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RESUMO MEDICINA LEGAL 
BRUNA LUISA PALHARES GOMES 
Declaração de Óbito 
Certidão x Declaração ou Atestado de óbito 
Declaração é o documento que o médico emite declarando a morte do paciente, já a certidão 
é o documento que após a ida ao cartório, munido da via da D.O do cartório, você consegue 
emitir a certidão de óbito. 
Quando NÃO PREENCHER? 
Quando não houve vida -> nati mortos com menos de 25cm, 500g ou 20semamas de IG. 
Quem preenche a declaração de óbito? 
Primeiro definimos morte natural, suspeita ou violenta? 
Mortes suspeitas ou violentas devem ser analisadas pelo IML e o médico deste 
emitirá a declaração de óbito. Mas, e se minha cidade não tiver o IML? Nesse caos, haverá a 
designação de um perito que fará esse serviço. 
Mortes naturais o médico assistente responsável pelo caso pode emitir a declaração. 
Não houve assistência médica no momento, porém era um paciente idoso com doença em 
fase de fim de vida. Se o paciente tinha um medico que o acompanhasse, esse pode emitir a 
declaração, se o paciente não o tiver, deve-se acionar o SVO- Serviço de declaração de óbito. 
Se não houver SVO, pode chamar 2 testemunhas para que essas declarem essa morte e serão 
responsáveis pela declaração desta. 
O que é necessário para a D.O? 
Documentos básicos do paciente, e o documento deve ser feito sem rasuras ou abreviações 
É feito em 3 vias que deverão ser entregues 
1ª Via BRANCA -> Para a secretaria municipal de saúde 
2ª Via Amarela -> Para o cartório de registro civil para a obtenção da CERTIDÃO DE OBITO 
3ª Via Rosa -> Arquivada no prontuário do paciente onde ele foi a óbito. 
Deve-se evitar termos gerais como causa da morte, e ao preencher, temos Causas X/Y/Z, 
sendo X= Imediata ou terminal Y=Intermediarias W= Base e Z= Outras comorbidades. 
Certidão de Nascido VIVO 
Deverá sempre ser feito se o concepto é enquadrado no conceito de nascido vivo, e uma para 
CADA CONCEPTO, ou seja, se forem gêmeos são duas certidões. 
A criança deve emitir algum sinal de vida, como respirar, frequencia cardíaca, movimentação 
muscular etc. Obs: o bebe pode estar ligado ao cordão umbilical ao ver esses sinais de vida. 
Porém, as vezes encontramos dificuldades em distinguir óbito fetal de óbito neonatal precoce, 
então, precisaremos lançar mão da “Docimásia de Galeno”, colocando em um pote com 
agua o pulmão do concepto, se o pulmão boiar, quer dizer que ele respirou e o pulmão se 
encheu de ar ( por isso boia), então é um óbito neonatal precoce, se não boiar, é porque nunca 
se encheu de ar, logo é um óbito fetal, já que nunca respirou e pulmão irá pro fundo do pote. 
Morte ENCEFÁLICA 
Lesão irreversível de tronco cerebral que leva a incapacidade de manter as funções 
fisiológicas básicas. 
Causas: TCE grave, AVE extenso, encefalopatia anoxia e tumores cerebrais primários. 
Para abrir o protocolo é necessária muita burocracia, o paciente precisa estar em observação 
hospitalar a pelo menos 6 horas. O paciente deve ter prontuário e identificação, além de 
sempre excluir fatores de confusão como hipotermia, hipoxemia, hipotensão e uso de drogas. 
Precisamos também de 2 exames neurológicos por dois médicos DIFERENTES que não podem 
estar ligados a uma equipe de transplante, e 1 deles precisa ser feito por um neurologista com 
experiencia. Esses exames devem ter intervalos que variam por idade, sendo de neonato 24 
horas e para adultos até 1 hora. 
O que esses médicos buscam? Ou o coma não perceptivo ou a ausência de reflexos 
tronculares. 
Fazem então testes que buscam a ausência de reflexos tornculares: 
 Reflexo fotomotor 
 Córneo palpebral 
 Óculo cefálico 
 Vesitbulo calórico 
OBS: Teste obrigatório: da apneia, onde sem ventilação mecânica, que é positivo quando o 
paciente alcança mais de 55mmhg de paCO2 e sem nenhum movimento respiratório. 
Exames complementares: nossa legislação (BRASIL) exige pelo menos um desses exames para 
declarar a morte encefálica. 
 Angiografia cerebral 
 Eletroencefalograma 
 Cintilografia 
 Doppler Transcraniano 
Após constatar a morte encefálica 
- Avisar os parentes e responsáveis, explicando a situação. 
- Registrar conclusões= TERMO DE MORTE ENCEFÁLICA 
- Conversar sobre doação de órgãos. 
 
 
ESTUPRO 
Definição: Ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter 
conjunção carnal a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. 
O que devemos fazer? 
 Notificação compulsória 
 Solicitar sorologias e exames complementares 
 Deseja-se que ela faça o boletim de ocorrência e exame de corpo de delito, porém, 
não é obrigatório 
Obs: se paciente menor de 18 anos, devemos avisar ao conselho tutelar. 
Exames e Sorologias: 
 HIV 
 HEP B E C – Anti HBS, HBS Ag, Ant HCV 
 Teste pra Sifilis, N gonorrhoeae e Chlamydia 
 Exame de gravidez 
Quando a paciente deve fazer profilaxia pra HIV? 
Quando o perfil HIV do abusador é desconhecido ou é positivo. 
E ai, solicitamos outros exames: 
 Função renal – Creatinina e Ureia 
 Função Hepática AST e ALT 
 Hemograma 
 Glicemia se diabético 
Condutas para os pacientes – PROFILAXIAS 
GRAVIDEZ – se mulher em menacme com exposição de sêmen = LEVONOGESTREL 1,5 V.O D.U, 
até 72horas após ato 
Doenças: 
NÃO VIRAIS: 
Sífilis – Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI D.U ou Eritromicina 500mg 
Gonorreia – Ceftriaxona 500mg IM D.U ou Ciprofloxacina 
Clamidia – Azitromicina 1g v.o d.u ou Eritromicina 
Tricomoniase – Metronizadol 2g v.o d.u 
VIRAIS: 
Hep B – se paciente tiver vacinação concluída: NÃO É NECESSÁRIO, mas se não concluiu ou não 
esta documentado, até 14 dias é necessário fazer a vacinação em 3 doses e imunoglobulina d.u 
HIV – Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir por 28 dias ( iniciar até 72horas) 
Interrupção da gestação: 
Permite-se QUANDO? Até a 20ª semana e com consentimento da mulher por escrito Além de: 
1- Risco eminente para a vida da mulher 
2- Anencefalia documentada 
3- Estupro 
No caso de estupro, teremos agora 4 fases. 
1- Relato Circunstanciado do evento pela gestante e 2 profissionais de saúde 
2- Parecer técnico e avaliação multidisciplinar com psicólogo 
3- Termo de responsabilidade para gestante 
4- Temo de consentimento livre e esclarecido para o procedimento 
Obs: agora é OBRIGATORIO a notificação à autoridade policial a entrada dessa gestante 
Sobre ANENCEFALIA: 
Deve-se comprovar a condição com 2 fotos de usg que mostram a ausência da calota craniana 
e massa encefálica, que devem ser feitas a partir da 12ª semanas e assinadas por um 
especialista. 
A paciente pode optar por: Interromper a gestação imediatamente, aguardar e interromper 
quando bem entender ou manter a gestação. 
Esterilização voluntaria 
Paciente precisa cumprir critérios: 
Mulher: Ter mais de 25 anos ou 2 filhos vivos (UM OU OUTRO!!!!) 
Condições: ter pelo menos 60 dias entre a manifestação do interesse e do procedimento e não 
pode ser realizado após o parto. Após o parto deve-se esperar pelo menos 45 dias, ou seja, o 
puerpério. Além de consentimento do parceiro. 
Homem: Basicamente quando ele quiser, procedimento muito mais simples e reversível. Não 
há necessidade de consentimento da parceira. 
TANATOLOGIA FORENSE 
Após a morte do paciente observamos: 
1º a acontecer é a : Rigidez cadavérica que se inicia em mandíbula, seguido por membros 
superiores, tórax e abd, e por último para membros inferiores. 
Mancha Verde Abdominal : Sufoxi hemoglobina ( produzida durante decomposição) 
Livor cadavérico – deposição do sangue pela gravidade e varia com o decúbito do paciente 
obs: locais de pressão o sangue não se acumula, apenas em volta. 
Prova de Verderau: Distinguem lesões antes ou após a morte do paciente, faz-se através da 
análise da relação de LEUCÓCITOS/ HEMÁCEAS até 102h após a morte.

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