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TCC-Manifestações Patológicas em Alvenaria Estrutural

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL 
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 
 
 
Juliana Mendes Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barra do Piraí, 2018 
 
 
Juliana Mendes Dias 
 
 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo Científico apresentado como requisito parcial 
para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia 
Civil pelo curso de Engenharia Civil, do Instituto de 
Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, do 
Centro Universitário Geraldo Di Biase. 
 
Professor-orientador: Marco Aurélio Silva de 
Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barra do Piraí, 2018 
 
 
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL 
Juliana Mendes Dias1 
Marco Aurélio Silva de Oliveira2 
 
RESUMO 
 
Empregada pelo homem desde a antiguidade, a alvenaria estrutural é um sistema 
construtivo que vem sendo utilizado no Brasil há algumas décadas, desde então, tal 
sistema vem sendo cada vez mais empregado, em especial nos empreendimentos 
de baixa renda, devido o fato de ser um método construtivo eficiente e econômico. 
No entanto, patologias como as fissuras podem afetar a longevidade, a estética e as 
propriedades estruturais das edificações. No presente trabalho foi realizada uma 
pesquisa bibliográfica do sistema construtivo em alvenaria estrutural com o objetivo 
de analisar a relação causa e impacto das manifestações patológicas acometidas 
nas edificações construídas em alvenaria estrutural. Através desta pesquisa, espera-
se que haja uma melhoria da qualidade, e assim mitigar as patologias causadas por 
erros de execução, materiais de baixa qualidade e incompatibilidade de projetos. 
 
Palavras–chave: Patologias. Edificações. Fissuras. 
 
ABSTRACT 
 
Since it was used by man since ancient times, structural masonry is a constructive 
system that has been used in Brazil for some decades, since then, such a system 
has been increasingly used, especially in low income enterprises, due to the fact that 
it is a efficient and economical construction method. However, pathologies such as 
fissures can affect the longevity, aesthetics and structural properties of buildings. In 
the present work a bibliographical research of the constructive system in structural 
masonry was carried out with the objective of analyzing the relation cause and 
impact of the pathological manifestations affected in the buildings built in structural 
masonry. Through this research, it is expected that there will be an improvement of 
the quality, and thus mitigate the pathologies caused by errors of execution, low 
quality materials and incompatibility of projects. 
 
Keywords: Pathologies. Buildings. Fissures. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
Discente do Curso de Graduação em Engenharia Civil. Centro Universitário Geraldo Di Biase (2018). 
email: jdias.civil@gmail.com 
2
Docente Orientador. Graduado em Engenharia Civil, pelo Centro Universitário de Volta Redonda - 
UNIFOA , Pós Graduado em Matemática, pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase. Docente do 
Curso Superior – FERP-UGB. email:marcoasoliveira70@gmail.com 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Sabe-se que a alvenaria estrutural é um processo construtivo que garante o 
isolamento e suporte de toda a edificação, dessa forma o emprego de vigas e pilares 
que transferem os carregamentos de forma concentradas são dispensáveis, sendo 
alterados por blocos com eficácia no que concerne a resistência aos esforços de 
compressão, os mesmos são capazes de propagar o seu próprio peso, o 
carregamento da laje e os carregamentos dos andares superiores até a fundação. 
Verifica-se que para haver um tempo de vida útil de determinada edificação, é 
essencial uma relação de elementos adequados, desde a concepção da construção 
à utilização da mesma, de modo compatível ao que foi projetado para tal edificação. 
Dessa forma, observa-se que as patologias mais relevantes que ocorrem em 
alvenaria estrutural são trincas, fissuras e rachaduras, de acordo com a sua 
espessura. Encontram-se disfunções referentes à mão de obra não especializada 
para este método construtivo, a inexistência de harmonização entre os projetos de 
hidráulica, elétrica, gás, incêndio, entre outros. Além disso, também deve ser levada 
em consideração a utilização de materiais inadequados, no tocante ao surgimento 
de anomalias na alvenaria estrutural. 
Considerando a falha no conhecimento a respeito da alvenaria estrutural e os 
problemas analisados no processo construtivo da mesma, surge o problema da 
pesquisa: 
 Como identificar as causas de manifestações patológicas em 
empreendimentos construídos em alvenaria estrutural? 
Foram levantadas algumas questões específicas, com base na indagação 
principal: 
 Como qualificar os principais aspectos de manifestações patológicas 
em alvenaria estrutural? 
 Quais mecanismos de qualidade mais adequados para mitigar as 
causas de manifestações patológicas no processo construtivo em alvenaria 
estrutural? 
O objetivo geral deste artigo é verificar as patologias presentes na alvenaria 
estrutural, suas causas e efeitos. O objetivo específico abrange, de acordo com 
literatura própria, relatar as manifestações patológicas mais significativas em 
alvenaria estrutural, apurar as principais falhas desse método construtivo, além de 
4 
 
