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ILUMINISMO Principais obras do iluminismo

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@maari330 
 
 
 
 
Principais obras do iluminismo 
 
 
 
Do espírito das leis (1748) – Montesquieu 
Em sua publicação mais conhecida, Montesquieu distingue três classes de 
governo: o despotismo, a república e a monarquia. Cada uma delas está 
baseada em uma natureza e em um princípio predominante. Para ele, a divisão 
se dá da seguinte maneira: o despotismo (o governo de um só se dá pelo medo); 
a república (o governo de muitos se dá pela virtude do amor à pátria); a 
monarquia (governo de um só, porém limitado por leis fixas, se dá pela honra). 
Todas essas formas de governo têm o objetivo comum da conservação civil, 
voltando-se para o problema do direito da liberdade, que faz de Montesquieu um 
entusiasta da força da lei como força superior e impessoal. 
 
Cândido, ou Otimismo (1759) – Voltaire 
É um retrato satírico da sociedade no século xv111. Nessa obra, encontramos a 
relação entre Cândido, que vivia com a sua amada Cunegunda e o mestre 
Pangloss, em sua concepção de que todos os acontecimentos “estão 
encadeados no melhor dos mundos possíveis”. O percurso dos personagens 
visa mostrar como os acontecimentos na vida de Cândido o levam a desconfiar 
da doutrina panglossiana. O livro, que não foi assinado por Voltaire, mas pelo 
curioso Sr. Doutor Ralph, faz parte dessa chave iluminista que se opõe ao 
pensamento religioso, na forma ácida de suas críticas e na ampla defesa da 
liberdade intelectual. 
 
Contrato social (1762) – Jean-Jacques Rousseau 
Obra mais famosa de Rousseau. Responsável por pensar uma liberdade capaz 
de unir o problema da vontade individual (o livre-arbítrio) à vontade geral para 
afrodescendentes, sendo que a primeira deve emanar da segunda. Esse Estado 
não seria marcado pela ausência de restrições, mas pelo exercício constante de 
procurar impor as melhores regras. A lei, nesse caso, existe justamente para que 
a liberdade ocorra. Ela não é uma pré-condição da associação civil. Segundo 
Rousseau, o povo submetido à lei deve ser o autor da mesma. A obra está 
dividida em cinco partes, percorrendo os problemas da administração, da justiça, 
do aparato social, da organização social e um apêndice 
 ILUMINISMO parte 4 
Resumo para 
ENEM / Concurso 
Público/ Vestibular 
 Filosofia e sociologia 
 
@maari330 
 
Crítica da razão pura (1781) – Immanuel Kant 
Em 1781, surge a Crítica da Razão Pura, uma investigação sistemática sobre a 
possibilidade do conhecimento humano. Nela, ganha espaço a filosofia 
transcendental, estruturando uma série de princípios a priori no sujeito que 
tornam possíveis a experiência dos sentidos. A obra também é responsável pela 
clássica distinção entre os fenômenos, aquilo que aparece, e a coisa em si, a 
realidade tal como existe em si mesma e que é incognoscível. A questão 
fundamental na crítica kantiana é, assim, a possibilidade de juízos que são 
sintéticos (ou seja, que agregam informações, ao invés de analítico) e a priori 
(valor universal, não contingente), já que a matemática e a física conseguiram 
provar, mas não a metafísica, porque não se aplica às estruturas 
transcendentais da experiência. Assim, seria possível provar a existência e a 
não existência de Deus, ou a liberdade, com razões válidas. 
 
Enciclopédia ou dicionário racional das ciências, das artes 
(1772) – Denis Diderot e D’Alembert 
Obra que se tornou principal veículo de divulgação das ideias iluministas. Seu 
propósito foi o de sintetizar os principais conhecimentos acumulados pela 
humanidade, sob a perspectiva iluminista, a confiança na ciência e no progresso 
nas diversas áreas do saber. Também se dedicou à teoria da literatura e à ética 
trabalhista. O teor de secularização do saber e busca pela mudança da 
enciclopédia fizeram com que as autoridades políticas e religiosas da época 
proibissem sua veiculação. 
 
 
Da liberdade dos antigos comparada à liberdade dos modernos 
(1819) – Benjamin Constant 
É tido como um porta-voz do liberalismo, através de sua obra mais conhecida, 
Da Liberdade dos Antigos Comparada à Liberdade dos Modernos (1819). Nela, 
encontramos a distinção canônica entre: 1) “liberdade dos antigos” – 
participação ativa e constante do poder coletivo, dividindo o poder social entre 
todos os cidadãos da mesma pátria; e 2) “liberdade dos modernos” – que exigem 
o gozo pacífico e a garantia da independência privada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
https://escola.britannica.com.br/artigo/Iluminismo/481232 
https://www.pravaler.com.br/iluminismo-o-que-foi-principais-pensadores-e-caracteristicas/ 
https://escola.britannica.com.br/artigo/Iluminismo/481232
https://www.pravaler.com.br/iluminismo-o-que-foi-principais-pensadores-e-caracteristicas/

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