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Pressão Arterial - Precisa estar adequada para que o sangue flua por todo o corpo - Se muito baixa, fluxo inadequado, choque circulatório - Se muito alta, coração e vasos danificados Pressão Arterial Média (PAM): ligeiramente menor que a média entre as pressões sistólica e diastólica, porque a diástole dura mais que a sístole. Débito Cardíaco: volume de sangue bombeado pelo coração a cada minuto; é igual a frequência cardíaca vezes o volume de ejeção Resistência Periférica: é a resistência ao fluxo nos vasos sanguíneos PAM = DC x RP ou PAM = FC x VE x RP Regulação da pressão sanguínea em curto prazo: REFLEXOS BARORRECEPTORES: Importantes na regulação minuto e minuto, mais atuantes na rotina; detectam pequenas mudanças Curto prazo e rápida atuação (pessoa levanta rápido) Adaptam-se dentro de 1 a 3 dias a qualquer nova e sustentada pressão sanguínea, mas estudos sugerem que não se reprogramam de forma total, e podem mediar respostas que atuem em outros sistemas (rins) Barorreceptores/Pressorreceptores: são receptores sensórias que detectam o estiramento; encontrados dispersos ao longo das paredes da maioria das grandes artérias do pescoço e do tórax, são mais numerosos na área do seio carotídeo (base da carótida interna) e nas paredes do arco aórtico Pressão sanguínea normal estira as paredes das artérias de modo que os barorreceptores emitem potenciais de ação a uma baixa frequência de modo continuo Aumento repentino na pressão -> elevação na frequência de potencias de ação nos barorreceptores - > centro vasomotor diminui a estimulação simpática para os vasos e o centro cardiorregulador aumenta a estimulação parassimpática para o coração -> vasos sanguíneos periféricos dilatam e a frequência cardíaca, força de contração e pressão sanguínea diminuem Diminuição repentina na pressão -> redução da frequência de potenciais de ação no barorreceptores - > centro vasomotor aumenta a estimulação simpática aos vasos e o centro cardiorregulador diminui a estimulação parassimpática e aumenta a simpática ao coração -> vasos sanguíneos contraem, frequência cardíaca, volume de ejeção e pressão sanguínea aumentam Reflexo do seio carotídeo: potenciais de ação trafegam dos barorreceptores dos seios carotídeos pelos nervos de Hering para os nervos glossofaríngeos (IX) ao trato solitário na região bulbar, onde se encontram os centros vasomotores e cardioreguladores no bulbo Reflexo do arco aórtico: potenciais de ação trafegam dos barorreceptores do arco aórtico pelo nervo vago (X) ao mesmo trato solitário do bulbo MECANISMO MEDULAR SUPRARRENAL Atua em curto prazo e rapidamente, respondendo dentro de segundos a minutos e ficando ativo por minutos a horas Ativado quando há substancial aumento na estimulação simpática do coração e dos vasos Grandes reduções na pressão sanguínea, incrementos substanciais e repentinos na atividade física e outras condições estressoras são alguns dos exemplos que podem aumentar e estimulação simpática Resulta da estimulação da medula da glândula suprarrenal pelas fibras nervosas simpáticas, o que ocasiona liberação de adrenalina e noradrenalina na corrente sanguínea As reações são similares a uma estimulação simpática direta: aumento na frequência cardíaca, no volume de dejeção, vasoconstrição dos vasos da pele e das vísceras, vasodilatação dos vasos do coração REFLEXOS QUIMIORRECEPTORES Auxilia na manutenção da homeostase quando as concentrações de oxigênio diminuem, ou de dióxido de carbono aumenta e o pH diminui, sendo importante em situações emergenciais Localizados nos corpos carotídeos (próximos aos seios carotídeos) e em diversos corpos aórticos próximos a aorta; cada um recebe abundantemente fluxo sanguíneo por meio de uma artéria nutriente Fibras nervosas aferentes trafegam dos corpos carotídeos em direção ao centro vasomotor bulbo por meio do nervo glossofaríngeo (IX) e dos corpos aórticos, por meio do nervo vago (X) Quando a biodisponibilidade de oxigênio diminui, a frequência de potenciais de ação nessas células aumenta e estimula o centro vaso moto a aumentar o tônus vascular Atuam em condições emergenciais, pois só respondem se as concentrações de oxigênio forem reduzidas consideravelmente Maior concentração de dióxido de carbono e diminuição do pH, causa ativação do centro vasomotor para aumentar a pressão arterial media, que eleva o fluxo de vaso sanguíneo nos tecidos cujos vasos não se contraem, como o musculo cardíaco e o encéfalo, assim o reflexo ajuda a manter um suprimento adequado de oxigênio ao coração e ao