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ARTIGO-CIENTIFICO FAVENI PSICOLOGIA SOCIAL

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11
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PSICOLOGIA SOCIAL
WILSON DE CAMPOS MARQUES JUNIOR*
Pandemia. Saúde Mental. Violência Doméstica. Isolamento Social
CAMPINAS/SP
2021
PANDEMIA, SAÚDE MENTAL, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E ISOLAMENTO SOCIAL.
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 
RESUMO- O Trabalho desenvolvido apresenta uma reflexão sobre os impactos causados pela pandemia, isolamento social, saúde mental e violência doméstica. Numa abordagem reflexiva que o cenário pandêmico provocou uma grande preocupação na saúde e economia , traz muita incerteza e medo de desemprego, fome e solidão. Para as implicações apresentadas a partir de artigos científicos que condizem a temática propostas, destacamos: Soares (1999); Monteiro (2010); Matos (2020), dentre outros, de que a situação vivenciada desde o início da pandemia até os dias atuais afeta profundamente o exercício dos papéis familiares e sociais. Dentro dessa perspectiva, é preciso compreender o sistema legal e social que envolve a proteção das vítimas de violência doméstica, como também analisar o fenômeno da mesma violência frente a pandemia existente, com o olhar atento à fadiga, isolamento social e saúde mental da população.
PALAVRAS-CHAVE: Pandemia. Saúde Mental. Violência Doméstica. Isolamento Social.
INTRODUÇÃO
O surgimento do novo coronavírus (Covid-19), que surgiu em dezembro de 2019 na China, a presente pandemia causou a necessidade de isolamento, distanciamento social e quarentena da população, o qual configura-se no mundo como o mais grave problema de saúde pública do século XXI.
 Dessa forma, em decorrência da pandemia, o isolamento social aumenta os atos de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência, diante da necessidade de conviver em seus lares dia e noite com os seus supostamente agressores, com isso apresenta reflexos e implicações na saúde mental das pessoas vítimas de agressões e do distanciamento social imposto, com a intenção de reduzir e coibir a contaminação e transmissão do vírus da Covid – 19. Considerando que as vítimas de violências domésticas, deveriam se sentir e estar mais seguras e protegidas, pois estão em suas próprias casas e lares, onde as mesma ficam mais expostas cada vez mais as ações violentas por parte dos seus agressores, conforme aponta o levantamento do FBSP (2020), o aumento da violência doméstica e familiar.
Neste contexto da pandemia, a violência doméstica toma a forma de maus tratos físicos, psicológicos, sexuais econômicos ou patrimoniais, que ao contrário do que muita gente pensa, a violência doméstica não se dá início pela agressão física, este é o seu último estágio, o que constitui num sério e grave problema de saúde e de saúde mental, tornando-se um grave obstáculo para o desenvolvimento econômico e social, sendo ainda uma flagrante violação dos direitos humanos.
Frente a necessidade de combater e conter o aumento da violência doméstica e as consequências traumáticas nas pessoas socialmente mais vulneráveis, durante o isolamento social na pandemia do vírus da Covid 19 no Brasil, foi publicada a Lei nº 14.022/2020, acrescentou um novo parágrafo ao art . 3º da Lei nº 13.979/2020,
_____________________________
* Bacharel em Serviço Social – Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN, Dourados/MS, Brasil.
Pós-Graduação em Gestão de Saúde Pública – Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN, Dourados/MS, Brasil.
Pós-Graduação em Dependência Química – Faculdade única de Ipatinga – ÚNICA, Ipatinga/MG, Brasil.
afirmando que são essenciais os serviços e atividades voltados ao atendimento de:
• mulheres em situação de violência doméstica e familiar;
• crianças e adolescentes vítimas de crimes previstos no ECA ou no CP;
• pessoas idosas vítimas de crimes previstos no Estatuto do Idoso ou no CP;
• pessoas com deficiência vítimas de crimes previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência ou no CP.
Veja-se o dispositivo inserido:
Art. 3º (...)
§ 7º- C. Os serviços públicos e atividades essenciais, cujo funcionamento deverá 
ser resguardado quando adotadas as medidas previstas neste artigo, incluem os relacionados ao atendimento a mulheres em situação de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, a crianças, a adolescentes, a pessoas idosas e a pessoas com deficiência vítimas de crimes tipificados na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), na Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).