exprimir recomendações técnicas no tocante à alvenaria estrutural, com intenção de 
conter manifestações patológicas comuns ao sistema. 
Tendo em vista contribuir para o aumento da qualidade das edificações 
executadas em alvenaria estrutural, estudos têm sido desenvolvidos ao longo dos 
anos, com intuito de investigar as causas de manifestações patológicas, suas 
formas, dimensão, posição, assim como maneiras de prevenir as suas incidências. 
Nota-se que a associação de falhas no projeto, execução e serviços relacionados 
podem fomentar as manifestações patológicas. No presente estudo, fundamentado 
nas verificações relatadas, visa-se fazer uma análise das relações de causa e efeito 
das manifestações patológicas em projetos elaborados em alvenaria estrutural, 
valendo-se de mecanismos para mitigar tal problema e consequentemente a 
melhoria da qualidade. 
Em decorrência dos fatos citados o estudo torna-se relevante devido à 
necessidade de pesquisas científicas sobre o tema, de maneira que se possa 
confirmar um resultado satisfatório com as formas precisas de execução, partindo- 
se de experiência de outros profissionais que apresentam, através de pesquisas e 
métodos construtivos; contribuindo para prevenção de futuras patologias em 
alvenaria estrutural. 
 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Alvenaria Estrutural 
 
No momento em que a alvenaria é adotada na construção para resistir ao seu 
peso próprio, e, além disso, suportar cargas é caracterizado como autoportante, 
mais comumente chamada de alvenaria estrutural. (OLIVEIRA; MELO; FILHO, 2016, 
p.02) 
Segundo Richter (2007, p. 46), como na alvenaria estrutural não se utilizam 
pilares e vigas de concreto, o processo construtivo torna-se mais simplificado que o 
convencional, reduzindo fases e mão de obra, e consequentemente redução do 
tempo de execução. 
De acordo com Teixeira (2010, p.06) os principais elementos utilizados na 
execução de edifícios em alvenaria estrutural são os blocos estruturais, argamassa 
5 
 
de assentamento, graute de enchimento e armadura. No decorrer da construção é 
comum o uso de elementos pré- fabricados como contravergas, vergas, coxim, 
escadas, dentre outros. 
A alvenaria estrutural estabelece algumas limitações ao projetista, afirma 
Silva (2013, p. 35), como: impedimento de posterior remoção das paredes; vãos 
máximos entre quatro e cinco metros; restrição donúmero de pavimentos, devido às 
limitações dos materiais disponíveis no mercado; limitação do pé direito (flambagem 
das paredes); entre outros. 
Nos dias de hoje, a alvenaria estrutural tem sido aplicada nos diversos tipos 
de construção, mas no presente estudo serão analisados os edifícios multifamiliares. 
Devido à economia no processo de execução, esse método construtivo torna-se 
favorável para construção de edifícios. No entanto, percebe-se com certa freqüência, 
o aparecimento de patologias nas edificações, o que revela que neste sistema 
construtivo, a compatibilização de projetos, mão de obra qualificada e materiais de 
qualidade devem ser bastante considerados. 
 
 
2.2 Principais Patologias em Alvenaria Estrutural 
 
Patologia em medicina significa estudo de doenças. Na atualidade, também é 
aplicada na engenharia civil para caracterizar anomalias nas edificações; visto que 
as edificações podem desenvolver defeitos análogos a doenças: deformações, 
rupturas, manchas, rachaduras, dentre outras. (GUILHERME; ROCHA, 2012, p. 25) 
De acordo com Silva (2013, p. 52) é fundamental para os trabalhadores da 
construção civil, do operário ao engenheiro, o conhecimento a respeito de 
ocorrências patológicas nas edificações. Segundo o mesmo autor, quando se tem o 
conhecimento sobre problemas e as causas que uma construção pode vir a 
manifestar, a possibilidade de se cometer erros é bastante reduzida. 
São inúmeras as prováveis causas das anomalias encontradas nas 
edificações. Porém, de maneira geral, podem-se imputar as causas de patologias a 
falhas de projeto, de execução, ou ainda, falta de conservação. Dividem-se as fases 
de construção de uma edificação, para a identificação ou recomendação de um meio 
de manutenção de um indício de patologia, da seguinte forma: planejamento, 
projeto, materiais, execução e emprego, sendo possível o surgimento de fenômenos 
6 
 
