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Primeira semana: 32ºC A partir da segunda semana: temperatura pode passar a 27ºC Primeiro dia de vida: 35,5 a 36,1ºC Duas primeiras semanas: 36 e 37ºC Quarta semana: 37,5ºC OBS: valores podem oscilar de acordo com o ambiente. Flacidez muscular Frequência e intensidade cardíaca diminuídas Reflexos diminuídos - o animal não vai mamar, podendo ter paralisia intestinal Bolsas térmicas aquecidas (não tem bolsa pode usar garrafa pete, luva com cuidado porque pode arrebentar) Luz infravermelha (fora do ''alcance dos filhotes, mais ou menos 2 metros), porém pode deixar o ambiente com baixa umidade, tendo como solução colocar um pano ou espoja úmida na maternidade EVITAR o uso de cobertor/colchão térmico, pois pode aquecer demais os filhotes - Reflexos neuromusculares só a partir de 7 dias de idade Neonatos são extremamente frágeis e dependem de cuidados externos (mãe ou homem). Cuidados básicos: manter a temperatura, alimentação, hidratação, oxigenação Manutenção da temperatura: O neonato não consegue regular a sua temperatura e se consegue, consegue muito fracamente, sendo então muito sensíveis a variações de temperatura. Teoricamente não regulam a temperatura natural até a 4° semana de vida. Temperatura ambiente ideal: Termotropismo positivo: os neonatos têm tendência a procurar uma fonte de calor. Temperatura retal: Sinais de hipotermia: Os neonatos têm tendência a fazer hipotermia Atenção: temperatura no neonato não deve ser abaixo de 35ºC. Como manter a temperatura ambiente ideal: Ao nascer: 21% da filtração glomerular Até 8 semanas: 53% da filtração glomerular A partir de 8 semanas: filtração glomerular completa Através da alimentação - leite materno ou leite substituto Pouco alimento = esgotamento do glicogênio Hipoglicemia pode gerar uma Hipotermia Hipotermia pode gerar uma Hipoglicemia Neonatos são gordos e flácidos - dormem com satisfação e mamam com frequência O peso do filhote canino geralmente dobra 10 a 12 dias após o nascimento Nos gatinhos, o peso dobre em 14 dias É importante registrar o peso diariamente até as 2 semanas de vida Hipotermia (temperatura) Desidratação (hidratação) Hipoglicemia (alimentação) Hidratação 82% do peso corporal do neonato é água e o funcionamento dos rins é imaturo: Neonatos necessitam de 2x mais água que adultos. Como manter a hidratação adequada? Alimentação Por eles terem os sistemas imaturos, eles têm pequena reserva de glicogênio no fígado tendo que ficar mamando, senão ele pode ter hipoglicemia Peso corporal: Tríade do neonato Os três principais sintomas nas primeiras 24 horas de vida. O que acontece? Tem que tomar cuidado com: Cão: até 14 dias Gato: até 10 dias Em animais braquiocefálicos a gestação pode ser adiantada uns dias por terem uma cavidade menor que começa a comprimir a caixa torácica. Cão: 15 a 28 dias Gato: 10 a 21 dias Cão: 4 a 12 semanas Gato: 3 a 8 semanas Macho - 6 meses Fêmea - até o primeiro cio Período pré-natal: filhote na barriga da mãe Período neonatal: Período de transição: Período de socialização: Período juvenil - puberdade FC: 200 bpm FR: 15 a 35 mov/min (até 2 semanas) Olhos: abrem-se entre o 12º e 14º dias em cães e em gatos entre o 6º a 14º dias Visão não é normal até a 3 ou 4 semana Condutos auditivos: abrem-se entre o 14º e 17º dias em cães e em gatos entre o 6º e 14º dias Percepção da dor: desde o nascimento Reflexos de retirada: até o 7 dia Rastejam entre o 7 e 14º dias Começam a andar razoavelmente a partir de 21 dias Algumas considerações Neonatologia e pediatria Não alimentar