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Anatomia e Embriologia do Sistema Reprodutor Feminino

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Anatomia e Embriologia do Sistema Reprodutor Feminino
Conceitos anatômicos:
Istmo = transição entre o colo e o corpo. Colo = cérvice. 
Os ⅔ superiores da vagina são considerados genitália interna devido à origem embriológica. ⅓ inferior, genitália externa. Glândulas de Bartholin se localizam no intróito vaginal, bilaterais. Glândulas de Skene se localizam no meato uretral, bilaterais. Têm função de lubrificação da mucosa, sendo a glândula de Bartholin a principal na lubrificação decorrente de excitação sexual. Observação: a vagina é uma cavidade colabada, o que pode ser pouco perceptível pelas imagens anatômicas de livros.
O clitóris encontra-se recoberto pelo capuz do clitóris e também estende-se internamente bilateralmente. Têm como função exclusiva estimular prazer e excitação sexual. Sofre ação da testosterona podendo tornar-se hipertrofiado quando houver excesso deste hormônio.
O hímen encontra-se no intróito vaginal, posterior às glândulas de Bartholin, não sendo obstáculo para exame e tratamento de bartolinites em virgens. Ao contrário do imaginário popular, não necessariamente há rompimento do hímen à introdução de objetos, dedos ou pênis, ele pode manter-se íntegro se houver elasticidade que permita penetração. O inverso é verdadeiro, o hímen pode romper-se sem necessariamente ter havido penetração, como em exercícios físicos e movimentos amplos, ou mesmo nunca ter existido. Quando não há perfuração himenal, está será uma causa de amenorreia primária por retenção. 
Os ligamentos transversos do colo (cardinais, de Mackenrodt ou paramétrios) são ligamentos presos do colo do útero e nas partes laterais do fórnice da vagina que se estendem até as paredes laterais da pelve (ossos ilíacos). Fazem parte importante do suporte passivo do útero e, junto com outros ligamentos, tornam a região do colo menos móvel em comparação com o corpo.
Os ligamentos uterossacros sustentam o útero cranial e posteriormente. Ver distopias genitais.
Os ligamentos redondos do útero passam pelo canal inguinal e se inserem nos lábios maiores da vulva. Recentemente sua função de sustentação e fixação vem sendo questionada e há cirurgias pélvicas em que esses ligamentos são seccionados permanentemente. Podem ser origens de queixas na gestação por tração excessiva.
A pelve feminina é suprida pela ilíaca interna (hipogástrica). Somente as ovarianas são ramos diretos da aorta. Em variação anatômica, a ovariana esquerda pode ser derivada da renal.
Conceitos embriológicos:
Ductos de Wolff ou mesonéfricos e de Muller ou paramesonéfricos: com 6 semanas de gestação, lateralmente às gônadas indiferenciadas, surgem como sistema canalicular, responsável pela formação da genitália interna. Em XY Wolff de desenvolve, em XX, Muller.
Ductos de Muller se desenvolvem em tubas, útero e ⅔ superiores da vagina. Os ovários são diferenciação das gônadas indiferenciadas. Cistos de Gartner: é possível que ductos de Wolff remanesçam atrofiados em mulheres. No exame especular são vistos como cistos, estruturas saculares no fórnice. Qualquer conduta é 100% desnecessária, visto que são assintomáticos e inertes.
Tubérculo genital: sob falta de influência da testosterona, forma a genitália externa, ⅓ inferior da vagina, pequenos e grandes lábios.
(Parênteses sobre diferenciação XY. Acima do centrômero de Y se encontra o gene SRY-sex-determining region Y, que produz a proteína TDF-Testis Determining Factor, que diferencia a gônada não diferenciada em testículo, onde nas células de Leydig será produzida testosterona, que vai estimular os ductos de Wolff e o tubérculo genital. TDF nas células de Sertoli estimula produção do fator antimulleriano, que vai parar a automaticamente a programada evolução dos ductos de Muller.)

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