patológicos em decorrência de falhas em alguma dessas fases. (LIMA; MELO, 2012, 
p. 02) 
Causas do surgimento de patologias nas fases de construção de uma 
edificação no mundo: 
 
Causas % 
País Projeto Materiais Execução Utilização 
Inglaterra 49 11 29 10 
Alemanha 40 14 29 09 
Bélgica 46 15 22 08 
França 37 05 51 07 
Espanha 32 16 39 13 
Brasil 18 07 51 13 
Tabela 1: Causas de patologias nas edificações no mundo 
Fonte: (OLIVEIRA; MELO; FILHO, 2016, p. 03) 
 
 De acordo com Silva (2013, p. 52) um tipo comum de patologia que acomete 
as construções são as fissuras; estas podem prejudicar a aparência, a durabilidade 
e até mesmo as características estruturais da edificação. As fissuras podem 
manifestar-se na etapa de projetos (de fundação, arquitetônico, estrutural, de 
instalação), na fase de execução da alvenaria e na fase de acabamentos, além 
disso, podem manifestar-se na fase de utilização, devido o mau uso da unidade. 
Ainda segundo o mesmo autor a fissura é causada por tensões atuantes nos 
materiais, e no momento em que a demanda é maior que a capacidade de 
resistência do material, a fissura tende a amenizar essas tensões. 
De acordo com Magalhães (2004, p. 38) diferentes parâmetros podem 
classificar as fissuras, como: a forma, a direção, o tipo, as causas, as tensões 
implicadas, entre outros. Priorizou-se o estudo da classificação das fissuras pelas 
causas, visto que o presente trabalho procura um resultado da correlação entre a 
conformidade e a confiabilidade. Desta forma, tal classificação pode conduzir a 
busca pela origem dos fenômenos patológicos, quer seja em projeto ou na execução 
das edificações. 
Os mecanismos de formação de fissuras, quanto às causas, em alvenaria 
estrutural se classificam em: 
 
7 
 
 
2.2.1 Recalque de Fundação 
 
O recalque diferencial em fundações é a disfunção mais preocupante dentre 
os variados problemas patológicos causadores de fissuras. A ocorrência e evolução 
dessa classe de fissura é indício da existência de um problema mais crítico nas 
fundações, podendo prejudicar a estabilidade da edificação ao longo do tempo, e 
dessa forma pondo em perigo os seus usuários. (SILVA, 2013, p. 54) 
De acordo com Alexandre (2008, p. 65)o recalque diferencial pode ser oriundo 
de diversas causas: rebaixamento do lençol freático, erros de projeto, inexistência de 
homogeneidade do solo no decorrer da construção, estabilizações diferenciadas de 
aterros e interferência de fundações vizinhas. Ainda segundo o mesmo autor, esses 
fatores ocasionam fissuras inclinadas na orientação do ponto onde se deu o maior 
recalque, geralmente ocorre nos primeiros pavimentos, mas conforme a intensidade 
pode ocorrer nos demais pavimentos. Além disso, constatam-se que o surgimento 
de fissuras de outros aspectos pode ocorrer na alvenaria estrutural devido 
carregamentos desbalanceados, sobretudo no caso de sapatas corridas ou vigas de 
fundação abundantemente flexíveis. 
 
