AULA revisao AVD

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Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros
Prova AVD
Prof.: Antonio Moreira Junior
Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros 
	Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do corpo humano. São reflexos ou indícios que orientam o diagnóstico inicial e permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa, além de favorecer o acompanhamento e evolução do quadro clínico de uma vítima. Estes podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo. Em situações em que os primeiros socorros devem ser realizados, saber identificar os sinais vitais é algo primordial para o adequado atendimento á vítima. 
1 - A temperatura corporal é uma das maneiras de identificar o estado de uma vítima, pois em algumas emergências a temperatura oscila;
2 - O pulso deve ser verificado de acordo com sua frequência, regularidade e volume;
3 - A observação e identificação do estado da respiração de um acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no atendimento de primeiros socorros;
4 - A pressão arterial é condição que pode se mostrar alterada em situações de urgência e emergência;
Neste sentido, em relação aos sinais vitais podemos afirmar:
Observação
A aferição da temperatura corporal não é condição considerada para aferição de sinais vitais em casos de primeiros socorros (afirmação errada)
- Os sinais vitais orientam o diagnóstico inicial e permitem concluir sobre o estado geral de uma vítima, além de favorecer o acompanhamento e evolução do quadro clínico e são considerados essenciais nos procedimentos de avaliação em primeiros socorros. Neste sentido, conforme os procedimentos de primeiros socorros, são considerados sinais vitais essências de serem mensurados em casos de avaliação da vítima: temperatura corporal, pulso, pressão arterial e respiração.
Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros 
	Qualquer indivíduo está sujeito a sofrer acidentes ou lesões, e podem ocorrer independentemente do ambiente em que se encontra, seja na escola, universidade, na rua seja até mesmo em casa. A falta de conhecimento em relação aos procedimentos de primeiros socorros pode provocar sequelas irreversíveis nas vítimas de situações de urgência ou emergência. Em casos mais graves, o óbito pode ocorrer, especialmente, quando há demora entre a ocorrência do evento e a chegada do serviço especializado. Neste sentido, é de suma importância a identificação das condições de urgência e emergência, a fim direcionar de forma adequada o atendimento a vítima. Diante disto, podemos destacar como condições que se caracterizam como urgência:
As situações de urgência exigem assistência imediata;
As situações de urgência exigem assistência no menor tempo possível, com o objetivo de evitar complicações e sofrimento;
São caracterizadas por processo agudo clínico ou cirúrgico, sem risco de morte iminente;
Alguns exemplos são: lipotimia, síncope e hipoglicemia.
- As situações de urgência, são entendidas como situações clínicas ou cirúrgicas, sem risco de morte iminente, mas que, se não for tratada, pode evoluir para complicações mais graves, sendo necessário, assim como a emergência, o encaminhamento para o plantão hospitalar. 
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Hemorragia é a perda de sangue causada pelo rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria. Na hemorragia externa, o sangue extravasa a pele e, assim, pode ser visto. Nesses casos, devem ser adotado(s) o(s) os seguintes procedimento (s):
 
I - Lavar as mãos e utilizar luvas.
II - Comprimir o local com gaze por 5 a 10 minutos ou até cessar a hemorragia.
III - Manter o membro acometido no nível mais baixo em relação ao restante do corpo.
IV - Realizar torniquetes.
- Em casos de hemorragias externas, as medidas de primeiros socorros a serem empregadas nas vítimas devem ser respeitadas, uma vez que procedimentos não recomendados podem agravar o quadro. Neste sentido, procedimentos adequados em casos de atendimento á vítimas de hemorragias externas incluem: a lavagem das mãos e utilização de luvas, quando disponível, compressão com gaze por 5 a 10 minutos, manter o membro acometido elevado em relação ao restante do corpo e torniquetes não devem ser realizados, pois podem levar a um agravamento e necrose do local abaixo dele.
