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Neonatologia e pediatria

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Primeira semana: 32ºC
A partir da segunda semana: temperatura pode passar a
27ºC
Primeiro dia de vida: 35,5 a 36,1ºC
Duas primeiras semanas: 36 e 37ºC
Quarta semana: 37,5ºC
OBS: valores podem oscilar de acordo com o ambiente.
Flacidez muscular
Frequência e intensidade cardíaca diminuídas
Reflexos diminuídos - o animal não vai mamar, podendo ter
paralisia intestinal
Bolsas térmicas aquecidas (não tem bolsa pode usar
garrafa pete, luva com cuidado porque pode arrebentar)
Luz infravermelha (fora do ''alcance dos filhotes, mais ou
menos 2 metros), porém pode deixar o ambiente com baixa
umidade, tendo como solução colocar um pano ou espoja
úmida na maternidade
EVITAR o uso de cobertor/colchão térmico, pois pode
aquecer demais os filhotes - Reflexos neuromusculares só a
partir de 7 dias de idade
Neonatos são extremamente frágeis e dependem de cuidados
externos (mãe ou homem).
Cuidados básicos: manter a temperatura, alimentação,
hidratação, oxigenação
Manutenção da temperatura:
 
O neonato não consegue regular a sua temperatura e se
consegue, consegue muito fracamente, sendo então muito
sensíveis a variações de temperatura. Teoricamente não
regulam a temperatura natural até a 4° semana de vida.
Temperatura ambiente ideal:
Termotropismo positivo: os neonatos têm tendência a procurar
uma fonte de calor.
Temperatura retal:
Sinais de hipotermia:
Os neonatos têm tendência a fazer hipotermia
Atenção: temperatura no neonato não deve ser abaixo de
35ºC.
Como manter a temperatura ambiente ideal:
Ao nascer: 21% da filtração glomerular
Até 8 semanas: 53% da filtração glomerular
A partir de 8 semanas: filtração glomerular completa
Através da alimentação - leite materno ou leite substituto
Pouco alimento = esgotamento do glicogênio
Hipoglicemia pode gerar uma Hipotermia
Hipotermia pode gerar uma Hipoglicemia
Neonatos são gordos e flácidos - dormem com satisfação e
mamam com frequência
O peso do filhote canino geralmente dobra 10 a 12 dias
após o nascimento
Nos gatinhos, o peso dobre em 14 dias
É importante registrar o peso diariamente até as 2
semanas de vida
Hipotermia (temperatura)
Desidratação (hidratação)
Hipoglicemia (alimentação)
Hidratação
82% do peso corporal do neonato é água e o funcionamento
dos rins é imaturo:
Neonatos necessitam de 2x mais água que adultos.
Como manter a hidratação adequada?
Alimentação
Por eles terem os sistemas imaturos, eles têm pequena reserva
de glicogênio no fígado tendo que ficar mamando, senão ele
pode ter hipoglicemia
Peso corporal:
Tríade do neonato
Os três principais sintomas nas primeiras 24 horas de vida. O
que acontece? Tem que tomar cuidado com:
Cão: até 14 dias 
Gato: até 10 dias
Em animais braquiocefálicos a gestação
pode ser adiantada uns dias por terem uma
cavidade menor que começa a comprimir a
caixa torácica. 
Cão: 15 a 28 dias
Gato: 10 a 21 dias
Cão: 4 a 12 semanas
Gato: 3 a 8 semanas
Macho - 6 meses
Fêmea - até o primeiro cio
Período pré-natal: filhote na barriga da mãe
Período neonatal:
Período de transição: 
Período de socialização: 
Período juvenil - puberdade
FC: 200 bpm
FR: 15 a 35 mov/min (até 2 semanas)
Olhos: abrem-se entre o 12º e 14º dias em cães e em gatos
entre o 6º a 14º dias
Visão não é normal até a 3 ou 4 semana
Condutos auditivos: abrem-se entre o 14º e 17º dias em
cães e em gatos entre o 6º e 14º dias
Percepção da dor: desde o nascimento
Reflexos de retirada: até o 7 dia
Rastejam entre o 7 e 14º dias
Começam a andar razoavelmente a partir de 21 dias
Algumas considerações
Neonatologia e pediatria
Não alimentar o neonato
hipotérmico = 
paralisia intestinal
 
Aspirina
Ciprofloxacina
Costicosteróides (inclusive tópicos - oftálmicos)
Doxiciclina (não pode usar em filhote porque pode ter
problema no esmalte dentário)
Enrofloxacina (não pode usar em filhotes porque pode dar
causar degeneração da cartilagem articular)
Mitotano
Pentobarbital
Estreptomicina
Tetraciclina
Metronidazol 
Fármacos que podem causar mal formação ou
embriotoxidade:
Uso do bom senso: neonato apresenta alguma enfermidade
onde o medicamento de eleição é um dos que podem causar
problemas nele, o que faz? avisa o tutor sobre os efeitos que
podem ocorrer e assim, usa-se o medicamento. Por exemplo:
neonato com erliquiose, medicamento: doxiciclina. 
