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Concreto Armado Histórico, Vantagens, Desvantagens e Normas Técnicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Assuntos Abordados Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Concreto e Concreto Armado – Conceitos, traço e características dos elementos constituintes • Mão de Obra – Operários, funções e atividades • Obras de Concreto Armado e Argamassa Armada - Exemplos • Histórico do Concreto Armado – Principais personalidades • Normas Técnicas da ABNT – Projeto e de Execução de Obras de Concreto Armado • Projeto Estrutural – Produto e Fluxograma NORMAS TÉCNICAS • ABNT NBR6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. • ABNT NBR6120:2019 – Ações para o cálculo de estruturas de edificações. • ABNT NBR7190:1997 – Projeto de estruturas de madeira. • ABNT NBR8681:2004 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento. • ABNT NBR8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. • ABNT NBR12655:2015 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento. • ABNT NBR 14931:2004 – Execução de obras de concreto – Procedimento. • ABNT NBR15575:2013 (parte 2) – Edificações Habitacionais – Desempenho. • ABNT NBR15696:2009 – Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto — Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. • ABNT NBR16697:2018 – Cimento Portland - Requisitos. Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Definição Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Concreto – é um material muito utilizado na construção civil. Ele é composto por materiais relativamente baratos e sua constituição é de fácil preparação, transporte e manuseio. Pilar Elementos Constituintes • Agregado Graúdo (brita) • Agregado Miúdo (areia) • Aglomerante Ativo Hidráulico (Cimento Portland) • Aditivos (Plastificantes, Retardadores, Aceleradores) • Água Concreto - Traço Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Traço – é a proporção entre os elementos constituintes da mistura, podendo ser em massa, volume ou misto. Traço em Massa – traço em massa de todos os componentes do concreto. Traço em Volume – traço em volume de todos os componentes do concreto. Traço em Misto – traço dos aglomerante(s) em massa e traço dos agregados em volume. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Agregado Graúdo (brita): brita 0 (9,5mm) brita 1 (19,0mm) brita 2 (25,0mm) • Agregado Miúdo (areia): Areia fina - 0,005 ≤ d < 0,42 mm → acabamentos e pinturas Areia média - 0,42 ≤ d < 2 mm → massa e assentamento de tijolos Areia grossa – 2 ≤ d < 4 mm → concreto Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar Areia lavada - é a mais utilizada nas obras. Depois da extração dos rios através de dragas de sucção, o material sólido é separado da água por decantação e peneirado para que sejam eliminados pedras e vegetações Areia usinada - chamada também de areia industrializada ou areia de brita, é gerada pela britagem de rochas, em um processo mecânico e controlado. Areia reciclada - proveniente de entulhos, materiais de demolição e outros resíduos de construção de Classe A. Ela possui as mesmas características físicas e granulações da areia lavada, com a diferença de que pode conter partículas de cimento. Deve ser usada somente como assentamento de alvenaria de vedação, calçadas, contrapisos e revestimentos. 1.CP I (Cimento Portland Comum) 2.CP I-S (Cimento Portland comum com adição) 3.CP II-E (Cimento Portland composto com escória) 4.CP II-Z (Cimento Portland composto com pozolana) 5.CP II-F (Cimento Portland composto com fíler) 6.CP III (Cimento Portland de alto forno → com escória) 7.CP IV (Cimento Portland Pozolânico → com pozolana) 8.CP V-ARI (Cimento Portland de alta resistência inicial) 9.CP RS (Cimento Portland resistente a sulfatos) 10.CP BC (Cimento Portland de baixo calor de hidratação) 11.CPB (Cimento Portland Branco) Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Aglomerante Ativo Hidráulico (Cimento Portland): Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Cimento Ensacado Validade: 90 dias Cimento Portland – Definição – ABNT NBR 16697:2018 Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Ligante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio e adições minerais nos teores estabelecidos. Calcário Magnetita Quartzito Filito Clínquer Adição: Gesso Fíler Pozolana Escória Cimento Portland+ = + = 2. CP I-S (Cimento Portland comum com adição) Semelhante ao CP I, porém com uma pequena quantidade de clínquer em sua fórmula. Material pozolânico, torna o cimento menos permeável. 