encéfalo quando as concentrações de oxigênio estão diminuídas REFLEXOS ATRIAIS E DAS ARTERIAS PULMONARES Receptores de estiramento conhecidos como receptores de baixa pressão, semelhantes aos das grandes artérias sistêmicas São capazes de detectar elevações, apesar de não serem capazes de detectar a pressão arterial sistêmica REFLEXO DE VOLUME Estiramento dos átrios também provoca dilatação reflexa significativa das arteríolas aferentes renais, além de transmitir sinais para o hipotálamo, para diminuir a secreção do ADH Diminuição da resistência arteriolar aferente eleva pressão capilar glomerular, o que resulta no aumento da filtração de liquido pelos túbulos renais Diminuição do ADH reduz absorção de água Consequência: aumento da perda de liquido pelos rins, diminuição do volume sanguíneo de volta aos valores normais REFLEXO ATRIAL DE CONTROLE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (BAINBRIDGE) Aumento da pressão arterial provoca aumento da frequência cardíaca em até 15% pelo efeito direto do aumento do volume atrial que estira o nódulo sinusal Um aumento de 40 a 60% pode ser ocasionado por esse reflexo, desencadeado pelos receptores de estiramento nos átrios, os quais transmitem sinais aferentes por meio do nervo vago para o bulbo. Em seguida, os sinais eferentes são transmitidos por esses nervos e por nervos simpáticos, aumentando a frequência cardíaca e a força de contração Ajuda a impedir acumulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar RESPOSTA ISQUÊMICA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Pressão sanguínea é elevada em resposta á falta de fluxo sanguíneo na região bulbar do encéfalo Exerce o controle da pressão sanguínea apenas em condições emergenciais (pressão abaixo de 50mmHg), portanto ativada raramente Fluxo sanguíneo reduzido ocasiona diminuição da concentração de oxigênio e do pH, além de aumento na concentração de dióxido de carbono no bulbo -> neurônios do centro vasomotor são fortemente estimulados -> estimulam a vasoconstrição e a elevação da pressão sanguínea -> maior fluxo sanguíneo ao encéfalo Vasos periféricos podem ficar quase ou totalmente obstruídos, rins por exemplo muitas vezes interrompem de forma total a produção de urina devido a intensa vasoconstrição Reação de Cushing: pressão no LCR Regulação da pressão sanguínea em longo prazo: MECANISMO DA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Importante para manutenção da pressão dia a dia, também atua prontamente em condições de choque circulatório, mas precisa de várias horas para se tornas plenamente efetivo Início não é tão rápido quando reflexos nervosos ou medular suprarrenal, mas uma vez que a renina é secretada, permanece ativa por cerca de uma hora, e a aldosterona mais horas ainda Se volume sanguíneo e pressão arterial aumentam, rins aumentam o debito urinário Se volume sanguíneo e pressão arterial diminuem, rins diminuem o debito urinário Renina (produzida no rim {aparelho justaglomerular} e liberada no sistema circulatório) atua sobre o angiotensinogênio (proteína plasmática liberada pelo fígado), para clivar uma parte de sua molécula liberando o fragmento dela, a angiotensina 1 (contém 10 aminoácidos), em seguida a enzima conversora de angiotensina (ECA) (encontrada em pequenos vasos pulmonares) cliva 2 aminoácidos da angiotensina 1, para produzir a angiotensina 2.. Angiotensina 2 promove vasoconstrição das arteríolase, em alguma medida, das veias., o que resulta em aumento de resistência periférica e do retorno venoso ao coração, o que gera aumento na pressão sanguínea.; além de estimular secreção de aldosterona pelo córtex das glândulas suprarrenais Aldosterona atua sobre os rins para elevar a reabsorção de Na e Cl do filtrado para o liquido extracelular; se o ADH estiver presente, a agua acompanha esses íons por osmose, logo aldosterona provoca retenção de íons e agua pelos rins, o que resulta em aumento no volume sanguíneo devido a menor formação de urina e a conservação de agua; além disso, aumenta apetite pelo sal, a sede e a secreção de ADH. Pressão sanguínea diminuída estimula a secreção de renina, enquanto pressão elevada reduz a secreção dessa enzima Inibidores da ECA podem ser usadas no tratamento contra hipertensão Aumento nas concentrações de K e diminuição de na estimulam de modo direto a secreção de aldosterona, que regula a concentração desses íons no plasma Pressão diminuída e concentração de K elevada: perda de plasma (desidratação, lesões teciduais como queimaduras e esmagamentos
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