Cuidados com o neonato pós cesariana:
Rejeição por parte da mãe
Morte, desaparecimento ou ausência da mãe
Agalactia
Síndrome do leite tóxico
Mastites
Ninhada muito numerosa
Falha no instinto materno
Ausência de ganho de peso
Mãe substituta (adotiva)
Alimentos comerciais para filhote órfãos são ideias, ex: Pet
Milk
Mamadeira (tamanho compatível)
Seringa 1 mL
Conta gotas
Entubação nasogástrica (quando o filhote não reflexo de
sucção, fenda palatina ou outro problema)
2 dias de idade 8x ao dia (a cada 3 horas)
1º semana 6x ao dia (a cada 4 horas)
Até 15 dias 5x ao dia
Até o desmame (3-6 sem) 4x ao dia
Choro persistente (=20 minutos)
Dificuldade de mamar
Redução da atividade
Dificuldade em ganhar peso
Redução do tônus muscular
Causas: jejum, endotoxemia, sepse, acidose
Sinais: choro constante, fraqueza, redução da atividade
Tratamento: dextrose 
Vocalização (chora sem parar)
Diarréia
Salivação
Sensibilidade abdominal e volumoso (timpanismo)
Ânus edematosos, avermelhados e enrijecidos 
Cuidados com o neonato órfão
Interferência humana somente quando houver:
Alimentação:
Formas de administração:
Intervalo de administração: 2 a 3 horas
Quantidade a administrar: 20 a 25 ml/100g/PV/dia 
Capacidade média do estômago = 40 mL/kg
Estimular a região genital com algodão úmido para o animal
urinar e defecar.
Enfermidades dos neonatos
Sinais clínicos:
A) Anormalidades anatômicas
B) Traumas
C) Hipotermia
D) Hipoglicemia
Síndrome do definhamento dos neonatos
Morte súbita 3,5 a 5 dias e não se sabe porque isso acontece.
Síndrome do leite tóxico
Infecção uterina ou mastite na fêmea produzem toxinas que
passam para o leite. Pode ocorrer de 72 horas até 30 dias
após o parto. 
Sinais nos filhotes:
Nunca examinar em mesa fria
Pesar os filhotes : rechonchudos e roliços
Procurar anormalidades congênitas: cabeça fontanela
aberta, lábio leporino, fenda palatina
Focinho: líquido nas narinas
Bocas: fenda palatina (alimentação por sonda
nasogástrica), indícios de cianose, desidratação e reflexos
de sucção
Mucosas: rosadas e úmidas
Respiração: regular e fácil; filhotes são difíceis de auscultar
Umbigo: normalmente cai no 2 a 3 dias de vida
Examinar: cauda, membros, ânus e genitália
Micção e defecção: estimuladas no períneo através de pano
úmido e morno - por isso que a mãe sempre fica lambeando
o filhote
Doxapram: 0,5 a 2 mg/kg VO ou IM
Administrar naloxona (0,4 mg/mL) aos filhotes: 2 a 5
gotas sublingual - reverte os efeitos da morfina
Observar a mãe pós cesariana: efeitos da anestesia
Aplique pinças nos vasos umbilicais e remova as membranas
fetais
Remova o muco da boca e narinas (pêra de sucção ou
cotonete)
Avalie a viabilidade do neonato: alguns neonatos podem
não respirar espontaneamente por 30 a 60 minutos pós
cesariana
Seja persistente com as tentativas de reanimação
Estimulante respiratório:
Manter temperatura ambiente ideal
Estimular o neonato através de massagens delicadas com
uma toalha macia
Se a mãe foi anestesiada com opióides:
Colostro: filhotes absorvem as imunoglobulinas até 24 horas
pós o parto
Exame físico
Vocalização (chora sem parar)
Diarréia
Salivação
Sensibilidade abdominal e volumoso (timpanismo)
Ânus edematosos, avermelhados e enrijecidos 
Síndrome do definhamento dos neonatos
Morte súbita 3,5 a 5 dias e não se sabe porque isso acontece.
