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Português → Compreensão ≠ Interpretação Compreensão é entender aquilo que está na superfície do texto. ↳ Segundo o Texto... ↳ Segundo o autor... ↳ O texto informa que... ↳ Explícito... → Interpretação é entender o que está implícito nas entrelinhas. ↳ Depreende-se/infere↳ É possível a partir do texto que ↳ Implícito Nota: Inferência: ação ou efeito de inferir; conclusão, indução. Depreender: tirar por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir. → Tipos de Linguagem Linguagem Verbal: É aquela que utiliza somente de palavras. Ela pode ser escrita ou oral. ↳ Gestual ↳ Visual ↳ Sonora ↳ Simbólica Linguagem Não Verbal: É aquela que utiliza somente imagens, fotos, gestos...não há presença de nenhuma palavra. ↳ Falada ou Oral ↳ Escrita ↳ Secreta ou Cifrada Linguagem Mista (ou híbrida): É Aquela que utiliza tanto as palavras quanto as imagens. ↳ Publicitária → Interpretação de Texto: Na etapa de interpretação de texto espera-se que o leitor crie uma relação entre os conhecimentos prévios que ele possui com o novo conteúdo lido, analisando de forma crítica e apreciativa o texto para dar sentido ao que se lê, de modo que o leitor seja afetado de alguma forma e adquira um novo conhecimento. → Tipos de Leitura Leitura Prévia → Leitura Seletiva → Leitura Analítica → Leitura Interpretativa → Ironia: É um recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que está pensando e sentindo com a intenção de depreciar, zombar de alguém/algo ou por pudor a si próprio. ↳ Tipos de Ironia Ironia Verbal: Quando se diz algo pretendendo expressar outro significado, normalmente oposto ao sentido literal. Ironia de Situação (ou situação irônica): A intenção e o resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja. Ironia Dramática (ou satírica): Ocorre quando o personagem não tem consciência de que suas ações não serão bem-sucedidas ou que está entrando por um caminho ruim, mas o leitor já tem essa consciência. → Ironia, Sarcasmo e Deboche A ironia procura satirizar falando exatamente o contrário do se pretende expressar. O sarcasmo é provocativo, malicioso e geralmente contém crítica. O deboche é um recurso utilizado para zombar e menosprezar seu alvo. → Humor Situações cômicas ou potencialmente humorísticas compartilham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocorrer algo fora do esperado numa situação. Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges. Nota: Anedota: é um gênero textual humorístico que tem o intuito de levar ao riso. São textos populares que vão sendo contados em ambientes informais, e que normalmente não possuem um autor. Cartum: é um gênero jornalístico considerado opinativo ou analítico que critica, satiriza e expõe situações por meio do grafismo e humor. Charge: a charge é um tipo de ilustração que geralmente apresenta um discurso humorístico e está presente em revistas e principalmente jornais. ... A charge constitui um gênero textual interessante, que combina a linguagem verbal e a não verbal, e pode indicar opiniões e juízos de valores por parte de quem enuncia Tiras: é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais. Este tipo de texto humorístico é publicado com regularidade. Pode-se dizer que são como as histórias em quadrinhos (HQ's), porém bem mais curtas. Semântica: é o estudo do significado. Incide sobre a relação entre significantes, tais como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam. Tópico Frasal: Ideia Central do texto. → Gêneros discursivos ↳ Romance: Descrição de ações e sentimentos de personagens fictícios. O texto é mais extenso, com uma história central e várias secundárias. ↳ Conto: Obra de ficção com linguagem linear e curta, com poucos personagens, onde suas ações caminham diretamente para um desfecho. ↳ Novela: Semelhante ao romance, diferenciando por ser mais curta (não tanto quando um conto) e com ritmo de enredo mais acelerado. ↳ Crônica: Texto curto e objetivo que narra fatos da vida cotidiana, com uso de ironia e humor crítico onde o tempo não é relevante. ↳ Poesia: A Poesia é um texto poético, geralmente em verso, ela combina palavras, significados e qualidades estéticas utilizando diferentes dispositivos fonéticos, sintáticos e semânticos. ↳ Editorial: Texto dissertativo argumentativo onde expressa a opinião do editor através de argumentos e fatos com a intenção de convencer o leitor. ↳ Cantiga de Roda: As cantigas de roda são produções musicais anônimas, com composições simples e rimadas, que são ensinadas oralmente no Brasil para crianças. ↳ Receita: Texto instrucional que tem como objetivo informar e induzir o leitor a proceder de determinada forma. → Fato, Interpretação e Opinião ↳ Fato: O fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existência do fato pode ser constada de modo indiscutível, através de