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1º BIZURANDO LEI 8112

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Prévia do material em texto

PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
Material da Lei nº 8.112/1990 
 
Salve, salve! Meu nome é Robnei Stefanes, professor do PHD Concursos das disciplinas de Administração, Redação 
Oficial, Ética e legislações específicas. 
Sou servidor público federal desde 2013, atualmente exerço o cargo de Analista de Gestão na Fiocruz. Por nunca ter 
parado de estudar, estou aprovado para Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, 
na especialidade de Administração. O cargo pode até mudar, mas minha grande paixão será a mesma, as salas de 
aulas. 
O foco do material é a Lei nº 8.112, de 1990, que versa sobre o regime jurídico do servidor público civil federal, 
muito cobrada em concursos. 
Trata-se de uma lei extensa, com 253 artigos. É interessante observar que alguns artigos são mais cobrados que 
outros. Fiz uma breve análise para que, durante os seus estudos, dê maior atenção aos assuntos mais relevantes. 
Caso queira me seguir nas redes sociais, meu Instagram é @robnei, ou procure pelo meu nome, Robnei. 
Inicialmente foram analisadas 1.155 questões da banca Cebraspe, na modalidade Certo e Errado. Utilizei sites de 
questões para encontrá-las. O resultado foi o seguinte. 
LEI Nº 8.112/90 ARTIGOS OCORRÊNCIA 
Disposições preliminares 1º ao 4º 2,3 % 
Provimento 5º ao 32 23,8 % 
Vacância 33 ao 35 1,9 % 
Remoção, Redistribuição e Substituição 36 ao 39 5,6 % 
Vencimento e Remuneração 40 ao 48 2,9 % 
Vantagens 49 ao 60 4,5 % 
Gratificações e Adicionais 61 ao 76 2,3 % 
Férias 77 ao 80 1,0 % 
Licenças, Afastamentos e Concessões 81 ao 99 10,5 % 
Tempo de serviço 100 ao 103 0,8 % 
Direito de petição 104 ao 115 1,0 % 
Regime disciplinar 116 ao 142 28,4 % 
Processo administrativo disciplinar 143 ao 182 12,2 % 
Seguridade social do servidor 183 ao 230 2,9 % 
 
A primeira coluna apresenta os assuntos que estão na lei; a segunda, os artigos de cada assunto; e terceira, mostra o 
percentual de ocorrência nas provas. Em relação ao tema “provimento”, por exemplo, pode-se dizer que de 100 
questões, 23 ou 24 são desse assunto. 
As linhas marcadas em vermelho destacam os conteúdos que aparecem com maior frequência nas provas. Sugiro 
atenção especial ao estudar tais assuntos. 
Se você fosse optar em estudar apenas alguns assuntos da Lei nº 8.112, quais seriam? 
Segue um exemplo: 
LEI Nº 8.112/90 ARTIGOS OCORRÊNCIA 
Disposições preliminares 1º ao 4º 2,3 % 
74,2 % 
Provimento 5º ao 32 23,8 % 
Vacância 33 ao 35 1,9 % 
Remoção, Redistribuição e Substituição 36 ao 39 5,6 % 
Regime disciplinar 116 ao 142 28,4 % 
Processo administrativo disciplinar 143 ao 182 12,2 % 
 
Isso não quer dizer que não precisa estudar os outros assuntos!!! Por falar nisso, sugiro que estude tudo, mas se 
não der tempo use a estratégia de iniciar seus estudos pelos assuntos mais cobrados. 
Abaixo estou disponibilizando uma esquematização dos artigos 1º ao 32, bem como dois cadernos com 131 questões 
no total para treinar seu conhecimento. 
Tamo junto, com sangue nos olhos, até a posse! 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
ANÁLISE BÔNUS 
Explicação no YouTube, no canal PHD Concursos Públicos. 
 
LEI Nº 8.112/90 ARTIGOS GERAL POLICIAIS 
POLÍCIA 
PENAL 
Disposições preliminares 1º ao 4º 2,3 % 2,3 % 0,0% 
Provimento 5º ao 32 23,8 % 19,5 % 18,2% 
Vacância 33 ao 35 1,9 % 4,7 % 0,0% 
Remoção, Redistribuição e Substituição 36 ao 39 5,6 % 6,3 % 0,0% 
Vencimento e Remuneração 40 ao 48 2,9 % 1,6 % 0,0% 
Vantagens 49 ao 60 4,5 % 0,8 % 0,0% 
Gratificações e Adicionais 61 ao 76 2,3 % 0,8 % 0,0% 
Férias 77 ao 80 1,0 % 1,6 % 0,0% 
Licenças, Afastamentos e Concessões 81 ao 99 10,5 % 9,4 % 27,3% 
Tempo de serviço 100 ao 103 0,8 % 0,0 % 0,0% 
Direito de petição 104 ao 115 1,0 % 0,0 % 0,0% 
Regime disciplinar 116 ao 142 28,4 % 32,0 % 36,4% 
Processo administrativo disciplinar 143 ao 182 12,2 % 18,8 % 18,2% 
Seguridade social do servidor 183 ao 230 2,9 % 2,3 % 0,0% 
 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ARTIGO GERAL 
Âmbito de aplicação do RJU 1º 46,7 % 
Servidor público 2º 13,3 % 
Cargo público 3º 33,3 % 
Serviços gratuitos 4º 6,7 % 
 
PROVIMENTO ARTIGOS GERAL 
Requisitos para investidura 5º e seu §1º 7,8 % 
Pessoas com deficiência 5º, §2º 1,7 % 
Estrangeiro 5º, §3º 3,4 % 
Autoridade competente e investidura 6º e 7º 4,3 % 
Formas de provimento 8º 13,8 % 
Nomeação 9º e 10 5,2 % 
Concurso público 11 e 12 0,0 % 
Posse 13 e 14 12,9 % 
Exercício 15 a 19 4,3 % 
Estágio probatório 20 9,5 % 
Estabilidade 21 e 22 1,7 % 
Readaptação 24 4,3 % 
Reversão 25 a 27 10,3 % 
Reintegração 28 11,2 % 
Recondução 29 7,8 % 
Disponibilidade e Aproveitamento 30 a 32 1,7 % 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS 
 
1. A NORMA - LEI 8.112/1990 
• Trata do Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis federais; 
• Lei federal de aplicação exclusiva à União; 
o Cada ente deve elaborar suas próprias leis referentes aos servidores públicos; 
o Iniciativa da lei (estatuto aplicado a servidor público) é do chefe do Poder Executivo. 
 
1.1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA NORMA 
• A Lei 8.112/90 se aplica aos: 
o SERVIDORES PÚBLICOS (não aos empregados públicos); 
o CIVIS (não aos militares); 
o FEDERAIS (não aos outros entes; no entanto, de forma facultativa, o ente pode recepcionar a Lei 
8112/90 para aplicar aos seus servidores). 
• Da UNIÃO (Administração Direta e Indireta de direito público federal); 
o Dos ÓRGÃOS (Ministérios, MPU, TCU, Senado Federal, Câmaras dos Deputados, Tribunais Federais); 
o Das AUTARQUIAS, inclusive as em regime especial (agências reguladoras e executivas); 
o Das FUNDAÇÕES PÚBLICAS. 
➢ NÃO se aplica às Sociedades de Economia Mista e às Empresas Públicas. 
 
ATENÇÃO!!! 
A Lei 8.112/90 não abrange os: 
• Agentes políticos (presidente da República, magistrados, deputados, senadores); 
• Particulares em colaboração (leiloeiro e tradutor); 
• Empregados públicos (celetistas); e 
• Membros do Ministério Público e Tribunal de Contas. 
 
 
1.2. REGIME JURÍDICO ÚNICO (RJU) 
• Conjunto de regras e princípios que regem determinado instituto jurídico (neste caso, referente à vida 
funcional do servidor público); 
• Regime estatutário dos servidores públicos civis da União; 
• Válido para as pessoas jurídicas de Direito Público da União; 
• O vínculo do servidor com o poder público é o legal (enquanto o do empregado público é contratual); 
• Não possui natureza contratual ou de CLT ou regime celetista. 
 
1.3. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
• SERVIDOR - é a pessoa legalmente investida em cargo público, que pode ser de: 
o Caráter efetivo (depende de prévia aprovação em concurso público); 
o Caráter em comissão (livre nomeação e exoneração). 
• CARGO PÚBLICO - é o conjunto de atribuições e responsabilidade cometidas a um servidor. 
o Acessíveis a todos os brasileiros (natos e naturalizados que preencham os requisitos legais); 
▪ Aos estrangeiros também é possível, mas há de se observar os casos previstos em lei. 
o Criados por lei; 
▪ Extinção por decreto do presidente da República, somente se os cargos estiverem vagos. 
o Com denominação própria (por exemplo: Policial Rodoviário Federal); 
o Vencimento pagos pelos cofres públicos. 
▪ Vedada a prestação de serviços gratuitos (salvo os casos previstos em lei). 
 