	O sangramento nasal, ou epistaxe, é uma situação frequente, principalmente em crianças, causado pelo modo de assoar o nariz, de coçar ou mesmo de colocar o dedo no nariz, choque acidental, queda, bolada etc. Considerando o texto acima e os procedimentos de primeiros socorros, que devem ser realizados nestes casos:
Manter a vítima sentada, imóvel, inclinada para frente;
Realizar o tamponamento de ambas as narinas com uma gaze/pano limpo, usando o polegar e indicador em forma de pinça;
Realizar o tamponamento durante 15 minutos;
Colocar compressa com gelo sobre o nariz, fazendo vasoconstricção, diminuindo o sangramento nasal;
Observação (não deve ser realizado)
Manter a vítima sentada, imóvel, inclinada para trás
- Em casos sangramento nasal, medidas de primeiros socorros podem ser tomadas a fim de auxiliar no atendimento a vítima. Dentre estas medidas recomenda-se: sentar a vítima e incliná-la levemente para frente, comprimir e tamponar as narinas por cerca de 15 minutos, colocar compressas de gelo caso o sangramento não reduza.
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	Segundo as Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar da American Heart Association, para realização das compressões torácicas em adultos, na Parada Cardiorrespiratória, é recomendado posicionar-se ao lado da vítima – que deve ter o tórax desnudo –, colocar a região hipotenar da mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a, estendendo os braços e se posicionando cerca de 90° acima da vítima, comprimindo, com profundidade de, no mínimo, 5 cm, e permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos com ele. Em relação à frequência das compressões, estão indicadas:
Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros 
	Execute as compressões, num ritmo de aproximadamente 60-80 compressões por 1 minuto. 
Observação
No mínimo, 100 compressões/minuto e, no máximo, 120
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	As vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) podem apresentar o gasp agônico, são quando uma última medida que o corpo adota para se salvar, apresentando movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos, caracterizado por altas amplitudes de curta duração com períodos de apneias subsequentes, indicando mau prognóstico, sendo uma atividade semelhante à Convulsão, podendo confundir os possíveis socorristas.
- O gasping ou gasp agônico é o resultado da depleção de oxigênio corporal (consumo total de oxigênio pelas células corporais) e está presente na fase inicial da parada cardíaca. As vítimas de PCR podem apresentar atividade semelhante a convulsão ou gasp agônico, podendo confundir os possíveis socorristas.
	Ter um kit de primeiros socorros é uma ótima forma de garantir que se está preparado para socorrer, rapidamente, vários tipos de acidentes, como picadas, pancadas, quedas, queimaduras e até sangramentos, possibilitando um atendimento adequado e com proteção ao socorrista. Diante deste fato, são itens considerados básicos em uma caixa de primeiros socorros, como, luvas, soro fisiológico, algodão, gaze. Cuidado para não confundir MATERIAL PARA INTUBAÇÃO (item não necessário para o kit).
- O kit de primeiros socorros é uma ótima forma de garantir que se está preparado para socorrer, rapidamente uma vítima de acidente, e pode ser preparado para socorrer apenas acidentes domésticos, acidentes de trânsito ou pequenas situações ando se vai de férias. Nestes casos são indicados os seguintes itens para compor o kit: soro fisiológico, gaze, esparadrapo, luvas, algodão, tesoura de ponta, band-aid, termômetro e colírio lubrificante. Material de Intubação não pode estar contido em kit de primeiros socorros, uma vez que este procedimentosomente pode ser realizado por socorristas treinados. 
Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros 
	Ao prestar os primeiros socorros, o ideal é que o prestador esteja utilizando equipamentos de proteção individual (EPI) garantindo sua preservação contra acidentes e contágios com produtos químicos ou biológicos. Quanto ao uso de equipamentos de proteção individual básicos, em primeiros socorros, os mais utilizados são: Óculos, luvas de látex descartáveis e máscaras faciais 
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) que devem ser preferencialmente utilizados, em casos de atendimento as vítimas em primeiros socorros, garantindo sua preservação contra acidentes e contágios com produtos químicos ou biológicos, são: óculos, luvas de látex descartáveis e máscaras faciais. Capacetes não são considerados essenciais como EPI para atendimento de primeiros socorros por leigos.
Suporte Básico à vida e Primeiros Socorros 
	Você está em uma rodovia e se depara com uma vítima jovem, do sexo masculino, inconsciente, seu primeiro procedimento será:
Verificar a sua segurança antes de realizar o atendimento
- No atendimento de primeiros socorros prestados a uma vítima de acidente de trânsito, é primordial como primeira conduta que o socorrista verifique a segurança do local, uma vez que em locais arriscados, pode acabar se tornando a segunda vítima. 