o neonato hipotérmico = paralisia intestinal Aspirina Ciprofloxacina Costicosteróides (inclusive tópicos - oftálmicos) Doxiciclina (não pode usar em filhote porque pode ter problema no esmalte dentário) Enrofloxacina (não pode usar em filhotes porque pode dar causar degeneração da cartilagem articular) Mitotano Pentobarbital Estreptomicina Tetraciclina Metronidazol Fármacos que podem causar mal formação ou embriotoxidade: Uso do bom senso: neonato apresenta alguma enfermidade onde o medicamento de eleição é um dos que podem causar problemas nele, o que faz? avisa o tutor sobre os efeitos que podem ocorrer e assim, usa-se o medicamento. Por exemplo: neonato com erliquiose, medicamento: doxiciclina. Cuidados com o neonato pós cesariana: Rejeição por parte da mãe Morte, desaparecimento ou ausência da mãe Agalactia Síndrome do leite tóxico Mastites Ninhada muito numerosa Falha no instinto materno Ausência de ganho de peso Mãe substituta (adotiva) Alimentos comerciais para filhote órfãos são ideias, ex: Pet Milk Mamadeira (tamanho compatível) Seringa 1 mL Conta gotas Entubação nasogástrica (quando o filhote não reflexo de sucção, fenda palatina ou outro problema) 2 dias de idade 8x ao dia (a cada 3 horas) 1º semana 6x ao dia (a cada 4 horas) Até 15 dias 5x ao dia Até o desmame (3-6 sem) 4x ao dia Choro persistente (=20 minutos) Dificuldade de mamar Redução da atividade Dificuldade em ganhar peso Redução do tônus muscular Causas: jejum, endotoxemia, sepse, acidose Sinais: choro constante, fraqueza, redução da atividade Tratamento: dextrose Vocalização (chora sem parar) Diarréia Salivação Sensibilidade abdominal e volumoso (timpanismo) Ânus edematosos, avermelhados e enrijecidos Cuidados com o neonato órfão Interferência humana somente quando houver: Alimentação: Formas de administração: Intervalo de administração: 2 a 3 horas Quantidade a administrar: 20 a 25 ml/100g/PV/dia Capacidade média do estômago = 40 mL/kg Estimular a região genital com algodão úmido para o animal urinar e defecar. Enfermidades dos neonatos Sinais clínicos: A) Anormalidades anatômicas B) Traumas C) Hipotermia D) Hipoglicemia Síndrome do definhamento dos neonatos Morte súbita 3,5 a 5 dias e não se sabe porque isso acontece. Síndrome do leite tóxico Infecção uterina ou mastite na fêmea produzem toxinas que passam para o leite. Pode ocorrer de 72 horas até 30 dias após o parto. Sinais nos filhotes: Nunca examinar em mesa fria Pesar os filhotes : rechonchudos e roliços Procurar anormalidades congênitas: cabeça fontanela aberta, lábio leporino, fenda palatina Focinho: líquido nas narinas Bocas: fenda palatina (alimentação por sonda nasogástrica), indícios de cianose, desidratação e reflexos de sucção Mucosas: rosadas e úmidas Respiração: regular e fácil; filhotes são difíceis de auscultar Umbigo: normalmente cai no 2 a 3 dias de vida Examinar: cauda, membros, ânus e genitália Micção e defecção: estimuladas no períneo através de pano úmido e morno - por isso que a mãe sempre fica lambeando o filhote Doxapram: 0,5 a 2 mg/kg VO ou IM Administrar naloxona (0,4 mg/mL) aos filhotes: 2 a 5 gotas sublingual - reverte os efeitos da morfina Observar a mãe pós cesariana: efeitos da anestesia Aplique pinças nos vasos umbilicais e remova as membranas fetais Remova o muco da boca e narinas (pêra de sucção ou cotonete) Avalie a viabilidade do neonato: alguns neonatos podem não respirar espontaneamente por 30 a 60 minutos pós cesariana Seja persistente com as tentativas de reanimação Estimulante respiratório: Manter temperatura ambiente ideal Estimular o