ATENÇÃO!!! 
O servidor comissionado também se sujeita à Lei 8.112/90. 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
2. PROVIMENTO 
• Ato por meio do qual uma pessoa assume o cargo público; 
• Preenchimento de um lugar na estrutura da Administração Pública; 
• Ocorrerá mediante ato da autoridade competente de cada Poder, designando o titular do cargo público; 
• A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
 
2.1. INVESTIDURA 
- São REQUISITOS BÁSICOS para investidura em cargo público:• Nacionalidade brasileira; 
• Gozo dos direitos políticos; 
• Quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
• Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
• Idade mínima de 18 anos; 
• Aptidão física e mental. 
 
ATENÇÃO!!! 
As atribuições do cargo podem exigir outros requisitos estabelecidos em lei. 
• Nenhum ato infralegal, nem mesmo o edital, poderá estabelecer restrições para o acesso a cargos públicos; 
• Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo 
público; 
• Só a lei pode estabelecer exame psicotécnico como requisito de habilitação de candidato a cargo público. 
 
 
 
- É permitida a investidura de ESTRANGEIROS (dois requisitos cumulativos devem ser observados): 
• Cargo: professor, técnico e cientista; 
• Instituição: universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais que proverem os cargos. 
 
- Direito das PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA (atualmente chamadas de "Pessoas com Deficiência"): 
• Assegurado o direito de inscrição em concurso público para provimento de cargo compatível com a 
deficiência de que são portadoras; 
• Das vagas oferecidas no certame, ficam reservadas ATÉ 20% para essas pessoas, e garantido o percentual 
MÍNIMO DE 5%. 
 
 
 
 
 
2.2. FORMAS DE PROVIMENTO 
• Nomeação 
• Promoção 
• Readaptação 
• Reversão 
• Aproveitamento 
• Reintegração 
• Recondução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aproveita Promoção No 4RE 
TE 
VE 
DA 
CO 
NACI com NÍVEL e APTIDÃO, 
aos 18 GOZEI e QUITEI 
ATENÇÃO!!! 
O portador de VISÃO MONOCULAR tem o direito de concorrer às vagas reservadas aos deficientes. 
Assim como os candidatos com PÉ TORTO CONGÊNITO BILATERAL. 
ATENÇÃO!!! 
O ato de provimento pode ser dividir em dois tipos: 
• ORIGINÁRIO: 
o Nomeação é a sua única forma; 
o Preenchimento inicial do cargo independente de vínculo anterior com a Administração; 
o Nos cargos em comissão o provimento será sempre originário. 
• DERIVADO: 
o São as outras formas, exceto a nomeação; 
o Para que as outras formas derivadas ocorram é preciso que a nomeação já tenha acontecido; 
o Pressupõe a existência de vínculo com a Administração relativo ao cargo a que se destina; 
o Modificação da situação de serviço da pessoa ocupante de cargo público. 
ATENÇÃO!!! 
Ascensão e transferência são formas de 
provimento inconstitucionais. 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
a) NOMEAÇÃO 
• Trata-se da única forma de provimento originário; 
• Vínculo inaugural do servidor com a Administração Pública; 
• Independe de prévio vínculo com a Administração; 
• Pode ser de caráter: 
o Efetivo - cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira: 
▪ Exige aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos; 
▪ Será obedecido a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso. 
o Em comissão - cargos de confiança, inclusive na condição de interino (substituto): 
▪ Cargos de livre nomeação e exoneração (ad nutum); 
▪ Não é exigida a aprovação em concurso. 
• É ato administrativo unilateral (manifestação da vontade da autoridade competente). 
 
ATENÇÃO 1!!! 
O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, 
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em 
que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 
 
ATENÇÃO 2!!! 
Sobre direito à nomeação para ocupar cargo público proveniente de concurso público: 
• Candidato dentro do número de vagas do concurso terá direito subjetivo à nomeação (cadastro de reserva 
não tem): 
o Regra: direito à nomeação; 
o Há situações bastante excepcionais, quando forem dotadas das seguintes características: 
superveniência; imprevisibilidade; gravidade; crises econômicas de grande proporção, guerras, 
fenômenos naturais que causem calamidade pública ou comoção interna; e necessidade. 
• Candidato fora do número de vagas do concurso terá mera expectativa de direito: 
o Regra: não tem direito à nomeação; 
o Há exceções, nos casos da não observância da ordem de classificação ou da ocorrência de preterição 
arbitrária e imotivada. 
 
b) APROVEITAMENTO 
• Retorno à atividade do servidor estável que se encontra em DISPONIBILIDADE; 
• Servidor fica sem trabalhar em razão da extinção do cargo ou da declaração de desnecessidade; 
• Receberá remuneração proporcional ao tempo de serviço até ser aproveitado; 
• É ato vinculado e será obrigatório ser em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado; 
• Caso o servidor não entre em exercício no prazo legal será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a 
disponibilidade, salvo doença comprovada por junta médica oficial. 
 
ATENÇÃO!!! 
O aproveitamento só se aplica ao servidor estável. 
 
c) PROMOÇÃO 
• Desenvolvimento do servidor na carreira, ingressando em posição mais elevada; 
o Por meio dos critérios de antiguidade e merecimento. 
• Movimentação vertical na estrutura da carreira, com adição de vencimentos e responsabilidades; 
• Não ocorre em cargos isolados, tão somente nos cargos de carreira (e dentro dela própria); 
• Forma de provimento derivado, que ao mesmo tempo é uma forma de vacância. 
 
ATENÇÃO!!! 
1. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da 
data de publicação do ato que promover o servidor. 
 
2. A progressão, do tipo horizontal dentro de uma classe na mesma carreira, não é forma de provimento. 
 
 
 
 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
d) REINTEGRAÇÃO 
• Reinvestidura de servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua 
transformação, quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial (haverá 
ressarcimento de todas as vantagens a que teria direito se estivesse trabalhando); 
• Trata-se do retorno à atividade de servidor após invalidada sua demissão; 
• Forma de provimento derivado; 
• Situações que podem ocorrer, o servidor é reintegrado e seu cargo está: 
o Livre - o servidor é reintegrado no cargo; 
o Extinto - o servidor ficará em disponibilidade, até o seu aproveitamento; 
o Provido por outro servidor - o servidor é reintegrado no seu cargo e o outro servidor será (1) 
reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização; ou (2) aproveitado em outro cargo; 
ou, ainda, (3) posto em disponibilidade. 
 
e) REVERSÃO 
• Retorno à atividade do servidor aposentado, que pode ocorrer de duas formas: 
o Reversão de ofício: insubsistência de motivo de invalidez: 
▪ Os motivos da invalidez deixaram de existir (uma doença que deixou de existir); 
▪ A inexistência do fato gerador da aposentadoria é declarada pela junta médica oficial; 
▪ É ato vinculado da Administração (dever da reversão) e do servidor (voltar ao trabalho); 
▪ Se o cargo do servidor revertido estiver ocupado, exercerá suas funções como excedente, 
até o surgimento de vaga; 
▪ ATENÇÃO!!! Independe se o servidor seja estável ou não, e ainda se o cargo está ocupado 
ou não; não há prazo prescricional para a reversão de ofício. 
o Reversão a pedido ou no interesse da Administração: servidor estável que se aposentou de forma 
voluntária faz o pedido para retornar ao trabalho: 
▪ Depende, portanto, de alguns requisitos: 
1. Servidor era estável quanto em atividade; 
2. Servidor tenha menos de 70 anos de idade; 
3. Servidor faz o pedido para retornar; 
4. Aposentadoria tenha sido voluntária; 
5. Aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação; 
6. Existência de cargo vago; 
7. Interesse da Administração (a decisão é um ato discricionário). 
• Em ambas as formas, o servidor retorna ao cargo que ocupava antes da aposentadoria ou no cargo 
resultante de sua transformação; 
• O servidor deixa de receber os proventos da aposentadoria para receber os vencimentos do cargo, inclusive 
asvantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria; 
• O novo tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão de aposentadoria; 
o No caso de reversão a pedido, o recálculo dos proventos da aposentadoria só ocorrerá se o servidor 
permanecer pelo menos 5 anos no cargo após a reversão. 
• Forma de provimento derivado. 
 
ATENÇÃO!!! 
A aposentadoria compulsória ocorre quando o servidor completar 75 anos de idade, enquanto a idade limite para 
reversão é de 70 anos de idade. A Lei nº 8.112/90 não foi alterada, nem o Judiciário decidiu a respeito, portanto, 
apenas grave: 
• Aposentadoria compulsória: aos 75 anos; 
• Idade limite para reversão a pedido: 70 anos. 
Caso um servidor estável tenha se aposentado voluntariamente aos 69 anos, e dois anos depois (quando tiver 71 
anos) decida retornar à ativa, não poderá fazer o pedido, pois estará ausente o requisito da idade mínima de 70 
anos, ainda que a idade da compulsória seja de 75 anos. 
 