Síndrome do leite tóxico
Infecção uterina ou mastite na fêmea produzem toxinas que
passam para o leite. Pode ocorrer de 72 horas até 30 dias
após o parto. 
Sinais nos filhotes:
Edema ao nível umbilical, abdômen duro e volumoso
Tratamento: antibióticos:
Iodo a 2% (aplicação total)
Possibilidade de intervenção cirúrgica em caso deabscesso
Infecção umbilical
Ocorre nos primeiros dias após o nascimento. O que ocorre:
 - Cafalosporinas 
 - Penicilinas
 
Agentes virais e infecciosos 
Herpesvírus canino 
Reabsorção fetal precoce
Aborto no final da gestação
Natimorto
Do nascimento até 2 ou 3 semanas de vida
Período de incubação de 3 a 6 dias
Ótima multiplicação do vírus em 35 a 36ºC (por isso que os
neonatos são os que mais sofrem)
Hemorragia e necrose multifocal em vários órgãos
Depressão
Recusa em mamar
Gemido incessante
Temperatura corporal anormal 
Diarréia amarelo esverdeada
Dor abdominal
Secreção nasal
Hemorragias/petéquias
Conjuntivite e sinais respiratórios discretos
Hiperemia e secreção na região genital 
Geralmente a infecção é fatal
Aquecer os filhotes
Vírus se multiplica em temperaturas inferiores a 37ºC
Colocar os filhotes, durante 3 horas, a um temperatura de
37ºC
É um vírus disseminado na população canina e os filhotes são
os que mais sofrem. Cães se infectam, principalmente, quando
filhotes e desenvolvem imunidade duradoura, mas se torna
portador do vírus.
Transmissão
Infecção perinatal: pela mãe, antes, durante ou após o parto.
Adultos: venérea ou respiratória (oronasal)
Patogenia
Infecção fetal:
Infecção neonatal:
Sinais clínicos em neonatos:
Sinais clínicos em filhotes e adultos:
Tratamento
Febre (39,5 a 41ºC); Tosse
Vômito e Diarréia
Dor abdominal; Edema 
Tonsilite-faringite
Linfadenopatia cervical
Diátese hemorrágica (sangramento generalizado)
Edema de córnea, uveíte anterior, glaucoma secundário
Contato oronasal; excretado nas secreções
Sinais respiratórios: tosse, bronquite, necrose dos ossos
turbinados e tonsilas
Associado a tosse dos canis
Sorologia
Histopatologia
PCR
Suporte
Fluidoterapia
Transfusão se necessário
Imunidade passiva (IG purificadas = soro hiperimune)
Antibióticos (se houver infecção secundária)
Adenovírus tipo 1 
Hepatite infecciosa canina. É uma infecção grave, o animal
fica com sequelas graves ou podendo ir a óbito. 
Transmissão
Contato oronasal e excretado nas secreções: Urina: até 9
meses pós recuperação
Patogenia
Exposição viremia hepatócitos e céls. endoteliais
Necrose hepática aguda ou hepatite crônica.
Sinais clínicos:
Infecção hiperaguda: óbito ocorre em poucas horas pós
sintomatologia
Infecção sistêmica aguda:
Infecção ocular:
Adenovírus tipo 2 
Transmissão
Sinais clínicos: 
Diagnóstico 
Tratamento
Adenovírus canino
Vacinação contra AVC-2(imunidade
cruzada)
Vacinação adenovírus tipo 1 não é
recomendado: muitos efeitos
colaterais
Prevenção
Cinomose canina
Depressão, anorexia, desidratação graves
Febre
Secreção oculonasal serosa e mucopurulenta
Tosse produtiva
Taquipnéia
Dispnéia
Pneumonia secundária (por isso faz o uso do ATB
Vômito e diarréia
Ceratoconjuntivite
Atrofia de retina
Neurite óptica/deslocamento de retina - o animal pode
ficar cego
Sintomatologia nervosa variada, exemplos: convulsões,
ataxia, paresia, espasmos musculares...