neonato através de massagens delicadas com uma toalha macia Se a mãe foi anestesiada com opióides: Colostro: filhotes absorvem as imunoglobulinas até 24 horas pós o parto Exame físico Vocalização (chora sem parar) Diarréia Salivação Sensibilidade abdominal e volumoso (timpanismo) Ânus edematosos, avermelhados e enrijecidos Síndrome do definhamento dos neonatos Morte súbita 3,5 a 5 dias e não se sabe porque isso acontece. Síndrome do leite tóxico Infecção uterina ou mastite na fêmea produzem toxinas que passam para o leite. Pode ocorrer de 72 horas até 30 dias após o parto. Sinais nos filhotes: Edema ao nível umbilical, abdômen duro e volumoso Tratamento: antibióticos: Iodo a 2% (aplicação total) Possibilidade de intervenção cirúrgica em caso deabscesso Infecção umbilical Ocorre nos primeiros dias após o nascimento. O que ocorre: - Cafalosporinas - Penicilinas Agentes virais e infecciosos Herpesvírus canino Reabsorção fetal precoce Aborto no final da gestação Natimorto Do nascimento até 2 ou 3 semanas de vida Período de incubação de 3 a 6 dias Ótima multiplicação do vírus em 35 a 36ºC (por isso que os neonatos são os que mais sofrem) Hemorragia e necrose multifocal em vários órgãos Depressão Recusa em mamar Gemido incessante Temperatura corporal anormal Diarréia amarelo esverdeada Dor abdominal Secreção nasal Hemorragias/petéquias Conjuntivite e sinais respiratórios discretos Hiperemia e secreção na região genital Geralmente a infecção é fatal Aquecer os filhotes Vírus se multiplica em temperaturas inferiores a 37ºC Colocar os filhotes, durante 3 horas, a um temperatura de 37ºC É um vírus disseminado na população canina e os filhotes são os que mais sofrem. Cães se infectam, principalmente, quando filhotes e desenvolvem imunidade duradoura, mas se torna portador do vírus. Transmissão Infecção perinatal: pela mãe, antes, durante ou após o parto. Adultos: venérea ou respiratória (oronasal) Patogenia Infecção fetal: Infecção neonatal: Sinais clínicos em neonatos: Sinais clínicos em filhotes e adultos: Tratamento Febre (39,5 a 41ºC); Tosse Vômito e Diarréia Dor abdominal; Edema Tonsilite-faringite Linfadenopatia cervical Diátese hemorrágica (sangramento generalizado) Edema de córnea, uveíte anterior, glaucoma secundário Contato oronasal; excretado nas secreções Sinais respiratórios: tosse, bronquite, necrose dos ossos turbinados e tonsilas Associado a tosse dos canis Sorologia Histopatologia PCR Suporte Fluidoterapia Transfusão se necessário Imunidade passiva (IG purificadas = soro hiperimune) Antibióticos (se houver infecção secundária) Adenovírus tipo 1 Hepatite infecciosa canina. É uma infecção grave, o animal fica com sequelas graves ou podendo ir a óbito. Transmissão Contato oronasal e excretado nas secreções: Urina: até 9 meses pós recuperação Patogenia Exposição viremia hepatócitos e céls. endoteliais Necrose hepática aguda ou hepatite crônica. Sinais clínicos: Infecção hiperaguda: óbito ocorre em poucas horas pós sintomatologia Infecção sistêmica aguda: Infecção ocular: Adenovírus tipo 2 Transmissão Sinais clínicos: Diagnóstico Tratamento Adenovírus canino Vacinação contra AVC-2(imunidade cruzada) Vacinação adenovírus tipo 1 não é recomendado: muitos efeitos colaterais Prevenção Cinomose canina Depressão, anorexia, desidratação graves Febre Secreção oculonasal serosa e mucopurulenta Tosse produtiva Taquipnéia Dispnéia Pneumonia secundária (por isso faz o uso do ATB Vômito e diarréia Ceratoconjuntivite Atrofia de retina Neurite óptica/deslocamento de retina - o animal pode ficar cego Sintomatologia nervosa