 
 
 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
f) READAPTAÇÃO 
• Investidura do servidor em cargo com condições compatíveis com as limitações físicas ou mentais (ou 
sensível/psíquica) que tenha sofrido, serão comprovadas em inspeção médica; 
• O servidor é investido em outro cargo, seja ele compatível com: 
o Capacidade física e mental sofrida; 
o Atribuições afins; 
o Habilitação inicialmente exigida; 
o Nível de escolaridade; 
o Equivalência de vencimentos. 
• Trata-se de ato vinculado; 
• Readaptação é um direito do servidor, e o exercerá ainda que não tenha cargo vago, hipótese em que 
exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga; 
• A readaptação é uma forma de provimento derivado e, ao mesmo tempo, de vacância. 
 
ATENÇÃO!!! 
Se o servidor for julgado incapaz, caracterizando uma limitação permanente, deverá ser aposentado. 
 
g) RECONDUÇÃO 
• Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, sem direito à indenização; 
• Forma de provimento derivado, que ocorre em duas hipóteses previstas na lei e uma conforme 
entendimento do STF: 
o Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
o Desistência de exercício em outro cargo no período do estágio probatório (recondução a pedido); 
o Reintegração do anterior ocupante (se o cargo de origem estiver ocupado, o servidor estável em 
processo de recondução será aproveitado em outro cargo, desde que possua atribuições e 
vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado). 
 
RESUMO SOBRE AS FORMAS DE PROVIMENTO: 
 
FORMAS DE PROVIMENTO 
Originário Nomeação Vínculo inicial com o cargo, que pode ser efetivo ou em comissão 
Derivado 
Aproveitamento Retorno do servidor estável em disponibilidade 
Promoção Desenvolvimento na carreira 
Reintegração Retorno do servidor estável que teve anulada sua demissão 
Reversão Retorno do servidor aposentado 
Readaptação Realocação do servidor limitado 
Recondução Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado 
 
2.3. CONCURSO PÚBLICO 
• Seleção pública para provimento de cargos efetivos; 
• Modalidade: de provas ou de provas e títulos; 
• Pode ser realizado em duas etapas, conforme dispor a lei ou regulamento do respectivo plano de carreira; 
• Inscrição do candidato: pagamento de valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio; 
o Há hipóteses de isenção do pagamento da inscrição, expressamente previstas no edital. 
• Validade: de até 2 anos, pode prorrogar uma única vez por igual período; 
o Prazo máximo é de 4 anos (sendo 2 anos e prorrogado uma única vez por mais 2 anos); 
o Caso o concurso tenha validade de 30 dias, poderá ser prorrogado uma única vez por mais 30 dias; 
o O ato de prorrogação é discricionário da Administração. 
• Prazo de validade do concurso e condições de sua realização serão fixadas em edital, e será publicado: 
o No Diário Oficial da União; e 
o Em jornal de grande circulação. 
 
ATENÇÃO!!! 
Não haverá outro concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não 
expirado. 
 
 
 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
2.4. POSSE 
• A investidura em cargo público ocorre com a posse, que ocorre unicamente com a nomeação; 
• Posse é o ato que se firma o vínculo funcional com a Administração: 
o Nomeado que não tomou posse: trata-se de candidato ao cargo; 
o Nomeado que tomou posse: torna-se, no ato da posse, servidor público. 
• Não será assinado contrato, bastando ao nomeado concordar com os termos da posse e adentrar ao regime 
jurídico aplicável ao cargo; 
• Será assinado o termo de posse, no qual: 
o Conterá as atribuições, deveres, responsabilidades e direitos inerentes ao cargo ocupado, que: 
▪ Não poderão ser alterados unilateralmente, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. 
 
1ª ato: NOMEAÇÃO → 2º ato: POSSE 
 
• Prazo para tomar posse: 30 dias, improrrogáveis, contados da publicação do ato de nomeação. 
o Exceção: caso o nomeado já seja servidor, será prorrogado o prazo da posse nas seguintes situações: 
▪ Licenças: 
✓ Motivo de doença em pessoa da família; 
✓ Serviço militar; 
✓ Capacitação. 
▪ Afastamentos: 
✓ Férias; 
✓ Participação em programa de treinamento ou em programa de pós-graduação 
stricto sensu no país (mestrado e doutorado); 
✓ Júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
✓ Licença: 
❖ à gestante, à adotante e à paternidade; 
❖ tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses, cumulativo ao 
tempo de serviço público prestado à União, em cargo efetivo; 
❖ Motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
❖ Capacitação; 
❖ Serviço militar. 
✓ Deslocamento para nova sede em razão de ter sido removido, redistribuído, 
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório; 
✓ Participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no país ou no exterior. 
o Recontagem do prazo será a partir do término do impedimento; 
o Se a posse não ocorrer no prazo legal: ato de provimento será tornado sem efeito; 
▪ Não é exoneração, pois o vínculo sequer foi consolidado; 
▪ Não é penalidade. 
• É possível a posse ocorrer por procuração específica, ou seja, outra pessoa poderá tomar posse no lugar do 
nomeado (tal situação não se aplica ao exercício); 
• No ato da posse deverão ser apresentadas: 
o Declaração de bens e valores; 
o Declaração quanto à acumulação ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
• A posse depende de prévia inspeção médica oficial, que julgará se o nomeado está apto física e 
mentalmente para o exercício do cargo. 
 
ATENÇÃO!!! 
Só haverá posse para ocupação de cargo público, seja ele efetivo ou em comissão. 
Quanto se tratar de função de confiança, há mera designação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PHD CONCURSOS PÚBLICOS 
Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
2.5. EXERCÍCIO 
• Efetivo exercício das atribuições do cago público ou da função de confiança; 
• Início das atividades pelo servidor, momento em que passa a ter direito aos vencimentos do cargo; 
 
1ª ato: NOMEAÇÃO → 2º ato: POSSE → 3º ato: EXERCÍCIO 
 
• Prazo para entrar em exercício (CARGO EFETIVO): 
o Após tomar posse, conta-se um novo prazo, são 15 dias, improrrogáveis; 
o Se não entrar em exercício no prazo legal, será exonerado. 
• Prazo para entrar em exercício (FUNÇÃO DE CONFIANÇA): 
o Coincidirá com a data de publicação do ato de designação; 
o Se não entrar em exercício, será tornado sem efeito o ato de sua designação. 
 
ATENÇÃO!!! 
Para o servidor designado para exercer função de confiança serão aplicadas as possibilidade de prorrogação do exercício dela, 
hipótese em que recairá no 1º dia útil após o término do impedimento, no entanto, há uma particularidade: a licença ou o 
afastamento não poderá exceder a 30 dias da publicação, sob pena de tornar a designação sem efeito. 
 
• Situação: servidor que deva entrar em exercício em outro município: 
o Em razões de ter sido removido, redistribuído, cedidoou posto em exercício provisório; 
o Terá no mínimo, 10 dias, e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato; 
▪ O prazo, incluído nele o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede, serve para 
a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo. 
o Servidor de licença ou afastado legalmente, começa a contar o prazo a partir do término do 
impedimento; 
o O servidor, de forma facultativa, poderá declinar (abrir mão) do prazo e retomar as atribuições do 
cargo em período inferior. 
• Jornada de trabalho: duração máxima de 40 horas, observados os limites mínimo e máximo de 6 e 8 horas 
diárias, respectivamente; 
o É possível jornadas especiais, como o regime de plantões, conforme for estabelecido em lei especial. 
• Início, suspensão, interrupção e reinício do exercício serão registrados no assentamento funcional do 
servidor; 
o Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao 
seu assentamento individual. 
• Cabe à autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor dar-
lhe exercício. 
 
ATENÇÃO!!! 
Ocupante de cargo em comissão ou de função de confiança submete-se ao regime de integral dedicação ao serviço, que poderá 
ser convocado sempre que houver interesse da Administração. 
 
Caso o servidor estatutário que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo em comissão, ficará 
afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de 
um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos/entidades envolvidas. 
 