evidência, documento, números, vídeo ou registro. ↳ Interpretação: É o ato de dar sentido ao fato, de relacionar e comparar, buscando suas causas e prevendo suas consequências de maneira lógica e plausível. ↳ Opinião: É a avaliação e julgamento que se faz de um fato considerando um juízo de valor com base na interpretação que fazemos do fato. A opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a diversos fatores socioculturais. Normalmente a interpretação já traz implícita uma opinião. Por exemplo, quando se menciona com ênfase consequências negativas ou enaltecem previsões positivas, ou também quando se faz um comentário irônico na interpretação. → Estruturação dos textos e dos parágrafos ↳ Parágrafo: O parágrafo é organizado em torno de uma ideia- núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias que devem estar relacionadas com a tese ou ideia principal do texto. Ideias diferentes, portanto, devem ser desenvolvidas em outro parágrafo. ↳ Introdução: Faz uma rápida apresentação do assunto (tema/tese) já apresentando sua posição sobre o tema, afirmando ou negando alguma coisa, que será justificada e fundamentada no desenvolvimento do texto. ↳ Desenvolvimento: Elabora melhor o tema com argumentos e ideias que apoiem seu posicionamento sobre o assunto mencionado na introdução, podendo fazer uso de dados e citações. ↳ Conclusão: Faz uma retomada breve de tudo que foi abordado e conclui o texto dando uma proposta de intervenção e reafirmando a tese. ↳ Conectores → Níveis de linguagem Página 5 ↳ Nível 1 – Normal Culta/ Padrão: É usada pelas pessoas instruídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. ↳ Nível 2 – Linguagem coloquial/informal/popular: É usada de maneira espontânea e corriqueira pelos falantes. Esta linguagem não segue a rigor regras gramaticais pois o objetivo do falante é apenas transmitir o conteúdo da mensagem durante situações comunicativas mais informais, como diálogos entre amigos e familiares. ↳ Nível 3 – Linguagem Regional/Regionalismo: A linguagem regional está relacionada com as variações ocorridas, principalmente na fala, nas mais variadas comunidades linguísticas. Essas variações são também chamadas de dialetos (sotaque). ↳ Nível 4 – Gírias: É um meio de expressão do cotidiano usado por certos grupos sociais que podem ser incorporadas ao léxico de uma língua conforme sua intensidade e frequência de uso pelos falantes, mas que normalmente caem em desuso com o passar do tempo e são substituídas quando novas gerações surgem. ↳ Nível 5 – Linguagem Vulgar: A linguagem vulgar é exatamente oposta à linguagem culta/padrão e são normalmente utilizadas aos falantes com pouco ou nenhumcontato com centros civilizados. As estruturas gramaticais não seguem regras ou normas de funcionamento. Exemplos: Nóis vai, pra mim ir, Vamo ir, Ponhei sal na comida, etc. Nota: Léxico: É o conjunto de palavras de uma língua. → Tipos e Gêneros Textuais Página 6 Os tipos textuais apresentam estrutura definida e tratam da forma como um teto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos clássicos: descritivo, injuntivo, expositivo, dissertativo e narrativo. ↳ Descritivo: Composição textual cujo objetivo é fazer um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal, pensamento, um objeto etc. ↳ Injuntivo: Indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. ↳ Expositivo: É caracterizada por esclarecer um assunto de maneira atemporal, com o objetivo de explicá-lo de modo claro, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate. ↳ Argumentativo: Consiste em apresentar posicionamentos pessoais de forma lógica e clara com o objetivo de defender seu ponto de vista e convencer o interlocutor. ↳ Narrativo: Modalidade textual que se conta um fato, fictício ou não, ocorrido em um determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. O narrador pode ser um personagem (onipresente) ou um observador (onisciente). → Gêneros Textuais Página 7 Nota: Os tipos textuais são fixos, finitos e tratam da forma como o texto se apresenta. Os gêneros textuais são fluídos, infinitos e mudam de acordo com a demanda social. → Intertextualidade Diálogo entre textos; criação ou superposição de textos. Composição de um teto usando outro como base, referência de forma implícita ou explícita, pode ser feita por meio de citação, paródia ou paráfrase. ↳ Tipos de Intertextualidade Paródia: A paródia é uma releitura cômica de alguma composição literária ou musical, onde geralmente utiliza-se ironia e deboche para criar um novo sentido a obra ou realizar uma crítica. Paráfrase: Interpretação de um texto através das próprias palavras, de modo a manter a mesma ideia original. Epígrafe: título ou frase relacionada ao escopo da obra que serve de tema ou introdução de assunto. Citação: acréscimo de partes de outras obras numa produção textual (inserir uma frase de outro texto em sua