A situação emergencial desencadeada pela COVID-19, aponta para uma situação de urgência, para que as vítimas de violência doméstica possam ser assistidas em todos os aspectos que a própria violência as atinge, às necessidades sociais, atendidas e supridas pelos profissionais Assistentes Sociais e às necessidades psicológicas também atendidas e supridas pelos profissionais Psicólogos e Psiquiatras.
O fortalecimento das políticas públicas de prevenção e educação, a capacitação dos atores sociais e o diálogo permanente entre as redes de enfrentamento, para a prevenção e coibir a prática de violência no ambiente doméstico e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, bem como diminuir o significativo sofrimento psicológico, o qual é prevalente e de consequências traumáticas nessas pessoas socialmente vulneráveis.
DESENVOLVIMENTO 
A questão da saúde mental na atual pandemia, a qual já dura mais de um ano, sendo certo que a humanidade nunca vivenciou nada parecido com isso, com situações que fogem da nossa previsibilidade, ocasionada por uma ruptura extremamente forte, sem dia e hora para terminar, criando uma exaustão prolongada e excessiva, pois que foi perdido totalmente o controle do que vai acontecer na vida do ser humano no dia de amanhã.
Considerando que saúde e cidadania são indissociáveis, neste cenário de pandemia e isolamento social, a falta de perspectiva e o desemprego tende aumentar a manifestação do sofrimento e da saúde mental, dos mais vulneráveis e os acontecimentos marcantes desta situação, que são vividas por uma pessoa que sofre violência doméstica, á qual é representada pelo conceito da Lei Maria da Penha: “ qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”, e que tais ações de violência pode ser praticada, onde o agressor independente de sexo ou grau parentesco com a(as) vítima (as). 
Na história, não se tem registros de uma quarentena tão prolongada nem quando houve o surto de ebola. O surto do vírus Ebola da África Ocidental¹ foi a epidemia que mais disseminou a doença pelo vírus Ebola na história - causando grande perda de vidas e perturbações socioeconômicas na região, principalmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa. Os primeiros casos foram registrados na Guiné em dezembro de 2013. (Wikipédia).
Adotadas as medidas de isolamento social, com o objetivo de minimizar a contaminação da população em geral pelo novo Coronavírus, De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade – SBMFC (2020, p. 01) a COVID-19 é um “vírus que pode afetar a saúde humana, principalmentea partir da infecção do sistema respiratório”, o isolamento social acabou por mostrar um lado sombrio na convivência social intrafamiliar pelo período prolongado entre a vítima da violência e o seu agressor.
 Paralelo a isso, as questões sociais e questões psicológicas, aumentam a sensação e sintomas de desânimo, conduta agressiva e irritabilidade, fadiga, transtorno 
____________________
¹ Informação disponível em Wikipédia, a enciclopédia livre: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Surto_de_Ebola_na_%C3%81frica_Ocidental. Acesso em fevereiro de 2021. 
do sono e alimentação, dentre outros o que dimensiona a violência na família, “ A violência social intrafamiliar é um problema social de grande dimensão que afeta toda a sociedade, atingindo de forma continuada especialmente mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência.” BRASIL, (2001).
As pessoas estão muito mais vulneráveis com este isolamento social imposto, vivenciando as tensões do trabalho remoto em casa, da perda de emprego e a 
suspensão das atividades escolares presenciais, incidiu para disparar o gatilho de que a violência ocorra de forma mais corriqueira no ambiente do lar. Por assim agravar a saúde mental já combalida, segundo aponta pesquisa do Ministério da Saúde: A saúde mental da população se agravou com os efeitos da pandemia, buscar ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra é fundamental em momentos de crise pessoal. 
Segundo aponta a Agência Brasil, O resultado da violência doméstica, na mente da vítima, pode ser assemelhar ao que é gerado em campos de guerra. Por essa razão, a instrução é que o terapeuta identifique em que grau desse quadro a paciente/vítima se encontra:
 “A pessoa que passa pelo processo de violência doméstica, quanto 
 mais prolongado ele é, mais tem respostas ao que seria um estresse pós traumático. Retirar alguém dessa situação significa que ela precisa
 conhecer o que é que ela apresente, [O psicólogo] precisa ter
 conhecimento do de profundidade, saber se foi estresse agudo, crônico,
 e ela [vítima] vai precisar ser retirada desse contexto, criar uma rede de
 apoio, coisa que é cortada, pois ela se sente sozinha, abandonada, já
 que essa é uma das estratégias do agressor, construir memórias que 
 podem ser agradáveis.”