RESUMO: 
NOMEAÇÃO 
Administração Pública publica no Diário Oficial o nome de quem poderá prover determinado cargo público. 
Único ato de provimento originário; Para cargos efetivos ou em comissão. 
Prazo: 30 dias 
↓ 
Haverá inspeção médica oficial 
Não cumprindo o prazo: 
- ato da nomeação tornado sem efeito 
Declaração de bens e valores 
Declaração de acumulação ou não de cargos 
POSSE 
O nomeado atende aos requisitos básicos de investidura, assina o termo de posse e torna-se servidor público. 
Investidura em cargo público; Início do vínculo funcional. 
Prazo: 15 dias 
↓ 
Embora seja servidor público e já esteja 
sujeito ao vínculo legal/estatutário, ainda não 
se encontra exercendo suas funções. 
Não cumprido o prazo: 
- servidor é exonerado de ofício 
EXERCÍCIO 
O servidor público assina o termo de exercício e passa a exercer suas funções, com direito à remuneração. 
Efetivo exercício das atribuições do cargo; Início das atividades pelo servidor. 
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2.6. ESTÁGIO PROBATÓRIO 
• Período de tempo no qual o servidor tem avaliada a sua aptidão e capacidade de exercer o cargo; 
• Aplica-se ao servidor que ocupa cargo de provimento efetivo; 
• Duração: 36 meses ou 3 anos; 
o ATENÇÃO!!! É de 24 meses (conforme a Lei nº 8.112/90), no entanto, o STF e o STJ entendem que é 
de 3 anos (conforme previsão na CF/88, alterada pela Emenda Constitucional nº 19/98); 
• Fatores de avaliação no estágio probatório: 
o Responsabilidade; 
o Assiduidade; 
o Produtividade; 
o (Capacidade de) Iniciativa; 
o Disciplina. 
• Habilitação em estágio probatório é uma das condições para a estabilidade; 
• Comissão para a avaliação do servidor será constituída: 
o 4 meses antes do término do estágio probatório; 
o Avaliará o servidor e submeterá a avaliação à autoridade competente (para homologação); 
o Será respeito o que dispuser lei e regulamento da respectiva carreira ou cargo; 
o Destaca-se que os 5 fatores de avaliação do estágio probatório continuarão sendo apurados. 
• Caso um servidor seja APROVADO no estágio probatório: será considerado estável; 
• Caso um servidor seja REPROVADO no estágio probatório (garantida a ampla defesa e o contraditório): 
o Será exonerado do cargo; ou 
o Se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, porém, se o cargo de origem estiver 
provido, o servidor será aproveitado em outro. 
 
SÚMULAS DO STF!!! 
Súmula 20. É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por 
concurso público. 
 
Súmula 21. Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as 
formalidades legais de apuração de sua capacidade. 
 
• Servidor em estágio probatório poderá: 
o Exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção/chefia/assessoramento 
no órgão ou entidade de lotação; 
o Ser cedido a outro órgão ou entidade, mas somente para ocupar cargos de Natureza Especial, 
cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superior - DAS, de níveis 6, 
5 e 4, ou equivalentes. 
• Tipos de licenças e afastamentos que podem ser concedidos a servidor em estágio probatório: 
 
LICENÇAS AFASTAMENTOS 
Motivo de doença em pessoa da família* Exercício de mandato eletivo 
Motivo de afastamento do cônjuge ou 
companheiro* 
Estudo ou Missão no exterior 
Serviço militar 
Servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou 
com o qual coopere, com perda total da remuneração* 
Atividade política* 
Participar de curso de formação decorrente de aprovação em 
concurso para outro cargo na Administração Pública Federal* 
* Casos em que o estágio probatório ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do impedimento. 
 
ATENÇÃO!!! 
Estágio probatório e Estabilidade não se confundem. 
• Estágio probatório: período em que o servidor é avaliado quanto à aptidão de exercer determinado cargo; 
• Estabilidade: adquirida uma única vez pelo servidor dentro de um mesmo ente federado. 
 
 
 
 
 
 
RAPID 
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2.7. ESTABILIDADE 
• Garantia constitucional de "permanência" no serviço público após o cumprimento dos seguintes requisitos: 
o Habilitação em concurso público; 
o Ocupar cargo de provimento efetivo; 
o Ter 3 anos de efetivo exercício (requisito objetivo); 
o Aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esse fim (requisito 
subjetivo). 
 
CUIDADO COM A LETRA DA LEI!!! 
O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no 
serviço público ao completar: 
► Lei nº 8.112/90: 2 anos de efetivo exercício. 
► Constituição Federal de 1988: 3 anos de efetivo exercício (prevalece). 
 
• Servidor estável também poderá perder o cargo, nas seguintes hipóteses: 
1. Sentença judicial transitada em julgado (Previsto na Lei 8.112/90 e CF/88); 
2. Processo administrativo, assegurada a ampla defesa (Previsto na Lei 8.112/90 e CF/88); 
3. Insuficiência de desempenho (Previsto na CF/88): 
▪ Verificada mediante avaliação periódica; 
▪ Assegurada a ampla defesa; 
▪ Será exonerado (em decorrência do princípio da eficiência) - não é medida punitiva; 
4. Excesso de despesa com pessoal (Previsto na CF/88): 
▪ Decorrente de descumprimento dos limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal; 
▪ Antes de exonerar o servidor estável, o ente federativo deve adotar previamente as 
seguintes medidas: 
➢ Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de 
confiança; e 
➢ Exoneração dos servidores não estáveis. 
▪ Caso as medidas não forem suficientes, o servidor estável será exonerado poderá perder o 
cargo, e será: 
➢ Vedada a criação de cargo, de emprego, ou de função com atribuições iguais ou 
assemelhadas pelo prazo de 4 anos; 
➢ Indenizado, o servidor estável, com direito a um mês de remuneração por ano de 
serviço. 
 
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CADERNO DE QUESTÕES 
1. A NORMA – LEI 8.112/1990 
 
1.1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA NORMA 
1.2. REGIME JURÍDICO ÚNICO (RJU) 
 
01 (CESPE – ICMBio/2014 – Técnico Administrativo) A Lei nº 
8.112/1990 se aplica a todos os indivíduos que trabalham no serviço 
público federal, incluindo os servidores da administraçãofederal, os 
militares e os empregados públicos. 
 
02 (CESPE – STF/2013 – Analista Judiciário) Submetem-se ao referido 
regime jurídico apenas os servidores civis ocupantes de cargos na 
administração direta federal, aí incluídos os servidores do Ministério 
Público da União, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do 
Tribunal de Contas da União. 
 
03 (CESPE – MRE/2006 – Oficial de Chancelaria) A Lei n.º 8.112/1990 
instituiu o regime dos servidores públicos civis da União, das 
autarquias, exceto daquelas constituídas em regime especial, e das 
fundações públicas federais. 
 
04 (CESPE – TER-RJ/2012 – TJAA) O regime jurídico instituído pela Lei 
nº 8.112/1990 aplica-se aos servidores civis da União e das 
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia 
mista. 
 
05 (CESPE – STF/2013 – Técnico Judiciário) O regime jurídico 
estatutário de que trata a Lei n.º 8.112/1990 é aplicável aos 
servidores da administração direta, das autarquias e das empresas 
públicas federais. 
 
06 (CESPE – PC-BA/2013 – Escrivão de Polícia) As empresas públicas 
são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei n.º 8.112/1990. 
 
07 (CESPE – ANTT/2013 – Técnico Administrativo) A natureza do 
vínculo que liga o servidor ao Estado é de caráter legal e pode sofrer, 
no âmbito da legislação ordinária pertinente, modificações, às quais 
o servidor deve obedecer; não há direito adquirido do servidor a 
determinado regime jurídico. 
 
1.3. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
08 (CESPE – BACEN/2013 – Técnico do Bacen) Servidor é toda pessoa 
legalmente investida em cargo público. 
 
09 (CESPE - TRE-RJ/2012 - TJAA) Para os efeitos da Lei no 8.112/1990, 
servidor público é o ocupante de cargo público, conceituação que 
abrange os ocupantes de cargo em comissão e função de confiança. 
 
10 (CESPE – PRF/2012 – Agente Administrativo) O regime estatutário, 
como o instituído pela Lei nº 8.112/1990, abrange somente os 
servidores titulares de cargos efetivos. 
 
11 (CESPE - TRE-ES/2011 - AJAA) Cargo público é o conjunto de 
atribuições e responsabilidades que, previstas na estrutura 
organizacional, devem ser cometidas a um servidor. 
 
12 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) O cargo 
público, definido como o conjunto de atribuições e responsabilidades 
incumbidas ao servidor, é criado por lei para provimento em caráter 
efetivo ou em comissão. 
 
13 (CESPE – TRT17/2009 – AJAA) Os cargos públicos para provimento 
em caráter efetivo ou em comissão somente podem ser criados por 
lei. 
 
14 (CESPE – ANCINE/2006 – Analista Administrativo) Cargo público é 
o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Acessível a 
todos os brasileiros, é criado por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter 
efetivo ou em comissão. 
 
15 (CESPE – DPU/2016 – Agente Administrativo) Somente nos casos 
previstos em lei poderá haver a prestação gratuita de serviços ao 
poder público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 E 06 E 11 C 
02 E 07 C 12 C 
03 E 08 C 13 C 
04 E 09 C 14 C 
05 E 10 E 15 C 
 
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2. PROVIMENTO 
 
2.1. INVESTIDURA 
 
01 (CESPE – TRE-RJ/2012 – Técnico Judiciário) Em relação ao 
indivíduo, a lei estabelece de forma taxativa os requisitos exigidos 
para ser investido em cargo público. 
 
02 (CESPE – FUB/2016 – Auxiliar em Administração) Para a 
investidura em cargo público, exige-se, entre outros requisitos, a 
nacionalidade brasileira originária ou nata. 
 