obra normalmente utilizando aspas). Alusão: referência a elementos presentes em outro texto de forma indireta. Pastiche: Pastiche é definido como obra literária ou artística em que se imita abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos etc. Não tem, contudo, função de satirizar, criticar a obra de origem, diferindo, assim, da paródia. Sample: O sample é um trecho de outra música que aparece, transmitido fielmente, na música de outro artista. Tradução: passar o texto para outra língua mantendo ao máximo a estrutura e ideia original do texto, com o mínimo de mudança possível. → Argumentação Página 8 Conjunto de recursos de natureza linguística destinados a persuadir a pessoa a quem a comunicação se destina. O objetivo da argumentação não é demonstrar a verdade de um fato, mas levar o ouvinte a admitir como verdadeiro e preferível o que o enunciador está propondo. Lógica: Diferente do argumento, na lógica, as conclusões não dependem de crenças, se as premissas são admitidas como verdadeiras, a conclusão também será verdadeira. Exemplo: Se A é igual a C, C é igual a A. ↳ Tipos de Argumento Argumento de Autoridade: É a citação de afirmações de pessoas reconhecidas pelo auditório como autoridades em certo domínio do saber, para servir de apoio àquilo de o enunciador está propondo. Argumento de Quantidade: É aquele que valoriza o que é apreciado pelo maior número de pessoa, com maior duração e maior adeptos. A publicidade faz largo uso deste tipo de argumento. Argumento do Consenso: Fundamenta-se em afirmações que, numa determinada época, são consideradas verdadeiras e indiscutíveis e, portanto, dispensam comprovações. Aproveita-se da ideia, de que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao indiscutível. Argumento de Existência: Fundamenta-se no fato de que é mais fácil aceitar aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas provável, que é apenas possível. Argumento Lógico: É aquele que opera com base em operações lógicas como causa e efeito, busca criar relações prováveis, possíveis e plausíveis. Argumento Atributo: Fundamenta-se em utilizar a noção pública daquilo que é mais valorizado socialmente. Também está associado a competência do uso da língua culta e formal. Nota: Orientação Argumentativa: Direção que o falante traça para o seu texto, omitindo ou destacando certos fatos para sustentar seu argumento. → Persuasão Persuadir é um processo de convencimento, por meio da argumentação, no qual procura-se convencer os outros, de modo a influenciar seu pensamento e seu comportamento. ↳ Persuasão válida: A persuasão pode ser válida e não válida. Na persuasão válida, expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia ou proposição, e o interlocutor pode questionar cada passo do raciocínio empregado na argumentação. ↳ Persuasão não válida: A persuasão não válida apoia-se em argumentos subjetivos, apelos subliminares, chantagens sentimentais, com o emprego de “apelações”, como a inflexão de voz, a mímica e até o choro. → Silogismo Raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), uma maior e uma menor, das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão). Premissa maior, porque é universal. Premissa menor, porque é particular. Conclusão. Exemplo: Todos os seres racionais são mortais. → Premissa maior. Todos os filósofos são seres racionais. → Premissa menor. Logo, todos os filósofos são mortais. → Conclusão. Todo silogismo é composto de um termo maior, médio e menor. Termo menor: aparece na premissa menor e é o sujeito da conclusão. Termo médio: aparece em ambas as premissas, mas não aparece na conclusão (faz a ligação entre as duas premissas). Termo maior: aparece na premissa maior e é o predicado da conclusão. Nota Predicado: Característica inerente a um ser, atributo, propriedade. ↳ Regras do silogismo Regra 1: Todo silogismo contém somente três termos (menor médio e maior). Se uma palavra é utilizada com sentido diferente na segunda premissa, caracteriza-se como um novo termo. Exemplo de violação desta regra: Toda gata mia. Minha namorada é uma gata. Logo, minha namorada mia. Regra 2: Os termos maior e menor Regra 2: Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas. Predicado de uma sentença negativa: Particular. Predicado de uma sentença positiva: Universal. Sujeito Alguns: Particular. Sujeito Todos: Universal. Sujeito Universal: Premissa Universal. Sujeito Particular: Premissa Particular. Termos nominais quando na condição de sujeito: Universais. Exemplo de violação desta regra: Todo homem (universal)é fã de futebol (particular). Nenhuma mulher (u) é homem (u). Logo, nenhuma mulher (u) é fã e futebol (u). Neste exemplo a primeira premissa é menor (fã de futebol particular) do que a conclusão (fã de futebol universal). Regra 3: O termo médio não pode entrar na conclusão. Exemplo de violação desta regra: Todo