variada, exemplos: convulsões, ataxia, paresia, espasmos musculares... Sintomatologia nervosa pode manifestar-se meses depois da infecção É mais complicado de reverter Hipoplasia de esmalte dos dentes Hiperqueratose coxim plantar e plano nasal Dermatite pustular abdominal (imunidade baixa) Pesquisa de anticorpos Pede em animais não vacinados e/ou em que houve declínio de anticorpos maternos IgG: não diferencia anticorpo vacinal x anticorpo viral (infecção crônica) IgM: melhor método quando o animal está em fase aguda (3 a 4 semanas de exposição ao vírus). Vacinações de 35 dias podem apresentar-se com falso positivos. (infecção aguda) Pode atingir todas as idades, principalmente cães jovens e idosos não vacinados. Os casos de cinomose aparecem mais durante o inverno. Vírus da família Paramyxoviridae. Transmissão Todas as secreções e excreções corporais. Inalação ou fômites e aglomeração de animais. Patogenia Período de incubação de 3 a 7 dias. A agressividade da doença vai depender da cepa do vírus, da idade e imunidade do animal. Estágios de infecção: Sistemas: respiratório, gastrointestinal e nervoso Sinais clínicos: Sistema respiratório: Sistema gastrointestinal: Olhos: Sistema nervoso: Outras manifestações: Diagnóstico Suspeitar de cinomose: sinais clínicos típicos no cão jovem, com histórico de vacinação inadequada e possibilidade de exposição ao vírus. Hemograma completo RX de tórax (pneumonia) Sorologia: Pesquisa de antígeno: mais confiável. Capa leucocitária: melhor amostra no 4 a 6 dias de infecção Raspado conjuntival: melhor amostra no 7 a 28 dias de infecção Sedimento urinário Lavagem transtraqueal Líquido cefalorraquidiano - se houver sinais neurológicos) Pesquisa do antígeno Suporte Fluidoterapia Imunidade passiva (imunoglobulinas purificadas = soro hiperimune) Antibióticos (infecção secundária) Antiemético (vômito/diarréia - limitar ingestão de alimentos/água) Convulsões: Manter olhos e nariz livres de secreção Ribavirina (antiviral): 30 mg/kg/dia Vitamina A: 10.000 U/kg, SID ou BID, VO - usa para diminuir a carga viral e não adianta receitar oral se o animal estiver vomitando Vitaminas do complexo B: melhor funcionamento do SN Depende da cepa do vírus e da imunidade do animal Pode evoluir para óbito Conscientização do cliente Vacinação em todos os cães Ver programa de vacinação Vacinar somente animais sadios Anticorpos maternos podem interferir na resposta vacinal Instruir proprietário Corpúsculos de inclusão viral (Corpúsculos de Lentz) - esfregaço sanguíneo. ELISA e Imunofluorescência indireta (IFA) É USADO ENTÃO: Sangue, urina e secreção conjuntival PCR (reação em cadeia da polimerase) Tratamento Não tem um tratamento específico. - Cefalexina - Amoxicilina + Clavulanato - Cerenia - Diazepan: anticonvulsionante, diminui agressividade e promove miorrelaxamento - Fenobarbital: anticonvulsionante - Monitorar hemácias e leucócitos através do hemograma - Antiviral de amplo espectro, ação contra DNA e RNA Prognóstico Prevenção Apesar de ser altamente transmissível, o vírus é instável no ambiente, morrendo com a maioria dos desinfetantes. Início súbito: anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia e desidratação Diarréia profusa, hemorrágica, odor fétido Hipotermia, choque hipovolêmico, icterícia, diátese hemorrágica Devido à gravidade da doença, a morte pode ocorrer em vários animais Detecção do vírus ou antígeno viral da fezes: ELISA, rápido e prático Hemaglutinação - fezes PCR - fezes Causa enterite aguda em cães e é altamente contagiosa. Transmissão Via orofecal. O vírus é