Sintomatologia nervosa pode manifestar-se meses depois
da infecção
É mais complicado de reverter
Hipoplasia de esmalte dos dentes
Hiperqueratose coxim plantar e plano nasal
Dermatite pustular abdominal (imunidade baixa)
Pesquisa de anticorpos
Pede em animais não vacinados e/ou em que houve
declínio de anticorpos maternos
IgG: não diferencia anticorpo vacinal x anticorpo viral
(infecção crônica)
IgM: melhor método quando o animal está em fase aguda
(3 a 4 semanas de exposição ao vírus). Vacinações de 35
dias podem apresentar-se com falso positivos. (infecção
aguda)
Pode atingir todas as idades, principalmente cães jovens e
idosos não vacinados. Os casos de cinomose aparecem mais
durante o inverno. Vírus da família Paramyxoviridae.
Transmissão
Todas as secreções e excreções corporais. Inalação ou fômites
e aglomeração de animais. 
Patogenia
Período de incubação de 3 a 7 dias. A agressividade da
doença vai depender da cepa do vírus, da idade e imunidade
do animal. Estágios de infecção:
Sistemas: respiratório, gastrointestinal e nervoso
Sinais clínicos:
Sistema respiratório:
Sistema gastrointestinal:
Olhos:
Sistema nervoso:
Outras manifestações:
Diagnóstico
Suspeitar de cinomose: sinais clínicos típicos no cão jovem,
com histórico de vacinação inadequada e possibilidade de
exposição ao vírus.
 Hemograma completo
 RX de tórax (pneumonia)
 Sorologia:
Pesquisa de antígeno: mais confiável. 
Capa leucocitária: melhor amostra no 4 a 6 dias de
infecção
Raspado conjuntival: melhor amostra no 7 a 28 dias de
infecção
Sedimento urinário
Lavagem transtraqueal
Líquido cefalorraquidiano - se houver sinais neurológicos)
Pesquisa do antígeno
Suporte
Fluidoterapia
Imunidade passiva (imunoglobulinas purificadas = soro
hiperimune)
Antibióticos (infecção secundária)
Antiemético (vômito/diarréia - limitar ingestão de
alimentos/água)
Convulsões:
Manter olhos e nariz livres de secreção
Ribavirina (antiviral): 30 mg/kg/dia
Vitamina A: 10.000 U/kg, SID ou BID, VO - usa para diminuir
a carga viral e não adianta receitar oral se o animal
estiver vomitando
Vitaminas do complexo B: melhor funcionamento do SN
Depende da cepa do vírus e da imunidade do animal
Pode evoluir para óbito
Conscientização do cliente
Vacinação em todos os cães
Ver programa de vacinação
Vacinar somente animais sadios
Anticorpos maternos podem interferir na resposta vacinal
Instruir proprietário
Corpúsculos de inclusão viral (Corpúsculos de Lentz) -
esfregaço sanguíneo.
ELISA e Imunofluorescência indireta (IFA) 
É USADO ENTÃO: Sangue, urina e secreção conjuntival
PCR (reação em cadeia da polimerase)
Tratamento
Não tem um tratamento específico.
 - Cefalexina
 - Amoxicilina + Clavulanato 
 - Cerenia
 - Diazepan: anticonvulsionante, diminui agressividade e
promove miorrelaxamento
 - Fenobarbital: anticonvulsionante
 - Monitorar hemácias e leucócitos através do hemograma
 - Antiviral de amplo espectro, ação contra DNA e RNA
Prognóstico
Prevenção
Apesar de ser altamente transmissível, o vírus é instável no
ambiente, morrendo com a maioria dos desinfetantes. 
Início súbito: anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia e
desidratação
Diarréia profusa, hemorrágica, odor fétido
Hipotermia, choque hipovolêmico, icterícia, diátese
hemorrágica
Devido à gravidade da doença, a morte pode ocorrer em
vários animais
Detecção do vírus ou antígeno viral da fezes: ELISA, rápido
e prático
Hemaglutinação - fezes
PCR - fezes
Causa enterite aguda em cães e é altamente contagiosa.
Transmissão
Via orofecal. O vírus é eliminado no vômito e, principalmente,
nas fezes, mesmo após a recuperação.
