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ENGENHARIA TRANSFERÊNCIA DE CALOR Ovandir Bazan TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Introdução – Na análise da transferência de calor, muitas vezes estamos interessados na taxa de transferência de calor através do meio sob condições e temperaturas superficiais permanentes. Os problemas podem ser resolvidos facilmente sem envolver equação diferencial, por meio da introdução do conceito de resistência térmica de forma análoga aos problemas de circuito elétrico. Nesse caso: • a resistência térmica corresponde à resistência elétrica, • a diferença de temperatura corresponde à tensão, e • a taxa de transferência de calor corresponde à corrente elétrica. – Começamos este capítulo com a condução de calor unidimensional permanente em parede plana, em cilindro e em esfera, e suas relações desenvolvidas para resistências térmicas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Introdução – Desenvolveremos, também, relações da resistência térmica para condições de convecção e radiação nas fronteiras. – Aplicaremos esse conceito para problemas de condução de calor em múltiplas camadas de paredes planas e geometrias cilíndricas e esféricas e generalizaremos esse mesmo conceito para sistemas que envolvem a transferência de calor em duas ou três dimensões. – Discutiremos também a resistência térmica de contato e o coeficiente global de transferência de calor e desenvolveremos relações para o raio crítico de isolamento de cilindro e de esfera. – Por último, abordaremos a transferência de calor permanente em superfícies aletadas e algumas geometrias complexas comumente encontradas na prática por meio do uso de fatores de forma de condução. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Objetivos – Compreender o conceito de resistência térmica e suas limitações e desenvolver uma rede de resistência térmica para problemas práticos de condução de calor. – Resolver problemas de condução permanente envolvendo geometrias • retangulares, • cilíndricas, ou • esféricas. – Desenvolver uma compreensão intuitiva sobre a resistência térmica de contato e as circunstâncias em que ela pode ser significativa. – Identificar aplicações em que o isolamento pode realmente aumentar a transferência de calor. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas – Considere a condução de calor permanente através das paredes da casa durante um dia de inverno (Fig. 3-1). – Recorde que a transferência de calor em certa direção ocorre em decorrência do gradiente de temperatura nessa direção (sentido normal à superfície). – Medições da temperatura em vários locais da superfície interna ou externa da parede confirmarão que • a superfície da parede é quase isotérmica; • existe a considerável diferença de temperatura entre as superfícies interna e externa da parede, apenas; ... Portanto, há transferência de calor significativa no sentido da superfície interna para externa. – A pequena espessura da parede faz com que o gradiente de temperatura nessa direção seja grande. Além disso, se as temperaturas do ar interno e externo da casa permanecem constantes, então a transferência de calor através da parede da casa pode ser modelada como permanente e unidimensional. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas – A temperatura da parede, nesse caso, depende de única direção (por exemplo, direção 𝑥) e pode ser expressa como 𝑇(𝑥). Note que a transferência de calor é a única interação de energia envolvida nesse caso, c que não há geração de calor. Assim, o balanço de energia para a parede pode ser expresso como: ou – Mas 𝑑𝐸𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒/𝑑𝑡 = 0 para operação permanente, uma vez que não há nenhuma mudança na temperatura da parede com o tempo, em qualquer ponto. Assim, a taxa de transferência de calor para dentro da parede deve ser igual à taxa de transferência de calor para fora dela. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas – Em outras palavras, a taxa de transferência de calor através da parede deve ser constante, 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑, 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. – Considere a parede plana de espessura 𝐿 e condutividade térmica média 𝑘. As duas superfícies da parede são mantidas a temperaturas constantes 𝑇1 e 𝑇2. Para condução de calor unidimensional permanente através da parede, temos 𝑇(𝑥). Então, a lei de Fourier para condução de calor na parede pode ser expressa como onde a taxa de transferência de calor por condução 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑, 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 e a área da parede 𝐴 são constantes. – Assim, 𝑑𝑇/𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒, o que significa que a temperatura através da parede varia linearmente com 𝑥. Isto é, a distribuição da temperatura na parede sob condições permanentes é linha reta (Fig. 3-2). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas – Separando as variáveis na equação anterior e integrando de 𝑥 = 0, onde 𝑇 0 = 𝑇1, a 𝑥 = 𝐿, onde 𝑇 𝐿 = 𝑇2, obtemos – Fazendo as integrações e reordenando, temos – Mais uma vez (a Eq. acima já foi vista no Cap. 1), a taxa de condução de calor através da parede plana é proporcional à condutividade térmica média, à área da parede e à diferença de temperatura, mas é inversamente proporcional à espessura da parede. Além disso, uma vez que a taxa de condução de calor é calculada, a temperatura 𝑇(𝑥) em qualquer posição 𝑥 pode ser determinada substituindo 𝑇2 por 𝑇 e 𝐿 por 𝑥 na Eq. acima. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – A Eq. anterior pode ser reorganizada como onde é a resistência térmica da parede contra a condução de calor, ou simplesmente resistência de condução da parede. – Note que a resistência térmica do meio depende da geometria e das propriedades térmicas do meio. – A resistência térmica pode ser expressa como 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = ∆𝑇/𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑, 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒, que é a razão da condução potencial ∆𝑇 para a correspondente taxa de transferência 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑, 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – A equação para transferência de calor é análoga à relação de fluxo de corrente elétrica 𝐼, expressa como onde 𝑅𝑒 = 𝐿/𝜎𝑒𝐴 é a resistência elétrica e 𝑉1 − 𝑉2 é a diferença de tensão através da resistência (𝜎𝑒 é a condutividade elétrica). – Assim (Fig. 3-3): • taxa de transferência de calor ↔ corrente elétrica, • resistência térmica ↔ resistência elétrica e • diferença de temperatura ↔ diferença de tensão. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – Considere a transferência de calor por convecção a partir de superfície sólida da área𝐴𝑠, e temperatura 𝑇𝑠, para um fluido cuja temperatura suficientemente distante da superfície é 𝑇∞, com coeficiente de transferência de calor por convecção ℎ. A lei de Newton do resfriamento para taxa de transferência de calor por convecção 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ𝐴𝑠(𝑇𝑠 − 𝑇∞) pode ser reorganizada como , onde: é a é a resistência térmica da superfície de convecção contra o calor, ou simplesmente, a resistência de convecção da superfície (Fig. 3-4). – Note que, quando o coeficiente de convecção de transferência de calor é muito grande (ℎ → ∞), a resistência de convecção torna-se nula e 𝑇𝑠 ≈ 𝑇∞ (a superfície não oferece resistência à convecção). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) A Eq. da resistência de convecção (𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣) é válida para superfícies de qualquer forma, desde que o pressuposto de ℎ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 e uniforme seja razoável TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – Quando a parede é cercada por gás, os efeitos da radiação que temos ignorado até agora podem ser significativos, devendo, portanto, ser considerados. A taxa de transferência de calor por radiação entre a superfície de emissividade 𝜀 e área 𝐴𝑠, na temperatura 𝑇𝑠, e as superfícies ao redor na temperatura média 𝑇𝑐𝑖𝑟 pode ser expressa como onde é a resistência térmica da superfície contra a radiação ou a resistência de radiação, e ... CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica é o coeficiente de transferência de calor por radiação. – Observe que tanto 𝑇𝑠 quanto 𝑇𝑐𝑖𝑟 devem estar em K na avaliação de ℎ𝑟𝑎𝑑. – A definição do coeficiente de transferência de calor por radiação nos permite expressar a radiação convenientemente de maneira análoga à convecção, na diferença de temperatura. Mas ℎ𝑟𝑎𝑑 depende fortemente da temperatura, enquanto ℎ𝑐𝑜𝑛𝑣 geralmente não. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – Uma superfície exposta ao ar circundante envolve convecção e radiação simultaneamente; • a transferência de calor total na superfície é determinada por adição (ou subtração, se for no sentido oposto) dos componentes da radiação e da convecção. – As resistências à convecção e à radiação são paralelas entre si, como mostrado na Fig. 3-5, e podem causar alguma complicação na rede de resistências térmicas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Conceito de resistência térmica – Quando 𝑇𝑐𝑖𝑟 ≈ 𝑇∞, o efeito da radiação pode ser devidamente contabilizado, substituindo ℎ na relação da resistência de convecção onde ℎ𝑐𝑜𝑚𝑏 é o coeficiente de transferência de calor combinado, abordado no Cap. 1. – Dessa forma, todas as complicações associadas com radiação são evitadas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Rede de resistência térmica – Na Fig. 3-6 ocorre a transferência de calor unidimensional e permanente por uma parede plana exposta à convecção nos 2 lados. – A temperatura varia linearmente na parede e de forma assintótica de 𝑇∞1 e 𝑇∞2 nos fluidos, à medida que nos afastamos da parede. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Rede de resistência térmica – Sob condições permanentes, temos: ou que podem ser reorganizados como CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Rede de resistência térmica por meio de uma identidade matemática útil (Fig. 3-7), temos onde – Note que as resistências térmicas estão em série e a resistência térmica equivalente é determinada pela simples adição das resistências individuais (// com as elétricas). – Resumindo, a taxa de transferência de calor permanente entre duas superfícies é igual à diferença de temperatura dividida pela resistência térmica total entre essas duas superfícies. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN Rede de resistência térmica – Às vezes, é conveniente expressar a transferência de calor através do meio de maneira análoga à lei de Newton do resfriamento, como onde 𝑈 é o coeficiente global de transferência de calor em 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾. O coeficiente global de transferência de calor é geralmente usado em cálculos de transferência de calor - associada com trocadores de calor (Cap. 11), - através das janelas (Cap. 9), e comumente referido como “fator U”. – A comparação das 2 últimas Eqs. revela que CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) • Condução de calor permanente em paredes planas Assim, para a unidade de área, o coeficiente global de transferência de calor é igual ao inverso da resistência térmica total. TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Rede de resistência térmica – Note que não precisamos conhecer as temperaturas da superfície da parede para avaliar sua taxa de transferência de calor permanente. • Tudo o que precisamos saber são coeficientes de transferência de calor por convecção e temperaturas do fluido em ambos os lados da parede. – A temperatura da superfície da parede pode ser determinada utilizando o conceito de resistência térmica, mas tomando a superfície em que a temperatura está para ser determinada corno um dos terminais de superfície. • Por exemplo, uma vez determinado o valor de 𝑄 , a temperatura superficial 𝑇1 pode ser determinada a partir de CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Paredes planas multicamadas – Na prática, muitas vezes encontramos paredes planas que consistem em várias camadas de materiais diferentes. – O conceito de resistência térmica (𝑄 = ∆𝑇/𝑅) ainda pode ser utilizado para determinar a taxa de transferência de calor permanente através dessas paredes compostas. • a resistência de condução de cada parede é 𝐿/𝑘𝐴; • ligadas em série, usa-se a analogia elétrica: dividindo a diferença de temperatura entre duas superfícies (temperaturas conhecidas) pela resistência térmica total entre elas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) Paredes planas multicamadas – Considere uma parede plana que consiste em duas camadas. – A taxa de transferência de calor permanente através dessas duas paredes pode ser expressa como (Fig. 3-9): onde 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 é a resistência térmica total, expressa comoOBS: as resistências estão em série TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Paredes planas multicamadas – Esse resultado pode ser estendido para paredes planas que consistem em três ou mais camadas, com uma resistência adicional para cada camada adicional. – Uma vez conhecido o valor de 𝑄 , a temperatura superficial 𝑇𝑗 de valor desconhecido em qualquer superfície ou interface 𝑗 pode ser determinada a partir de onde 𝑇𝑖 é a temperatura conhecida no local 𝑖 e 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙, 𝑖→𝑗 é a resistência térmica total entre os locais 𝑖 e 𝑗. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Paredes planas multicamadas – Por exemplo, quando as temperaturas do fluido 𝑇∞1 e 𝑇∞2 estão disponíveis para o caso de duas camadas e 𝑄 é calculado a partir de 𝑄 = 𝑇∞1 − 𝑇∞2 /𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 , a temperatura da interface 𝑇2 entre duas paredes pode ser determinada a partir de (Fig. 3-10): CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) ∞ TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor permanente em paredes planas Paredes planas multicamadas – A queda da temperatura através da camada é facilmente determinada multiplicando 𝑄 pela resistência térmica da camada (∆𝑇 = 𝑄 𝑅). – O conceito de resistência térmica é amplamente utilizado na prática. Tem provado ser urna ferramenta poderosa para a solução de uma vasta gama de problemas de transferência de calor. – Contudo, sua utilização é limitada aos sistemas em que a taxa de transferência de calor 𝑄 se mantém constante, isto é, sistemas que envolvem transferência de calor permanente, sem geração de calor (como resistência de aquecimento ou reações químicas) dentro do meio. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝒊𝒏𝒕 ex𝒕 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝒊𝒏𝒕 ex𝒕 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝒊𝒏𝒕 ex𝒕 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝒊𝒏𝒕 ex𝒕 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Embora até agora adotamos "contato perfeito" na interface de duas camadas (superfícies perfeitamente lisas), na realidade elas são bastante rugosas (cf. a Fig. 3-14), com inúmeros picos e vales. – Quando duas dessas superfícies são pressionadas uma contra a outra, os picos formam bom contato material, mas os vales formam vazios preenchidos com ar. – Como resultado, a interface contém inúmeras lacunas de ar de tamanhos variados que funcionam como isolamento, em virtude da baixa condutividade térmica do ar. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Assim, a interface oferece alguma resistência à transferência de calor, e essa resistência por unidade de área é chamada resistência térmica de contato, 𝑅𝑐. – O valor de 𝑅𝑐, é determinado experimentalmente (com grande dispersão dos dados, em virtude da dificuldade de caracterizar as superfícies) usando uma montagem similar à da Fig. 3-15. – A transferência de calor através da interface de duas barras é a soma da transferência de calor através dos pontos de contato sólido e das lacunas nas áreas em que não há contato e pode ser expressa como CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Também pode ser expressa em forma análoga à lei de Newton do resfriamento, como onde 𝐴 é a área aparente da interface (a mesma que a área transversal das barras) e ∆𝑇𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 é a diferença efetiva de temperatura na interface. – A quantidade ℎ𝑐, que corresponde ao coeficiente de transferência de calor por convecção, é chamada condutância térmica de contato e é expressa como , que está relacionada à resistência térmica de contato por Ou seja, a resistência térmica de contato é o inverso da condutância térmica de contato. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – O valor da resistência térmica de contato depende • da rugosidade superficial, • das propriedades do material, • da temperatura, • da pressão na interface, e • do tipo de fluido aprisionado na interface. OBS: A situação torna-se mais complexa quando a pressão da interface não é uniforme (placas apertadas por parafusos ou rebites). A resistência térmica de contato, nesse caso, também depende da espessura da chapa, do raio do parafuso e do tamanho da zona de contato. – A resistência térmica de contato diminui com a diminuição da rugosidade da superfície e com o aumento da pressão da interface, como esperado. – A maioria dos valores de resistência térmica de contato determinados experimentalmente está entre 0,000005 e 0,0005 𝑚2 ∙ 𝐾/𝑊 (correspondente à faixa de condutância térmica de contato de 2.000 a 200.000 W/𝑚2 ∙ 𝐾). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Para saber se a resistência térmica de contato é significativa ou não, devemos comparar a magnitude da resistência térmica das camadas com os valores característicos da resistência térmica de contato. • Por exemplo, a resistência térmica da camada de material isolante com 1 cm de espessura por unidade de superfície é • enquanto, para a camada de cobre de 1 cm de espessura, é de • Comparando os valores acima com valores típicos da resistência térmica de contato, concluímos que a resistência térmica de contato é significativa e pode até mesmo dominar a transferência de calor para bons condutores de calor, como me tais, mas pode ser ignorada para condutores de calor pobres, corno isolamentos térmicos. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmicade contato – A resistência térmica de contato pode ser minimizada por meio da • aplicação de um líquido termicamente condutor, chamado pasta térmica, como óleo de silício, sobre as superfícies antes que sejam pressionadas uma contra a outra. – Isso é comumente feito quando fixamos componentes eletrônicos, como transistores de potência, em dissipadores térmicos. • substituição do ar na interface por um melhor condutor, como gás hélio ou hidrogênio, conforme mostrado na Tab. 3-1. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Outra maneira de minimizar a resistência de contato é • inserir uma folha metálica macia, como estanho, prata, cobre, níquel ou alumínio, entre as duas superfícies. Estudos experimentais mostram que a resistência térmica de contato pode ser reduzida por um fator de até 7, colocando-se uma folha metálica na interface. Para máxima efetividade, as chapas devem ser muito finas. O efeito de revestimentos metálicos na condutância térmica de contato para várias superfícies metálicas é mostrado na Fig. 3-16. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Resistência térmica de contato – Há considerável incerteza nos dados de condutância de contato relatados na literatura; deve-se tomar cuidado ao usá-los. – Na Tab. 3-2, são apresentados alguns resultados experimentais para condutância de contato entre superfícies metálicas similares e não similares (utilização nos cálculos preliminares do projeto). – Note que a condutância térmica de contato é mais elevada (e a resistência de contato é menor) p/ metais macios em superfícies lisas a uma alta pressão. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝝁𝒎 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Redes generalizadas de resistência térmica – A analogia elétrica também pode ser usado para resolver problemas de transferência de calor permanente que envolve camadas paralelas ou arranjos em série e em paralelo. – Considere a parede mostrada na Fig. 3-19, composta de duas camadas paralelas. A rede de resistência térmica, que consiste de duas resistências em paralelo, pode ser representada como mostrado na figura. Observando que a transferência total de calor é a soma da transferência de calor através de cada camada, temos – Utilizando a analogia elétrica (resistências em paralelo), obtemos , onde: CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Redes generalizadas de resistência térmica – Consideremos a combinação série-paralela mostrada na Fig. 3-20. O valor total da taxa de transferência de calor, através desse sistema composto, pode ser expresso como 𝑄 = (𝑇1 − 𝑇∞) 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 , onde e – Uma vez que as resistências térmicas individuais foram avaliadas, a resistência total e a taxa total de transferência de calor podem ser facilmente determinadas a partir das relações acima. O resultado obtido é algo aproximado, urna vez que a superfície da terceira camada provavelmente não é isotérmica, e deve ocorrer transferência de calor entre as duas primeiras camadas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Redes generalizadas de resistência térmica – Duas hipóteses comumente utilizadas na resolução de problemas multidimensionais complexos de transferência de calor, tratando-os como unidimensionais (digamos, na direção 𝑥), utilizando a rede de resistência térmica são: 1. qualquer parede plana normal ao eixo 𝑥 é isotérmica (ou seja, considerar que a temperatura varia apenas na direção 𝑥), e 2. qualquer plano paralelo ao eixo 𝑥 é adiabático (ou seja, assumir que a transferência de calor ocorre somente na direção 𝑥). – Essas duas suposições resultam em diferentes redes de resistência e, portanto, diferentes (mas normalmente próximos) valores para a resistência térmica total e para a transferência de calor. O resultado real situa-se entre esses dois valores. Em geometrias em que a transferência de calor ocorre predominantemente em uma direção, qualquer urna dessas abordagens traz resultados satisfatórios. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) int. ext. 𝒊 𝒆 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) int. ext. 𝒊 𝒆 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) int. ext. 𝒊 𝒆 𝒆 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) int. ext. 𝒊 𝒆 𝒊 𝒆 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, 2012, Cap. 3) int. ext. 𝒊 𝒆 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Considere a condução de calor através de um tubo de água quente (Fig. 3-23). • O calor é continuamente perdido para o exterior através da parede do tubo. • A transferência de calor é normal à direção da superfície do tubo e não ocorre transferência significativa no tubo em outras direções. • A parede do tubo, cuja espessura é bastante pequena, separa dois fluidos em diferentes temperaturas, portanto o gradiente de temperatura na direção radial é relativamente grande. • Além disso, se as temperaturas dos fluidos dentro e fora do tubo permanecem constantes, então a transferência de calor através do tubo será permanente. Assim, a transferência de calor através do tubo pode ser modelada como permanente e unidimensional. A temperatura do tubo, nesse caso, depende de uma única direção (direção radial 𝑟) e pode ser expressa como 𝑇 = 𝑇(𝑟). • A temperatura é independente do ângulo ou da distância axial. Essa situação é aproximada na prática para longos tubos (camadas cilíndricas) e para esferas (camadas esféricas). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Na operação permanente, não há nenhuma mudança na temperatura do tubo com o tempo, em qualquer ponto. Por isso, a taxa de transferência de calor para dentro do tubo deve ser igual à taxa de transferência para fora dele. Em outras palavras, a transferência de calor através do tubo deve ser constante, 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑., 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. – Considere o comprimento de uma camada cilíndrica (como tubo circular) de raio interno 𝑟1, raio externo 𝑟2, comprimento 𝐿 e condutividade térmica média 𝑘 (Fig. 3- 24). As duas superfícies da camada cilíndrica são mantidas nas temperaturas constantes 𝑇1 e 𝑇2. Não existe nenhuma geração de calor na camada, e a condutividade térmica é constante. Para uma condução de calor unidimensional através da camada cilíndrica, temos 𝑇(𝑟). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Então, a lei de Fourier da condução de calor para transferência de calor através da camada cilíndrica pode ser expressa como onde 𝐴 = 2𝜋𝑟𝐿é a área de transferência de calor na posição 𝑟. Note que A depende de 𝑟, portanto varia na direção da transferência de calor. – Separando as variáveis na equação acima e integrando de 𝑟 = 𝑟1, onde 𝑇(𝑟1) = 𝑇1, para 𝑟 = 𝑟2, onde 𝑇(𝑟2) = 𝑇2, o resultado é CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Substituindo 𝐴 = 2𝜋𝑟𝐿 e executando as integrações, tem- se uma vez que 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑., 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. Essa equação pode ser rearranjada como onde: é a resistência térmica da camada cilíndrica contra a condução de calor ou simplesmente a resistência de condução da camada cilíndrica. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) restrito à condução de calor permanente unidimensional, sem geração de calor. TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Podemos repetir a análise para uma camada esférica tomando 𝐴 = 4𝜋𝑟2 e, realizando as integrações como anteriormente, o resultado pode ser expresso como onde: é a resistência térmica da camada esférica contra a condução de calor ou, simplesmente, resistência de condução da camada esférica. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Agora consideramos a transferência de calor unidimensional permanente através de uma camada cilíndrica ou esférica exposta à convecção em ambos os lados, para fluidos a temperaturas 𝑇∞1, e 𝑇∞2 com coeficientes de transferência de calor ℎ1 e ℎ2, respectivamente, como mostrado na Fig. 3-25. A rede de resistência térmica consiste, neste caso, de uma resistência de condução e duas resistências de convecção em série, como para parede plana. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – A taxa de transferência de calor sob condições permanentes pode ser expressa como onde para camada cilíndrica, e para camada esférica. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas – Note que 𝐴 na relação da resistência de convecção 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 = 1 ℎ𝐴 é a área da superfície onde ocorre convecção. • É igual a 𝐴 = 2𝜋𝑟𝐿 para superfície cilíndrica, e • 𝐴 = 4𝜋𝑟2 para superfície esférica de raio 𝑟. – Observe também que as resistências térmicas estão em série, portanto a resistência térmica total é determinada pela simples adição das resistências individuais, como as resistências elétricas ligadas em série. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas Cilindros e esferas multicamadas CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) – A transferência de calor permanente através de múltiplas cascas cilíndricas ou esféricas pode ser tratada da mesma forma como ocorre em múltiplas camadas em paredes planas, discutida anteriormente, simplesmente somando-se a resistência adicional em série para cada camada adicional. • Por exemplo, a taxa de transferência de calor permanente através de três camadas compostas do cilindro de compri- mento 𝐿 mostrado na Fig. 3-26, com convecção em ambos os lados... TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Condução de calor em cilindros e esferas Cilindros e esferas multicamadas CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) – ... pode ser expressa como 𝑄 = (𝑇∞1 − 𝑇∞2) 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 , onde 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 é a resistência térmica total, expressa como onde 𝐴1 = 2𝜋𝑟1𝐿 e 𝐴4 = 2𝜋𝑟4𝐿. – OBS: A Eq. de 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 acima também pode ser usada para três camadas esféricas por meio da substituição das resistências térmicas das camadas cilíndricas pelas esféricas correspondentes. Note, mais uma vez, a partir da rede de resistências térmicas, que elas estão em série, portanto a resistência térmica total é simplesmente a soma aritmética das diferentes resistências térmicas no caminho do fluxo de calor. TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) • Condução de calor em cilindros e esferas Cilindros e esferas multicamadas – Uma vez que o valor de 𝑄 é conhecido, podemos determinar qualquer temperatura intermediária 𝑇𝑗 por meio da aplicação da relação 𝑄 = (𝑇𝑖 − 𝑇𝑗) 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙, 𝑖→𝑗 através de qualquer camada, sendo 𝑇𝑖 a temperatura conhecida na posição 𝑖 e 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙, 𝑖→𝑗 a resistência térmica total entre as posições 𝑖 e 𝑗 (Fig. 3-27). Por exemplo, uma TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) • Condução de calor em cilindros e esferas Cilindros e esferas multicamadas – Por exemplo, uma vez que 𝑄 é calculada, a temperatura 𝑇2 da interface entre a primeira e a segunda camada cilíndrica pode ser determinada a partir de – Podemos também calcular 𝑇2 a partir de – Embora ambas as relações forneçam o mesmo resultado, preferimos a primeira delas, por envolver o menor número de termos e, portanto, menos trabalho. O conceito de resistência térmica também pode ser usado para outras geometrias, desde que sejam utilizadas resistências de condução adequadas e superfícies corretas nas resistências de convecção. TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝑻𝟐 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝑻𝟐 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝑻𝟐 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝑻𝟐 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) 𝑻𝟐 TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – Sabemos que acrescentar mais isolamento em uma parede ou um sótão sempre diminui a transferência de calor. Quanto mais espesso o isolamento, menor será a taxa de transferência de calor. Isso é esperado, uma vez que a área 𝐴 da transferência de calor é constante, e que adicionar isolamento sempre aumenta a resistência térmica da parede sem aumentar a resistência de convecção. – A adição do isolamento em um tubo cilíndricoou em casca esférica, no entanto, é uma questão diferente. O isolamento adicional aumenta a resistência de condução da camada de isolamento, mas diminui a resistência de convecção da superfície em virtude do aumento da superfície externa para convecção. A transferência de calor a partir do tubo pode aumentar ou diminuir, dependendo do efeito dominante. – Considere um tubo cilíndrico de raio externo 𝑟1 cuja temperatura da superfície externa 𝑇1 é mantida constante (Fig. 3-30). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – Agora, o tubo é isolado com material cuja condutividade térmica é 𝑘 e o raio externo é 𝑟2. O calor é perdido a partir do tubo para o meio ambiente na temperatura 𝑇∞, com coeficiente de transferência de calor por convecção ℎ. A taxa de transferência de calor a partir do tubo isolado para o ar ao redor pode ser expressa como (Fig. 3-31). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – A variação de 𝑄 com o raio externo do isolamento 𝑟2 é apresentada na Fig. 3-31. O valor de 𝑟2 em que 𝑄 atinge o máximo é determinado a partir da exigência de que 𝑑𝑄 𝑑𝑟2 = 0 (inclinação zero). Fazendo a diferenciação e resolvendo para 𝑟2, obtemos o raio crítico de isolamento do corpo cilíndrico como sendo – Note que o raio crítico de isolamento depende da condutividade térmica do isolamento 𝑘 e do coeficiente externo de transferência de calor por convecção ℎ. A taxa de transferência de calor a partir do cilindro aumenta com a adição de isolamento para 𝑟2 < 𝑟𝑟𝑐, quando atinge o máximo 𝑟2 = 𝑟𝑟𝑐 e começa a diminuir para 𝑟2 > 𝑟𝑟𝑐. Assim, isolar um tubo pode realmente aumentar a taxa de transferência de calor a partir do tubo em vez de diminuí-la, quando 𝑟2 < 𝑟𝑟𝑐. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – O valor do raio crítico 𝑟𝑟𝑐 é grande quando 𝑘 é grande e ℎ é pequeno. Observando que o menor valor de ℎ encontrado na prática é cerca de 5 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾 para o caso de convecção natural de gases e que a condutividade térmica de materiais isolantes comuns é cerca de 0,05 𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾, o maior valor do raio crítico que esperamos encontrar é CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – Esse valor seria ainda menor se os efeitos da radiação fossem considerados. O raio crítico seria muito menor com convecção forçada, muitas vezes inferior a 1 𝑚𝑚, por causa dos valores de ℎ muito maiores associados à convecção forçada. Portanto, podemos isolar tubos de vapor ou de água quente livremente sem nos preocuparmos com a possibilidade de aumentar a transferência de calor ao isolar os tubos. – O raio de fios elétricos pode ser menor do que o raio crítico. Por isso, o isolamento elétrico com plástico pode realmente melhorar a transferência de calor a partir de fios elétricos para manter seu funcionamento permanente em níveis mais baixos de temperaturas e, portanto, mais seguros. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Raio crítico de isolamento – As discussões anteriores podem ser repetidas para uma esfera, e pode-se demonstrar, de forma semelhante, que o raio crítico de isolamento de uma casca esférica é onde 𝑘 é a condutividade térmica do isolamento e ℎ é o coeficiente de transferência de calor por convecção da superfície externa. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas – A taxa de transferência de calor a partir de urna superfície a uma temperatura 𝑇𝑠, para o meio envolvente a 𝑇∞, é dada pela lei de Newton do resfriamento como onde 𝐴𝑠, é a área de transferência de calor e ℎ é o coeficiente de transferência de calor por convecção. – Quando as temperaturas 𝑇𝑠, e 𝑇∞ são fixadas por considerações de projeto, como ocorre frequentemente, existem duas formas de aumentar a taxa de transferência de calor: • aumentar o coeficiente de transferência de calor por convecção ℎ, que pode exigir a instalação de uma bomba ou um ventilador, ou a substituição do equipamento existente por um de maior dimensão (embora esta abordagem pode não ser prática); além disso, pode não ser suficiente; ou • aumentar a área da superfície 𝐴𝑠, anexando superfícies estendidas chamadas aletas, feitas de materiais altamente condutores, como o alumínio. Superfícies aletadas são fabricadas por extrusão, solda ou uma fixação de folha de metal fina sobre a superfície. As aletas aumentam a transferência de calor a partir da superfície, expondo uma superfície maior à convecção e à radiação. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas – As superfícies aletadas são utilizadas na prática para aumentar a transferência de calor a partir da superfície. • O radiador do carro é um exemplo de superfície aletada. Várias folhas finas de metal colocadas nos tubos de água quente aumentam a superfície de convecção várias vezes e, assim, aumentam a taxa de transferência de calor por convecção dos tubos para o ar. • Há uma grande variedade de modelos inovadores de aletas disponível no mercado (cf. a Fig. 3-35). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas – Na análise das aletas, admitimos • uma operação permanente e sem geração de calor; • que a condutividade térmica do material 𝑘 se mantém constante; • que o coeficiente de transferência de calor por convecção ℎ seja constante e uniforme ao longo de toda a superfície da aleta. – Reconhecemos que ℎ em geral varia ao longo da aleta, assim como sua circunferência, e seu valor em um ponto é forte função do movimento de fluido nesse ponto. O valor de h normalmente é menor na base que na ponta da aleta, porque o fluido é cercado por superfícies sólidas perto da base, que podem perturbar seriamente seu movimento a ponto de "sufocá-lo", enquanto que o fluido próximo à ponta tem pouco contato com a superfície sólida e, portanto, encontra pouca resistência ao movimento. Dessa forma, acrescentar muitas aletas sobre uma superfície pode realmente diminuir a transferência de calor global quando a diminuição de ℎ supera qualquer ganho resultante do aumento da área da superfície. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – Considere um elemento de volume da aleta na localização 𝑥 tendo comprimento ∆𝑥, área transversal 𝐴𝑐, e perímetro 𝑝, como mostrado na Fig. 3-36. Sob condições permanentes, obalanço de energia nesse elemento de volume pode ser expresso como ou onde CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – Substituindo e dividindo por ∆𝑥, obtemos – Tomando o limite quando ∆𝑥 → 0, tem-se – A partir da Lei de Fourier da condução de calor, temos onde 𝐴𝑐 é a área da seção transversal da aleta na posição 𝑥. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – E então obtemos a equação diferencial de transferência de calor em aletas: Em geral, a área transversal 𝐴𝑐, e o perímetro 𝑝 de uma aleta variam com 𝑥, o que torna esta equação diferencial difícil de resolver. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – No caso específico de seção transversal constante e condutividade térmica constante, a Eq. diferencial anterior reduz-se a que é uma equação diferencial de segunda ordem linear e homogênea, com coeficientes constantes, onde e 𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ é o excesso de temperatura. Na base da aleta, temos 𝜃𝑏 = 𝑇𝑏 − 𝑇∞. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – A teoria fundamental das equações diferenciais afirma que a equação acima (segunda ordem) tem duas soluções linearmente independentes, e sua solução geral é a combinação linear dessas duas soluções. Um exame cuidadoso da equação diferencial revela que a subtração de um múltiplo constante da solução da função 𝜃 da sua derivada segunda resulta em zero. Assim, concluímos que a função 𝜃 e suas derivadas segundas devem ser múltiplos constantes entre si. As únicas funções cujas derivadas são múltiplos constantes das próprias funções são as funções exponenciais (ou combinação linear de funções exponenciais, como as funções seno e cosseno hiperbólico). Por isso, as soluções da equação diferencial acima são funções exponenciais 𝑒−𝑚𝑥 ou 𝑒𝑚𝑥, ou múltiplos constantes delas. Isso pode ser verificado pela substituição direta. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – Por exemplo, a derivada segunda de 𝑒−𝑚𝑥 é 𝑚2𝑒−𝑚𝑥 e a sua substituição na Eq. diferencial tratada (slide anterior) retorna zero. Portanto, a sua solução geral é 𝜃 𝑥 = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥 onde 𝐶1, e 𝐶2 são constantes arbitrárias cujos valores são determinados a partir das condições de contorno na base e na ponta da aleta. Note que precisamos de apenas duas condições para determinar exclusivamente 𝐶1, e 𝐶2. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta – De antemão, a temperatura da placa na qual as aletas são fixadas é normalmente conhecida. Então, na base da aleta, temos condição de contorno de temperatura especificada, expressa por 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: 𝜃 0 = 𝜃𝑏 = 𝑇𝑏 − 𝑇∞ Na ponta da aleta temos várias possibilidades, incluindo temperatura especificada, perda de calor desprezível (idealizada como ponta adiabática), convecção e convecção e radiação combinadas (Fig. 3-37). A seguir, consideramos cada caso separadamente. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 1. Aleta infinitamente comprida (𝑇𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑇∞) – Para uma aleta suficientemente comprida de secção transversal uniforme (𝐴𝑐 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒), sua temperatura na ponta aproxima-se da temperatura ambiente 𝑇∞, e, portanto, 𝜃 aproxima-se de zero. Isto é, 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: 𝜃 𝐿 = 𝑇 𝐿 − 𝑇∞ = 0 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐿 → ∞ – Essa condição é satisfeita pela função 𝑒−𝑚𝑥, mas não por outra solução da função prospectiva 𝑒𝑚𝑥, uma vez que tende ao infinito quando 𝑥 aumenta. Por isso, a solução geral, neste caso, será constituída por um múltiplo constante de 𝑒−𝑚𝑥. O valor do múltiplo constante é determinado a partir da exigência da base da aleta onde 𝑥 = 0, o valor de 𝜃 é 𝜃𝑏. Notando que 𝑒 −𝑚𝑥 = 𝑒0 = 1, o valor correto da constante é 𝜃𝑏, e a solução que estamos procurando é 𝜃 𝑥 = 𝜃𝑏𝑒 −𝑚𝑥. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 1. Aleta infinitamente comprida (𝑇𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑇∞) – Essa função satisfaz a equação diferencial, bem como os requisitos para que a se solução reduza para 𝜃𝑏 na base da aleta e se aproxime de zero na ponta para grandes valores de 𝑥. Observando que 𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ e 𝑚 = ℎ𝑝 𝑘𝐴𝑐 , a variação de temperatura ao longo da aleta, neste caso, pode ser expressa como 𝐴𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑑𝑎: CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 1. Aleta infinitamente comprida (𝑇𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑇∞) – Note que a temperatura ao longo da aleta, neste caso, diminui exponencialmente a partir de 𝑇𝑏 até 𝑇∞, como mostrado na Fig. 3-38. A taxa de transferência de calor permanente de toda aleta pode ser determinada pela lei de Fourier da condução de calor 𝐴𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑑𝑎: onde 𝑝 é perímetro, 𝐴𝑐 é área transversal da aleta e 𝑥 é distância da base. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 1. Aleta infinitamente comprida (𝑇𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑇∞) – Alternativamente, a taxa de transferência de calor a partir da aleta também poderia ser determinada considerando-se a transferência de calor a partir do elemento de volume diferencial da aleta e integrando-a ao longo de toda a superfície: CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) – As duas abordagens descritas são equivalentes e fornecem o mesmo resultado, uma vez que, sob condições permanentes, a transferência de calor a partir das superfícies expostas da aleta é igual à transferência de calor para a aleta na sua base (Fig. 3-39). TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 2. Perda de calor desprezível a partir da ponta da aleta (ponta da aleta adiabática, 𝑄 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 0) – Supostamente, as aletas não são tão longas que a temperatura na ponta se aproxime da temperatura ambiente. A situação mais realista é a transferência de calor desprezível a partir da ponta da aleta. A transferênciade calor a partir da aleta é proporcional à área da sua superfície, e a superfície da ponta da aleta normalmente é uma fração desprezível da sua área total. Então, a ponta da aleta pode ser considerada adiabática, e a condição na ponta da aleta pode ser expressa como 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: – A condição na base da aleta permanece sendo 𝜃 0 = 𝜃𝑏 = 𝑇𝑏 − 𝑇∞ CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 2. Perda de calor desprezível a partir da ponta da aleta (ponta da aleta adiabática, 𝑄 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 0) – A aplicação dessas duas últimas condições de contorno na solução geral (𝜃 𝑥 = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥) requer que 𝜃 0 = 𝜃𝑏 = 𝐶1 + 𝐶2 e 𝑚𝐶1𝑒 𝑚𝐿 −𝑚𝐶2𝑒 −𝑚𝐿 = 0, respectivamente. Resolvendo essas duas equações simultaneamente para 𝐶1 e 𝐶2, substituindo na solução geral e usando a definição da função do cosseno hiperbólico cosh 𝑥 = (𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥)/2, temos a relação desejada para a distribuição de temperatura: 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑎𝑑𝑖𝑎𝑏á𝑡𝑖𝑐𝑎: CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 2. Perda de calor desprezível a partir da ponta da aleta (ponta da aleta adiabática, 𝑄 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 0) – A taxa de transferência de calor a partir da aleta pode ser determinada a partir da lei de Fourier da condução de calor: 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑎𝑑𝑖𝑎𝑏á𝑡𝑖𝑐𝑎: onde a equação para função tangente hiperbólica é tanh 𝑥 = sinh 𝑥 cosh 𝑥 = (𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥) (𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥) – Note que as relações para a transferência de calor para aletas muito longas e para aquelas com perda de calor desprezível na ponta diferem por fator tanh𝑚𝐿, que se aproxima de 1 quando 𝐿 se torna muito grande. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 3. Temperatura especificada (𝑇𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎, 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝑇𝐿) – Neste caso, a temperatura na extremidade da aleta (ponta da aleta) é fixada na temperatura especificada 𝑇𝐿. Poderia ser considerado como generalização de aleta infinitamente longa, onde a temperatura na ponta da aleta foi fixada em 𝑇∞. A condição na ponta da aleta para este caso é 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: 𝜃 𝐿 = 𝜃𝐿 = 𝑇𝐿 − 𝑇∞ – A condição de contorno na base da aleta continua sendo 𝜃 0 = 𝜃𝑏 = 𝑇𝑏 − 𝑇∞. Aplicando-se essas duas condições de contorno na solução geral (𝜃 𝑥 = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥) obtém-se, depois de algumas longas álgebras e usando a definição da função seno hiperbólica sinh 𝑥 = (𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥)/2, a distribuição da temperatura desejada... CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 3. Temperatura especificada (𝑇𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎, 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 = 𝑇𝐿) 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: – Usando a lei de Fourier da condução de calor, a taxa de transferência de calor a partir da aleta é 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: – OBS: Note que as duas Eqs. acima reduzem-se às duas Eqs. vistas em “1. Aletas infinitamente compridas” (𝐿 → ∞ ). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 4. Convecção a partir da ponta da aleta – As pontas das aletas, na prática, estão expostas aos arredores, portanto a condição de contorno adequada para a ponta da aleta é a convecção, que também inclui os efeitos da radiação. Considere o caso de convecção apenas na ponta. A condição na ponta da aleta pode ser obtida a partir do seu balanço de energia (𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑄 𝑐𝑜𝑛𝑣), que é 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: – A condição de contorno na base da aleta continua sendo 𝜃 0 = 𝜃𝑏 = 𝑇𝑏 − 𝑇∞. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 4. Convecção a partir da ponta da aleta – Aplicando-se essas duas condições de contorno na solução geral (𝜃 𝑥 = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥), pode ser mostrado, após longas manipulações, que a distribuição de temperatura é 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑡𝑒𝑖𝑎: – A taxa de transferência de calor da aleta pode ser encontrada substituindo-se o gradiente de temperatura na base da aleta, obtida a partir da Eq. acima, pela lei de Fourier da condução de calor. O resultado é 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎: CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 4. Convecção a partir da ponta da aleta – A solução para a equação geral da aleta para o caso de convecção a partir da ponta da aleta é bastante complexa. Uma forma prática de contabilizar a perda de calor a partir da ponta da aleta é substituir o comprimento da aleta 𝐿 na relação para o caso da ponta isolada pelo comprimento corrigido da aleta, definido como (Fig. 3-40) 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜: onde 𝐴𝑐 é a área transversal e 𝑝 é o perímetro da aleta na ponta. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 4. Convecção a partir da ponta da aleta – Multiplicando-se a relação dada pelo perímetro, temos 𝐴𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 𝐴𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 (𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙) + 𝐴𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎, que indica que a área da aleta obtida, utilizando-se o comprimento corrigido, é equivalente à soma da área lateral da aleta com a área de sua ponta. – A aproximação do comprimento corrigido traz resultados muito bons quando a variação de temperatura próxima da ponta da aleta é pequena (é o caso quando 𝑚𝐿 ≥ 1) e o coeficiente de transferência de calor na ponta da aleta é quase o mesmo que em sua superfície lateral. Então, as aletas submetidas à convecção em suas pontas podem ser tratadas como aletas com pontas isoladas, substituindo o comprimento real da aleta pelo comprimento corrigido nas Eqs. da ponta de aleta adiabática (cfr. “2. Perda de calor desprezível a partir da ponta da aleta”). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Equação da aleta 4. Convecção a partir da ponta da aleta – Usando-se as relações adequadas para 𝐴𝑐 e 𝑝, os comprimentos corrigidos das aletas retangulares e cilíndricas são facilmente determinadas onde 𝑡 é a espessura das aletas retangulares e 𝐷 é o diâmetro das aletas cilíndricas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – Considere a superfície de uma parede plana na temperatura 𝑇𝑏exposta ao meio na temperatura 𝑇∞. O calor é perdido a partir da superfície para o meio circundante por convecção com coeficiente de transferência de calor ℎ. Desprezando-se a radiação ou contabilizando-se sua contribuição no coeficiente de convecção ℎ, a transferência de calor a partir da superfície 𝐴𝑠 é expressa por 𝑄 = ℎ𝐴𝑠(𝑇𝑠—𝑇∞). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – Agora vamos considerar uma aleta de área transversal constante 𝐴𝑐 = 𝐴𝑏 e comprimento 𝐿 fixada à superfície com perfeito contato (Fig. 3-41). Desta vez, o calor é transferido a partir da superfície para a aleta por condução e a partir da aleta para o meio circundante por convecção, com o mesmo coeficiente de transferência de calor ℎ. A temperatura da aleta é 𝑇𝑏 em sua base e diminui progressivamente em direção à ponta. A convecção a partir da superfície da aleta causa, em qualquer seção transversal, uma diminuição da temperatura a partir da linha de centro em direção à superfície externa. No entanto, as áreas transversais das aletas normalmente são muito pequenas, e, assim, a temperatura em qualquer seção transversal pode ser considerada uniforme. Além disso, a ponta da aleta, por conveniência e simplicidade, pode ser considerada como adiabática, usando-se o comprimento corrigido para a aleta em vez do comprimento real. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – No caso-limite de resistência térmica zero ou condutividade térmica infinita (𝑘 → ∞), a temperatura da aleta é uniforme e igual ao seu valor na base 𝑇𝑏. A transferência de calor a partir da aleta é máxima, neste caso, pode ser expressa como – Na realidade, porém, a temperatura diminui ao longo da aleta, portanto a transferência de calor é menor por causa da diminuição da diferença de temperatura 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ em direção à ponta da aleta, como mostrado na Fig. 3-42. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – Para considerar o efeito da diminuição da temperatura na transferência de calor, definimos a eficiência da aleta como ou onde 𝐴𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 é a área da superfície total da aleta. Essa relação nos permite determinar a transferência de calor a partir da aleta quando a sua eficiência é conhecida. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – Para os casos de secção transversal constante de aletas muito compridas e aletas com pontas adiabáticas, a eficiência da aleta pode ser expressa como e onde 𝐴𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑝𝐿 para aletas com seção transversal constante. A última Eq. acima também pode ser utilizada para aletas submetidas à convecção, desde que o comprimento da aleta 𝐿 seja substituído pelo comprimento corrigido 𝐿𝑐. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – A Tab. 3-3 fornece as relações de eficiência de aleta com seção transversal uniforme e não uniforme. Para aletas com perfil não uniforme, devemos usar a equação diferencial geral que rege a transferência de calor em aletas de forma arbitrária (cf. slide 86). – Para esses casos, a solução não está mais na forma de simples funções exponenciais ou hiperbólicas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN (continuação) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – As funções matemáticas 𝐼 e 𝐾 que aparecem em algumas dessas relações são as 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐵𝑒𝑠𝑠𝑒𝑙 𝑚𝑜𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠, e seus valores são apresentados na Tab. 3-4. – Na Fig. 3-43, são traçadas eficiências para aletas sobre superfície plana, e, na Fig. 3-44, para aletas circulares de espessura constante. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) (continuação) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficiência da aleta – Para a maioria das aletas de espessura constante encontradas na prática, a espessura 𝑡 é muito pequena em relação ao comprimento 𝐿 da aleta e, assim, sua área de ponta é insignificante. – Note que aletas com perfis triangulares e parabólicos contêm menos material e são mais eficientes do que aletas com perfis retangulares, sendo mais adequadas para aplicações que exijam peso mínimo, como as aplicações espaciais. – Uma consideração importante no projeto de superfícies aletadas é a seleção correta do comprimento da aleta 𝐿. Normalmente, quanto mais comprida for a aleta, maior será a área de transferência de calor (e maior será a taxa de transferência de calor a partir dela). Mas, quanto maior for a aleta, maiores serão a massa, o preço e o atrito do fluido. Portanto, o aumento de 𝐿 além de certo valor não pode ser justificado, a menos que os benefícios adicionais superem o custo adicional. Além disso, a eficiência da aleta diminui com o aumento do comprimento, por causa da diminuição da temperatura dado seu comprimento. Aletas compridas que causam queda da eficiência em torno de 60% normalmente não podem ser economicamente justificadas e devem ser evitadas. A eficiência da maioria das aletas utilizadas na prática está acima de 90%. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – As aletas são usadas para aumentar a transferência de calor. Sua utilização em uma superfície somente será recomendada se o aumento da transferência de calor justificar o aumento do custo e da complexidade associado com as aletas. Na verdade, não existe nenhuma garantia de que a inclusão das aletas na superfície aumentará a transferência de calor. O desempenho das aletas é avaliado com base no rendimento da transferência de calor em relação ao caso sem aleta. O desempenho da aleta é expresso por meio de sua efetividade 𝜀𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎, definida como (Fig. 3-45). CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – Aqui, 𝐴𝑏 é a área transversal da aleta na base e 𝑄 𝑠𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 representa a taxa de transferência de calor dessa área se não houver aleta fixada na superfície. A efetividade da aleta 𝜀𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 = 1 indica que a adição de aletas na superfície não afeta a transferência de calor. Ou seja, o calor conduzido para a aleta através da área da base 𝐴𝑏 é igual ao calor transferido a partir da mesma área 𝐴𝑏 para o ambiente. A efetividade da aleta 𝜀𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 < 1 indica que a aleta, na verdade, funciona como um isolamento, diminuindo a transferência de calor a partir da superfície. Essa situação pode ocorrer quando são utilizadas aletas feitas de materiais de baixa condutividade térmica. Uma eficácia de aleta 𝜀𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 > 1 indica que as aletas estão aumentando a transferênciade calor a partir da superfície como deveriam. No entanto, a utilização das aletas não pode ser justificada a menos que amua seja suficientemente maior que 1. As superfícies afetadas são concebidas para maximizar a eficácia para determinado custo ou minimizar os custos para a eficácia desejada. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – Note que tanto a eficiência da aleta, quanto sua eficácia estão relacionadas com o desempenho. Embora estejam em quantidades diferentes, estão relacionadas entre si por – Portanto, a eficácia da aleta pode ser facilmente determinada quando sua eficiência é conhecida, ou vice-versa. – A taxa de transferência de calor a partir de urna aleta suficientemente longa de seção transversal uniforme sob condições permanentes foi dada no slide 91 (cfr. “1. Aletas infinitamente compridas”). Substituindo essa relação na Eq. acima, a eficácia da aleta longa é , desde que 𝐴𝑐 = 𝐴𝑏. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – Podemos tirar várias conclusões importantes a partir da relação da eficácia da aleta apresentada acima para apreciação no projeto e na seleção de aletas: • A condutividade térmica 𝑘 do material da aleta deve ser a mais alta possível. Assim, não é por acaso que aletas são feitas de metais como cobre, alumínio e ferro. Talvez as aletas mais utilizadas sejam feitas de alumínio, em virtude de seu baixo custo e peso e de sua resistência à corrosão. • A razão do perímetro pela área transversal da aleta 𝑝 𝐴𝑐 deve ser a mais alta possível. Esse critério é satisfeito cm aletas de chapas finas e delgadas na forma de pinos. • O uso de aletas é mais eficaz em aplicações que envolvem baixo coeficiente de transferência de calor por convecção. Assim, o uso de aletas é mais facilmente justificado quando o meio é gás, em vez de líquido, e a transferência do calor é por convecção natural em vez de convecção forçada. Portanto, não é por acaso que nos trocadores de calor líquido-gás, como o radiador de carro, as aletas são colocadas ao lado do gás. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – Ao determinar a taxa de transferência de calor a partir de uma superfície aletada, temos de considerar a parte não aletada da superfície, bem como as aletas. Por isso, a taxa de transferência de calor para superfície contendo 𝑛 aletas pode ser expressa por – Também podemos definir a eficácia global para uma superfície aletada como a razão entre a transferência total de calor a partir da superfície aletada e a transferência de calor a partir da mesma superfície, se não houvesse aletas, conforme a seguir... CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Eficácia da aleta – ... onde 𝐴𝑠𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 é a área da superfície quando não há aletas, 𝐴𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 é a superfície total de todas as aletas na superfície, e 𝐴𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑑𝑎 é a área da parte não aletada da superfície (Fig. 3-46). – Note que a eficácia global das aletas depende de sua densidade (número de aletas por unidade de comprimento), bem como de sua eficácia individual. A eficácia global é uma melhor medida do desempenho da superfície aletada do que a eficácia individual das aletas. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Comprimento adequado de aleta – Um passo importante no projeto da aleta é a determinação de seu comprimento adequado, após especificados seu material e a seção transversal. Você pode pensar que, quanto mais comprida for a aleta, maior será a área da superfície e, portanto, maior será a taxa de transferência de calor. Então, para o máximo de transferência de calor, a aleta deveria ser infinitamente comprida. No entanto, a temperatura diminui exponencialmente ao longo da aleta e atinge a temperatura ambiente para algum comprimento. A parte da aleta, além desse ponto, não contribui para a transferência de calor, por estar à temperatura ambiente, como mostrado na Fig. 3-47. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) alto baixo TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Comprimento adequado de aleta – Então, projetar uma aleta “extracomprida” está fora de questão, pois resulta em desperdício de material, excesso de peso, aumento de tamanho e, portanto, aumento dos custos sem nenhum benefício em troca (de fato, uma aleta tão comprida afetaria o desempenho ao suprimir o movimento do fluido, reduzindo o coeficiente de transferência de calor por convecção). • Aletas tão compridas a ponto de a temperatura aproximar-se da temperatura ambiente não podem ser recomendadas, pois um pequeno aumento na transferência de calor na região da ponta não justifica o aumento desproporcional em relação ao peso e ao custo. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) alto baixo TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Comprimento adequado de aleta – Para obter o senso de comprimento adequado da aleta, comparamos a transferência de calor a partir de uma aleta de comprimento finito com a transferência de calor a partir de uma infinitamente comprida, nas mesmas condições. A proporção dessas duas transferências de calor é 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟: – Usando uma calculadora de mão, os valores de tanh𝑚𝐿 são avaliados para alguns valores de 𝑚𝐿, e os resultados são apresentados na Tab. 3-5. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Comprimento adequado de aleta – Observamos pela Tab. que a transferência de calor a partir da aleta aumenta com 𝑚𝐿 linearmente no início, mas a curva atinge um patamar e chega ao valor (para aleta infinitamente comprida) de cerca de 𝑚𝐿 = 5. Por isso, uma aleta cujo comprimento é L = (1 5 )𝑚 pode ser considerada aleta infinitamente comprida. Também observamos que a redução do comprimento da aleta pela metade, nesse caso (de 𝑚𝐿 = 5 a 𝑚𝐿 = 2,5), provoca queda de apenas 1% na transferência de calor. Certamente não hesitamos em sacrificar 1% no desempenho da transferência de calor em troca de 50% de redução no tamanho e, possivelmente, no custo da aleta. Na prática, um comprimento da aleta que corresponda a cerca de 𝑚𝐿 = 1 transferirá 76,2% do calor que poderia ser transferido pela aleta infinitamente comprida, oferecendo uma boa relação entre o desempenho na transferência de calor e o tamanho da aleta. CONDUÇÃO DE CALOR PERMANENTE (Çengel e Ghajar, Transfer. de Calor e Massa, 2012, Cap. 3) TRANSFERÊNCIA DE CALOR OVANDIR BAZAN • Transferência de calor a partir de superfícies aletadas Comprimento adequado de aleta – Uma aproximação comum utilizada na análise das aletas consiste em considerar que sua temperatura varia em uma única direção (ao longo do comprimento da aleta) e que a variação da temperatura ao longo das outras direções é desprezível. Talvez você esteja se perguntando
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