	A avaliação de uma vítima é um processo ordenado pelo qual obtemos informações sobre os problemas de natureza clínica e traumática da vítima, procurando identificar as alterações que coloquem está em risco de morte e oferecendo-lhe os cuidados de primeiros socorros de modo a mantê-la estabilizada. Este processo de avaliação pode ser dividido em primário e secundário. Em relação ao processo de avaliação primária podemos assinalar como verdadeiras as questões que seguem:
Caso seja constatada ausência de pulso deve-se iniciar a manobra de ressuscitação cardiopulmonar;
Se não responsivo diante de movimentos respiratórios, o profissional deverá garantir a permeabilidade da via área;
Rápida e Curta;
Objetiva avaliar, rapidamente, as funções vitais e o risco de morte da vítima.
Cuidado (exceto)
Busca-se fraturas, lesões, traumas
- A avaliação primária é o exame que tem como objetivo avaliar, rapidamente, as funções vitais e o risco de morte da vítima. Os procedimentos realizados durante a avaliação são: respiração, ventilação, circulação. 
	As fraturas podem ser definidas como lesões que causam uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas em não expostas (fechadas) ou expostas (abertas), de acordo com o lesiona mento da pele ou não. Cada tipo de fratura, necessita de uma abordagem específica em primeiros socorros no atendimento as vítimas. Neste sentido, podemos afirmar que, em casos de fraturas não expostas devemos:
Colocar o membro afetado na posição mais natural possível, sem causar desconforto a vítima;
Imobilizar o local da fratura e articulações próximas;
As talas devem ter comprimento suficiente para que possam estabilizar duas articulações juntas (acima e abaixo da fratura);
Amarrar as talas e ataduras em 3 pontos.
- Em casos de fraturas não expostas, os procedimentos de primeiros socorros gerados a vítima devem incluir: posicionamento do membro afetado o mais natural possível, imobilização da fratura a as articulações próximas com a utilização de materiais que possam permitir que a fratura fique acolchoada, as talas devem ter comprimento suficiente para estabilizar as articulações acima e abaixo da fratura e devem ser amarradas em 3 pontos garantindo a estabilidade da fratura.
	Entorses ocorrem quando uma articulação entre dois ossos é forçada além de seus limites, causando muitas vezes hematomas e inchaços na região. Os entorses mais comuns de acontecerem, envolvem a articulação do tornozelo e precisam de atendimento em primeiros socorros para estabilização antes do atendimento médico especializado. Nestes casos, é correto de ser realizado:
Imobilização
Utilização de Gelo
A articulação deve ser estabilizada sem que possa realizar movimento
Colocar o membro elevado 
- Em casos de lesões que envolvem entorse de tornozelo, a imobilização articular é essencial para se evitar o agravamento da lesão e/ou fratura gerada durante o mecanismo de lesão.
	O trauma é a principal causa de morte em indivíduos entre 1 e 44 anos. O traumatismo cranioencefálico (TCE) é o principal determinante de morbidade, incapacidade e mortalidade dentro deste grupo, estando associado a uma taxa de mortalidade de 30% a 70%, e a recuperação dos sobreviventes é marcada por sequelas neurológicas graves e por uma qualidade de vida muito prejudicada. O atendimento inicial ao paciente de trauma ou politraumatizado é definido por prioridades na abordagem, no sentido de padronizar o atendimento, o que compreende o chamado XABDCDE do trauma. Diante deste fator, podemos considerar com procedimento a ser realizado neste caso, Avaliação das vias aéreas e proteção da coluna cervical, Boa ventilação e respiração, Circulação com controle de hemorragias, Análise do nível de consciência.
- O atendimento inicial ao paciente de trauma ou politraumatizado é definido por prioridades na abordagem, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente em politrauma, que envolvem: a avaliação das vias aéreas e proteção da coluna vertebral, garantir uma boa ventilação e respiração a vítima, verificar a circulação, pulso e controlar hemorragias, analisar o nível de consciência. 