eliminado no vômito e, principalmente, nas fezes, mesmo após a recuperação. Contaminação ambiental ou fômites: o vírus pode sobreviver e permanecer infeccioso durante 6 ou mais meses no ambiente. Patogenia Período de incubação de 4 a 7 dias. Prevalência em filhotes (desmame até 6 meses). Raças mais susceptíveis à infecção: Rottweiler, Doberman, Pit Bull, Pastor Alemão e Labrador. Patogênese O Parvovírus canino (CPV) tem afinidade por células do intestino, medula óssea e órgãos linfóides. Apresentando: leucopenia e linfopenia Lesão do epitélio intestinal (enterócitos) Lesão da barreira mucosa Translocação bacteriana e absorção de endotoxinas (por causa da lesão; pode ocorrer sepse) Bacteremia, endotoxemia, síndrome da resposta inflamatória sistêmica Pensar: o animal teve lesão na barreira do intestino, a medula óssea também está sendo destruída, então não produzindo leucócitos suficientes para debelar a infecção e ai pode piorar o quadro, a sepse. Sinais clínicos: Fatores que podem influenciar no curso da doença: estresse, superlotação de canis, más condições sanitárias e infecções bacterianas secundárias. A gravidade aumenta com associação a outras viroses ou parasitoses. A infecção na fase uterina ou após o nascimento pode causar miocardite neonatal aguda. Diagnóstico Sinais clínicos: diarréia hemorrágica, vômito e anorexia Hematologia: leucopenia grave - gravidade da leucopenia é geralmente proporcional à gravidade dadoença clínica Bioquímica sérica: hipoalbuminemia, azotemia pré-renal e hipoglicemia Raio X: intussuscepção intestinal secundária (uma alça entra dentro da outra, causando obstrução. Sorologia: não muito útil (maioria dos cães possui anticorpos) Virologia: Suporte Fluidoterapia endovenosa intensiva: hidratação e reposição de fluidos e eletrólitos Antibióticos de amplo espectro Restrição alimentar enquanto houver vômito Iniciar alimentação caseira gradativamente: arroz e frango sem gordura e temperos Antieméticos: Protetor gástrico Imunidade passiva Transfusão sanguínea Em caso de choque séptico Grave a bom: depende da cepa do vírus, imunidade do animal e sucesso do tratamento A parvovirose pode ser controlada e o cão pode se recuperar Requer terapia intensiva e dedicação por parte do clínico Evitar a exposição de animais sadios x cães infectados Soro hiperimune como medida preventiva em cães expostos ao vírus e que não sejam vacinados Vacinação de animais sadios Vírus resistente Desinfecção: hipoclorito de sódio a 5%, na diluição de 1:32 Tratamento - Trimetropim + sulfa: 15 mg/Kg IV ou SC - 12/12hr - Amoxicilina + clavulanato: 15 mg/Kg IM, SC ou VO - 12/12hr - Ceftriaxona: 25 a 50 mg/Kg IV, BID ou SID - Metronidazol: 15 a 30 mg/Kg IV - 24/24hr - Metoclopramida: 0,2 a 0,5 mg/Kg SC - 8/8hr - Cerenia (citrato de maropitant) 1mg/Kg SC - 24/24hr, máximo 5 dias - é contra indicado para cães menores de 15 semanas, procriação, cadelas gestantes ou lactantes, obstrução gastrointestinal e com sinais de intoxicação. - Ondansetrona: 0,1 a 0,2 mg/Kg IV (lentamente) QID, TID ou BID - Ranitidina: 2 mg/Kg IV, SC ou VO - 8/8hr ou 12/12hr - Sulcralfato: 1 g/30 kg VO - 6/6hr - Omeprazol ou Pantoprazol: 0,5 mg/Kg IV - 24/24hr (lentamente porque pode dar parada cardíaca e não misturar com outras drogas na mesma solução) - Dexametasona: 2 a 4 mg/Kg EV dose única Prognóstico Profilaxia Animal vomitando não toma remédio oral, tem que tomar na veia, tem que ficar internado. Parvovirose canina Filhote com linfopenia pode desconfiar, principalmente, de virose. (cinomose da linfopenia). Filhote com leucopenia e linfopenia