Contaminação ambiental ou fômites: o vírus pode sobreviver e
permanecer infeccioso durante 6 ou mais meses no ambiente.
Patogenia
Período de incubação de 4 a 7 dias. Prevalência em filhotes
(desmame até 6 meses). Raças mais susceptíveis à infecção:
Rottweiler, Doberman, Pit Bull, Pastor Alemão e Labrador. 
Patogênese
O Parvovírus canino (CPV) tem afinidade por células do
intestino, medula óssea e órgãos linfóides.
Apresentando: leucopenia e linfopenia 
Lesão do epitélio intestinal (enterócitos)
 
Lesão da barreira mucosa
Translocação bacteriana e absorção de endotoxinas (por
causa da lesão; pode ocorrer sepse)
 
Bacteremia, endotoxemia, síndrome da resposta inflamatória
sistêmica
 
Pensar: o animal teve lesão na barreira do intestino, a medula
óssea também está sendo destruída, então não produzindo
leucócitos suficientes para debelar a infecção e ai pode
piorar o quadro, a sepse.
Sinais clínicos:
Fatores que podem influenciar no curso da doença: estresse,
superlotação de canis, más condições sanitárias e infecções
bacterianas secundárias. A gravidade aumenta com
associação a outras viroses ou parasitoses. A infecção na fase
uterina ou após o nascimento pode causar miocardite
neonatal aguda.
Diagnóstico
 Sinais clínicos: diarréia hemorrágica, vômito e anorexia
 Hematologia: leucopenia grave - gravidade da leucopenia
é geralmente proporcional à gravidade dadoença clínica
 Bioquímica sérica: hipoalbuminemia, azotemia pré-renal e
hipoglicemia
 Raio X: intussuscepção intestinal secundária (uma alça entra
dentro da outra, causando obstrução.
 Sorologia: não muito útil (maioria dos cães possui anticorpos)
 Virologia: 
Suporte
Fluidoterapia endovenosa intensiva: hidratação e
reposição de fluidos e eletrólitos
Antibióticos de amplo espectro
Restrição alimentar enquanto houver vômito
Iniciar alimentação caseira gradativamente: arroz e
frango sem gordura e temperos
Antieméticos:
Protetor gástrico
Imunidade passiva
Transfusão sanguínea
Em caso de choque séptico
Grave a bom: depende da cepa do vírus, imunidade do
animal e sucesso do tratamento
A parvovirose pode ser controlada e o cão pode se
recuperar
Requer terapia intensiva e dedicação por parte do clínico
Evitar a exposição de animais sadios x cães infectados
Soro hiperimune como medida preventiva em cães expostos
ao vírus e que não sejam vacinados
Vacinação de animais sadios
Vírus resistente 
Desinfecção: hipoclorito de sódio a 5%, na diluição de 1:32
Tratamento
 - Trimetropim + sulfa: 15 mg/Kg IV ou SC - 12/12hr
 - Amoxicilina + clavulanato: 15 mg/Kg IM, SC ou VO -
12/12hr
 - Ceftriaxona: 25 a 50 mg/Kg IV, BID ou SID
 - Metronidazol: 15 a 30 mg/Kg IV - 24/24hr
 - Metoclopramida: 0,2 a 0,5 mg/Kg SC - 8/8hr
 - Cerenia (citrato de maropitant) 1mg/Kg SC - 24/24hr,
máximo 5 dias - é contra indicado para cães menores de 15
semanas, procriação, cadelas gestantes ou lactantes,
obstrução gastrointestinal e com sinais de intoxicação.
 - Ondansetrona: 0,1 a 0,2 mg/Kg IV (lentamente) QID, TID
ou BID
 - Ranitidina: 2 mg/Kg IV, SC ou VO - 8/8hr ou 12/12hr
 - Sulcralfato: 1 g/30 kg VO - 6/6hr
 - Omeprazol ou Pantoprazol: 0,5 mg/Kg IV - 24/24hr
(lentamente porque pode dar parada cardíaca e não misturar
com outras drogas na mesma solução)
- Dexametasona: 2 a 4 mg/Kg EV dose única
Prognóstico
Profilaxia
Animal vomitando não toma remédio oral, tem que tomar na veia,
tem que ficar internado. 
Parvovirose canina
Filhote com linfopenia pode
desconfiar, principalmente, de virose.
