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ARTE NA CONTEMPORANEIDADE

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Capítulo 5 – Arte na Contemporaneidade e diversidade
ARTE NA CONTEMPORANEIDADE:
A compreensão da arte contemporânea assim como qualquer outra arte é vinculada ao contexto social em que ela foi apresentada.
Esta apresenta características próprias como o uso das tecnologias de informação e comunicação que se tornam cada vez mais aceleradas e intensificadas pelas novas tecnologias, multiculturalismo e novas formas de compreensão sobre o espaço e o tempo, muitas delas vindas da globalização.
Entender a arte contemporânea significa compreender o que se passa na atualidade e entender como os contínuos conceitos que vão surgindo rapidamente vão influenciando na sociedade e a transformando de acordo com eles.
MANIFESTAÇÕES DA ARTE CONTEMPORÂNEA
Como parte da revolta modernista contra o uso de materiais tradicionais nos objetos de arte, ao longo do século XX foram criados diversos estilos de arte feitos com materiais alternativos para demonstrar que a arte pode ser feita de qualquer substância, dentre eles, os trabalhos de assemblage, junk art e land art foram os principais.
· Assemblage: palavra francesa que significa “reunião” e “conjunto”, é uma composição artística formada pela justaposição/sobreposição de materiais como papel, madeira, talheres etc. que se iniciou no início do século XX com as colagens cubistas de Pablo Picasso e Georges Braques. Esse estilo foi utilizado em movimentos artísticos posteriores, como o dadaísmo e o surrealismo. No Brasil, encontra-se procedimentos parecidos em alguns trabalhos de Wesley Duke Lee, Nelson Leirner (1932) e Rubens Gerchman (1942 – 2008)
· Junk Art: Seu nome foi proposto para descrever a proposta de Rauschenberg, onde este, apresentou obras de arte feitas com sucata de metal, máquinas quebradas, trapos de pano etc. É considerada por alguns críticos como uma subespécie de arte, muitas vezes referida como "a arte de lixo". Porém, seu maior destaque é a utilização de materiais comuns, cotidianos e banais.
· Land Art: termo criado pelo americano Robert Smithson equivalente a "arte ambiental", em português. Surgiu nos Estados Unidos no fim da década de 60 e no início da década de 70, onde a obra de arte é indissociável da paisagem. É também uma forma de arte que utiliza materiais naturais como excertos de solo, rocha, água, metal, concreto etc. Nesse tipo de arte, a própria paisagem é a obra, o lugar e o meio de intervenção. Os primeiros projetos foram criados em desertos norte-amerianos de Nevada, Novo México, Arizona, sendo muito deles de caráter efêmero.

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