 
 
Figura 1: Fissuras oriundas de recalque das fundações 
Fonte: Richter (2007, p. 69) 
8 
 
 
 
2.2.2 Sobrecarga de Carregamento de Compressão 
 
De acordo com Richter (2007, p. 64), geralmente as fissuras oriundas da 
sobrecarga de carregamento de compressão são verticais. Essas fissuras são 
resultantes de esforços transversos de tração imbuídos nos tijolos pelo atrito da 
superfície da junta de argamassa com a maior área dos tijolos. 
Quando é submetida à constrição, a argamassa normalmente tem uma 
deformação maior do que os tijolos, com tendência a ampliar-se lateralmente e 
propagando a tração lateral aos tijolos. Tais esforços laterais de tração são os 
causadores das fissuras verticais. (RICHTER, 2007, p. 64) 
 
 
Figura 2: Fissuras verticais devido à sobrecarga de carregamento 
Fonte: Sampaio (2010, p. 19) 
 
A alvenaria estrutural se mostra resistente à compressão, todavia para 
atender a resistência do aglomerado é fundamental estar relacionada ao bom 
comportamento de alguns fatores particulares, como a resistência das argamassas e 
dos blocos, execução correta do prumo, correto grauteamento e execução correta 
das espessuras das juntas. (SAMPAIO, 2010, p. 19) 
Em virtude de abertura nas alvenarias, as fissuras causadas por sobrecarga 
de carregamento podem se apresentar em outros sentidos; nesta situação, nos 
vértices desses vãos dá-se uma enorme concentração de tensões, principiando-se 
do canto da abertura, essas fissuras comumente são inclinadas. (SILVA, 2013, p.59) 
9 
 
De acordo com Guilherme e Rocha (2012, p. 30) nestas aberturas acontecem 
patologias, devido uma grande concentração de carga proveniente da 
descontinuação da alvenaria. Para evitar esse fato, o uso de vergas e contravergas, 
com seção capaz de sustentar essas cargas, se faz necessário para redistribuição 
dessas tensões. 
 
 
Figura 3: Fissuras inclinadas 
Fonte: Silva (2013, p. 59) 
 
A ação de cargas concentradas também pode ocasionar o rompimento dos 
componentes da alvenaria, ocasionando a partir do seu local de aplicação, fissuras 
inclinadas. (SILVA, 2013, p. 60) 
Segundo Guilherme e Rocha (2012, p. 28) são de suma importância o 
planejamento antecipado dos projetos de instalações em alvenaria estrutural, em 
razão das paredes terem função estrutural e prováveis cortes lhe ocasionarão 
possível perda de resistência. Na elaboração da paginação das paredes, os pontos 
de instalações devem ser antevistos, assim como as pequenas caixas de elétrica, 
que devem ser afixadas nos blocos antecipadamente; outro fator importante a ser 
previsto são as prumadas de água e de esgoto shafts, além disso, deve ser 
considerado que os ramais de esgoto e água têm que ser embutidos em paredes 
hidráulicas que não tenham função estrutural. (GUILHERME; ROCHA, 2013, p. 28) 
10 
 
A imagem 04 apresenta a fachada de um edifício com defeitos na execução, 
como: inexistência de vergas e contravergas, desaprumo, mau execução das juntas 
e blocos danificados; que provavelmente acarretarão em manifestações patológicas. 
 
 
Figura4: Fachada comprometida por falhas de execução 
Fonte: (OLIVEIRA; MELO; FILHO, 2016, p. 04) 
 
 
2.2.3 Variação Térmica 
 
De acordo com Alexandre (2008, p. 71) em uma construção, os segmentos e 
componentes estão propensos a variações de temperatura, diárias ou estacionais, 
que refletem em alterações nas dimensões dos materiais de construção, que pode 
ser na forma de dilatação ou contração. Se por ação da variação de temperatura, as 
movimentações dos elementos da construção são limitadas pelas diferentes ligações 
que envolvem os segmentos e componentes, surgem tensões que podem ocasionar 
o aparecimento de fissuras. Ainda de acordo com o mesmo autor, lajes de cobertura 
e paredes de fachada esquentam-se ao longo do dia e resfriam-se a noite, 
consequentemente gera movimentos de dilatação e contração, e dessa maneira são 
mais propensos ao surgimento de fissuras, devido à variação de temperatura ser 
maior nesses locais. 
Segundo Valle (2008, p. 18) devido à variação de temperatura as 
movimentações mais relevantes que ocorrem são: 
11 
 
 Na união de materiais com coeficientes de dilatação térmica distintos, 
sujeitos a variações de temperatura análogas, como elementos da alvenaria e a 
argamassa de assentamento; 
 Na exposição de componentes a diversas solicitações térmicas 
naturais, tendo como exemplo a cobertura em referência as paredes da edificação; 
 No gradiente de temperatura por toda extensão de um mesmo 
elemento, pode-se citar como exemplo, em uma laje de cobertura o gradiente de 
temperatura entre a face protegida e a face exposta. 
Até mesmo em lajes com sombreamento por telhados, é interessante 
enfatizar que há a possibilidade de desenvolvimento de fissuras por variações 
térmicas. Contudo esse tipo de manifestação patológica não implica em transtornos 
com relação à segurança da edificação. (RICHTER, 2007, p. 62) 
 