(cinomose da linfopenia).
Filhote com leucopenia e linfopenia
pode desconfiar, principalmente de
virose (parvo da leucopenia).
Monócitos Ativados e Linfócitos
Reativos - é bem indicativo de
hemoparasita. 
Aparecimento súbito de diarréia acompanhada ou não por
emese
Diarréia mole e aquosa podendo conter muco
Inapetência
Febre (variável)
Geralmente autolimitante
Sintomas confundidos com outras causas inespecíficas de
diarréia discreta passageira
Suporte
Dependendo da evolução clínica: tratamento semelhante
ao da parvovirose
Hidratação
Antibióticos normalmente não são necessários porque o
vírus não agressivo ao ponto de destruir as vilosidades
intestinais
Vacinação
Causa enterite aguda em cães e é altamente contagiosa.
Transmissão
Via orofecal. O vírus é eliminado principalmente nas fezes
mesmo após a recuperação.
Contaminação ambiental ou fômites.
Patogenia
Período de incubação de 1 a 4 dias. A maioria das infecções
resulta em enfermidade suave, autolimitante, tendo os filhotes
neonatos afetados mais gravemente. Mortalidade e
morbidade baixas e óbito limitado aos filhotes mais jovens
podendo estar associada a outra enfermidade, como
parvovirose.
Sinais clínicos:
Diagnóstico
 Sintomatologia clínica
 Sorologia: não identifica infecção x portador
 ELISA
 PCR
Tratamento
Prevenção
Conhecida como Tosse dos Canis.
Bordetella bronchiseptica.
Vários agentes podem estar associados: vírus da
Parainfluenza; Adenovírus canino tipo 2; Herpesvírus; Reovírus e
Micoplasmas.
Transmissão
Aerossóis e fômites. Período de incubação: 5 a 7 dias.
Patogenia
Fatores predisponentes, aglomeração de animais, extemos de
ventilação, temperatura e umidade. 
Inativação por amônia quaternária.
Tosse seca (parece um engasgo, como se fosse expelir
algo)
Febre (variável)
Pode desenvolver pneumonia em caso imunidade baixa
Descarga nasal purulenta
Depressão
Anorexia
Hemograma completo
Radiografia torácicas
Citologia do liquido traqueal (cultura e antibiograma)
Infecções não complicadas = autolimitante
Repouso - evitar tosse excessiva)
Boa nutrição
Antibiótico de amplo espectro
Em caso de pneumonia: tratar a pneumonia
Vacinação a partir de 8 semanas de idade
Intranasal: somente uma dose
Injetável: 2 doses com intervalos de 4 semanas
Reforço anual
Contra: Bordetella bronchiseptica
Contra: Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza canina
Contra: Bordetella bronchiseptica, Parainfluenza canina e
Adenovírus canino tipo 2
Contra: Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza canina
Contra: Bordetella bronchiseptica
Sinais clínicos
Diagnóstico
 Sinais clínicos (casos não complicados)
 Casos complicados:
Tratamento
 - Enrofloxacina: 5 mg/Kg 12/12hr 10 dias (ñ em filhotes)
 - Amoxicilina + clavulanato 10 a 20 mg/Kg 12/12hr 7 dias 
 - Doxiciclina: 5 a 10 mg/Kg 12/12hr 10 dias (ñ em filhotes)
Prevenção
Tipos de vacinas:
 BronchiGuard (injetável): 2 doses e intervalo de 21 a 30 dias
 Nobivac KC (intranasal): 1 dose anual
 Bronchi-Shield III (intranasal): 1 dose anual
 Pneumodog (injetável): 2 doses e intervalo de 21 a 30 dias
 Vanguard B (oral): 1 dose anual
Coronavirose canina
Traqueobronquite
infecciosa canina
Início súbito: vômito, diarréia, depressão, anorexia
Desidratação
Febre leve a moderada - no início da infecção
Dor abdominal
Salmonelose aguda
Sepse bacteriana aguda com endotoxemia
Corpo estranho (perfuração-peritonite)
Suporte
Tratamento semelhante ao da parvovirose canina:
Vacinação
Causa enterite aguda em gatos (2-6 meses de idade) e é
altamente contagiosa. O vírus tem preferência por células
mitóticas (células intestinas, da medula - células que se
reproduzem muito rápido).
