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LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
 
Nome: Jessica Cristina Ferreira Serafim 
Professora: Flaviane Melo 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga De Almeida 2021 
 
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), instituída oficialmente em 2002, 
através da Lei nº 10.436/2002, é a segunda língua oficial do Brasil. Ela surgiu 
com base na linguagem de sinais francesa, em conjunto com alguns gestos já 
utilizados pelos surdos das várias regiões do Brasil, e possui estrutura e regras 
próprias. 
Algumas pessoas nascem com problemas auditivos, e não conseguem ouvir o 
que é dito pelos outros. Devido a deficiência auditiva a fala fica prejudicada e 
não são raros os casos em que ela não é desenvolvida. As pessoas que 
apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, 
numa linguagem própria, feita através de sinais. Essa linguagem recebe a 
nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS. 
Entretanto, percebe-se que a acessibilidade para surdos ainda é um desafio. 
Essa parcela da população ainda enfrenta dificuldades para conseguir realizar 
atividades cotidianas como: ir ao banco, fazer compras, ir ao médico, ou 
mesmo conviver com os ouvintes no âmbito da sociedade, como por exemplo, 
assistir um filme no cinema, um seminário ou uma palestra, tornam-se 
atividades difíceis para os surdos. Uma das principais causas dos problemas 
mencionados acima é a ausência de intérpretes da língua de sinais nos 
espaços sociais, principalmente em órgãos públicos ou que prestem serviços 
essenciais. Os intérpretes de Libras são responsáveis por facilitar a 
comunicação de maneira neutra, garantindo o acesso à informação para a 
pessoa surda que se comunica por meio da Língua Brasileira de Sinais. 
A acessibilidade, portanto, é a possibilidade da pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida usufruir dos espaços e das relações sociais com 
segurança e autonomia. Está aí a importância da comunicação através da 
Libras, pois ela propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes. 
A educação de surdos é resultado de lutas políticas e relações de poder que 
constroem narrativas sobre alteridade, modos de ser e formas de humanização 
na sociedade. a política educacional em curso há a presença de dois 
paradigmas que discutem a educação de surdos, no Brasil: um hegemônico, 
orientado pela perspectiva da educação especial inclusiva, do governo federal, 
e, outro, que defende modelos bilíngues/multiculturais em escolas bilíngues, 
defendido pelo Movimento Surdo. 
O movimento Surdo abrange uma ampla cultura surda que é muito presente 
nos movimentos. O movimento surdo tem as negociações com a Cultura 
Surda. Com as novas tecnologias traz as novas estratégicas e novas maneiras 
de preparar o movimento surdo e existe uma explosão nas redes sociais das 
organizações do movimento surdo, articulado com a educação de surdos no 
cenário contemporâneo. Registros dos movimentos de hoje são constantes e 
importantes para os dados, estudos e pesquisas. Tecnologia é um dispositivo 
importante. 
Algumas pesquisas comprovam que havia muitos escritores surdos, artistas 
surdos, professores surdos, líderes surdos, militantes surdos e outros sujeitos 
surdos bem-sucedidos antes da imposição da língua oral na vida das pessoas 
surdas. 
A comunidade surda vê nos movimentos surdos uma possibilidade de 
caminhada política de resistência às práticas ouvintistas. Até então 
hegemônicas nos diferentes espaços educacionais, sociais e culturais, como 
também, um espaço de luta pelo reconhecimento da Língua de Sinais e das 
identidades surdas. 
A história das comunidades surdas do Brasil é muito rica e recheada de 
experiências de vida das pessoas surdas que presenciaram o movimento surdo 
desde seu começo. A reunião dos surdos em comunidades como associações, 
federações, confederações e outras entidades como igrejas tiveram muitos 
objetivos, mas o principal deles foi o de defender a educação de surdos e da 
língua de sinais. No entanto, temos poucos registros oficiais sobre o movimento 
surdo e a sua história, isso se deu pelo fato de não haver métodos de registros 
que pudessem capturar a língua de sinais na época em que esse movimento 
foi criado. Não perdemos de vista que o uso de filmadoras, máquinas digitais e 
DVDs são muito recentes nas pesquisas no campo da educação de surdo. São 
muitas histórias que os surdos contam e são passadas de gerações em 
gerações, no entanto, há um número grande de histórias contadas por surdos e 
ouvintes simpatizantes pela educação de surdos, que por não haver formas de 
registro se perderam. 
As lutas pela educação são envolvidas por direitos e fazem parte da construção 
da cidadania. 
 
 
 
Autor Nascimento, Anne Caroline e Silva Goyos 2017 - Disponível em: 
https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/48884 Acessado em 23/02/2021 
UBM 12/02/2020 12h09 Disponível em: https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-
verde/especial-publicitario/ubm/conhecimento-
transforma/noticia/2020/02/12/populacao-brasileira-e-composta-por-mais-de-
10-milhoes-de-pessoas-surdas.ghtml Acessado em 20/02/2021 
ROBERTA RINALDI 21/11/2017 Disponível em: 
https://blog.imaginie.com.br/redacao-os-desafios-da-formacao-educacional-de-
surdos-no-brasil-2/ Acessado em 27/02/2021 
Mirelle Freitas (Instituto Federal de Tocantins/Palmas) (historias do ensino de 
línguas no brasil) 2016 Disponível em 
http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=92:a 
Acessado em 28/02/2021

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