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Saúde Mental Transtorno Bipolar do Humor Componentes grupo 5: 11/08/2018 Jeniffer Bastos Gomes Kayty Coelho da Silva Léa dos Santos Kargwanski Tatiane Pereira Soares O que é Transtorno bipolar? O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens. Causas do Transtorno Bipolar: A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada Sinais e sintomas: Esses períodos são chamados de “episódios de humor”, e são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos apresentado por outras pessoas. Outros sinais e sintomas que podem ser percebidos no indivíduo que tem transtorno bipolar, são: ⦁ No episódio maníaco: sentir-se exaltado, ter muita energia, sentir-se nervoso, fala agitada, pensamento muito mais rápido que o normal, tentar fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo. Quem tem transtorno bipolar apresenta episódios de intensidade fora do comum, alterações no sono e comportamentos incomuns ⦁ Episódio hipomaníaco: ter pouca energia, sentir-se triste, desmotivação para fazer as atividades, ter insônia e dificuldade para dormir, problemas de concentração, alteração de apetite, ter pensamentos suicidas. Como falamos anteriormente, os sinais podem variar de pessoa para pessoa, podendo apresentar, em alguns casos, hipomania ou episódio maníaco. Durante um episódio hipomaníaco, o indivíduo pode se sentir muito bem, ser bastante produtivo e desempenhar bem suas atividades. Embora a própria pessoa não perceba que algo está errado, os amigos e familiares mais próximos são os que mais notam as sutilezas da doença, principalmente as mudanças de humor. Quem tem hipomania pode agravar a doença e ter mania severa ou até mesmo depressão caso um tratamento adequado não seja aplicado. Tratamento: O tratamento adequado ajuda muitas pessoas, mesmo aquelas em casos mais avançados, a terem um controle maior sobre a doença. Uma metodologia de tratamento eficaz geralmente inclui a combinação de medicação e psicoterapia. Medicamentos Os remédios indicados no tratamento servem para ajudar na estabilização de humor, como antidepressivos. Além disso, medicamentos para o sono também são utilizados, já que há grandes possibilidades do indivíduo ter insônia e problemas para dormir. Terapia Cognitivo-comportamental. A parte terapêutica fica a cargo de Terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia focada na família, terapia de ritmos interpessoais e sociais, e a psicoeducação. A parte nutricional também deve ser fortalecida, e indicação de alguns suplementos para o fortalecimento imunológico auxiliam no revigoramento do indivíduo. As terapias se mostram eficientes pois o médico vai analisar a origem do problema do indivíduo, utilizando uma abordagem mais prática e coesa. Outro objetivo é educar a pessoa a lidar melhor com o transtorno, além de preparar a família para as situações que podem ocorrer ao longo do tratamento. Terapia Eletroconvulsiva Outra opção de tratamento é a terapia eletroconvulsiva (ECT), indicada para casos mais graves, que consiste em aplicar corrente elétrica com o objetivo de causar alterações na atividade cerebral do paciente. Esse método tem se mostrando bastante efetivo, tendo em vista que é indolor e super seguro. Embora episódios de mania e depressão costumem voltar ao longo dos anos, uma intervenção médica adequada vai ajudar o indivíduo a ter um maior controle nesses períodos. Cuidados de Enfermagem: Evidenciamos que o enfermeiro tem o papel de cuidar e reabilitar o paciente no seu meio social, pois além de passar a maior parte do tempo de internação ao lado do cliente é ele quem pode identificar suas possíveis crises de reincidência do transtorno, sendo fundamental o aconselhamento aos familiares, bem como fazendo cumprir as políticas públicas voltadas ao tratamento de pacientes portadores de desordens mentais.
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