03 (CESPE – ANTAQ/2014 – Técnico Administrativo) Um dos 
requisitos de acessibilidade aos cargos públicos é a nacionalidade 
brasileira, não sendo permitida, portanto, aos estrangeiros a 
ocupação de cargo na administração pública. 
 
04 (CESPE – FUB/2015 – Técnico de Laboratório) Considere que 
Joana, servidora pública da Universidade de Brasília (UnB), tenha 
recebido documentação para a instrução do processo administrativo 
de posse de um professor estrangeiro em um cargo público da 
universidade. Nessa situação, Joana deve desconsiderar a não 
apresentação, pelo professor, do documento comprobatório de 
nacionalidade brasileira, devendo dar prosseguimento ao referido 
processo. 
 
05 (CESPE – IPHAN/2018 – Auxiliar Institucional) Idade mínima de 
dezesseis anos e quitação das obrigações eleitorais são requisitos 
para a investidura em cargo público. 
 
06 (CESPE – TRT17/2013 – AJAA) Considere que, em janeiro de 2012, 
João tenha completado dezessete anos de idade e começado a cursar 
Direito, sua primeira graduação. Considere, ainda, que, no fim do 
mesmo ano, ele tenha sido aprovado em concurso público para um 
cargo de nível superior. Nessa situação, João estava habilitado para 
tomar posse no referido cargo em fevereiro de 2013. 
 
07 (CESPE – TRE-RJ/2012 – TJAA) São requisitos básicos 
indispensáveis para investidura em cargo público idade mínima de 
dezoito anos, nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo 
e ausência de condenação penal. 
 
08 (CESPE – FUB/2018 – Técnico) Em 2015, Sara era servidora pública 
estável de determinado órgão. No ano seguinte, ela foi aprovada em 
concurso público para cargo de provimento efetivo de outro órgão 
público, nomeada e empossada nesse último cargo, tendo iniciado 
efetivamente o exercício de suas funções nesse mesmo ano. Em 
2018, Sara foi reprovada em avaliação de desempenho e, 
consequentemente, no estágio probatório. 
Para ser investida em cargo público, Sara teve de preencher os 
seguintes requisitos básicos: ter nacionalidade brasileira, gozar de 
direitos políticos e estar quite com suas obrigações eleitorais, além 
de ter nível de escolaridade exigido para o cargo, idade mínima de 
dezoito anos e aptidão física e mental. 
 
09 (CESPE – FUB/2015 – Técnico em Ótica) Além dos requisitos 
básicos previstos na Lei n.º 8.112/1990, as atribuições de 
determinados cargos públicos podem exigir que outros requisitos 
sejam instituídos por lei para que ocorra a investidura do servidor. 
 
10 (CESPE – FUB/2016 – Administrador de Edifícios) Nos concursos 
para provimento de vagas no serviço público, no mínimo, 25% das 
vagas oferecidas são reservadas às pessoas portadoras de 
deficiência. 
 
11 (CESPE – MPU/2010 – Técnico) As pessoas com qualquer tipo de 
deficiência física têm garantido o direito de se inscrever em concurso 
público para provimento de cargo cujas atribuições sejam 
compatíveis com a deficiência de que são portadoras, além da 
reserva de, pelo menos, 25% das vagas oferecidas no concurso. 
 
12 (CESPE – CNPq/2011 – Assistente) Segundo a Lei n.º 8.112/1990, 
as instituições federais de pesquisa científica e tecnológica podem 
prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, de acordo com os procedimentos e as normas nela 
previstos. 
13 (CESPE – TCE-RS/2013 – Oficial de Controle Externo) Professor 
estrangeiro que resida no Brasil e pretenda ocupar cargo público em 
universidade federal somente poderá atuar como professor visitante, 
visto que a investidura em cargo público é restrita a brasileiros natos 
ou naturalizados. 
 
14 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) Situação 
hipotética: Giorgio, de quarenta anos de idade, é cidadão italiano e 
não tem nacionalidade brasileira. Foi aprovado, dentro do número de 
vagas, em concurso público para prover cargo do professor de ensino 
superior de determinada universidade federal, tem o nível de 
escolaridade exigido para o cargo e aptidão física e mental. Assertiva: 
Nessa situação, por não ter a nacionalidade brasileira, Giorgio não 
poderá tomar posse no referido cargo. 
 
15 (CESPE – TRE-RJ/2012 – Analista Judiciário) Tendo em vista que a 
nacionalidade é um dos requisitos para investidura em cargos 
públicos, é correto afirmar que estrangeiro não pode exercer 
qualqueratividade de natureza pública. 
 
16 (CESPE – EBSERH/2018 – Assistente Administrativo) A investidura 
em cargo público ocorre com a nomeação devidamente publicada 
em diário oficial. 
 
17 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) A 
investidura em cargo público em comissão ocorre com a nomeação e 
independe de prévia habilitação em concurso público. 
 
18 (CESPE – ANAC/2012 – Especialista) A investidura em cargo 
público ocorrerá no momento em que o servidor entrar em exercício. 
 
19 (CESPE – DPU/2016 – Técnico em Assuntos Educacionais) A 
investidura em cargo público ocorre com a posse. 
 
20 (CESPE – ANCINE/2012 – Técnico Administrativo) A investidura em 
cargo público ocorrerá com a nomeação do servidor, após aprovação 
em concurso público. 
 
2.2. FORMAS DE PROVIMENTO 
 
21 (CESPE – EBSERH/2018 – Assistente Administrativo) A promoção 
não constitui forma de provimento em cargo público. 
 
22 (CESPE – TRE-GO/2015 – TJAA) Promoção e readaptação são 
formas de provimento em cargo público. 
 
23 (CESPE – ANATEL/2012 – Técnico Administrativo) A reversão e o 
aproveitamento são formas de provimento de cargo público. 
 
24 (CESPE – ANP/2013 – Analista Administrativo) A transferência e a 
ascensão são exemplos de mecanismos ágeis e seguros de 
provimento em cargo público da administração federal. 
 
25 (CESPE – FUB/2015 – Administrador) As formas de provimento de 
cargo público incluem a ascensão e a transferência. 
 
26 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) Ascensão e 
reintegração são formas de provimento de cargo público. 
 
27 (CESPE – CNPq/2011 – Assistente) A transferência e a reversão são 
formas de provimento de cargo público vedadas pela legislação. 
 
28 (CESPE – TRT21/2010 – Analista Judiciário) São formas de 
provimento do cargo público, entre outras, a nomeação, a ascensão, 
a readaptação e a reversão. 
 
29 (CESPE – TRE-RJ/2012 – Técnico Judiciário) Entre as formas de 
provimento em cargo público incluem-se a readaptação, a reversão, 
a recondução, a transferência e a ascensão. 
 
30 (CESPE – DEPEN/2013 – Agente de Execução Penal) Um agente 
penitenciário federal pode ser promovido na carreira por ascensão 
funcional, pois a promoção de servidor por ascensão funcional 
constitui forma de provimento derivado compatível com a 
Constituição Federal. 
 
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31 (CESPE – DEPEN/2013 – Técnico em Enfermagem) De acordo com 
a Lei n.º 8.112/1990, são formas de provimento em cargo público a 
nomeação, a promoção e a recondução. 
 
32 (CESPE – FUB/2015 – Administrador) São formas de provimento 
de cargo público: nomeação, promoção, readaptação, reversão, 
aproveitamento, reintegração e recondução. 
 
33 (CESPE – DPU/2017 – Defensor Público Federal) Jorge, servidor 
público federal ocupante de cargo de determinada carreira, foi, por 
meio administrativo, transferido para cargo de carreira diversa. 
A forma de provimento do cargo público na referida situação — 
transferência para cargo de carreira diversa — foi inconstitucional, 
por violar o princípio do concurso público; cabe à administração 
pública, no exercício do poder de autotutela, anular o ato ilegal, 
respeitado o direito ao contraditório e à ampla defesa. 
 
NOMEAÇÃO 
 
34 (CESPE – CAM DEP/2014 – Consultor) A única forma de 
provimento originário é a nomeação, a qual se define, pois, como o 
provimento autônomo de um servidor em cargo público. 
 
35 (CESPE – CNJ/2013 – AJAA) Suponha que um empregado público 
de uma empresa pública federal seja nomeado, após aprovação em 
concurso, para o cargo de analista do CNJ. Nessa situação hipotética, 
o provimento no novo cargo será derivado, devido ao vínculo 
anterior que o empregado mantinha com a administração pública. 
 
36 (CESPE – TRE-ES/2011 – AJAA) Em 2000, João ingressou no serviço 
público federal como médico concursado de um hospital público. 
Desde 2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi 
aprovado em concurso e nomeado para o cargo de professor em 
uma universidade federal. Em virtude do grande volume de trabalho 
nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as 
aulas, para atender chamados urgentes do hospital. Nos momentos 
em que se ausenta da universidade, João comunica a ausência a um 
colega professor, que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo 
de confiança, como sua assessora, na direção do hospital, o que o 
deixa à vontade para se ausentar do hospital com frequência, pois 
sabe que o deixa em boas mãos. 
No concurso para professor, houve provimento originário. 
 