pode desconfiar, principalmente de virose (parvo da leucopenia). Monócitos Ativados e Linfócitos Reativos - é bem indicativo de hemoparasita. Aparecimento súbito de diarréia acompanhada ou não por emese Diarréia mole e aquosa podendo conter muco Inapetência Febre (variável) Geralmente autolimitante Sintomas confundidos com outras causas inespecíficas de diarréia discreta passageira Suporte Dependendo da evolução clínica: tratamento semelhante ao da parvovirose Hidratação Antibióticos normalmente não são necessários porque o vírus não agressivo ao ponto de destruir as vilosidades intestinais Vacinação Causa enterite aguda em cães e é altamente contagiosa. Transmissão Via orofecal. O vírus é eliminado principalmente nas fezes mesmo após a recuperação. Contaminação ambiental ou fômites. Patogenia Período de incubação de 1 a 4 dias. A maioria das infecções resulta em enfermidade suave, autolimitante, tendo os filhotes neonatos afetados mais gravemente. Mortalidade e morbidade baixas e óbito limitado aos filhotes mais jovens podendo estar associada a outra enfermidade, como parvovirose. Sinais clínicos: Diagnóstico Sintomatologia clínica Sorologia: não identifica infecção x portador ELISA PCR Tratamento Prevenção Conhecida como Tosse dos Canis. Bordetella bronchiseptica. Vários agentes podem estar associados: vírus da Parainfluenza; Adenovírus canino tipo 2; Herpesvírus; Reovírus e Micoplasmas. Transmissão Aerossóis e fômites. Período de incubação: 5 a 7 dias. Patogenia Fatores predisponentes, aglomeração de animais, extemos de ventilação, temperatura e umidade. Inativação por amônia quaternária. Tosse seca (parece um engasgo, como se fosse expelir algo) Febre (variável) Pode desenvolver pneumonia em caso imunidade baixa Descarga nasal purulenta Depressão Anorexia Hemograma completo Radiografia torácicas Citologia do liquido traqueal (cultura e antibiograma) Infecções não complicadas = autolimitante Repouso - evitar tosse excessiva) Boa nutrição Antibiótico de amplo espectro Em caso de pneumonia: tratar a pneumonia Vacinação a partir de 8 semanas de idade Intranasal: somente uma dose Injetável: 2 doses com intervalos de 4 semanas Reforço anual Contra: Bordetella bronchiseptica Contra: Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza canina Contra: Bordetella bronchiseptica, Parainfluenza canina e Adenovírus canino tipo 2 Contra: Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza canina Contra: Bordetella bronchiseptica Sinais clínicos Diagnóstico Sinais clínicos (casos não complicados) Casos complicados: Tratamento - Enrofloxacina: 5 mg/Kg 12/12hr 10 dias (ñ em filhotes) - Amoxicilina + clavulanato 10 a 20 mg/Kg 12/12hr 7 dias - Doxiciclina: 5 a 10 mg/Kg 12/12hr 10 dias (ñ em filhotes) Prevenção Tipos de vacinas: BronchiGuard (injetável): 2 doses e intervalo de 21 a 30 dias Nobivac KC (intranasal): 1 dose anual Bronchi-Shield III (intranasal): 1 dose anual Pneumodog (injetável): 2 doses e intervalo de 21 a 30 dias Vanguard B (oral): 1 dose anual Coronavirose canina Traqueobronquite infecciosa canina Início súbito: vômito, diarréia, depressão, anorexia Desidratação Febre leve a moderada - no início da infecção Dor abdominal Salmonelose aguda Sepse bacteriana aguda com endotoxemia Corpo estranho (perfuração-peritonite) Suporte Tratamento semelhante ao da parvovirose canina: Vacinação Causa enterite aguda em gatos (2-6 meses de idade) e é altamente contagiosa. O vírus tem preferência por células mitóticas (células intestinas, da medula - células que se reproduzem muito rápido). Transmissão Via