1. CP I (Cimento Portland comum) Utilizado em obras comuns que não possuam exigência especial para o cimento, como obras sem exposição frequente à água, maresias, esgotos etc. Possui resistência de 25 MPa. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 3. CP II-E (Cimento Portland composto com escória) Possui mais aditivos do que os outros cimentos, que têm apenas gesso. O nível de escória, de acordo com a norma, deve variar entre 6% e 34%. Este cimento é utilizado em materiais que não liberam tanto calor. O uso de cimentos comuns para estas situações resultará em rachaduras. Resistência de 25 MPa. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 4. CP II-Z (Cimento Portland composto com pozolana) Com resistência de 32 MPa, é um cimento indicado para obras subterrâneas ou outras que fiquem em constante contato com a água. Pode ter entre 6% a 14% de pozolana, além de até 10% de fíler. 5. CP II-F (Cimento Portland composto com fíler) Semelhante ao CP II-E, porém com resistência maior, em torno de 40 MPa. É bastante versátil, mas tem seu uso indicado para obras que exijam grande resistência do cimento, como as obras em concreto armado. 6. CP III (Cimento Portland de alto forno) Com versões de 25, 32 ou 40 MPa, o cimento de alto forno se destaca por sua grande durabilidade, podendo ser utilizado para obras convencionais, ou para projetos que apresentem grande agressividade ao cimento, como estruturas metálicas, viadutos, pistas de aeroporto, indústrias, obras de litoral etc. (RS = Resistente a Sulfato). Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 7. CP IV (Cimento Portland pozolânico) Com índices entre 15% e 30% de pozolana, é um cimento com altíssima resistência à compressão, sendo indicado para obras que sejam submetidos a grandes variações de temperatura. Possui versões com grande resistência e durabilidade, com modelos em 25 e 32 MPa. 8. CP V-ARI (Cimento Portland de alta resistência inicial) É um cimento bastante básico, mas com o diferencial de apresentar alta resistência inicial – se torna duro e resistente em muito menos tempo do que outros tipos. Em um dia, pode atingir uma resistência de 26 MPa. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 9. RS (Cimento Portland resistente a sulfatos) Pode ter como aditivos C3A e/ou adições carbonáticas. Como um cimento resistente a sulfatos (mais presentes em esgotos, mares e plantas industriais), ele é mais indicado para obras ricas neste composto que pode ter grande efeito de corrosão sobre outros cimentos. 10. BC (Cimento Portland com baixo calor de hidratação) Resistente às grandes temperaturas, evita o surgimento de fissuras e aumenta a durabilidade da estrutura. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 11. CPB (Cimento Portland branco) Sua característica mais marcante é a sua cor. É mais utilizado como rejunte. Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. BragançaPinheiro Elementos Constituintes do Concreto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Aditivos (Plastificantes, Retardadores, Aceleradores) São produtos que modificam as propriedades físicas do concreto, adaptando a mistura para atender as especificações da qualidade previstas em projeto. Definição Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Concreto Armado – é um material estrutural onde o aço (armaduras) trabalham em conjunto com o concreto para suportar esforços de tração e também pode ser utilizado para suportar esforços de compressão juntamente com o concreto. Pilar • Concreto (Classes de Resistência do Concreto Grupo I: C20; C25; C30; C35; C40; C45; C50) Ex.: C20 = 20MPa (fck → tensão característica de compressão aos 28 dias) • Aço (CA-25; CA-50; CA-60) Ex.: CA-50 = 50 kgf/mm2 = 500 MPa (fyk → tensão de escoamento a tração) ARMADURAS Aço para Concreto Armado – CA-25 Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Aço para Concreto Armado – CA-50 Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Aço para Concreto Armado – CA-60 Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Mão de Obra Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • O concreto armado é um material que não exige mão de obra muito especializada e proporciona estruturas que são adequadas a várias finalidades construtivas. Pilar • Pedreiros • Carpinteiros • Armadores Obras em Concreto Armado/ Argamassa Armada Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Edificações industriais • Fundações • Escadas • Edificações comerciais• Edificações residenciais • Piscinas • Chafariz Obras em Concreto Armado/ Argamassa Armada Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Estações de Tratamento • Canais de Irrigação • Condutos • Canalização de Córregos Obras em Concreto Armado/ Argamassa Armada Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Pontes • Pavimentos • Barragens • Túneis • Viadutos • Passarelas Obras em Concreto Armado/ Argamassa Armada Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Reservatórios• Muros de arrimo • Monumentos • Silos Obras em Concreto Armado/ Argamassa Armada Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Pilar • Dormentes • Eclusas • Cais Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1756 – John Smeaton (engenheiro civil inglês, 1724 a 1792) – “pai da engenharia civil”. Construiu o Farol Eddystone com argamassa composta de calcário e pozolana. Fez projetos de pontes, canais, portos e faróis. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1824 – Joseph Aspdin (empresário escocês, 1778 a 1855) - desenvolveu um cimento semelhante ao atual, denominando-o de cimento “Portland” (homenagem a cidade ao sul da Inglaterra que tem rochedos na cor cinza esverdeado, parecida com a cor do cimento que ele desenvolveu), obtendo sua patente em 21/10/1824. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1796 – James Parker (clérigo e fabricante de cimento inglês, 1811 a 1911) – inventou um dos pioneiros novos cimentos do final do século XVIII. Ele vendeu sua patente para Samuel Wyatt que com seu primo Charles Wyatt produziu cimento em nome de Parker & Wyatt. Parker emigrou para a América em 1797, e morreu logo depois. Há evidências de que o cimento Wyatt "Romano" · foi usado na construção do famoso Farol de Bell Rock. O cimento foi feito a partir de nódulos naturais de giz e argila ("septaria") da Ilha de Sheppey. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1818 – Louis-Joseph Vicat (engenheiro francês, 1786 a 1861) – inventou o cimento artificial, sendo posteriormente superado pelo cimento Portland. Aparelho de Vicat Equipamento utilizado para determinação do tempo de início e fim de pega do cimento. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1845 – Isaac Charles Johnson (empresário inglês, 1811 a 1911) – produziu um cimento do mesmo tipo que o atual cimento Portland. Ele produziu um cimento mais barato e superior ao de Aspdin, comprando sua fábrica posteriormente. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1849 – Joseph-Louis Lambot (engenheiro francês, 1814 a 1887) – construiu um barco em argamassa armada, que foi exposto em Paris em 1855. Essa técnica foi denominada cimento armado até 1920, onde começou a ser chamada de concreto armado. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1850 – Thaddeus Hyatt (inventor norte- americano, 1816 a 1901) – fez vários ensaios com a argamassa armada, mas não publicou. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1861 – Joseph Monier (comerciante, paisagista e horticultor francês, 1823 a 1906) – construiu inicialmente vasos de flores em argamassa armada. Ele fez patentes em argamassa armada de vasos (1861), tubos e reservatórios (1868), placas (1869), pontes (1873) e escadas (1875). Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1880 – François-Benjamin-Joseph Hennebique (engenheiro civil francês, 1841 a 1921) – construiu a primeira laje com barras de aço com seção transversal circular e a patenteou em 1892. Ele é considerado o inventor do concreto armado na construção civil. Iniciou sua carreira profissional na construção civil como aprendiz pedreiro aos 25 anos de idade. Na Exposição Universal de Paris (1867) ele viu as banheiras e tanques construídos por Joseph Monier com concreto reforçado com malha de arame. Isso o motivou a procurar aplicar este novo material na construção de edifícios. Ele começou com lajes de piso (1879) até chegar à construção de um edifício utilizando vigas estruturais de concreto reforçadas com estribos e barras longitudinais projetadas para resistir às forças de tração. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Em alguns anos ele tinha aperfeiçoado sua técnica através da construção de um prédio de apartamentos em Paris. Ele patenteou sua técnica construtiva em Bruxelas (1892), baseada em um sistema construtivo, que foi sendo aperfeiçoado devido a mais de dez anos de experiências em construções de estruturas de concreto. • Ele licenciou construtores de sua confiança para utilizarem seu sistema e passou a atuar como coordenador e consultor. Ele desenvolveu uma equipe técnica que atuava em diferentes regiões do mundo. • Começou essa atividade profissional em 1892 com um único escritório, cinco anos mais tarde já tinha 17 escritórios e 55 licenciados. Com sua organização chegou a 62 escritórios em 1909, sendo 43 deles situados na Europa, 12 nos Estados Unidos e 7 escritórios na África e Ásia. • Sua organização executou cerca de 3.000 projetos, e uma média de 100 pontes por ano durante o período. Suas atividades profissionais possibilitaram rápida expansão do concreto armado, mesmo sob um rígido controle, que tinha como objetivo garantir a qualidade das estruturas realizadas com seu sistema. Dentre as novas técnicas de construção com concreto armado que ele inventou está o emprego de estribos, barras longitudinais e barras dobradas. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1884 – As empresas alemãs Freytag&Heidschuch e a Martentein&Josseaux compram as patentes de Monier para utilização na Alemanha • 1886 – Gustav Adolf Wayss (engenheiro alemão, 1851 a 1917) – fez estudos teóricos e práticos com o concreto armado. Gustav Wayss inicialmente fez obras de concreto na construção de porões impermeáveis e calçadas de concreto. Durante uma viagem de estudo a Paris, ele conheceu o jardineiro Joseph Monier, que havia começado em 1849 para produzir cochos e caixas de concreto, nas quais ele havia inserido uma malha de arame para reforço. As empresas "Freytag & Heidschuch" e "Martenstein & Josseaux",que por sua vez cederam para Gustav Wayß em 1885. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Gustav Wayß mudou sua empresa - agora "G. A. Wayß & Cie" - para Berlim. Na falta de conhecimento confiável sobre a interação de ferro e concreto, Gustav Wayss lançou um extenso programa de testes, realizou inúmeros testes de estresse e investigou o comportamento de corrosão do ferro embutido no cimento. Em 1887 publicou seus resultados de pesquisa no livro "Das System Monier" e abriu caminho para a construção concreta em países de língua alemã. • Após a saída do Diss em 1889, Gustav Wayß trouxe sua empresa para o "Actien-Gesellschaft für Monierbauten" (Actien-Gesellschaft für Monierbauten), anteriormente G.A. Wayss & Co, que ele mais tarde fundou em 1893. • Em 1890 comprou de Conrad Freytag sua empresa "Freytag & Heidschuch"; Depois que seu Komapgnon Heidschuch morreu em 1891, Gustav Freytag comprou de volta para a empresa em 1893, que agora era continuada como "Wayss & Freytag oHG" e construiu edifícios inovadores na Europa e no exterior com a nova tecnologia. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1897 – Charles Rabut (engenheiro Francês, 1852 a 1925) – apresentou o primeiro curso de concreto armado na França na École dês Ponts e Chaussées. Concreto Armado - Histórico Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • 1902 – Emil Mörsch (engenheiro civil alemão, 1872 a 1950) – publicou um livro com uma primeira teoria sobre concreto armado em bases científicas. Vantagens do Concreto Armado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Econômica – utiliza matéria prima barata (areia e brita). • Mão de Obra – não precisa ter alta qualificação • Equipamentos – são equipamentos simples para o preparo, transporte, adensamento e vibração. • Facilidade de Moldagem – o concreto quando fresco se adapta em vários tipos de formas. • Material Resistente – tem boa resistência ao fogo, influências atmosféricas, desgaste mecânico, choque e vibrações. • Comportamento Monolítico – apresenta características monolíticas do conjunto da estrutura. • Boa Durabilidade – necessita de pouca manutenção e conservação. • Rapidez na Construção – consome pouco tempo para a sua execução. • Aumento Temporal da Resistência – apresenta aumento da resistência à compressão conforme o tempo. Vantagens do Concreto Armado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • O concreto armado tem uma elevada resistência à compressão em comparação aos outros materiais de construção. • Devido à armação, o concreto armado também pode suportar uma boa quantidade de esforços de tração. • O custo de manutenção do concreto armado é muito baixo. • Uma estrutura em concreto armado pode ser moldada de diversas maneiras e formatos. • Exige mão de obra menos qualificada para sua execução, em comparação com as estruturas metálicas, por exemplo. • Boa resistência ao fogo e ao tempo. • Uma estrutura de concreto armado é mais durável do que qualquer outro sistema de construção. • Boa resistência ao desgaste mecânico como choques e vibrações. Desvantagens do Concreto Armado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Peso Próprio Elevado – tem o peso específico muito alto (γ = 25 kN/m3). • Baixa Condutividade Térmica – (k = 0,8 W/m K). • Alto Custo em Reformas – a demolição do concreto é muito cara. • Posição das Armaduras – precisão na posição das armaduras. • Fissuras – fissuras na região tracionada. • A resistência à tração do concreto armado é cerca de um decimo da sua resistência à compressão. • Por ser muitas vezes produzido in loco, a resistência final do concreto pode ser afetada devido a erros durante os processos de mistura e cura. Desvantagens do Concreto Armado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • O concreto armado utiliza-se de formas de madeira ou metálicas, encarecendo o projeto. • Uma estrutura de concreto armado gera muitos resíduos e lixos de construção. • Para uma construção de um edifício de vários andares, a seção dos pilares para uma estrutura em concreto armado é maior do que a seção dos pilares em uma estrutura metálica. • Tempo de execução maior do que outros sistemas de construção, devido ao tempo de cura (pode ser reduzido com uso de aditivos). • A demolição de uma estrutura em concreto armado é de difícil execução, podendo ser inviáveis devido ao custo. Normas Técnicas - ABNT Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • NBR 6118:2014 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado - Procedimento • NBR 7187:2003 – Projeto de Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido - Procedimento • NBR 6120:2000 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações • NBR 7188:2013 – Carga Móvel Rodoviária e de Pedestres em Pontes, Viadutos e Passarelas e outras Estruturas • NBR 6123:2013 – Forças devido ao Vento em Edificações • NBR 7480:2007 – Aço destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado - Especificação • NBR 7211:2009 – Agregados para Concreto - Especificação • NBR 7215:1997 – Cimento Portland – Determinação da Resistência à Compressão • NBR 5738:2016 – Concreto – Procedimento para Moldagem e Cura de Corpos de Prova • NBR 5739:2018 – Concreto - Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos Normas Técnicas - ABNT Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • NBR 7187:2003 – Projeto de Pontes em Concreto Armado e de Concreto Protendido - Procedimento • NBR 7212:2012 – Execução de Concreto Dosado em Central - Procedimento • NBR 8681:2004 – Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento • NBR 8953:2015 – Concreto para Fins Estruturais – Classificação pela Massa Específica, por Grupos de Resistência e pela Consistência • NBR 9062:2017 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado • NBR 11173:1990 – Projeto e Execução de Argamassa Armada - Procedimento • NBR 12655:2015 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, Controle e Recebimento e Aceitação - Procedimento • NBR 14931:2004 – Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento • NBR 15575-2:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais Projeto Estrutural - Produto Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Memória de Cálculo • Plantas de Forma • Plantas de Armadura Projeto Estrutural - Fluxograma Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Fixando Conhecimento Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro • Concreto e Concreto Armado – Conceitos, traço e características dos elementos constituintes • Mão de Obra – Operários, funções e atividades • Obras de Concreto Armado e Argamassa Armada - Exemplos • Histórico do Concreto Armado – Principais personalidades • Normas Técnicas da ABNT – Projeto e de Execução de Obras de Concreto Armado • Projeto Estrutural – Produto e Fluxograma
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