37 (CESPE – IPHAN/2018 – Técnico) Servidor ocupante de cargo em 
comissão não poderá ser nomeado para outro cargo de confiança, 
nem mesmo interinamente. 
 
38 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) É permitido 
o exercício de mais de um cargo em comissão, desde que seja na 
condição de interino. 
 
39 (CESPE – ICMBio/2014 – Analista Administrativo) Caso um analista 
do ICMBio tenha sido nomeado para determinado cargo em 
comissão no próprio instituto, não poderá ser nomeado, mesmo 
interinamente, para outro cargo de confiança. 
 
APROVEITAMENTO E DISPONIBILIDADE 
 
40 (CESPE – TRE-GO/2015 – TJAA) Em razão de uma reforma 
administrativa realizada no âmbito do Poder Judiciário, os cargos 
ocupados por alguns servidores estáveis de determinado TRE foram 
extintos, e esses servidores foram colocados em disponibilidade. 
Nessa situação, o retorno dos servidores à atividade pública poderá 
dar-se por recondução, caso em que eles passarão a ocupar cargos 
de atribuições e vencimentos compatíveis com os anteriormente 
ocupados. 
41 (CESPE – SUFRAMA/2014 – Administrador) Em razão de uma 
reforma administrativa realizada pelo governo, determinados 
servidores estáveis tiveram seus cargos extintos por lei e foram 
colocados em disponibilidade. Após intensa negociação, meses 
depois, eles reingressaram no serviço público em cargos de 
atribuições e vencimentos compatíveis. 
Nessa situação hipotética, o reingresso desses servidores se deu por 
recondução. 
 
PROMOÇÃO 
 
42 (CESPE – TCDF/2013 – Procurador) A promoção constitui 
investidura derivada, enquanto a nomeação traduz investidura 
originária do servidor público. 
 
43 (CESPE – TRT10/2013 – TJAA) A promoção constitui ato de 
investidura derivada, enquanto a nomeação consiste em ato de 
investidura originária. 
 
44 (CESPE – ENAP/2015 – Técnico) A promoção representa o 
deslocamento do servidor de uma classe inferior para outra classe 
superior dentro da mesma carreira, razão por que não pode ser 
considerada forma de provimento. 
 
REINTEGRAÇÃO 
 
45 (CESPE – CAM DEP/2012 – Analista Legislativo) Se determinado 
servidor público estável for demitido e, posteriormente, obtiver 
decisão judicial favorável a seu retorno ao cargo, estará configurada 
hipótese de readaptação, por meio da qual o servidor será 
novamente investido no cargo por ele anteriormente ocupado. 
 
46 (CESPE – STJ/2018 – TJAA) A reversão constitui a reinvestidura do 
servidor estável no cargo anteriormente ocupado, e ocorre quando é 
invalidada a demissão do servidor por decisão judicial ou 
administrativa. Nesse caso, o servidor deve ser ressarcido de todas as 
vantagens que deixou de perceber durante o período demissório. 
 
47 (CESPE – STM/2011 – AJAJ) No caso de reintegração, o servidor 
deve retornar ao cargo de origem, com o ressarcimento de todas as 
vantagens a que teria direito durante o período de afastamento, 
inclusive as promoções por antiguidade. 
 
48 (CESPE – ANEEL/2010 – Especialista) João, servidor público da 
ANEEL, teve sua demissão invalidada por decisão administrativa. 
Nessa situação, João deverá ser reintegrado ao cargo anteriormente 
ocupado, estando sua aposentadoria automaticamente sujeita a 
cassação. 
 
49 (CESPE – TCDF/2013 – Procurador) A anulação do ato de demissão 
de servidor, por decisão judicial, com a respectiva reintegração, tem 
como consequência lógica a recomposição integraldos direitos do 
servidor demitido, em respeito ao princípio da restitutio in integrum, 
salvo no que se refere ao ressarcimento dos vencimentos que seriam 
pagos no período em que foi indevidamente desligado do serviço 
público. 
 
50 (CESPE – MTE/2013 – Auditor Fiscal do Trabalho) Um servidor 
público federal foi demitido após o devido processo administrativo. 
Contra o ato de demissão ele ajuizou ação judicial, na qual obteve 
decisão favorável à sua reintegração no cargo, em decorrência da 
nulidade do ato de demissão. Nessa situação, o servidor reintegrado 
não terá direito ao tempo de serviço, aos vencimentos e às 
vantagens que lhe seriam pagos no período de afastamento. 
 
51 (CESPE – ANTT/2013 – Técnico Administrativo) O servidor público 
reintegrado ao cargo em razão da declaração judicial de nulidade de 
ato de demissão não tem direito ao tempo de serviço, aos 
vencimentos e às vantagens que lhe seriam pagos durante o período 
de afastamento. 
 
52 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) Situação 
hipotética: Cláudio, servidor público federal, foi demitido após ter 
respondido a processo administrativo pela suposta prática de ato de 
improbidade administrativa. Inconformado, Cláudio ingressou com 
ação judicial e conseguiu anular a demissão, tendo sido reinvestido 
no cargo. Assertiva: Nesse caso, a reinvestidura de Cláudio no cargo 
público se dará por meio da reversão. 
 
 
 
 
 
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Lei nº 8.112/90 - Prof. Robnei Stefanes 
53 (CESPE – CADE/2014 – Agente Administrativo) Considere que 
determinado servidor estável demitido, após regular processo 
administrativo disciplinar, por desvio de verbas públicas, comprove 
sua inocência por meio de ação judicial. Nesse caso, tendo sido a 
pena de demissão anulada no âmbito judicial, o servidor deverá ser 
reintegrado ao cargo por ele anteriormente ocupado. 
 
54 (CESPE – ANCINE/2013 – Analista Administrativo) Se a pena de 
demissão imposta a determinado servidor público estável 
pertencente aos quadros de uma autarquia federal for invalidada por 
decisão judicial em ação proposta pelo servidor para questionar a 
decisão administrativa, esse servidor deverá ser aproveitado no 
cargo por ele anteriormente ocupado ou em outro cargo de 
vencimentos e responsabilidades compatíveis com o anterior, mas 
não terá direito a ressarcimento das vantagens pecuniárias. 
 
55 (CESPE – FUB/2015 – Contador) Maria, servidora pública federal 
estável, integrante de comissão de licitação de determinado órgão 
público do Poder Executivo federal, recebeu diretamente, no 
exercício do cargo, vantagem econômica indevida para que 
favorecesse determinada empresa em um procedimento licitatório. 
Após o curso regular do processo administrativo disciplinar, 
confirmada a responsabilidade de Maria na prática delituosa, foi 
aplicada a pena de demissão. 
Caso a penalidade aplicada seja posteriormente invalidada por meio 
de sentença judicial, Maria deverá ser reintegrada ao cargo 
anteriormente ocupado. 
 
56 (CESPE – PRF/2013 – Policial Rodoviário Federal) Anulado o ato de 
demissão, o servidor estável será reintegrado ao cargo por ele 
ocupado anteriormente, exceto se o cargo estiver ocupado, hipótese 
em que ficará em disponibilidade até aproveitamento posterior em 
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis. 
 
57 (CESPE – STF/2013 – TJAA) Invalidada por sentença judicial a 
demissão do servidor estável, deverá ele ser reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se for estável, deverá ser reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro 
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço. 
 
REVERSÃO 
 
58 (CESPE – ANTAQ/2014 – Especialista) Reintegração é o retorno do 
servidor aposentado à atividade, no mesmo cargo em que tenha sido 
aposentado ou em cargo equivalente. 
 
59 (CESPE – MIN/2013 – Assistente Técnico-Administrativo) O 
retorno à atividade de servidor aposentado é exemplo de 
reintegração, forma de provimento de cargo público que se 
caracteriza pelo reingresso do servidor no cargo por ele 
anteriormente ocupado. 
 
60 (CESPE – PGE-PE/2019 – Analista Administrativo) Reintegração 
corresponde ao reingresso de servidor aposentado no serviço 
público, se insubsistentes os motivos da aposentadoria ou se houver 
interesse e requisição da administração, respeitada a opção do 
servidor. 
 
61 (CESPE – STM/2011 – TJAA) As formas de provimento de cargo 
incluem a readaptação, que consiste no retorno de servidor 
aposentado por invalidez à atividade, em decorrência de 
comprovação, por junta médica oficial, de cessação dos motivos da 
aposentadoria. 
 
62 (CESPE – IPHAN/2018 – Auxiliar Institucional) É vedado ao servidor 
público aposentado o retorno ao serviço público a pedido, somente 
sendo possível a reversão por insubsistência dos motivos da 
aposentadoria por invalidez. 
 