 
Figura 5: Formação de fissuras horizontais devido à variação de temperatura 
Fonte: Sampaio (2010, p. 24) 
 
 
Segundo Silva (2013, p. 62) as fissuras ocasionadas por variação de 
temperatura podem assumir variadas configurações, simultaneamente ou 
separadamente. Todavia, as fissuras características são as horizontais, contudo 
também pode apresentar-se com componentes inclinados, acontece este fato 
quando a movimentação da laje é restrita por algum motivo. 
 
 
12 
 
2.2.4 Reações Químicas 
 
Magalhães (2004, p. 80) relata que fissuras originadas por reações químicas 
se manifestam predominantemente na horizontal, são ocasionadas por efeito da 
dilatação das juntas de argamassa produzida pela reação química dos materiais que 
a constitui. Ainda de acordo com o mesmo autor, os fatores mais comuns para essa 
reação química, são a dilatação das juntas de argamassa produzida pela reação do 
cimento com sulfatos, e a hidratação retardada das cales. 
Quando produzidas com cales mal hidratadas, as argamassas de 
assentamento podem revelar excessivas taxas de óxido livre de magnésio e cal, que 
no contato com umidade, se hidratará e de modo conseqüente terá seu volume 
ampliado, sendo capaz de alcançar o dobro da dimensão anterior. A umidade pode 
ser oriunda de chuvas, vazamentos, percolada do solo, dentre outros. Esta 
dilatação da argamassa acarretará na manifestação de fissuras no revestimento, 
seguindo as juntas de assentamento dos componentes que constituem a alvenaria. 
Além de fissuras, esta ocorrência pode provocar nos revestimentos de argamassa, 
desagregação, deslocamento e pulverulências. (SILVA, 2013, p.64) 
De acordo com Richter (2007, p. 70) estas fissuras podem ser verificadas 
especialmente nas fachadas, em razão da ocorrência de umidade por infiltração de 
chuvas, além disso, essa manifestação patológica acontece de preferência nas 
imediações dos topos das alvenarias, local onde os esforços de compressão são 
menores, vindos do peso próprio da edificação. Contudo Silva (2013, p. 64) ressalta 
que em diferentes alturas da alvenaria pode ocorrer a figura deste tipo de patologia. 
 
Figura 6: Configurações típicas de ataques por reações químicas 
Fonte: Richter (2007, p. 70) 
 
 
13 
 
2.2.5 Retração 
 
Fissuras originadas por retração decorrem de movimentações de 
componentes construtivos ou de seus elementos, devido retração de itens à base de 
cimento. (MAGALHÃES, 2004, p. 58) 
De acordo com Alexandre (2008, p. 73) em relação a um artefato à base de 
cimento, diversas causas provocam a sua retração, constituindo-se as principais a 
relação água/cimento, as condições de cura, tipo e constituição do cimento, classe e 
granulometria dos agregados. Ainda segundo o mesmo autor a retração é formada 
pelo desaparecimento de água que está quimicamente agregada no interior do 
concreto. Essa redução de água provoca uma retração dos elementos de concreto 
da construção que não é seguida pela alvenaria. 
Conforme Silva (2013, p. 65) a retração de elementos à base de cimento é 
oriunda da perda de água nos compostos em estado plástico (retração plástica), 
supressão de água por secagem (retração hidráulica), devida carbonatação da cal 
das argamassas (retração por carbonatação), comportamento química de hidratação 
do cimento (retração química) ou devida o esfriamento dos elementos à base de 
cimento posteriormente a cura (retração térmica). 
Richter (2007, p.70) afirma que as fissuras nas alvenarias por ação da 
retração normalmente são ocasionadas pela retração da junta de argamassa, dos 
blocos de concreto, ou pelo movimento por retração de outros componentes 
construtivos, tais como as lajes. As fissuras na horizontal são as mais freqüentes, e 
são resultantes da contração das lajes. Normalmente este gênero de fissura se 
encontra especialmente nos pavimentos superiores, todavia pode se revelar nos 
pavimentos interpostos. 
De acordo com Silva (2013, p. 66) apesar das fissuras por retração serem 
comumente horizontais, elas também podem se apresentar de forma vertical em 
conseqüência da retração da alvenaria com blocos de concreto. Nesta situação, a 
abertura na parte mais elevada é mais evidente e diminui à medida que fica mais 
próximo da base. 
Fissuras denominadas mapeadas é outro tipo de configuração, que podem 
ser originadas por retração das argamassas, por abundância de desempenamento, 
sendo normalmente superficiais estas fissuras. (SILVA, 2013, p. 67) 
 
