o planejamento em saúde
pública e o estabelecimento de
hipóteses.
Um estudo descritivo responde
as 3 questões básicas:
1. QUEM?
Inquérito para determinar os mais
susceptíveis e vulneráveis para o
aparecimento de determinadas doenças.
- Características gerais: animal
(espécie, raça, idade, sexo, etc),
aglomerados (corte, leite,
reprodução, terminação).
- Indicadores socioeconômicos:
renda, escolaridade e estilo de
vida.
USO DAS VARIÁVEIS
RELATIVAS ÀS PESSOAS
- Expor a situação de saúde de
subgrupos da população;
- Fornecer subsídios para explicações
causais ou para levantamento de
hipóteses, que constituem o ponto de
partida para outros estudos sobre o
tema;
- Definir prioridades de intervenção
(controle e prevenção).
1
2. ONDE?
Local onde a doença possui maior
incidência.
⤷Qualquer parâmetro
geográfico pode ser utilizado, desde
ruas até continentes e locais
específicos dentro de uma propriedade.
3. QUANDO?
Evolução da doença conforme período
de tempo (varia conforme a doença).
- Séries históricas: avalia a ocorrência
da doença ao longo de uma escala de
tempo (semanas, meses, anos).
- Verifica padrões de ocorrência
temporal.
- Sazonalidade (durante o ano).
- Seculares (estabelecimento de
padrões).
UTILIZAÇÃO DA
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
1. Avaliação do comportamento da
doença;
2. Comparação de indicadores entre
regiões;
3. Identificação de grupos de risco;
4. Bases para o planejamento de um
programa de saúde animal;
5. Geração de hipóteses sobre
supostos fatores de risco a serem
investigados em estudos analíticos.
PILARES DA INVESTIGAÇÃO
Tem como função descrever a doença
conforme a sua incidência.
Medidas de ocorrência em
epidemiologia
São utilizadas para descrever a
distribuição das doenças na população.
1. Risco: probabilidade de ocorrência de
uma doença , agravo, óbito ou condição
relacionada à saúde (cura, recuperação
ou melhora) em uma população ou grupo
durante um período de tempo
determinado.
2. Fator de risco: situações que
aumentam a probabilidade da ocorrência
de doenças.
INDICADORES DE SAÚDE
São construídos a partir de dados
relativos a eventos vitais (nascimentos,
óbitos, etc), estrutura da população,
morbidade (doenças) e serviços e
atividades sanitárias.
TIPOS (exemplos)
1. Demográfico: de uma determinada
área ou região.
➨População total, razão de sexos,
proporção de idosos e grau de
urbanização.
2
2. Socioeconômicos:
➨Taxa de analfabetismo, proporções de
pobres, níveis de escolaridade, taxa de
desemprego e de trabalho infantil.
3. Mortalidade: taxas de mortalidade
infantil, por causa específica, por causas
externas e por acidentes de trabalho.
4. Morbidade e fatores de risco:
incidência de alguma doença, taxa de
incidência de doenças relacionadas ao
trabalho, prevalência de pacientes em
diálise (SUS) e proporções de nascidos
vivos por idade materna.
5. Recursos: número de leitos por
habitantes, gasto médio por
atendimento ambulatorial, gasto público
com saúde e gasto federal com
saneamento.
6. Cobertura: proporção de partos
cesáreos, número de consultas médicas
SUS por habitantes, cobertura de
planos e seguros privados de saúde
suplementar e cobertura vacinal no
primeiro ano de vida.
INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
Prevalência
É o número de ocorrência de uma
doença em uma população, conhecida ao
longo de um período ou num dado
instante.
A prevalência não distingue casos novos
dos antigos, fornecendo apenas uma
informação estática, sobre a frequência
da doença e não sua evolução.
PREVALÊNCIA INSTANTÂNEA
(PONTUAL)
Está sendo determinada em um tempo
específico.
PREVALÊNCIA EM UM DADO
PERÍODO
Soma dos casos presentes no primeiro
dia (prevalência pontual) dos casos
surgidos durante o período (semana,
mês, ano).
♦ Uma série de prevalências pode ser
combinada para obter uma sequência da
ocorrência da doença ao longo de um
período.
Fat󰈡󰈸󰇵󰈼 qu󰈩 po󰇷󰈩󰈛 in󰇾󰈘󰉉󰇵n󰇹i󰈀󰈹 a
p󰈸e󰉐󰈀lê󰈝󰇸󰈏a:
- Severidade da doença: se muitos que
desenvolvem a doença morrem, a
prevalência diminui;
- Duração da doença: se uma doença é
de curta duração, sua prevalência é
3
menor comparada a de uma doença de
longa duração;
- Número de casos novos: se muitos
contraem a doença, sua prevalência é
maior do que se poucos contraírem.
Fat󰈡󰈸󰇵󰈼 qu󰈩 po󰇷󰈩󰈛 si󰈇󰈞󰈎fic󰇽󰈸 o
a󰉉m󰇵󰈝󰉄o d󰈀 󰈥󰈹󰇵va󰈗ê󰈞c󰈎󰇽:
- Maior duração da doença;
- Aumento da sobrevivência sem a cura;
- Aumento da incidência;
- Imigração de casos;
- Emigração de pessoas sadias;
- Imigração de pessoas suscetíveis;
- Melhora dos recursos diagnósticos
(melhora do sistema de informação).
Fat󰈡󰈸󰇵󰈼 qu󰈩 po󰇷󰈩󰈛 si󰈇󰈞󰈎fic󰇽󰈸 a
di󰈚󰈎󰈞󰉊içã󰈡 d󰇽 󰈥󰈹ev󰈀󰈗ê󰈞c󰈏a:
- Menor duração da doença;
- Maior letalidade;
- Diminuição da incidência;
- Imigração de pessoas sadias;
- Emigração de casos;
- Aumento da taxa de cura da doença.
Incidência
Número de casos novos de uma doença,
numa determinada população ao longo
de um período específico (ano, mês,
semana, dia).
É sempre definida em um dado período e
fornece uma informação dinâmica.
- Mede o risco de uma pessoa adoecer
em uma determinada população em um
período;
- Conhecido como um indicador de risco
e é facilmente interpretada.
INCIDÊNCIA ACUMULADA
Soma dos números de casos novos
surgidos num determinado período.
- Subtrai o número de
animais/pessoas doentes do início
(dia 0) dos saudáveis.
MORTALIDADE
LETALIDADE
TAXA DE ATAQUE
Quando o período de risco é breve, o
termo taxa de ataque é usado para
descrever a proporção de
animais/pessoas que desenvolveram a
doença.
4
⇨Um gráfico com o número de
casos ou taxas de ocorrência de
uma doença, mês a mês, durante
um período de alguns anos,
identifica seu padrão de
variabilidade sazonal numa
determinada comunidade. A análise
da variação sazonal pode ser útil
para:
1.A avaliação do possível papel
de vetores na determinação
da ocorrência de doenças;
2.Relacionar a atividade da
pessoa a um período
específico de sua vivência;
3. Verificar o aumento regular
da incidência de doenças com
a temperatura ou ambiente;
4. Caracterizar o processo de
controle das doenças à
medida de sua evolução, para
acompanhamento e avaliação.
5

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