 
 
 
63 (CESPE – STJ/2012 – Analista Judiciário) Cessada a incapacidade 
que tiver gerado a aposentadoria por invalidez de servidor público, o 
reingresso deste no serviço público, de ofício, ocorrerá mediante o 
instituto da reversão, uma das formas de provimento de cargo 
público. 
 
64 (CESPE – TRF1/2017 – AJAA) Situação hipotética: Em 2015, Lucas, 
servidor público federal, foi aposentado por invalidez. Em 2016, a 
junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua 
aposentadoria. Assertiva: Nessa situação, Lucas deverá ser 
reintegrado, mas, se o seu cargo anterior estiver provido, ele deverá 
aguardar em disponibilidade até o surgimento de nova vaga. 
 
65 (CESPE – FUB/2015 – Técnico de Laboratório) Considere que João, 
de setenta anos de idade, servidor público federal aposentado por 
invalidez, tenha solicitado a reversão de sua aposentadoria. Nessa 
situação, mesmo que a junta médica oficial tenha concluído que o 
referido servidor não apresenta qualquer condição incapacitante 
para o exercício profissional, a administração deverá indeferir a 
solicitação de João. 
 
66 (CESPE – TRF1/2017 – OJAF) Servidor aposentado por invalidez 
poderá retornar à atividade caso junta médica oficial declare 
insubsistentes os motivos da sua aposentadoria, hipótese em que se 
procederá à reversão do servidor. 
 
67 (CESPE – ICMBio/2014 – Analista Administrativo) Considere que 
Pedro, técnico judiciário de um tribunal de justiça, tenha tomado 
posse no cargo de analista do ICMBio em 2011 e se aposentado 
voluntariamente, aos sessenta anos de idade, em 2012. Nessa 
situação hipotética, se Pedro requerer sua reversão ao instituto em 
2014, ainda que haja cargo vago e interesse da administração, sua 
solicitação deverá ser indeferida. 
 
68 (CESPE – STM/2011 – Analista Judiciário) João, servidor público 
estável e detentor de cargo efetivo, aposentou-se voluntariamente 
em 5/10/2006, quando tinha 68 anos de idade, e, em 10/6/2009, 
requereu a sua reversão a cargo vago no serviço público, visto que 
era estável e sua aposentadoria havia ocorrido nos últimos cinco 
anos. 
Nessa situação hipotética, João não poderá retornar à atividade no 
interesse da administração. 
 
69 (CESPE – IBAMA/2012 – Técnico Administrativo) A reversão de 
servidor não pode ser aplicada, se houver cargo vago, por solicitação 
voluntária do interessado, mas apenas em razão do interesse da 
administração. 
 
REDAPTAÇÃO 
 
70 (CESPE – FUNPRESP/2016 – Especialista) De acordo com a Lei n.º 
8.112/1990, tendo sofrido limitação em sua capacidade física ou 
mental, verificada em inspeção médica, o servidor público estará 
sujeito a readaptação, que consiste na investidura em outro cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com as do cargo por ele 
anteriormente ocupado. 
 
71 (CESPE – FUB/2015 – Assistente em Administração) Considere que 
determinado servidor público tenha sido investido em novo cargo, 
compatível com as suas limitações decorrentes de acidente de 
trânsito. Nessa situação, é correto afirmar que o referido servidor 
está em provimento originário. 
 
72 (CESPE – ANAC/2012– Analista Administrativo) A investidura do 
servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis é 
denominada reversão. 
 
73 (CESPE – STM/2018 – Técnico Judiciário) Se sofrer um acidente 
que o leve à incapacidade física, o servidor público federal poderá ser 
readaptado em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis 
com as suas limitações, ficando em disponibilidade até a vacância do 
cargo adequado. 
 
 
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74 (CESPE – DPU/2016 – Técnico em Assuntos Educacionais) 
Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação em sua capacidade 
física ou mental, verificada em inspeção médica, advinda após sua 
posse em cargo público. 
 
RECONDUÇÃO 
 
75 (CESPE – ANTT/2013 – Técnico Administrativo) A readaptação e a 
recondução são modalidades de deslocamento funcional que 
prescindem de justificativa ou motivação do administrador. 
 
76 (CESPE – IPHAN/2018 – Auxiliar Institucional) A readequação 
consiste no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado. 
 
77 (CESPE – ANAC/2012 – Analista Administrativo) Recondução 
consiste no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado. 
 
78 (CESPE – MPOG/2012 – Analista de Infraestrutura) Considere que 
um servidor público estável ocupante do cargo de técnico de 
determinado ministério seja aprovado em concurso público para o 
cargo de analista desse mesmo ministério. Considere, ainda, que esse 
servidor seja reprovado no estágio probatório relativo a esse novo 
cargo. Nessa situação hipotética, o servidor deverá ser reintegrado 
no cargo por ele ocupado anteriormente. 
 
79 (CESPE – STJ/2015 – Técnico Judiciário) A recondução é o retorno 
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em decorrência 
de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. 
 
80 (CESPE – PC-BA/2013 – Delegado de Polícia) Considere que um 
servidor público federal estável, submetido a estágio probatório para 
ocupar outro cargo público após aprovação em concurso público, 
desista de exercer a nova função. Nessa situação, o referido servidor 
terá o direito de ser reconduzido ao cargo ocupado anteriormente no 
serviço público. 
 
81 (CESPE – FUB/2018 – Assistente em Administração) Em 2015, Sara 
era servidora pública estável de determinado órgão. No ano 
seguinte, ela foi aprovada em concurso público para cargo de 
provimento efetivo de outro órgão público, nomeada e empossada 
nesse último cargo, tendo iniciado efetivamente o exercício de suas 
funções nesse mesmo ano. Em 2018, Sara foi reprovada em avaliação 
de desempenho e, consequentemente, no estágio probatório. 
Com a reprovação no estágio probatório, Sara poderá ser 
reconduzida ao primeiro órgão no qual trabalhou para ocupar o 
antigo cargo, desde que ele esteja disponível. 
 
82 (CESPE – TRF1/2017 – TJAA) Situação hipotética: Sérgio, aprovado 
em concurso público, foi nomeado em vinte de outubro de 2015. Um 
ano e dois meses depois, após ter sido aprovado em outro concurso 
público, entrou em exercício no novo órgão público no dia quinze de 
janeiro de 2017. No entanto, durante o estágio probatório, ele se 
arrependeu da nova investidura e decidiu retornar ao cargo que 
havia ocupado anteriormente. Assertiva: Nessa situação, Sérgio terá 
direito a retornar ao cargo anteriormente ocupado em virtude do 
instituto da recondução. 
 
83 (CESPE – PC-CE/2012 – Inspetor de Polícia Civil) O servidor público 
estável de autarquia federal que, mediante aprovação em novo 
concurso público, ocupe cargo em órgão do Poder Judiciário poderá 
optar, durante o estágio probatório no novo cargo, pelo retorno ao 
cargo anteriormente ocupado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4. POSSE 
 
84 (CESPE – FUB/2016 – Engenheiro Agrônomo) Somente nos casos 
de provimento de cargo por nomeação haverá posse. 
 
85 (CESPE – ANCINE/2012 – Técnico Administrativo) Após a 
investidura no cargo, se realizar tarefas além daquelas relacionadas 
ao seu cargo, o servidor poderá solicitar ao seu superior hierárquico 
alteração das suas atribuições, independentemente de manifestação 
favorável, em relação ao pleito, de autoridade maior. 
 
86 (CESPE – TCE-PA/2016 – Auditor de Controle Externo) Para assinar 
o termo de posse, o servidor deverá apresentar declaração de bens e 
valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao 
exercício de outro cargo, emprego ou função pública. 
 
87 (CESPE – IBAMA/2013 – Analista Administrativo) A investidura no 
cargo público ocorre com a nomeação, sendo de trinta dias o prazo 
para o nomeado tomar posse. 
 
88 (CESPE – BACEN/2013 – Técnico do Bacen) A investidura em cargo 
público ocorre no ato da posse do indivíduo. 
 
89 (CESPE – FUB/2016 – Administrador de Edifícios) A posse no 
serviço público ocorrerá no prazo máximo de quinze dias, contados 
da publicação do ato de provimento. 
 
90 (CESPE – TRT17/2013 – AJAA) Se a publicação do ato de 
provimento de determinado indivíduo em cargo público federal tiver 
ocorrido em 29 de abril de 2013, mas sua posse, somente no dia 15 
do mês seguinte, a posse será considerada sem efeito, por ter 
ocorrido fora do prazo previsto na legislação em vigor. 
 
91 (CESPE – ANAC/2012 – Analista Administrativo) Aquele que será 
empossado em cargo público deve estar presente, perante a 
autoridade competente, no momento da posse, que é considerada 
ato pessoal. 
 
92 (CESPE – TRT21/2010 – AJAA) Se determinado servidor não puder 
estar presente no dia da posse, ela poderá ocorrer mediante 
procuração específica. 
 