orofecal. O vírus é excretado, praticamente por todas as secreções, podendo ser excretado por até 6 semanas. Contaminação ambiental ou fômites. Vírus muito resistente à inativação, pode sobreviver no ambiente por até 2 anos. Desinfecção por hipoclorito de sódio a 5%, na diluição de 1:32. Sinais clínicos: Diagnóstico Sintomatologia clínica Hemograma: leucopenia moderada a grave; em geral dura 2 a 4 dias Diagnóstico definitivo PCR - fecal Diagnóstico diferencial Tratamento - Hidratação - Antibióticos - Antieméticos - Proteção gástrica Prevenção Panleucopenia felina Herpesvírus felino 1 (FHV) = rinotraqueíte felina + Calicivírus felino (FCV) + Chlamydophila felis = clamidiose + Bordetella bronchiseptica Mycoplasma felis Contato direto com secreções: oral, nasal e ocular Fômites Aerossol: espirros e tosse Maior risco em filhotes, gatos não vacinados, gatos que vivem em grupos de alta densidade populacional A maior parte dos gatos que se recupera de FHV e FCV torna-se portadora e excreta o vírus por um longo tempo Portadores subclínicos é a principal fonte de infecção É uma doença bem comum gatos, principalmente nos de rua, abrigo. É causada por diversos vírus e bactérias, podendo ter somente um agente infeccioso ou a combinação de vários: Transmissão Doença respiratória infecciosa felina Espirros + Lacrimejamento + Secreção oculonasal serosa e mucopurulenta Tosse Salivação excessiva Pode ocorrer úlcera de córnea Limpeza das secreções: com acúmulo pode dar contaminação bacteriana e se o animal tem uma úlcera tem ali uma lesão corneana e a bactéria produz enzimas proteolíticas que vão destruir a córnea. Fluidoterapia e suporte nutricional Umidificação das vias respiratórias L-lisina: suplementação diária reduz a replicação e excreção do vírus (é um pó oral misturado ao alimentado) Antibiótico de amplo espectro para controlar infecção bacteriana secundária: Vacinação e controle em gatis e abrigos Úlcera bucal, salivação + Anorexia Espirros (rinite) Conjuntivite Limpeza das secreções Fluidoterapia e suporte nutricional Umidificação das vias respiratórias Antibiótico de amplo espectro- os mesmos do herpesvírus Vacinação e controle em ganis e abrigos Herpesvírus felino Transmissão principal na parição e lactação, o vírus sobrevive até 24 horas fora do hospedeiro e é sensível a maioria dos desinfetantes e dessecamento. Sinais clínicos Diagnóstico Imunofluorescência ELISA PCR É usada a secreção nasal ou conjuntiva Tratamento - Filhotes: 250 mg VO 12/12hr - Adultos: 500 mg VO 12/12hr - Amoxicilina/clavulanato - Doxiciclina - Cefalosporina Prevenção Calicivírus felino Transmissão principal: orofaringe. O vírus sobrevive até 10 dias fora do hospedeiro. Desinfecção: hipoclorito de sódio a 5%, na diluição de 1:32. Sinais clínicos Diagnóstico Imunofluorescência PCR É usada a secreção nasal ou conjuntiva Tratamento Prevenção Conjuntivite purulenta uni ou bilateral + Espirros e secreção nasal discreta Limpeza das secreções Fluidoterapia e suporte nutricional Antibiótico: Tópico - oftálmico Vacinação e controle em gatis e abrigos Chlamydophila felis Transmissão principal pela secreção conjuntival. Sobrevive durante vários dias na secreção conjuntival. É inativada por detergentes e amônio quaternário (1:1000). Sinais clínicos Diagnóstico Cultura Citologia (inclusões intracitoplasmáticas) É usada a secreção nasal ou conjuntiva Tratamento - Doxiciclina: 5 mg/Kg VO 12/12hr (junto com alimento ou água para evitar esofagite) - Colírio à base de tetraciclina: 3 a 4 semanas Prevenção
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