Um paciente politraumatizado é considerado aquele que apresenta lesões em dois ou mais sistemas, sendo necessário que pelo menos uma, ou uma combinação dessas lesões, represente um risco vital para o doente. Estes pacientes, muitas vezes são provenientes de acidentes de trânsito, e necessitam de atendimento em primeiros socorros de forma precoce, o que irá influência em sua sobrevida. No caso de atendimento as vítimas de politrauma é considerado correto realizar:
- Em casos de atendimento a vítimas de politrauma, não se deve movimentar a vítima do local até que o serviço de socorro especializado chegue, uma vez que, tal ação pode agravar a condição da vítima e piorar casos de fraturas geradas pelo acidente. 
Desobstrução das vias aéreas
Chamar serviço especializado ao mesmo tempo em que atende a vítima
Verificar o Pulso
Não abandonar a vítima
Observação (cuidado)
Não m ovimentar a vítima do local 
No atendimento pré-hospitalar, catástrofe é aquela situação em que as necessidades de atendimento, excedem os recursos materiais e humanos imediatamente disponíveis, havendo necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento as vítimas. No atendimento em catástrofes, onde nos deparamos com múltiplas vítimas o método START (Simple Triage and Rapid Treatment) é o algoritmo mais utilizado ao redor do mundo para triagem primária, onde é possível classificar as vítimas de um desastre em cores e por consequência em uma escala de prioridade de atendimento. Em relação ao método START é correto afirmar que:
Preconiza a classificação das pessoas acidentadas com base nas necessidades de cuidados e chance de sobrevivência;
É um processo dinâmico e contínuo, onde as vítimas devem ser avaliadas, classificadas e reavaliadas constantemente;
As vítimas são classificadas pelo estado de gravidade e cada categoria utiliza uma cor para fácil identificação no momento de evacuação e transporte da cena;
As vítimas devem ser encaminhadas às áreas de prioridade, que possuem as mesmas cores definidas de acordo com a categorização das vítimas (vermelha, amarela, verde e cinza).
- A criação do método START data de 1983 quando bombeiros-paramédicos de Newport Beach e a equipe médica do Hoag Memorial Hospital (EUA) propuseram um processo de triagem de vítimas simplificado e tratamento rápido (Simple Triage and Rapid Treatment – START). Para tanto, esse método de triagem de vítimas não preconiza o diagnóstico médico e, sim, a classificaçãodas pessoas acidentadas com base nas necessidades de cuidados e chance de sobrevivência.
Os primeiros socorros são procedimentos essenciais em casos de acidentes de trânsito. Nestes casos, podemos citar como alternativa verdadeira:
Sinalizar o local do acidente, para evitar outros acidentes
Observar como estão as vítimas do acidente
Chamar uma ambulância e/ou bombeiros
Manter as vítimas calmas
- No atendimento de primeiros socorros as vítimas de acidentes de trânsito, são corretos os procedimentos: sinalização do local do acidente, observação das vítimas, chamar serviço especializado de atendimento, manter as vítimas calmas.
A intoxicação é o conjunto de sinais e sintomas que surgem pela exposição a substâncias químicas tóxicas para o organismo, sendo classificada em dois tipos: intoxicação endógena, causada pelo acúmulo de substâncias maléficas que o próprio organismo produz, como a ureia, e a intoxicação exógena, acontece quando a substância intoxicante está no ambiente, capaz de contaminar através da ingestão, contato com a pele ou inalação pelo ar. Esta última apresenta-se é considerada uma urgência médica devendo ser rapidamente diagnosticada e manejada de forma adequada, pois irá interferir no prognóstico da vítima. Diante dos procedimentos de primeiros socorros a serem realizado às vítimas de intoxicação por ingestão de produtos químicos, é correta afirmar:
- No atendimento de primeiros socorros as vítimas de ACIDENTES COM PRODUTOS QUÍMICOS são CONSIDERADAS INAPROPRIADAS AS CONDUTAS: realizar respiração boca a boca, provocar vômito; uma vez que o retorno do produto químico pelo esôfago pode piorar a condição e aumentar a lesão das mucosas, dar líquido por via oral para a vítima; manter a vítima em pé, esta deve ser mantida deitada, virada de lado em posição de descanso.