93 (CESPE – PF/2013 – Escrivão de Polícia Federal) A posse de um 
candidato aprovado em concurso público somente poderá ocorrer 
pessoalmente. 
 
94 (CESPE – FUB/2016 – Auxiliar em Administração) Não se admite 
que a posse em cargo público seja realizada mediante procuração 
específica. 
 
95 (CESPE – TRE-GO/2015 – TJAA) Alice, aprovada em concurso 
público para o cargo de técnico administrativo de um TRE, precisa 
acompanhar cirurgia de ente familiar que ocorrerá no mesmo dia em 
que foi marcada sua posse. Nessa situação, Alice poderá nomear, por 
procuração específica, alguém que a represente no ato da posse. 
 
96 (CESPE – SUFRAMA/2014 – Agente Administrativo) Se um 
candidato lograr êxito em concurso público, mas, dias antes da 
posse, for acometido por dengue que o impossibilite de comparecer 
pessoalmente para o referido ato, a posse poderá dar-se mediante 
procuração específica firmada pelo candidato. 
 
97 (CESPE – TRE-GO/2015 – AJAA) Ana, que está em licença por 
afastamento de seu marido, e Júlio, que está de férias, são servidores 
do TRE/GO e foram nomeados para ocupar cargos na administração 
pública federal. Nessa situação, as posses dos dois servidores em 
seus novos cargos devem ocorrer no prazo de trinta dias contados da 
publicação dos respectivos atos de provimento nos cargos. 
 
98 (CESPE – FUB/2015 – Técnico em Ótica) Se um cidadão, 
regularmente aprovado em concurso público para ocupar 
determinado cargo público, na inspeção médica oficial obrigatória 
prévia à posse, for considerado inapto para o exercício desse cargo, 
então, atendidos os requisitos legais, esse cidadão deverá ser 
readaptado em cargo diverso. 
 
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2.5. EXERCÍCIO 
 
99 (CESPE – STM/2018 – AJAJ) Provimento é o ato emanado da 
pessoa física designada para ocupar um cargo público, por meio do 
qual ela inicia o exercício da função a que fora nomeada. 
 
100 (CESPE – BACEN/2013 – Técnico do Bacen) Se uma pessoa que 
foi nomeada para determinado cargo tomar posse desse cargo, mas 
não entrar em exercício dentro do prazo legal, ela deverá ser 
exonerada de ofício. 
 
101 (CESPE – FUB/2016 – Engenheiro Agrônomo) Será exonerado de 
ofício o servidor que, tendo tomado posse, não entrar em exercício 
no prazo estabelecido em lei. 
 
102 (CESPE – MPU/2013 – Técnico) A posse do servidor público 
nomeado, que pode ocorrer medianteprocuração específica, deve 
acontecer no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de 
provimento, sendo, ainda, conferidos ao servidor mais trinta dias 
para entrar em exercício no cargo. 
 
103 (CESPE – TRT17/2013 – TJAA) Suponha que o ato de designação 
de determinada servidora para o exercício de função de confiança 
em um TRT tenha sido publicado em 30/4/2013 e que ela tenha se 
apresentado em 15/5/2013 para entrar em exercício. Nessa situação 
hipotética, a apresentação da servidora ocorreu dentro do prazo 
determinado pela legislação em vigor. 
 
2.6. ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
104 (CESPE – ICMBio/2014 – Analista Administrativo) O servidor em 
exercício nomeado para cargo de provimento efetivo está sujeito a 
estágio probatório pelo período de três anos, durante o qual serão 
avaliadas sua aptidão e sua capacidade para o desempenho do cargo, 
observando, entre outros fatores, a assiduidade e a responsabilidade 
a fim de adquirir estabilidade. 
 
105 (CESPE – DPU/2016 – Analista Técnico-Administrativo) Ainda 
com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990 e na Constituição Federal 
de 1988 (CF), julgue o próximo item. 
O servidor que for nomeado para cargo de provimento efetivo será 
submetido, após entrar em exercício, a estágio probatório de três 
anos, no qual será avaliado com base na assiduidade, disciplina, 
capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. 
 
106 (CESPE – FUB/2018 – Assistente em Administração) Em 2015, 
Sara era servidora pública estável de determinado órgão. No ano 
seguinte, ela foi aprovada em concurso público para cargo de 
provimento efetivo de outro órgão público, nomeada e empossada 
nesse último cargo, tendo iniciado efetivamente o exercício de suas 
funções nesse mesmo ano. Em 2018, Sara foi reprovada em avaliação 
de desempenho e, consequentemente, no estágio probatório. 
Enquanto estava em estágio probatório no segundo órgão no qual 
trabalhou, Sara não poderia exercer funções de chefia, direção ou 
assessoramento. 
 
107 (CESPE – FUB/2016 – Engenheiro Agrônomo) Servidor que se 
encontre em estágio probatório não poderá exercer cargo em 
comissão no órgão em que esteja lotado. 
 
108 (CESPE – TJDFT/2015 – Analista Judiciário) O servidor em estágio 
probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em 
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão 
ou entidade de lotação. 
 
109 (CESPE – CAM DEP/2014 – Consultor) Se um ocupante de cargo 
efetivo de nível superior do Poder Legislativo federal, ao final do seu 
primeiro ano de exercício nesse cargo, for requisitado para ocupar 
cargo de natureza especial em outro órgão da União, e tal pedido for 
negado pelo superior hierárquico sob o argumento de não se poder 
infringir disposição legal, o indeferimento da requisição terá respaldo 
na legislação vigente, haja vista que o servidor ainda se encontrará 
em estágio probatório. 
 
110 (CESPE – TRT17/2013 – TJAA) Servidor de determinado TRT, 
ainda em estágio probatório, não pode ser cedido a órgão do Poder 
Executivo federal para ocupar cargo de provimento em comissão do 
grupo direção e assessoramento superiores (DAS) de nível 4. 
 
111 (CESPE – ANCINE/2012 – Técnico Administrativo) Ao servidor civil 
que esteja cumprindo estágio probatório é vedado exercer função de 
direção; no entanto, ele poderá ocupar cargo de assessoramento 
superior em qualquer nível. 
 
112 (CESPE – STM/2011 – AJAA) Veda-se ao servidor em estágio 
probatório o exercício de funções de chefia no órgão ou entidade de 
lotação, salvo quando essa função corresponder aos cargos de 
provimento em comissão do grupo de direção e de assessoramento 
superiores (DAS), de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 
 
113 (CESPE – FUB/2013 – Administrador) Com relação ao estágio 
probatório, julgue o item à luz da Lei n.º 8.112/1990. 
O servidor que entrar no exercício de cargo de provimento efetivo 
ficará sujeito a estágio probatório pelo período de vinte e quatro 
meses, durante o qual a sua aptidão e a sua capacidade serão objetos 
de avaliação para o desempenho do cargo. Nessa condição, ele 
poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou 
funções de direção, chefia ou assessoramento tanto no órgão ou 
entidade de lotação quanto em órgão para o qual seja cedido. 
 
114 (CESPE – ICMBio/2014 – Técnico Administrativo) Caso um 
técnico do ICMBio tenha tomado posse no seu cargo em 2013 e 
entre em gozo de licença para atividade política em 2014, o estágio 
probatório deverá ser suspenso durante o período de afastamento. 
 
2.7. ESTABILIDADE 
 
115 (CESPE – TRF1/2017 – AJAJ) Servidor público estável poderá 
perder o seu cargo em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja 
assegurada ampla defesa. 
 
116 (CESPE – ICMBio/2014 – Técnico Administrativo) Com base na Lei 
n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo. 
Um técnico do ICMBio aprovado no estágio probatório somente 
perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado ou de processo administrativo disciplinar em que lhe sejam 
assegurados a ampla defesa e o contraditório. 
 
GABARITO 
 
01 E 25 E 49 E 73 E 97 E 
02 E 26 E 50 E 74 C 98 E 
03 E 27 E 51 E 75 E 99 E 
04 C 28 E 52 E 76 E 100 C 
05 E 29 E 53 C 77 C 101 C 
06 E 30 E 54 E 78 E 102 E 
07 E 31 C 55 C 79 C 103 E 
08 C 32 C 56 E 80 C 104 C 
09 C 33 C 57 C 81 C 105 C 
10 E 34 C 58 E 82 E 106 E 
11 E 35 E 59 E 83 C 107 E 
12 C 36 C 60 E 84 C 108 C 
13 E 37 E 61 E 85 E 109 E 
14 E 38 C 62 E 86 C 110 E 
15 E 39 E 63 C 87 E 111 E 
16 E 40 E 64 E 88 C 112 E 
17 E 41 E 65 C 89 E 113 E 
18 E 42 C 66 C 90 E 114 C 
19 C 43 C 67 C 91 E 115 C 
20 E 44 E 68 C 92 C 116 C 
21 E 45 E 69 E 93 E 
22 C 46 E 70 C 94 E 
23 C 47 C 71 E 95 C 
24 E 48 E 72 E 96 C

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