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A Efetividade do Imposto sobre Grandes Fortunas no Sistema Tributário Brasileiro

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A efetividade do Imposto sobre Grandes Fortunas no Sistema Tributário
Brasileiro
O imposto sobre grandes fortunas (IGF) é um dos mais citados em tramitação
no Senado. O IGF é uma tributação que incide sobre grandes patrimônios, e está
prevista na Constituição Federal de 1988:
Art. 153: Compete à União instituir impostos sobre:
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
Sendo assim, ainda precisa ser devidamente regulamentado através de lei
complementar, para fato ser aplicado.
Como o Brasil é considerado um país desigual em termos de renda, a
regulamentação do IGF seria o ponto de partida do equilíbrio fiscal e gerando
possibilidades de financiamentos voltados à políticas sociais, investimentos bem
aplicados. A discussão de um sistema tributário justo trata o IGF como alternativa
em termos de distribuição de renda. Diante da experiência em outros países, isso
gera diferentes opiniões favoráveis e contrárias à incidência do imposto.
O grande problema do sistema tributário Brasileiro é estabelecer qual o
padrão de riqueza, pois os fatores de riqueza se modificam conforme o
momento e o lugar. É difícil definir o que é riqueza no Brasil, estabelecer o que é
uma grande fortuna e qual a parte dessa fortuna deve ser tributado. Visa à
tributação de parte do patrimônio que não gera riqueza nacional, não está
gerando emprego e renda de forma direta (como é o caso das Pessoas
Jurídicas). a definição de grande fortuna é subjetiva, pois depende da
condição econômica daquele que analisa o conceito. Para quem aufere um
salário mínimo mensal, grande fortuna tem um a dimensão absolut amente
diversa do que percebe vinte salá rios mínimos. Em um país de dimensões
continentais, diversidade cultural e desigualdade social é o Brasil.

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