14 
 
 
Figura 7: Fissuras mapeadas causadas por retração da argamassa 
Fonte: Silva (2013, p. 67) 
 
 
2.3 Condutas a serem realizadas na Alvenaria Estrutural para melhoria do seu 
funcionamento ou correção de alguma manifestação patológica 
 
Segundo Oliveira; Mello; Filho (2016, p. 11) conforme o objetivo que se 
planeja atingir existe inúmeras ações para impedir o desenvolvimento ou correção 
de alguma manifestação patológica na alvenaria estrutural. 
A definição da estratégia a ser seguida vai depender do gênero da patologia, 
da simplicidade do diagnóstico e das possibilidades econômicas, técnicas e 
praticáveis de tais procedimentos. (ARAÚJO, 2010, p. 21) 
A seguir serão apresentados alguns procedimentos para reabilitação de 
paredes em alvenaria estrutural, acometidas por patologias, podendo ser utilizado 
uma ou diversas técnicas combinadas: 
 
 
2.3.1 Fechamento de Juntas 
 
De acordo com Sampaio (2010, p. 32) esse procedimento é recomendado em 
situações de fendilhamento, recalques, esforço excessivo de compressão, ações 
térmicas, dentre outros; onde é realizada a retirada da argamassa danificada, 
substituindo-a por outra que exprima melhores propriedades, ou seja, que evidencie 
melhor comportamento em relação às propriedades mecânicas. Podem-se 
acrescentar armaduras de reforço, juntamente com a argamassa de assentamento 
horizontal, com propósito de melhorar as propriedades mecânicas. 
15 
 
 
 
2.3.2 Uso de Juntas Deslizantes 
 
Para as ocorrências de fissuras na alvenaria estrutural adjacentes à laje de 
cobertura, a dissociaçãoda laje e as paredes é a melhor forma para resolver esse 
problema. Para a dissociação da laje e a parte mais elevada da parede é preciso 
escorar a laje e retirar a última junta de assentamento, e inserir nessa junta um 
material maleável, como o neopreme, por exemplo. Se não puder ser realizado o 
escoramento da laje, o recomendado é raspar a junta de argamassa até 
aproximadamente 10 mm de profundidade, e preencher com selante flexível. 
(ARAÚJO, 2010, p. 27) 
 
 
2.3.3 Injeção de Graute ou Resina Epóxi 
 
De acordo com Oliveira; Mello; Filho (2016, p. 13) compreende-se por injeção 
o procedimento que assegura o preenchimento perfeito de espaço constituído entre 
as margens de uma fenda. Dessa forma, o intuito fundamental da injeção de graute 
é a recomposição das características originais da parede, por meio do 
preenchimento de fissuras, vazios e trincas que se encontram na alvenaria em 
virtude da sua degradação química e física ou ações mecânicas. Segundo os 
mesmos autores a injeção de graute se apresenta de duas formas: de argamassa de 
cimento, ou resina epóxi. Normalmente a injeção de argamassa de cimento é mais 
adequada para maiores aberturas, enquanto a injeção de resina epóxi é apropriada 
para fissuras menores, com menos de 2,0 mm de largura. Esse dispositivo tem sido 
bastante eficaz na recuperação da resistência de estruturas deterioradas, tornando 
melhor o desempenho mecânico global. 
 