CORRETO
Tente descobrir a fonte da ingestão
Os acidentes com animais venenosos e peçonhentos têm grande importância médica devido a sua gravidade e frequência, podendo ser gerados pela picada por escorpiões, aranhas, lacraias, cobras, abelhas. Em casos de acidentes com picadas de cobra peçonhenta os procedimentos de primeiros socorros a serem realizado às vítimas devem ser:
A ajuda médica é urgente;
Acalmar a vítima e levá-la a um pronto socorro o mais rápido possível;
Aplicar compressa de gelo no local;
Não se deve fazer uso de qualquer prática caseira com risco de retardar o atendimento médico.
- No atendimento de primeiros socorros as vítimas de acidentes com animais venenosos e peçonhentos é contra indicada a conduta de perfurar e cortar o local onde houve a picada, uma vez que pode provocar maiores lesões, hemorragias e afetar o prognóstico da vítima.
As queimaduras são lesões decorrentes de agentes capazes de produzir calor excessivo que danificam os tecidos corporais e acarreta a morte celular. Neste sentido, é fato que as condutas de primeiros socorros dependem de uma avaliação criteriosa de todos os fatores, mas, de maneira geral, em queimaduras, os princípios básicos no cuidado consistem em:
Resfriar a área com água em abundância;
Não perfurar as bolhas, caso sejam formadas;
Não aplicar nenhum tipo de loção, creme, infusão caseira, pasta de dente, pó de café ou produto gorduroso (graxa e óleo), pois isso complica e interfere no tratamento;
Providenciar transferência da vitima para um posto médico ou hospital mais próximo.
- No atendimento de primeiros socorros as vítimas de acidentes com queimaduras, é contra indicado colocar receitas e produtos caseiros como pó de café no local da queimadura, pois tal condição pode agravar a lesão, gerando pontos de infecção e comprometer o atendimento em ambiente hospitalar.
Observação
Não colocar pó de café na queimadura, pois é uma medida caseira aconselhável
A insolação pode ser considerada um tipo de queimadura quando a pessoa fica muito tempo exposta ao sol, em um ambiente muito quente ou pratica atividade física de forma excessiva. Quanto a insolação, podemos descrever como sinais e sintomas indicativos:
Vermelhidão da pele
Dor de cabeça
Alteração do nível de consciência
Desidratação
- A insolação é uma condição séria e fatal causada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. São sinais e sintomas conhecidos e que indicam presença de insolação na vítima: vermelhidão na pele, dor de cabeça, enjoo, alteração de consciência, desidratação, tonturas dentre outros.
A aspiração de líquidos (não-corporais) por submersão ou imersão caracteriza o afogamento. Esta situação ocorre quando a via aérea da vítima está abaixo do nível da superfície líquida. Caso não sejam tomadas as condutas de primeiros socorros, o afogamento pode levar à morte. Neste caso, medidas e procedimentos de primeiros socorros podem ser tomados, a fim de minimizar os agravos. 
Ao se prestar primeiros socorros as vítimas de afogamento, deve-se tomar cuidado para não se tornar a segunda vítima;
Assim que reconhecer um afogamento, peça socorro;
Remova o afogado da água apenas se for seguro para você;
Forneça os primeiros socorros e suporte básico de vida quando a vítima já estiver fora da água.
- Ao se prestar os primeiros socorros a vítimas de submersão é contra indicado a entrada imediata na água para salvar a vítima. Recomenda-se Reconhecer o afogamento, observando se a pessoa está com os braços estendidos, lutando para não ficar debaixo da água, pois muitas vezes, por causa do desespero a pessoa nem sempre consegue gritar ou chamar por ajuda; Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local, para que ambas possam seguir com o socorro e chamar o serviço especializado.
Em crianças de um a quatro anos, o afogamento é a terceira causa de morte acidental no Brasil em todas as idades e a segunda entre as idades de 1 e 14 anos. Diante de casos de afogamento em crianças, procedimentos de primeiros socorros podem ser tomados, a fim de minimizar os agravos. Dentre estas condutas, podemos considerar como corretas a serem tomadas em caso de afogamento com criança em piscina:
I – A criança deve ser retirada da água.
II – A criança deve ser colocada de barriga para cima em uma superfície rígida.
III – A massagem cardíaca deve ser iniciada imediatamente se constatado falta de pulso.