Ainda discorrendo sobre o tema, segundo aponta a norma do Ministério da Saúde. “O isolamento não é obrigatório, não vai ter ninguém controlando as ações das pessoas. Ele é um ato de civilidade para a proteção das outras pessoas”, orientou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. 
 Com relação a quarentena, segundo o Ministério da Saúde, é uma medida obrigatória, restritiva para o trânsito de pessoas, que busca diminuir a velocidade de transmissão do novo coronavírus. Ambas são medidas de saúde pública consideradas fundamentais para o enfrentamento da pandemia e Covid-19.
Neste cenário, segundo a Organização Mundial da Saúde, alertou sobre o aumento da violência doméstica na pandemia da Covid – 19, e a partir de então torna-se emergente estar com o olhar atento às necessidades psicológicas que podem vir ser apresentadas e se manifestar nas vítimas de violência doméstica, em decorrência das diversas situações de violências sofridas nesse período pandêmico, na organização de uma rede de apoio para que as mesmas possam ser amparadas, acolhidas e escutadas.
 [...] A escuta ativa prende a atenção do profissional que o faz prestar
 mais atenção e curiosidade sobre o que está por vir na fala do 
 sujeito. Quando se utiliza a escuta ativa o psicólogo pode fazer 
 intervenções inesperadas, que faça com que o sujeito de forma
 diferente da que havia pensado até então. ( BASTOS, 2009 apud
 MONTEIRO 2012, p.22).
A oferta de um suporte e acolhimento social às famílias que sofrem com a violência doméstica e isolamento social nessa pandemia, é de extrema importância e fundamental, considerando os impactos que a situação da violência acarreta para as vítimas e o grupo familiar como um todo, independentemente das pessoas mais diretamente atingidas, além do que a COVID -19, leva por desencadear o medo da morte, a perda de familiares por morte, o sentimento de solidão, e de insegurança, Soares (1999, p.106), destaca:
 [...] recondicionar as percepções tradicionais de toda a sociedade, sobre
 os papéis de gênero, ‘reeducando’, particularmente, os profissionais das
 várias áreas que têm contato com as vítimas e perpetradores: médicos, 
 psicoterapeutas, advogado, juízes, promotores, assistentes sociais, 
 policiais e educadores são, como vimos, alvos diretos e indiretos de um
 grande esforço conjunto, articulado e capilarizado, para introduzir uma 
 nova perspectiva no cenário social.
Evidencia a reafirmação da função social da profissão de Assistente Social, que incide diretamente nas expressões da Questão Social, tendo as políticas sociais como uma de suas principais mediações, para o enfrentamento da violência, da fome, da desigualdade, da discriminação e do preconceito, bem como do Psicólogo, para identificar e trabalhar nas questões relacionadas ao comportamento humano, extremamente importante, [...] a grande preocupação atual da Psicologia Social é conhecer como o homem se insere neste processo histórico, não apenas em como ele é determinado, mas principalmente neste processo histórico, não apenas em como ele é determinado, mas principalmente, como ele se torna agente da história, ou seja, como ele pode transformar a sociedade em que vive (LANE, 1985, p. 10).
Executando num processo compartilhado com as equipes multidisciplinares de trabalho das políticas sociais, os profissionais assistentes sociais precisam compreender que para atender as demandas de trabalho em “uma situação de pandemia que o Brasil vive hoje, [...] devem atuar se limitando ao campo das suas competências profissionais e atribuições privativas” (MATOS, 2020, p. 03).
 
CONCLUSÃO
As incertezas, a ameaça de falta de recursos para as coisas consideradas básicas, como alimentação, a insegurança do desemprego e o medo são alguns dos sentimentos que podem fazer-se presentes nessas situações, tanto para as pessoas, no ambiente e na sociedade, produzindo uma configuração social, marcada por severas dificuldades de comunicação e expressão entre os envolvidos, o que termina por amplificar o problema e gera uma sensação de urgência profundamente mobilizadora face aos problemas e as situações a serem enfrentados.
Com muitas questões para ser manejadas, criar mecanismos e estratégias, a saúde mental de todas as faixas etárias poderá ficar seriamente comprometida, pois que os impactos psicológicos decorrente desta situação pandêmica com a abrangência e duração sem controle sobre essa doença mortífera, isolamento social, quarentena, fome, desemprego, miséria, pobreza desigualdade social e vacinação deficiente.
Conforme aponta Mészáros (2011, p. 29) “o que está fundamentalmente em causa hoje não é apenas uma crise financeira maciça, mas o potencialde autodestruição da humanidade no atual momento do desenvolvimento histórico”. 
É nesse processo de desumanização dos seres sociais, da fragilidade e sensibilidade extrema decorrente do isolamento social nessa pandemia, impacta no adoecimento e reflexos na saúde mental, que se faz amplamente necessário o redirecionamento e encaminhamento das vítimas de violência doméstica, para rede de atendimentos existentes no poder público, como saúde e assistência social, bem como as instituições conveniadas, denominadas de organização da sociedade civil (OSC), igrejas, escolas e comunidade, considerando que o cuidado compartilhado na reconstrução das relações socioafetivas implica na reorganização da vida familiar e social
A se destacar que, apesar dos avanços em termos de legislação, a violência doméstica ainda atinge proporções avassaladoras é um problema social, considerado um problema de saúde pública por afetar não somente a vítima, mas a sociedade como um todo, pois vivenciar uma agressão traz vários danos e reflexo à saúde mental. Levando-se em conta que o distanciamento social prolongado pode vir causar consequências traumáticas, pois os seres humanos, são seres sociais.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. 2020 Lei 14.022 de 7 de julho de 2020 – altera a Lei n. 13.979 de 6 de fevereiro de 2020, e dispões sobre medidas de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e de enfrentamento à violência contra crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência durante a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019
___________. LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências
___________, Ministério da Saúde. Secretária de Políticas de Saúde. Violência Intrafamiliar: orientações para práticas em serviço/Secretária de Políticas de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
 FIOCRUZ - Covid-19: saiba a diferença entre quarentena e isolamento. Disponível em : https://www.canalsaude.fiocruz.br/noticias/noticiaAberta/covid-19-saiba-a-diferenca-entre-quarentena- isolamento18032020#:~:text=Se%20o%20exame%20der%20negativo,da%20Sa%C3%BAde%2C%20Wanderson%20de%20Oliveira. Acesso em: 01.mai.2021.
LANE, Silvia T. M. O que é Psicologia Social. São Paulo: Nova Cultural: Brasiliense, 1985.
MATOS, Maurílio Castro de. A Pandemia do Coronavírus (COVID-19) e o trabalho de Assistentes Sociais na Saúde. In: Pela Saúde, Rio de Janeiro: Blogspot, 2020. Disponível em: http://pelasaude.blogspot.com/ Acesso em 03.mai.2021.
MÉSZÁROS, István. A crise estrutural do capital. [Tradução: Francisco R. Cornejo et al.], 2ª ed., São Paulo: Boitempo, 2011.
MONTEIRO, Fernanda Santos. O papel psicólogo no atendimento às vítimas e autores de violência doméstica. Centro Universitário de Brasília - UniCEUB - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde - FACES - Curso de Psicologia, Brasília, 2012.Disponível em: Acesso em: 21 abr. 2021.
SBMFC. Sociedade Brasileira de medicina de Família e Comunidade. Novo Coronavírus 2019: o que sabemos até agora. Publicado 25 de janeiro de 2020. Disponível https://www.sbmfc.org.br/noticias/novo-coronavirus-2019/ Acesso em 21.abr.2021
SOARES, Barbara M. Mulheres invisíveis: violência conjugal e as novas políticas de segurança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
 WIKIPÉDIA Surto de Ebola na África Ocidental > Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Surto_de_Ebola_na_%C3%81frica_Ocidental. Acesso em 14 fev.2021.
NOTA
[1] Notícia. “Chefe da ONU alerta para aumento da violência doméstica em meio à pandemia do coronavírus”. Disponível em: https://nacoesunidas.org/chefe-da-onu-alerta-para-aumento-da-violencia-domestica-em-meio-a-pandemia-do-coronavirus/. Acesso em: 05 mar. 2021.

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