 
2.3.4 Reboco Armado e Argamassa Armada 
 
Segundo Cyrino (2012, p. 68) o conceito de se inserir telas ao reboco/emboço 
é análogo ao do concreto armado, quando se melhora a capacidade de resistência 
16 
 
da peça, viabilizando seu rendimento em relação aos esforços de tração e, 
evidentemente, com referência a tela de aço soldada, também se aumenta a 
resistência à compressão. Nesse procedimento pode-se também empregar fibra de 
vidro como componente de reforço, todavia, para execução de tal reparo é 
imprescindível o uso de mão de obra especializada. 
Sendo um dos mecanismos mais empregados atualmente, de acordo com 
Maurício (2012, p. 32) o reboco armado e argamassa armada é um recurso sugerido 
para alvenarias que necessitam de reforço para deter fissuras provenientes de 
problemas estruturais ou com referência a qualquer condição que afete suas 
propriedades mecânicas, por exemplo, deterioração por fatores ambientais, ações 
sísmicas e fendilhação. Ainda segundo o mesmo autor, para executar a reparação, 
deve-se preencher a fissura com pasta de cimento e posteriormente receber o 
elemento de reforço, que pode ser tela de aço, redes de fibra de carbono ou redes 
de fibra de vidro. Dessa forma, o revestimento deve ter uma espessura pequena, 
todavia, o necessário para preservar contra corrosão a armadura. 
 
 
2.3.5 Reforço com Compósito FRP 
 
Conforme Araújo (2010, p. 35) além da adição de armaduras metálicas para 
reforço estrutural, o uso de armaduras de compósito FRP (Fiber Reinforced Polymer) 
pode ser utilizado com o mesmo objetivo. FRP são mecanismos compósitos 
reforçados com fibras. Esse mecanismo pode ser executado com colagem na parte 
externa da parede, ou por colagem numa fenda. Segundo o mesmo autor, as fibras 
mais utilizadas na confecção dos materiais compósitos são: vidro, carbono, aramida 
e basalto. Nos FRP as fibras são encarregadas da capacidade de carga e 
enrijecimento do compósito, ao mesmo tempo em que a matriz assegura a 
transferência de tensões entre fibras, assim como sua proteção ao meio ambiente. 
Os cortes horizontais proporcionam o crescimento da capacidade de suportar aos 
esforços de cisalhamento posto no seu próprio plano. Com relação aos cortes 
verticais imbuídos na base da alvenaria, atuam como ancoragem, aumentando a 
resistência à flexão. (OLIVEIRA; MELLO; FILHO, 2016, p. 15) 
 
 
17 
 
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
 
Conforme o estudo realizado, constata-se que a resistência da alvenaria 
estrutural está diretamente associada com a qualidade dos materiais empregados na 
execução da construção, ou seja, o emprego de materiais de má qualidade prejudica 
o bom funcionamento da edificação, tornando-se um agente causador de 
manifestações patológicas. Outro fator determinante para evitar patologias em 
alvenaria estrutural, é a qualidade da mão de obra. O desaprumo, o preenchimento 
incorreto das juntas de argamassa e o grauteamento executado de maneira errônea 
(falhas construtivas comuns), revelam a falta de preparo e conhecimento da mão de 
obra empregada na alvenaria estrutural. Além disso, é essencial a compatibilização 
de projetos nesse método construtivo, pois a ausência desta relação transforma-se 
em um dos principais causadores de patologias. 
Apesar da evidente capacidade da alvenaria estrutural no tocante a sua alta 
resistência, diminuição do tempo de execução e custos, é fundamental que às 
empresas construtoras utilizem mecanismos de monitoramento e controle de 
qualidade mais eficiente, com um estreito acompanhamento da execução nos 
canteiros de obra, para que se sigam rigorosamente as normas técnicas desse 
método construtivo. 
Dessa maneira, conclui-se que o processo construtivo em alvenaria estrutural 
é viável, desde que sejam seguidas as normas técnicas, para se evitar futuras 
manifestações patológicas, com as retratadas neste estudo e consequentemente 
evitar despesas com execução de reparos, que podem acarretar custos mais 
excessivos comparados aos de prevenção. 
Durante o estudo, observou-se que há poucas literaturas referentes a 
patologias em alvenaria estrutural, dessa forma, como proposta para trabalhos 
futuros, sugere-se a elaboração de artigos técnicos e manuais com informes em 
níveis mais elevados sobre o processo construtivo e as possíveis patologias em 
alvenaria estrutural, para profissionais do ramo da Engenharia, Arquitetura e 
Tecnólogos, a fim de ampliar o acervo já existente. Outra situação a ser considerada 
seria a produção de manuais contendo as condutas corretas em relação ao método 
construtivo em alvenaria estrutural, com linguagem descomplicada para profissionais 
do canteiro de obras. 
 
18 
 
 
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