- Ao se prestar os primeiros socorros a crianças vítimas de afogamento em piscina indica-se que a criança seja imediatamente retirada da água, colocada de barriga para cima em uma superfície rígida e o inicio imediato da massagem cardíaca se for constatado parada cardiorrespiratória.
O Brasil é o país que mais mata por amas de fogo no mundo. Por conta da alta letalidade e gravidade, as lesões provocadas pelas armas de fogo são reconhecidas como um problema de saúde pública. Em um cenário com vítimas com esse tipo de ferimento, o atendimento em primeiros socorros, pré hospitalar, dá mais chances à vítima e à diminuição de sequelas. Diante deste cenário, caso você se depare com uma vítima por ferimento de arma de fogo, os procedimentos adequados a serem realizados devem ser:
I – Controlar hemorragias com a ajuda de torniquetes
II – Garantir que você e a vítima estão em segurança antes de iniciar o atendimento
- Ao se prestar os primeiros socorros a vítimas com acidentes com armas de fogo, são considerados adequados como procedimentos: primeiramente garantir que você e a vítima estão em segurança, posteriormente, realizar o controle da hemorragia com utilização de compressas, e caso não consiga controlar, torniquetes devem ser realizados no local, reduzindo o sangramento.
Saber o que fazer em caso de choque elétrico é muito importante pois, além de ajudar a evitar consequências para a vítima, como queimaduras graves ou parada cardíaca, também ajuda a proteger a pessoa que faz o salvamento contra os perigos da energia elétrica. Nestes casos, os primeiros socorros são:
 
I – A primeira coisa a ser feita é desligar a fonte de energia
II – Após desligar a fonte de energia, afastar a pessoa do local
III – Ligar para a emergência
- Ao se prestar os primeiros socorros no salvamento contra os perigos da energiaelétrica, são considerados procedimentos adequados: primeiramente, desligar a fonte de energia do local, pois a partir desta conduta, a energia que estará sendo direcionada ao corpo da vítima irá cessar. Após desligar a fonte de energia, deve-se afastar a vítima do local e ligar para o serviço de emergência, solicitando ajuda. Em seguida as manobras de ressuscitação cardiopulmonar devem ser iniciadas caso a vítima esteja em parada cardiorrespiratória.
O termo Parada Cardiorrespiratória já nos induz a entender que se trata da interrupção do funcionamento dos nossos coração e pulmões, isso é evidenciado através de três sinais bem definidos, sendo considerado Ausência de pulso central, ausência de respiração ou padrão gasping e inconsciência
- A parada cardiorrespiratória é a interrupção da atividade do coração e da atividade respiratória. Com isso, os sinais de circulação também param e quando isso acontece pode levar à morte, por isso, é fundamental garantir rapidamente a retomada da circulação e oxigenação. Os três principais sinais que caracterizam uma parada cardiorrespiratória são: Ausência de pulso central, ausência de movimentos respiratórios e Inconsciência da vítima. 
O número de compressões que devem ser realizadas em uma vítima adulto em estado de parada cardiorrespiratória é:
- Em casos de parada cardiorrespiratória o procedimento correto a ser realizado no atendimento a vítima envolve compressões torácicas devendo tentar afundar o tórax cerca de 5 centímetros, num ritmo mínimo de 100 compressões por minuto.
Podemos considerar características pertinentes a desfibrilação:
É um processo onde ocorre uma dispersão de carga elétrica na vítima de PCR;
É efetuada quando o coração inicia um processo conhecido como arritmia cardíaca;
Deve ser feita de forma precoce, já que quanto mais rápido ocorrer o primeiro choque, maior a probabilidade de retorno da função autônoma cardíaca;
Na desfibrilação, a descarga elétrica não é sincronizada com o ritmo cardíaco.
-  A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica em um paciente, através de um desfibrilador, em uma vítima de parada cardiorrespiratória, sendo um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro arritmia cardíaca. Em casos de PCR a desfibrilação deve ser realizada de forma precoce, já que quanto mais rápido ocorrer o primeiro choque, maior a probabilidade de retorno da função autônoma cardíaca, sendo que a descarga elétrica do desfibrilador não é sincronizada com o ritmo cardíaco.