felino é quadrúpede. Todo gato é felino. Logo, alguns quadrúpedes são felinos. Regra 4: O termo médio deve ser universal ao menos uma vez. Exemplo de violação desta regra: Algumas cobras (p) são venenosas (p). Ora, alguns répteis (p) são cobras (p). Logo, alguns répteis (p) são venenosos (p). Neste caso o termo médio, cobras (normalmente o termo médio é o que se repete entre a primeira e segunda premissa), não foi utilizado nenhuma vez de forma universal.Isto gera duas possibilidades para sua conclusão (uma falsa e uma verdadeira). Regra 5: De duas premissas negativas, nada se conclui. Exemplo de violação desta regra: Nenhum francês pé americano. Ora, nenhum alemão é francês. Logo, nenhum alemão é americano. A conclusão gera duas ou mais possibilidade de conclusão. Além disso, a conclusão não foi proveniente das duas premissas. Regra 6: De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa. Exemplo de violação desta regra: Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates não é mortal. Regra 7: A conclusão segue sempre a premissa mais fraca. Exemplo de violação desta regra: Todos os cines são negros. Alguns pássaros são cisnes. Logo, todos os pássaros são negros. Neste caso a premissa mais forte está na conclusão. Regra 8: De duas premissas particulares, nada se conclui. Exemplo de violação desta regra: Algumas cobras (p) são venenosas (p). Ora, alguns répteis (p) são cobras (p). Logo, alguns répteis (p) são venenosos (p). → Sofisma Definição: Argumento ardiloso, aparentemente correto, que pretende induzir ao erro, enganar ou silenciar o oponente. Se há erro ou equívoco na apreciação dos fatos, pode-se partir de premissas verdadeiras para chegar a uma conclusão falsa. Quando o sofisma não tem intenções propositais de má fé, costuma-se chamar esse processo de argumentação de paralogismo. Dedução: Geral para o particular. Indução: Particular para o Geral. → Análise Processo de decomposição de um todo, dividir de forma organizada e classificar. → Síntese Processo de reconstrução do todo por meio da integração das partes, reunidas e relacionadas num conjunto de forma organizada e funcional. Análise: penetrar, decompor, separar, dividir. Síntese: integrar, recompor, juntar, reunir. → Classificação Distribuir em classes e em grupos de forma hierárquica. → Definição Tem por objetivo a exatidão no emprego da linguagem e consiste na enumeração das qualidades próprias de uma ideia, palavra ou objeto. → Procedimentos Argumentativos Página 12 Procedimento mais empregado para comprovar uma afirmação. ↳ Exemplificação: Procura justificar uma ideia por meio de exemplos. Considerando os dados; Mais importante que; Porque; Conforme os dados apresentados. Superior a; Porquanto; De maior relevância que. Pois que; Uma vez que; Visto que; Por causa de; Em virtude de. ↳ Explicação: Procura explicar ou esclarecer as ideias apresentadas. Quer Dizer Segundo; Parece; Denomine-se Na opinião de; Assim; Chama-se No parecer de; Desse ponto de vista. Na verdade Consoante as ideias de; Isto é No entender de; Haja Vista No pensamento de; Ou melhor ↳ Enumeração: Procura apresentar uma sequência de elementos por tempo ou espaço que comprovam uma opinião. Primeiro; Cá; Segundo; Lá; Por último; Acolá; Antes; Ali; Depois; Aí; Ainda; Além; Em seguida; Adiante; Então; Perto de; Presentemente; Ao redor de; Antigamente; No estado tal; Depois de; Na capital; Antes de; No interior; Atualmente; Nas grandes cidades; No passado; No sul; Hoje; No leste. Sucessivamente; Respectivamente. ↳ Comparação: Procura realizar uma analogia e contraste entre dois ou mais elementos, com finalidade de comprovar uma ideia ou opinião. Da mesma forma; Mais que; Tal como; Menos que; Tanto quanto; Melhor que; Assim como; Pior que. Igualmente. Notas Página 13 Postulados e Axiomas: São proposições ou observações de certa realidade não sujeita a verificação ou comprovação e constituem a lei maior da Contabilidade, pois definem o ambiente econômico, social e político no qual esta deve atuar, o seu objeto de estudo e a sua existência no tempo Comprovação pela fundamentação lógica: A comprovação se realiza por meio de argumentos racionais, baseados na lógica: causa/efeito; consequência/causa; condição/ocorrência. → Processos de contra-argumentação ↳ Refutação pelo absurdo: refuta-se a afirmação demonstrando o absurdo da consequência. ↳ Refutação por exclusão: consiste em propor várias hipóteses para eliminá-las, apresentando-se, então, aquela que se julga verdadeira. ↳ Desqualificação do argumento: Atribui-se o argumento à opinião pessoal subjetiva do enunciador, restringindo-se a universalidade da afirmação. ↳ Ataque ao argumento pelo testemunho apresentados: consiste em desautorizar dados reais, demonstrando que o enunciador se baseou em dados corretos, mas tirou conclusões falsas ou inconsequentes. → Plano de redação Página 13