Transmissão
Via orofecal. O vírus é excretado, praticamente por todas as
secreções, podendo ser excretado por até 6 semanas.
Contaminação ambiental ou fômites.
Vírus muito resistente à inativação, pode sobreviver no
ambiente por até 2 anos. Desinfecção por hipoclorito de sódio
a 5%, na diluição de 1:32.
Sinais clínicos:
Diagnóstico
 Sintomatologia clínica
 Hemograma: leucopenia moderada a grave; em geral dura
2 a 4 dias
Diagnóstico definitivo
 PCR - fecal
Diagnóstico diferencial
Tratamento
 - Hidratação
 - Antibióticos
 - Antieméticos
 - Proteção gástrica
Prevenção
Panleucopenia
felina
Herpesvírus felino 1 (FHV) = rinotraqueíte felina +
Calicivírus felino (FCV) +
Chlamydophila felis = clamidiose +
Bordetella bronchiseptica
Mycoplasma felis
Contato direto com secreções: oral, nasal e ocular
Fômites
Aerossol: espirros e tosse
Maior risco em filhotes, gatos não vacinados, gatos que
vivem em grupos de alta densidade populacional
A maior parte dos gatos que se recupera de FHV e FCV
torna-se portadora e excreta o vírus por um longo tempo
Portadores subclínicos é a principal fonte de infecção
É uma doença bem comum gatos, principalmente nos de rua,
abrigo. É causada por diversos vírus e bactérias, podendo ter
somente um agente infeccioso ou a combinação de vários:
Transmissão
Doença respiratória 
infecciosa felina
Espirros +
Lacrimejamento +
Secreção oculonasal serosa e mucopurulenta
Tosse
Salivação excessiva
Pode ocorrer úlcera de córnea
Limpeza das secreções: com acúmulo pode dar
contaminação bacteriana e se o animal tem uma úlcera
tem ali uma lesão corneana e a bactéria produz enzimas
proteolíticas que vão destruir a córnea. 
Fluidoterapia e suporte nutricional
Umidificação das vias respiratórias
L-lisina: suplementação diária reduz a replicação e
excreção do vírus (é um pó oral misturado ao alimentado)
Antibiótico de amplo espectro para controlar infecção
bacteriana secundária:
Vacinação e controle em gatis e abrigos
Úlcera bucal, salivação +
Anorexia
Espirros (rinite)
Conjuntivite
Limpeza das secreções
Fluidoterapia e suporte nutricional
Umidificação das vias respiratórias
Antibiótico de amplo espectro- os mesmos do herpesvírus
Vacinação e controle em ganis e abrigos
Herpesvírus felino
Transmissão principal na parição e lactação, o vírus sobrevive
até 24 horas fora do hospedeiro e é sensível a maioria dos
desinfetantes e dessecamento.
Sinais clínicos
Diagnóstico
 Imunofluorescência
 ELISA
 PCR
É usada a secreção nasal ou conjuntiva
Tratamento
 - Filhotes: 250 mg VO 12/12hr 
 - Adultos: 500 mg VO 12/12hr
 - Amoxicilina/clavulanato
 - Doxiciclina
 - Cefalosporina
Prevenção
Calicivírus felino
Transmissão principal: orofaringe. O vírus sobrevive até 10 dias
fora do hospedeiro. Desinfecção: hipoclorito de sódio a 5%, na
diluição de 1:32.
Sinais clínicos
Diagnóstico
 Imunofluorescência
 PCR
É usada a secreção nasal ou conjuntiva
Tratamento
Prevenção
Conjuntivite purulenta uni ou bilateral +
Espirros e secreção nasal discreta 
Limpeza das secreções
Fluidoterapia e suporte nutricional
Antibiótico:
Tópico - oftálmico
Vacinação e controle em gatis e abrigos
Chlamydophila felis 
 
Transmissão principal pela secreção conjuntival. Sobrevive
durante vários dias na secreção conjuntival. É inativada por
detergentes e amônio quaternário (1:1000).
Sinais clínicos
Diagnóstico
 Cultura
 Citologia (inclusões intracitoplasmáticas)
 
É usada a secreção nasal ou conjuntiva
Tratamento
 - Doxiciclina: 5 mg/Kg VO 12/12hr (junto com alimento ou
água para evitar esofagite)
 - Colírio à base de tetraciclina: 3 a 4 semanas
Prevenção

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