Com relação ao Desfibrilador Externo Automático, podemos considerar características pertinentes a este equipamento:
Pode ser utilizado tanto por profissionais de saúde, quanto por pessoas leigas, devidamente capacitadas para seu uso;
É de fácil uso;
O posicionamento correto dos eletrodos está diretamente ligado ao sucesso da desfibrilação;
É capaz de fazer por conta própria a análise do ritmo cardíaco.
-  O desfibrilador externo automático (DEA) é um desfibrilador portátil de fácil manuseio que pode ser utilizado tanto por profissionais de saúde, quanto por pessoas leigas, devidamente capacitadas para seu uso. As indicações de modo de utilização do equipamento são informativos, sendo capaz de fazer por conta própria a análise do ritmo cardíaco e indicando o posicionamento correto dos eletrodos. 
O uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) é indicado, quando houver sintomas que indiquem uma parada cardíaca. Afinal o equipamento inteligente irá orientar o socorrista no atendimento de acordo com a possível arritmia. Entretanto, de todas as modalidades de arritmia, o DEA é capaz de ser efetivo como desfibrilador nos casos de Fibrilação Ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso
-  O desfibrilador externo automático (DEA) é um desfibrilador portátil de fácil manuseio que pode ser utilizado tanto por profissionais de saúde, quanto por pessoas leigas, devidamente capacitadas para seu uso, sendo um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro arritmia cardíaca. Entretanto, o DEA apenas é capaz de reverter arritmias do tipo: Fibrilação Ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso.
O uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) é utilizado para orientar o socorrista no atendimento de acordo com a possível arritmia. Diante deste tipo de desfibrilador podemos afirmar que:
-  O desfibrilador externo automático (DEA) é um desfibrilador portátil de fácil manuseio que pode ser utilizado tanto por profissionais de saúde, quanto por pessoas leigas, devidamente capacitadas para seu uso, sendo um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro arritmia cardíaca. Entretanto, o DEA apenas é capaz de reverter arritmias do tipo: Fibrilação Ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso. Durante seu uso, os eletrodos após posicionados no tórax da vítima não devem ser retirados até que a equipe de saúde chegue ao local e verifique a situação. Após a descarga elétrica gerado do DEA para a vítima, o próprio equipamento realiza a análise do ritmo cardíaco da vítima, indicando ou não a necessidade de novo choque. 
Durante seu uso os eletrodos não são removidos das suas posições torácicas na vítima. É necessário que ocorra a avaliação da equipe de saúde;
Após a descarga elétrica, o aparelho realizará uma nova análise do ritmo cardíaco;
O dispositivo irá sinalizar a necessidade da descarga elétrica;
É um dispositivo de fácil manuseio.
O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um equipamento portátil e de funcionamento mais simples do que o desfibrilador clássico, podendo estar facilmente disponível para utilização em primeiros socorros em ambiente pré hospitalar. Entretanto, algumas especificidades sobre a utilização do DEA em pacientes com marcapasso devem ser levadas em consideração, onde podemos destacar:
-  O desfibrilador externo automático (DEA) é um desfibrilador portátil de fácil manuseio, e sua utilização possui algumas especificidades que devem ser levadas em consideração do momento do seu uso. Um deles, diz respeito ao atendimento de vítimas que possuem marcapasso, onde o DEA deve ser utilizado nestes casos, sendo os eletrodos não devem ser colocados em cima do marcapasso.
O DEA deve ser utilizado em pacientes que possuem marcapasso, sendo os eletrodos não devem ser colocados em cima do marcapasso
O DEA, ou desfibrilador Externo Automático, é um equipamento portátil destinado a reverter parada cardiorrespiratória através da detecção automática de ritmos chocáveis (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular) e aplicação de pulso de desfibrilação bifásico. O DEA além de diagnosticar as arritmias cardíacas também é capaz de tratá-las através da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. Em relação ao DEA, algumas particularidades devem ser levadas em consideração:
Pode ser utilizado em parada cardiorrespiratória em crianças;
Em pessoas que possuem marcapasso, cuidados específicos devem ser tomados;
Deve ser disponibilizado em locais com grande número de circulação de pessoas;
Pode ajudar a salvar as vítimas de parada cardiorrespiratória.
-  O DEA é caracterizado como um equipamento capaz de reverter arritmias do tipo: Fibrilação Ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso.