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Durkheim e o suicídio

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DURKHEIM, PSICOLOGIA E A COMPREENSÃO DO SUICÍDIO
(2018)
Laura Lima Silva1
1 Discente do curso de Bacharelado em Psicologia, na Universidade de Pernambuco (UPE)
RESUMO
Esse artigo tem como objetivo analisar a obra do sociólogo Émile Durkheim, O Suicídio, buscando compreender a explicação social para esse fenômeno. Além de interligar a teoria de Durkheim e a Psicologia Moderna, no que se refere as motivações do indivíduo que busca o suicídio como também os métodos de prevenção que devem ser utilizados. Durkheim define o suicídio como um fato social e o divide em três tipos: egoísta, altruísta e anômico. Por outro lado, a Psicologia entende o suicídio como uma decisão influenciada por múltiplos e complexos fatores. No que se refere a prevenção, ambos concordam com o papel essencial da educação. Assim, foram encontradas diversas conexões entre a teoria durkheimeana e a Psicologia, no entanto ainda são necessárias mais pesquisas para que o ato suicida possa ser mais compreendido e para que possam ser desenvolvidas formas de prevenção mais efetivas. 
Palavras-chave: Durkheim, prevenção, Psicologia, suicídio 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
	O ato do suicídio tem aumentado cada vez mais na sociedade pós-moderna. No Brasil não é diferente, entre os anos de 2011 e 2016 foram registrados 55.649 óbitos por suicídio no país, ocorrendo principalmente entre homens e em média na faixa etária entre 50 e 70 anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, atualmente dados como esses possuem uma maior veiculação e alcance, mostrando a todo o país a grande proporção que esses suicídios têm tomado. No entanto, o tema suicídio ainda é um tabu na sociedade atual, e devido essa persistência em não falar sobre, e alguns outros fatores, taxas elevadíssimas como a já citada não apresenta diminuição. 
	No decorrer da história não foi muito diferente, o ato suicida era tratado como uma exceção, além de não haverem discussões sobre esses atos, não havia uma preocupação com esses. Porém, no século XIX, alguns sociólogos voltaram-se para observar e discorrer sobre este tema tão polêmico que é o suicídio, podemos citar alguns como Karl Marx, André-Michel Guerry e Émile Durkheim. Esses cientistas da sociedade lançaram uma luz diferente sobre o ato do suicídio: uma concepção social. Através de suas teorias, esses sociólogos vãos abordar as diferentes causas do suicídio e a influencia da sociedade nessa decisão tomada pelo indivíduo.
	Ainda no século XIX, desenvolve-se outra ciência que busca entender de maneira mais profunda o ser humano: a Psicologia. Diversas correntes de pensamento bifurcaram-se da Psicologia, trazendo inúmeras análises sobre a mente e o comportamento humano. Em relação ao suicídio, essa ciência encara a subjetividade daquele que realiza o ato suicida como fator primordial para entender essa ação, em conjunto com outros elementos exteriores ao indivíduo essa analise poder ser mais efetiva. 
	Nessa pesquisa desenvolvemos uma análise sobre a obra do sociólogo Émile Durkheim, O Suicídio. Buscando compreender a explicação social para esse fenômeno. Além disso, também temos como objetivo realizar ligações entre a teoria de Durkheim e a Psicologia Moderna, no que se refere as motivações do indivíduo que busca o suicídio como também os métodos de prevenção que devem ser utilizados. 
DURKHEIM E O SUICÍDIO COMO FATO SOCIAL 
	O sociólogo Émile Durkheim publicou uma de suas obras mais importantes, O Suicídio, no ano de 1897. Esse livro surgiu como um estudo para aplicação dos métodos que o mesmo desenvolveu como sendo as ideias para estudos nas ciências sociais, publicados nos livros As regras do Método Sociológico (1895) e Da divisão do Trabalho Social (1893). Durkheim analisa o ato suicida como algo ligado intrinsecamente a sociedade, seria esta que teria o papel de determinar a decisão da pessoa de dar fim a sua existência (VARES, 2017). Analisemos agora o desenvolvimento da pesquisa e da teoria de Durkheim sobre o suicídio em seu livro de título homólogo. 
	A obra é iniciada com a definição do autor do que seria o suicídio: “Chama-se suicídio todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente, de um ato positivo ou negativo, executado pela própria vítima e que ela sabia que deveria produzir esse resultado” (DURKHEIM, 2000). Assim, depois de ter conceituado o suicídio de maneira homogênea, Durkheim define o objeto de sua pesquisa esse ato de autodestruição proveniente não da individualidade, mas sim do contexto social de determinada época, a força que a coletividade exerce sobre o indivíduo. 
	Durkheim realiza sua pesquisa incialmente com o agrupamento taxas de suicídio de diversos países, encarando não apenas o faro singular do suicídio, mas sim o conjunto dessa ação cometida numa determinada sociedade. Depois de reunir essas taxas, a segunda parte da pesquisa envolve a determinação das causas sociais do suicídio, afim de classificar vários tipos de suicídios com base nos dados específicos que ele já havia recolhido, como religião, faixa etária, condição socioeconômica, entre outras (VARES, 2017). A parir dessas análises minuciosas, Durkheim pôde definir então três principais tipos de suicídios que possuem suas causas voltadas para diferentes movimentos relacionados a sociedade, como ele enfatiza: “Para que haja tipos diferentes de suicídios é necessário que as causas de que dependem sejam elas próprias diferentes [...] por consequência, podemos definir os tipos de suicídio [...] classificando as causas que os determinam” (DURKHEIM, 2000). 
	De acordo com a teoria de Durkheim, os seres humanos são seres que devem viver em sociedade, para que esta, através de seus grupos sociais e instituições possam regular os instintos que esses homens possuem. Além disso, essa sociedade também estabelece ideais que são responsáveis por suprir os desejos do homem e não o deixar exposto aos extremos, há uma extrema necessidade dos limites que essa sociedade impõe: “Os homens não são capazes de impor a si próprios essa lei de justiça. Tem de ser portanto uma autoridade que respeitam e diante da qual se curvem [...] Só a sociedade pode desempenhar este papel moderador” (DURKHEIM, 2000). O suicídio está ligado então ao processo de socialização do indivíduo, visto que a decisão de pôr fim a própria vida está relacionada a ausência ou fraqueza do grupo social que o mesmo pertence, ou da sua presença e força exacerbada sobre o mesmo. Analisemos agora cada um dos tipos de suicídio que Durkheim sistematizou através da sua pesquisa sociológica. 
I. O suicídio egoísta
	Esse tipo de suicídio ocorre quando o grupo ao qual o indivíduo pertence está enfraquecido. Dessa maneira o sujeito não está tão dependente da ação desse grupo maior que deveria estar exercendo uma força coercitiva sobre ele, assim o indivíduo começa a depender apenas de si próprio e não mais reconhece as regras de determinado grupo como sendo suas. Por não estar vinculado a nenhuma instituição ou grupo social o indivíduo suicida-se. (VARES, 2017). Quando as instituições não realizam o seu papel “controlador”, o indivíduo não se sente pertencente a sociedade, e quando é deixado a si mesmo, ele não consegue satisfazer seus desejos da maneira que os grupos sociais ao qual ele deveria estar vinculado conseguiriam. 
II. O suicídio altruísta
	 O suicídio altruísta é resultado da forte identificação do indivíduo com o grupo ao qual pertence, chegando ao ponto de que as divisões entre ele e a coletividade estarem difusas. Dessa maneira, a pessoa dá fim a sua vida em nome de um bem maior, o bem da sociedade, que é superior ao seu próprio bem. Alguns grupos impõem de maneira tão forte as suas relações, que o indivíduo não consegue mais se reconhecer nesse meio. Um exemplo desse tipo de instituições na sociedade moderna são os grupos religiosos extremistas, que reivindicam de seus seguidores uma total abnegação e entrega pelo bem de toda a sociedade ou do grupo. 
III. O suicídio anômico
	Inicialmente é necessário conceituar a anomiade acordo com a teoria de Durkheim. Anomia seria o período transitório pelo qual uma sociedade passa, estando assim sem regras realmente consolidadas. Portanto, o suicídio anômico, estaria ligado a esses períodos, que geralmente ocorre em crises econômicas e políticas. O indivíduo não tem o aporte da sociedade para determinar como os seus desejos devem ser satisfeitos, não há quem controle de maneira firme os instintos humanos, assim o indivíduo está perdido e não reconhece qual o caminho que deve seguir. 
 
A VISÃO SUBJETIVA DA PSICOLOGIA 
	A Psicologia surge como ciência no século XIX com as primeiras indagações sobre os processos mentais e as várias etapas do desenvolvimento mental humano (Psicologia Cultural). Durante esse século, diversas correntes de pensamento foram desenvolvidas e ganharam força em diferentes âmbitos, como o meio laboratorial de pesquisa e a clínica. Dessa maneira, a Psicologia começa a ganhar espaço e torna-se uma área do conhecimento autônoma, não é mais encarada como apenas um braço de outras ciências. 
	Essa área do conhecimento relativamente nova aborda questões sobre o sujeito, estando entre essas questões o suicídio. A visão da Psicologia sobre esse tema sofre influência da tese de Durkheim, porém não considera que apenas a sociedade leva o indivíduo a cometer o suicídio. A Psicologia encara o comportamento suicida estando ligado a “impossibilidade de identificar alternativas viáveis para a solução de seus conflitos, optando pela morte como resposta de fuga da situação estressante.” (BARBOSA, 2011), esse ato estaria então ligado a fuga da dor. Além disso, tem-se que os fatores que influenciam o sujeito a tomar essa decisão são múltiplos, podendo serem provenientes de eventos externos, situações traumáticas, sofrimento psíquico, ou na maioria das vezes, decorrente de transtornos psiquiátricos. 
	Dessa forma, a Psicologia encara o suicídio não como um ato exterior ao indivíduo, como Durkheim defende, mas sim como algo interno ao sujeito. Não se descarta totalmente a influência que o meio social exerce sobre o sujeito, como podemos notar em algumas análises voltadas para a observação da sociedade capitalista, caracterizada pelo imperativo de satisfação, e a sua interferência na vida psíquica do indivíduo, podendo desencadear em comportamentos e desejos suicidas (RIGO,CFP, 2013). No entanto, não se encara essa influência como única e total sobre a tomada de decisão do sujeito, mas sim a sua subjetividade ligada a todos os fatores que a compõem. 
	A Psicologia Moderna também incorpora outros conceitos que auxiliam na compreensão do suicídio e na sua prevenção, como por exemplo a vulnerabilidade. Encara-se como vulnerabilidade social a situação em que os recursos de determinados grupos são insuficientes para lidar com as oportunidades que a sociedade oferece. Dessa forma, desenvolve-se uma outra abordagem, a de vulnerabilidade psíquica, que é “possibilidade de pensarmos fatores potenciais de modo que, sinergicamente, componham condições propulsoras ao sofrimento ou adoecimento psíquico.” (BELLENZANI, 2005). Esses fatores estão ligados ao social, a forma como esse indivíduo interage com a sociedade, como também as experiências individuais do sujeito, que criam a sua subjetividade. Mais uma vez a teoria social de Durkheim interligasse a visão subjetiva e múltipla da Psicologia, tendo como resultado uma área de atuação mais ampla para a compreensão dos indivíduos que apresentam comportamentos suicidas, além de auxiliar na construção de ações voltadas para a prevenção desses comportamentos e ainda mais do ato suicida. 
	No que se refere aos cuidados para que as taxas de suicídio possam diminuir, encontram-se intersecções entre a teoria de Durkheim e algumas abordagens da Psicologia. Podemos citar a importância que ambos dão a educação. Durkheim encara a educação como detentora de ferramentas que podem auxiliar na reforma do estado moral da sociedade, buscando uma melhora nas relações dos indivíduos com a sociedade e a maneira como lidam com o que esta exige. A Psicologia também destaca a educação como fator de extrema importância para a construção e desenvolvimento do sujeito, partindo desse pressuposto, a educação teria o papel de ajudar estruturação do subjetivo, além de exercer influência sobre a maneira como o indivíduo viverá em sociedade e lidará com as exigências dessa. Além da educação, a Psicologia encara diversos outros agentes que podem auxiliar na prevenção do suicídio e que são tão importantes como essa. 
	Levando em consideração o conceito de vulnerabilidade psíquica, também devem ser desenvolvidas ações que visem a alteração dessa vulnerabilidade a qual os indivíduos estão sujeitos. A mudança dessa situação envolve tanto a alteração das condições sociais como a ajuda para uma melhor saúde mental, visando a diminuição dos riscos aos quais essas pessoas estão expostas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O suicídio sempre esteve presente em nossa sociedade, no entanto, suas taxas cresceram de maneira alarmante nas últimas décadas e muitas são as áreas do conhecimento e os teóricos que buscam entender e explicar esse comportamento. Nessa pesquisa analisamos a teoria de Durkheim sobre esse assunto. Esse sociólogo determina que o suicídio é um fato social, e por isso é externo ao indivíduo. Dessa maneira, toda a motivação para que essa ação seja realizada pelo indivíduo, parte da maneira como esse relaciona-se com a sociedade. 
	Durkheim define então o que seriam os três tipos de suicídios que podemos encontrar na sociedade: suicídio anômico, ocorre pela decepção produzida pelo estilo de vida moderna; suicídio egoísta se manifesta por um estado de apatia e pela ausência de vinculação à vida social; suicídio altruísta, pela energia e pela paixão (STEINER, 2016). 
	Além de Durkheim, também foi analisada a visão da Psicologia sobre o suicídio, chegando-se a conclusão de que essa ciência encara esse ato como uma fuga da dor e do sofrimento. Também defende que os fatores que levam o sujeito a tomar essa decisão são múltiplos e complexos, não podendo ser limitados ou padronizados, visto que a decisão de cometer suicídio parte do sujeito, tendo como influência fatores externos e também a sua própria subjetividade. Analisou-se também o conceito de vulnerabilidade psíquica, que exerce influência sobre o entendimento do suicídio e também sobre a sua prevenção. 
	Portanto, podemos observar a influencia que a teoria social sobre o suicídio exerceu sobre a Psicologia através das ligações que podem ser notadas entre ambas. Dando ênfase a visão social que o sociólogo defende e a intervenção que a Psicologia afirma que esse contexto social tem sobre o comportamento suicida. Também podemos citar a relação que ambos fazem entre a prevenção e o papel da educação.
	Por conseguinte, foram apontadas várias conexões entre o pensamento durkmiano e a Psicologia, comprovando a influencia daquele sobre esta. No entanto, mesmo com tantos avanços com respeito a compreensão do suicídio, suas motivações e ações preventivas, ainda são necessários muitos estudos para que possamos diminuir ainda mais uma taxa que cresce a cada ano. Destaca-se principalmente a importância da associação entre a Sociologia, como ciência que estuda a sociedade, e a Psicologia, como ciência que busca entender o ser humano e a mente. Com essa ligação, e entre tantas outras áreas do conhecimento, poderemos encontrar caminhos que ajudem a minimizar estes comportamentos e atos suicidas. 
REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. 2017, vol. 48, n.30. 
VARES, Sidnei Ferreira de. O problema do suicídio em Émile Durkheim. Id on Revista do Instituto de Ciências Humanas, 2017, vol. 13, n. 18, p. 13-36.
DURKHEIM, Émile. O Suicídio. (1897). São Paulo: Martins Fontes, 2000.
O Suicídio e os Desafios para a Psicologia / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2013.
BARBOSA, Fabiana de Oliveira; MACEDO, Paula Costa Mosca; SILVEIRA, Rosa Maria Carvalho da. Depressão e osuicídio. Rev. SBPH,  Rio de Janeiro ,  v. 14, n. 1, p. 233-243, jun.  2011.
BELLENZANI, Renata, MALFITANO, Ana Paula Serrata and VALLI, Cristiane Marangoni. Da vulnerabilidade social à vulnerabilidade psíquica: uma proposta de cuidado em saúde mental para adolescentes em situação de rua e exploração sexual.. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DO ADOLESCENTE, 2., 2005, São Paulo. 
STEINER, Philippe. A Sociologia de Durkheim. Rio de Janeiro: Vozes, 2016
TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Três fórmulas para compreender "O suicídio" de Durkheim. Interface (Botucatu),  Botucatu ,  v. 6, n. 11, p. 143-152,  Aug.  2002 .

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